Irmão da amiga - a armação



Os nomes são fictícios mas o relato é real, de muito tempo atrás. O texto é longo, mas espero que gostem bastante. Me digam depois, ok?

A Ana Paula Arósio é a melhor referência para visualizarem essa minha amiga de décadas passadas, de quando ainda não existiam celulares e nem internet.
Emília era uma mulher peculiar naquela época. Jovem, de família tradicional (porém decadente já) da cidade, olhos verdes brilhantes e penetrantes, pele muito branca e com sardas que lhe davam um charme, muito segura de si e altiva. Me foi apresentada na rua por um amigo em comum, o Willian.

Num primeiro momento, achei ela muito metida. Mas com o desenrolar do papo passei a gostar dela e a partir daí a amizade fortaleceu e passei a frequentar sua casa. Era inteligente e espirituosa. Quando passava pelas ruas em seu Jeep (daquele antigos) branco, sem capota, era inevitável que todos olhassem. Mas quem a conhecia sabia que ela não daria trela para nenhum dos machos que a secavam, pois seu negócio era mulher também, embora fosse extremamente feminina e sexy. Eu era um dos poucos que sabia disso e ela também sabia de mim.

Um dia Emília me chamou para conversar...

- Roni, não aguento mais o Marcílio! - Para saberem, Marcílio era o irmão mais velho de Emília. Alto, peito largo, tão branco quanto ela e mais sardento, dono de uma barba cerrada e cabelos encaracolados que lhe emolduravam o rosto de forma majestosa. Muito sério, sempre me recebeu na casa deles com educação mas era de poucas palavras. Marcílio já era Químico formado e estava montando um negócio em casa, fabricando shampoos e sabonetes de excelente qualidade.

- Mas o que foi, Emília? Vocês parecem se dar tão bem!

- Ele tem pegado muito no meu pé, ultimamente. Desde que a Renata (a outra irmã deles) foi estudar fora. Não me dá paz um minuto, pode isso?

- Ah, Emília... Não sei o que dizer... Você sabe que não tenho irmãos...rs Em que eu poderia te ajudar?

- Ah, mas você pode sim... O Marcílio anda dando umas indiretas pra mim por causa da Fê. Acho que ele tá desconfiado.

Eu olhei sem entender... A Fê era a namorada da Emília na época, claro que em total sigilo. E foi por causa dela que fiquei sabendo sobre a Emília. Ela então emendou:
- É aí que você entra... Eu quero saber se o Marcílio também curte umas paradas com outro cara e você vai tentar seduzir ele!

- Você ficou louca! – Eu disse, caindo na gargalhada – Aquele homão do Marcílio, nem me olha direito. E se ele não curte, nunca mais posso colocar os pés na sua casa!

- Vai por mim... Eu sei o que estou falando. Já notei ele te observando de canto de olho e mais de uma vez ele perguntou de você, que não aparece lá faz tempo.

Para não alongar demais, o fato é que ela me convenceu a tentar... Marcamos de numa sexta eu ir jogar canastra com ela, a mãe dela e o Marcílio. Apesar de eu ter só 18 anos na época, a mãe dela me achava maduro e educado, sendo muito carinhosa comigo.

Na sexta quando cheguei na casa de Emília e toquei a campainha, quem veio abrir a porta foi Marcílio. Eu quase caí prá trás. Aquele homem de quase dois metros de altura trajava só um pequeno calção de tecido fino, exibindo um tórax harmonioso embora não malhado, com os pelos do peito se unindo numa trilha que ia indicando até a base da barriga o caminho da felicidade, sumindo dentro do calção. E olha... Parecia que tinha muita felicidade ali, viu? Eu nunca havia visto o Marcílio naqueles trajes, semi-nu; e certamente gaguejei quando o cumprimentei. Ele me puxou num abraço fraterno e me levou até a sala de jogos, onde a mãe e a sua irmã já aguardavam. Foi bastante divertido, mas eu não conseguia tirar os olhos do corpo do Marcílio, por mais discreto que eu tentasse ser. Tentava me concentrar no jogo e toda hora me atrapalhava.

Só Emília sabia o que estava se passando e uma hora me chamou para ir até a cozinha buscar mais bebida. Segundo ela, percebeu que eu fiquei fascinado com seu irmão e estava torcendo que desse certo o plano. Já ele parecia não me notar, comentei.

- E você acha que ele está vestido assim por que? Nem está tanto calor para ele estar se exibindo... Aquele puto tá afim, eu sei! Quando eu disse que você não devia demorar ele foi ao quarto dele, tomou um banho e saiu com aquele calção... Hoje você dorme aqui em casa!

Voltamos para a sala e o jogo varou a noite. Quando a mãe deles não aguentava mais jogar, sugeriu que terminássemos a brincadeira. E emendou:

- A Emília disse que você mora longe daqui, Ronald. Não acho bom você ir embora uma hora dessas... Pode dormir no quarto do Marcílio e se quiser, toma um banho lá.
Emília deu um sorrisinho discreto e completou:

- O Marcílio pode te emprestar uma roupa dele prá dormir, não é Marcílio?

