HÁ MALES QUE VEM PARA BEM... Parte 2

Meus garotões, tudo beleza? Meu nome é Lucas (nome de verdade) e sou do interior de SP. Tenho 22 anos, sou branco, olhos azuis e faço academia. Gosto de usar barba, mas estou sempre mudando, uso cavanhaque, bigode à la Freddie Mercury, bigode com a ponta torcidinha ( tipo o gostoso do Caio Castro na novela do D. Pedro ). Sou gay desde pequeno mas não sou afeminado ( embora curto usar short bem cavado pra mostrar as pernas e a polpa da bunda e ouvir Pabllo Vittar bem alto no carro ). Curto homem macho pra fazer uma safadeza de urso... Podem saber mais sobre mim no conto "Só pra me conhecer". Todos os meus contos são verídicos.

(Continuação...)

"Cara, você é espetacular! Seria ótimo! Eu te levo para minha casa e a gente prepara o almoço lá"
Ele fica tão animado com a ideia que me dá mais um beijão de língua.

O Matheus me leva para o apê que ele comprou há 3 meses. É tudo tão perfeito, arrumado, bem decorado.
"Você mora com mais alguém?" perguntei
"Ah sim. Moro com a minha namorada. Mas ela só chega do trabalho à noite" ele responde, sério
Porra, ele tem namorada??? Como pude ser tão besta? Eu fiz um pacto comigo mesmo de nunca, NUNCA, me envolver emocionalmente com caras que só querem sexo. Mas o Matheus se mostrou tão fofo que eu... simplesmente me apaixonei por ele.
"Ah, você tem namorada. Que... legal" tentei parecer contente, mas sem olhar nos olhos dele.
Ele chegou mais perto, e mais perto, até que ficou bem na minha frente e pegou meu rosto com as duas mãos. Me fez olhar para ele.
"Lucas, eu só estava brincando. Eu jamais daria esperança para você se eu já fosse comprometido. Não seria justo com você. E nem comigo, porque você é tão... Tão... Qual é a palavra? Não lembro. O que estou querendo dizer é: acho que encontrei em você o que eu precisava" ele falou, sem tirar os olhos dos meus
"E o que você precisava?"
"Alguém que me entendesse, que me ouvisse, que me fizesse rir. Mas, principalmente, alguém me fizesse arrepiar toda vez que me tocasse, que me fizesse perder as palavras toda vez que me olhasse, que me fizesse perder o fôlego à cada vez que chamasse meu nome"
"Eu faço isso?"
"Sim. Você é especial, e quero ter você aqui comigo para sempre. Eu te amo, Lucas"
"Mas a gente nem se conhece direito"
"A gente nunca vai saber tudo sobre a pessoa que amamos. Só o que eu já conheci de você hoje é suficiente para eu dizer: eu te amo, e quero muito que a gente dê certo"
"Eu também quero. Mas, Matheus, posso ser sincero? Por mais que eu goste de você, e gosto muito, não consigo dizer que te amo. Desculpe, mas eu tenho dificuldade com o amor"
"Eu entendo"
"Não quero que você fique chateado. Sério, eu gosto demais de você. Quero namorar com você, fazer uma vida com você, porque também sinto que encontrei o que eu queria. Mas não consigo dizer que te amo. Pelo menos, não ainda"
"Tudo bem. Não estou chateado. Saber que você gosta de mim e que quer ter futuro comigo já me deixa feliz. Quando estiver pronto para assumir seus sentimentos, eu vou estar bem aqui, do seu lado. Certo?"
"Certo" falo, começando a chorar
"Não chora, meu amor. Eu estou aqui para o que você precisar" me abraçou e beijou minha testa
"É que... é um... monte de sentimentos" falo, chorando no peito dele
"Fica calmo. Você não precisa ter pressa. Não vou te deixar"
"Não é você. Sou eu. Eu tenho problema. Sofri... Sofri abuso sexual. Eu me sinto... sujo. Não sinto que mereça o amor de alguém. E não posso amar ninguém sendo assim"
"Ô meu amor, por isso você ficou com medo daquele homem no banco? Ele te fez lembrar do..."
"Sim. Quando fui abusado, ouvi que era minha culpa aquilo estar acontecendo, que eu não devia ter me insinuado. Sei lá, eu fiquei com essa ideia na cabeça"
"Mas não foi culpa sua. Uma pena a justiça não ser feita, mas não é você o culpado. Não sinta que não pode amar alguém, porque pode. Você é mais do que seu passado, e você tem se mostrado forte diante dele. Olha só você no banco: foi firme, não deixou aquele homem tocar você. Você foi corajoso. Outra pessoa talvez ficasse paralisada naquela situação, mas você teve atitude. E agora você não está mais sozinho. Eu não vou mais permitir que ninguém te machuque" e me abraçou mais forte.
Me senti protegido naqueles braços. O que ele me disse me fez encarar o que aconteceu comigo de outra forma. E realmente eu não estava sozinho: podia ter certeza que o Matheus estava do meu lado. Me senti inseguro, as vezes tenho sintomas de depressão, malhei pesado para poder ter força de me defender dos predadores. Mas tudo o que eu precisava era alguém que soubesse o que aconteceu e me amasse mesmo com essas cicatrizes.
Contei pra minha mãe um ano depois de sofrer o abuso pela última vez (ela ficou feliz por eu ter tido coragem de contar, e disse que estaria sempre comigo para o que eu precisasse). Dois amigos da escola souberam e me deram o maior apoio. Mas meu namorado na época me largou depois que soube do ocorrido. Ele disse que jamais ficaria com alguém como eu. Acho que essa atitude dele me fez pegar trauma do amor. Depois dele eu sentia que nunca poderia amar e ser amado. Por isso eu sempre me esquivava de relacionamentos sérios. Até que conheci o Matheus. Ele provou ser o cara certo para mim. Ele sim me ama, me apoia, me ajuda a lidar com os sentimentos que me afligem. Agora, sinto bem menos medo e remorso do que aconteceu. Prova disso é que estou tendo a coragem de contar para vocês.

