Colega de trabalho III – Desejo. (PARTE 1)

Dessa vez vou contar uma estória que existe apenas em minha cabeça (por enquanto, espero... rs) pois a pessoa envolvida nela é apenas um colega de trabalho que me desperta muito desejo, mas é hétero... Daí, fico fantasiando coisas; afinal quem não fica?... Todos os nomes são fictícios.

Rodrigo é um jovem já casado, moreno, corpo bem feito, rosto de menino e um sorriso encantador. Seu potencial sedutor não é maior apenas por conta da altura, pois ele é baixinho, mas muito sexy...

Ele começou a trabalhar na empresa a cerca de cinco anos, como ajudante geral. Rapaz esperto, pró-ativo e dedicado, rapidamente chamou a atenção da chefia (e a minha). Isso acabou levando a uma promoção, quando ele chegou a se tornar líder no setor onde atuava. Mas ele é ambicioso (no bom sentido da coisa) e queria mais. Um dia, me chamou para conversar.
- Oi, Ronald! Queria conversar contigo, posso?
- Claro, Rodrigo! Do que se trata?
- É que estou cursando a faculdade e queria uma chance. Acho que você pode me ajudar, já que tem um bom relacionamento com o gerente... Você me dá uma força?
- Posso ver o que dá para fazer, cara... Termina quando a facul?
- Ano que vem.
- Ta bom. Vou falar com o Sr. Otávio.
- Valeu, cara! Sabia que podia contar contigo! – e todo sorridente Rodrigo se levantou e abriu o macacão, pois estava muito quente e estávamos numa área de descanso que tem na empresa. Era hora de almoço e ele se deitou na grama, sob o sol, bem perto de mim.
Foi impossível evitar olhar aquele corpo moreno, totalmente liso no peito e abdômen que, embora não seja um tanquinho, é firme e muito atraente. Com o macacão todo aberto, eu podia ver os pelinhos sob o umbigo e sua cueca branca. Um volume interessante se formava logo abaixo da parte que dava para ver e comecei a suar frio. Nem consegui continuar a leitura da revista que estava comigo!

A partir desse episódio fiquei pensando: “Será que ele fez aquilo para me provocar? Acho que não...” – mas comecei a observá-lo melhor...

Rodrigo sempre me cumprimentava de forma efusiva, carinhosa até.

Em pouco tempo, consegui uma colocação para ele no mesmo setor em que trabalho, em condições bem melhores que no antigo setor, e até um bom aumento de salário. Preciso deixar claro aqui que, embora ele tenha me despertado interesse, sua ascensão profissional foi devida unicamente a sua capacidade, pois sempre fui muito ético e nunca misturei as coisas... Ele realmente merecia a promoção e a oportunidade surgiu com a saída de um antigo funcionário! – Mas foi ótimo ter ele mais perto, claro!

Pausa: até aqui, a história é real, gente. A seguir começa a parte que alimento em meus desejos...

Depois da promoção, um dia Rodrigo me procurou novamente para conversar.

- Oi Ronald! Queria te agradecer a força que me deu, cara! – seu sorriso iluminava o rosto e seus olhos pretos estavam com um brilho diferente, satisfeito e orgulhoso.
- Que isso, carinha! Te ajudei porque você merecia mesmo! Não foi nada...
- Tudo bem, mas você aceita tomar alguma coisa comigo na sexta?
- Beleza! Fica marcado então!...
Ele me estendeu a mão e me olhou bem nos olhos.
- Que bom que aceitou! – disse – Você não vai se arrepender.

Fiquei intrigado com essa última frase do rapaz, pois sua expressão ficou séria por um instante, mas logo em seguida seu sorriso se abriu novamente e ele se despediu, saindo da minha sala com um “Valeu!”, se expressando com seu jeito meio molecão. Fiquei imaginando mil coisas, mas atento de que poderiam ser só imaginação da minha cabeça meio devassa! rsrs

No dia seguinte, a sexta-feira marcada, saímos mais cedo pois era dia de pagamento e na empresa somos liberados mais cedo mesmo nesses dias.

- E ai? Vamos? – Rodrigo estava vestindo uma camiseta preta colada que realçava sua musculatura e uma calça jeans larguinha. Usava um belo cordão de prata no pescoço e uma pulseira também de prata. – parecia até que ia para um encontro, e não para tomar cerveja com um colega de trabalho!

Abri por dentro a porta do meu carro para ele entrar e perguntei:
- Onde nós vamos?
- Lá em casa mesmo, que é aqui perto... – Murchei nessa hora, pois sabia que ele era casado e que sua esposa devia estar em casa... Mas paciência, já que aceitei o convite não ficaria bem cair fora agora!
Em quinze minutos mais ou menos eu estacionava o carro em frente da casa dele. Pensei: “Tomo um ou dois copos com ele e vou embora...”

Entramos, ele me disse para sentar e foi para a cozinha. Ouvi som de copos e de uma cerveja sendo aberta, e logo em seguida ele aparece com a garrafa e dois copos na mão, depositando-os sobre uma mesa de centro. Então, tira a camisa e me diz:
- Cara, se quiser ficar à vontade pode tirar a camisa também! Minha esposa está trabalhando e só chega lá pelas seis da tarde, valeu? – Como aquele “valeu” que ele usava no fim das frases era instigante!... Esse moleque ta querendo alguma coisa! – pensei comigo, dando um sorriso amarelo e corando as faces.

Ele serviu a bebida e eu fique reparando seus braços fortes, com veias saltadas, seus ombros largos e aquelas costas em V... Acho que viajei passeando os olhos pelo seu corpo e nem notei que ele me olhava com um copo estendido na minha direção!
- Que foi, Ronald? Tudo bem contigo, cara? Não tá a vontade aqui?
Minhas mãos suavam como um adolescente na primeira vez e respondi que estava tudo bem sim, sem muita convicção. Brindamos e tomei o primeiro copo quase num só gole!

- Ta com sede, heim? – ele comentou, rindo, com seu copo quase cheio ainda na mão e a outra sobre o volume na calça jeans. Novamente fez aquela expressão séria, pegou minha mão e levou até seu membro, que já estava duríssimo! Eu não esbocei nenhuma reação. Rodrigo então disse:
- Cara, te chamei aqui hoje porque já percebi várias vezes seus olhares para mim e sabia que você queria algo mais... É isso mesmo, né? – sua mão mantinha a minha sobre o volume na calça.
Quase sem conseguir falar, respondi:
- Sim, Rodrigo... Eu sempre quis, mas isso não tem nada a ver com a ajuda que te dei, cara...
- Sei disso, você sempre deixou claro que me apoiou na empresa pela minha capacidade, mas seus olhos denunciavam que havia algo mais na sua cabeça a meu respeito.

A essa altura, eu já massageava aquela rola grossa sobre o tecido e procurava com a mão o zíper para libertá-la, mas olhando nos olhos de Rodrigo e trêmulo, não tinha sucesso.

Ele então se levantou, abriu a fivela do cinto e a calça, baixou a cueca boxer que usava e exibiu na altura do meu rosto uma bela rola morena, de cabeça arroxeada, toda uniforme e macia, dizendo quase num sussurro:
- Mata sua sede, cara!... Cai de boca aí!...

(CONTINUA...)