- Claro! – disse ele. Vamos lá e te mostro. – Eu fuzilei a Emília com o olhar e acompanhei Marcílio até seu quarto. Ele abriu uma gaveta da cômoda e tirou um calção preto, me entregando. – Este deve servir em você, pois já está apertado prá mim. No banheiro tem toalha prá você tomar um banho. Disse isso e se jogou na cama, pondo os braços atrás da cabeça e cruzando os pés enormes. Naquela posição, dava pare ver o volume em seu calção, o que me causou um arrepio involuntário.

Quando saí do banheiro, me deparo com ele completamente nu em pé no quarto, com uma toalha jogada sobre o ombro!
- Estava te esperando terminar... Vou tomar outro banho para me refrescar também e dormir tranquilo! Fique à vontade. Quase tive foi um ataque cardíaco ao olhar seu corpo. Como nunca havia notado que ele era tão gostoso?

Me deitei na outra cama e fiquei pensando no plano de Emília... Como eu ia fazer aquilo? Embora as atitudes dele tenham me excitado, ele agia tão naturalmente que tive dúvida. Podia obviamente estar à vontade como se estivesse com qualquer outro cara hétero, não notei indireta nenhuma dele. Se quisesse algo, poderia ter entrado no banheiro enquanto eu estava no banho, pois deixei a porta aberta de propósito. Eu estava tão nervoso que não conseguiria dormir... Ele saiu do banho e seu perfume rescendia pelo quarto. Deitou-se nu na cama ao lado e puxou conversa:
- Você não está com sono né? Eu também não... Posso te perguntar uma coisa?

- Diga... – eu respondi, tentando infrutiferamente não olhar para seu membro meia bomba envolvido por uma mata de pelos negros e se destacando sobre sua virilha, descansando sobre uma das coxas. Era também coberto de pequenas sardas como todo o seu corpo, com o prepúcio cobrindo parcialmente uma cabeça rosada e apetitosa.

- Você e a Emília... estão namorando? Ela fala muito de você aqui em casa...
Quase dei uma risada na hora!
- Não, claro que não! – respondi – Somos só amigos mesmo. – Ele deu uma ajeitada no saco e se virou na cama em minha direção, apoiando a cabeça em um dos braços.
- Mas e você... tem interesse nela? – disse, me olhando fixo.
- Não Marcílio. Gosto muito dela, mas não passa de amizade. - Gente, era impossível não percorrer o corpo dele com os olhos. Estava me denunciando sem querer e minha excitação só não era percebida por causa do lençol me cobrindo e da posição em que coloquei a perna.
- O Willian também é muito amigo dela, mas ele é gay... E você, também é?

O ar parou com a pergunta direta dele. Fiquei vermelho e, sem responder, devolvi a pergunta:
- Você é? – encarei ele fixamente esperando a réplica.
- Desculpe... Só perguntei porque o Willian dá muito na cara e você não... Daí fiquei em dúvida.
Ele também evitou responder sim ou não... Percebi que ali podia ter coisa mesmo...
- Cara, eu já fiquei com outros caras... Mas não me considero gay não. – respondi, jogando mais uma carta... Aí ele me olhou bem sério, os olhos negros brilhando, e disse:
- Eu também já. Mas não curto caras como o Willian.

Ali eu já tinha a confirmação que a Emília tanto queria. Poderia ter desconversado e matado a conversa. Só que o tesão que eu sentia por ele se multiplicou por mil e eu não sabia o que fazer! Fiquei calado e olhei para o teto. Marcílio continuou me olhando e fez a pergunta inevitável:
- Tá afim agora? Porque eu estou, cara...

Olhei novamente para ele e agora aquele membro havia dobrado de tamanho, teso como um poste e com a cabeça rosada exposta, menor que o grosso corpo, apontada na minha direção e brilhando. Não dava para resistir... Suspirei e me levantei da cama indo em sua direção. Não falamos mais nada. Ele se ajeitou de barriga para cima e eu me ajoelhei ao lado de sua cama, pegando aquele pau quente e macio. Sua mão me fez um carinho nos cabelos e entendi o recado, abocanhando-o até onde consegui e tirando dele um gemido de prazer.

Marcílio me deixou mamar ali alguns minutos e me puxou para cima da cama, me envolvendo num abraço e num beijo tão delicioso quanto desesperado de tesão. Nos entrelaçamos naquele pouco espaço da cama dele e as mãos de ambos exploravam cada textura da pele, dos pelos e do corpo um do outro. A barba dele me arranhava o rosto e pescoço, mas ao invés de me incomodar, isso me excitava ainda mais.