Voltando...
Depois de me acalmar, fomos para a cozinha preparar o almoço para a irmã do Matheus. O problema é que ela é vegana, então tive que rebolar para fazer pelo menos uns 2 pratos totalmente veganos.
Quase acabando de assar uma torta de brócolis, a campainha toca. O Matheus vai atender. Da cozinha eu ouço o som de beijos, tapinhas, abraços apertados e muita, mas muita, risada. Uma voz feminina ecoa pelo apartamento.
"Que apartamento lindo. Você que decorou?" ela pergunta
"Sim. Acha que eu não tenho competência?" ele provoca
"Tá zoando? O Baloo decorando uma casa?" e dá uma risada gostosa, acompanhada da risada do Matheus
"Vem, Tata, quero que você conheça alguém" ele diz, e eu fico nervoso com a ideia de conhecer minha cunhada.
"Hmmmmm finalmente meu irmãozinho achou alguém? Tomara que ela te aguente..."
Ela? E se ela não gostasse de saber que o irmão está namorando um homem?
Uma mulher pequena na estatura mas enorme em simpatia entra na cozinha. Loira, de longos cílios e linda com pouca maquiagem, olhos verdes e uma personalidade muito parecida com a do irmão. Ela me abraça bem forte e sorri pra mim com dentes perfeitos e brancos.
"Prazer em te conhecer. Eu sou a Aline, irmã do Matheus"
"Meu nome é Lucas" falo, nervoso
"Então foi você que flechou o coração do meu irmão?"
"Você já sabia que a gente está namorando?"
"Desconfiei. Eu conheço o Matheus melhor do que eu me conheço. Quando entrei por aquela porta e vi a cara de bobão dele pensei: 'tá apaixonado'. A hora que ele falou que ia me apresentar alguém... Bingo! Acertei na mosca"
"A gente se conheceu no banco" o Matheus entra na conversa
"Mas você devia ter me contado" ela reclama
"Queria fazer surpresa"
"E pode apostar que estou. Meu irmão feioso namorando um cara bonitão desses?" ela zoa a cara dele, dando uma cotovelada de brincadeira nas costelas.
Depois fui apresentado ao marido dela, um homem bonito, loiro, cara de canadense, e ao filho de 15 anos. O garoto ficou meio surpreso de saber que o tio é gay mas não fez um comentário. Ele conversou comigo de boa. Uma família mente aberta...
Almoçamos e rimos demais. Juntar o Matheus e a irmã é hilário. Os dois se provocam o tempo todo e eu quase engasguei de tanto rir.
"Lucas, quer saber o porquê que eu chamo ele de Baloo? Porque quando a gente era criança ele era gordo e desastrado, como o Baloo do filme do Mogli"
Quase cuspi tudo tentando não rir. Impossível, a Aline é muito engraçada.