Ele me empurrou para baixo novamente, e de novo eu saboreei aquele cacete grosso sorvendo o pré-gozo que me parecia doce... um néctar. Enquanto o mamava, massageei sua bolas fartas e fui alternando entre mamar o que dava daquele pau e deslizar a boca da ponta até o saco, brincando com voluteios de língua entre sua bolas. Isso o deixava revirando os olhos e ele arqueava o corpo para cima quando eu fazia...

Fui dando beijos em sua virilha, umbigo, barriga, peito, mamilos, até alcançar sua boca para outro beijo, correspondido com ainda mais gana. Então ele me virou e deitou seu corpo enorme e pesado sobre minhas costas. Sua mão procurou o que queria entre minhas pernas e senti um dedo explorando a entrada, para pouco depois a cabeça babada circular em volta e, delicadamente, ir me abrindo para aquele invasor.

Marcílio foi gentil até demais, dado o estado em que ambos nos encontrava-mos. A ponta de seu pau foi abrindo espaço e o diâmetro ia alargando minhas pregas. Eu gemia descontrolado, mas não sentia dor. Só um calor subindo por dentro e, aos poucos, seu corpo foi encostando no meu. Eu o senti inteiro sobre mim e dentro de mim, quando ele começou com movimentos leves e ritmados, estocando suavemente, aumentando o ritmo até quase tirar e enfiar tudo em mim de forma feroz.

Seu suor pingava em minhas costas e eu tentava alcançar com as mãos o que dava de seus flancos, suas coxas, sua bunda firme e que se contraía cada vez que ele enterrava o pau totalmente em mim. Ambos gemíamos em uníssono, dois machos se satisfazendo mutuamente sem palavras, só instinto e volúpia. Aquela briga em que nenhum dos dois sai perdendo...

Senti então ele desabar sobre mim, me provocando uma pontada de dor bem no fundo com a enterrada pesada, para então seu pau pulsar várias vezes e me encher de leite. Naquela época, não havia a preocupação atual de usar camisinha... Segundos antes eu havia explodido em gozo também e sujei todo o lençol da sua cama. Ficamos um tempo parados, arfando, recuperando o equilíbrio... Ele não saiu de dentro de mim nesse tempo, só depois foi se levantando aos poucos e saiu suavemente, acariciou minhas costas até parar sobre minhas nádegas e apertou, dizendo:
- Cara, sempre quis você assim!...

Me virei na cama, encarando o sorriso quase infantil destoando naquele homem enorme e respondi:
- Eu não fazia ideia do homem delicioso que se escondia atrás daquela cara séria...

Rimos, deitamos abraçados na outra cama que era minha por aquela noite e Marcílio dormiu. Eu não preguei o olho, pensando no que dizer para Emília, que tão logo me visse no outro dia iria cobrar uma resposta...

No fim, eu acabei escondendo que fiquei com Marcílio, mas a encorajei a se abrir com o irmão, pois havia conversado muito com ele e “senti” que ela poderia confiar. Acabei convencendo-a.
Ele por sua vez obviamente aceitou e se abriu com ela também, sem contar o que aconteceu naquela noite em que dormi em seu quarto. Porém depois ela soube de várias transas nossas e um ajudava o outro a encobrir suas aventuras.

Espero que tenham gostado... É real. Votem e comentem, por favor... Isso incentiva quem escreve!!!



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Comentários


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ethiel Comentou em 30/08/2020

Relato delicioso... Como sempre!

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gutosh17 Comentou em 02/08/2020

Cara, adoro seus contos. Votado com muito prazer!!

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Comentou em 24/07/2020

Que tesão que deu!! Muito bom!

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marcelinhobundinha Comentou em 24/07/2020

Tesão de foda. Um macho suado enterrando e gozando com o cuzinho apertando a rola, para depois o suadão desabar gostoso nas costas... Uiii!!! ♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡ Votei e gozei também

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morsolix Comentou em 23/07/2020

KKkkkkk...Pare com isso! Não sou nada disto.Mas realmente é uma história diferente.Abração.Escreva mais.

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fernandoa1991 Comentou em 23/07/2020

Conto maravilhoso, posta foto dessa delicia.

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ronald43 Comentou em 23/07/2020

Seu comentário é praticamente um Jabuti do CE, Morsolix!!! Muito obrigado! Com a paradeira dessa pandemia, resolvi resgatar umas histórias do passado... Em breve tem mais!

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morsolix Comentou em 22/07/2020

Nossa! Que ótimo! valeu a espera. História bem conduzida, bem pontuada e descritiva em detalhes que não enfadonha. Deu um gosto ler uma história saborosa com começo e bom desenvolvimento e um final em aberto e elegante. Muito bom. Valeu a espera. Votadíssimo

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kzdospzsul Comentou em 22/07/2020

semre bom e excitantes seus contos....




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Ficha do conto

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ronald43

Nome do conto:
Irmão da amiga - a armação

Codigo do conto:
160377

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
22/07/2020

Quant.de Votos:
31

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