Em uma certa hora, depois que já acabamos de comer, a Aline diz que não vai ficar no Brasil muito tempo. E me surpreendeu com um pedido...
"Não podemos voltar para o Canadá sem ver um beijo do casal apaixonado"
"BEIJA! BEIJA! BEIJA!" o marido e o filho cantam em coro
O Matheus pega meu rosto e me dá um beijo. Começou com um selinho, depois ele foi esquentando o beijo. Era estranho beijar na frente dos familiares dele.
"Uau! Que casal fogoso!" a Aline brinca
"Você que pediu" o Matheus responde
"Bom, temos que ir. Deixar vocês dois aí em paz para se pegarem nessa mesa"
"Aline!!!"
"Que foi? Vocês não vão se pegar mesmo? Matheus, tá escrito na sua cara 'vão embora sanguessugas para eu comer meu namorado' "

Depois de nos despedir deles, eu e o Matheus lavamos a louça.
"Posse te chamar de Baloo?" Pergunto, zoando
"Nem vem" e me dá um beijo. Não aguento só um beijo e dou outro, e mais outro, e mais outro beijo. Ele seca as mãos e me abraça. Ficamos abraçados, nos beijando no meio da cozinha.
Eu tiro a camisa dele. Caralho, que corpo! Sarado, peitoral definido com pelinhos ralos, barriga chapada, com gominhos no tanquinho. Muito sexy. Beijo cada pedacinho do corpo dele, delicadamente. Depois, ele tira minha camisa e faz a mesma coisa.
Voltamos a nos beijar. Beijos apaixonados, sem demora.
"Eu te amo" ele me diz novamente, me olhando nos olhos
Eu lhe dou um beijo em resposta.
Ele me pega pela mão e me leva para o quarto.
No quarto, uma cama de casal nos esperava. Nos beijamos mais. Não desgrudamos nossas bocas enquanto deitávamos na cama, eu por baixo, ele por cima de mim.
Sinto todo o peso dele em cima de mim, e isso me faz bem, me dá uma sensação de estar protegido. É como se o mundo pudesse cair mas enquanto estivermos juntos, nada nos abalaria. Lentamente, ele começa a esfregar a parte de baixo em mim, para cima e para baixo. Sinto sua ereção. Os pêlos do peito dele roçam nos meus, e os braços dele estão à minha volta. Sua boca abre e fecha, nossas línguas brigam por espaço. Eu abraço seu pescoço e ele penteia meu cabelo com os dedos. Eu poderia ficar assim para sempre..
Eu começo a desabotoar a calça dele, sem deixar de beijar aquela boca maravilhosa. Ele sobe um pouco e eu tiro toda a sua calça, deixando-o só de cueca. Eu começo a tirar minha calça e ele termina de tirar para mim. Jogamos nossas roupas no chão. Continuamos nosso beijo sem pressa.
Com o tempo, nossos beijos apaixonados ficam mais intensos, com mais fogo. Ele lambe meu rosto e eu chupo sua língua. Ele desce lambendo meu pescoço, meu peito, meu abdômen e chega na minha cueca. Ele passa a mão pela minha ereção e olha para mim. Eu não tenho palavras, então só faço que sim com a cabeça.
Ele tira minha cueca e pega meu pau.
"Que lindo. Todo meu" ele diz
"Para fazer o que quiser" eu digo
Ele chupa meu pau, e eu fico sem fôlego. Ele faz tão gostoso... Eu me arrepio todo ao ver aquele homem me chupando. Ele chupa meu pau por um bom tempo, fazendo garganta profunda, lambendo a cabecinha...
Depois, ele sobe até meu rosto e me beija. Trocamos de posição, e eu fico por cima dele. Vou descendo com a língua por todo o corpo dele e chego no pau. Tiro sua cueca e vejo novamente aquela maravilha ereta, pulsante... Chupo com vontade, fazendo carinho, deixando meu homem totalmente excitado.
Depois, a gente deita numa posição para fazer um 69 bem gostoso. Ele chupa meu pau, e eu chupo o dele. Cara, que delicia. Eu estava amando cada vez aquele homem.
Ele pega um gel, passa no pau e começa e me penetrar devagarinho, me beijando. Eu estava na posição de frango assado então entrou fácil. Eu só ouço o gemido de prazer dele quando todo o pênis entra em mim. Ele me abraça e me beija e começa a se movimentar, pondo e tirando o pau de dentro de mim. Ele começou a bombar mais rápido, e eu gemia de prazer, totalmente entregue àquele macho.
Ele tira o pau de mim, e eu passo o gel no meu pau e o coloco deitado de barriga para baixo. Começo a penetrar no cuzinho virgem dele, bem devagarinho. Ele geme a cada centímetro que entra. Eu fico mordiscando a orelha dele, enquanto afundava meu pau. Assim que entrou tudo, parei e o abracei, para acostumar com o pau no cu. Assim que dilatou, comecei o movimento, dentro, fora, dentro, fora...sem parar. Nós dois estávamos gemendo de prazer. Éramos um só corpo, unidos. E deveria ser assim para sempre...
Eu anuncio que vou gozar e ele diz baixinho:
"Goza dentro de mim"
Eu penetro um pouco mais forte e jogo todo meu leite dentro dele. Cada jato de porra que saía de mim era resultado do amor em estávamos envolvidos. Tiro meu pau dele e nos beijamos. Ele coloca o pau em mim de novo e me fode por uns 5 minutos, até gozar dentro de mim. Ele grita de prazer ao atingir o orgasmo, explodindo de amor.

Tomamos banho junto, nos beijando o tempo todo. Fizemos sexo na banheira e depois ficamos conversando, submersos na água. Ele me abraçando por trás, e mais uma vez me sentia protegido.
Fizemos amor várias vezes naquele dia. Parecia que nossos lábios tinham um ímã, estavam sempre colados um no outro.

Ficamos deitados depois do sexo, entrelaçados um no outro. Ele beija a minha cabeça e diz:
"Você é a melhor coisa que me aconteceu na vida"
"Você também. Sabe, estive pensando: não quero mais esconder"
"Esconder o que, meu bebê?"
Olho nos olhos dele.
"Esconder que você é o cara para mim" faço uma pausa. "E que eu te amo"
Ele fica sem ar.
"Você... Você o que?"
"Eu te amo. Matheus, eu te amo. Muito"
"Eu também te amo. Muito, muito, muito!!!"
Nos beijamos e fazemos amor mais uma vez.
Ouço o coração dele bater junto ao meu, e assim adormecemos: abraçados, com a certeza de que um completa o outro.
Uma música para descrever esse momento é: "Essa noite o amor chegou"

E aí meus queridos? Curtiram? Essa é a história real de como conheci meu atual namorado. O Matheus tá aqui mandando um beijão para todos vocês que estão lendo.
Votem e comentem bastante...

Uma foto do meu pau para vcs...