Irmão também serve pra isso - André - Cap 10



Conto fictício

ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO VAI SER INTEIRAMENTE NARRADO POR ANDRÉ.

Meu nome é André, tenho 22 anos, 1,85 cm de altura, sou preto, tenho várias tatuagens espalhadas pelo corpo e pretendo fazer mais, a que mais gosto é o coração que fiz com o nome de mainha e Miguel dentro, em homenagem pra eles, o que deixou painho furioso e eu amando a fúria dele. A cada tatuagem que fazia antes dos 18 anos eu recebia uma surra, mas essa eu recebi com gosto, dando risada de Seu Rui.

Faço exercícios desde que me lembro, só não vou a academia pra não gastar, mas corro todo dia pela manhã, faço abdominais, amo bater um baba (Jogar bola) nas minhas folgas do trabalho. E sou viciado em sexo desde antes da puberdade, quem me viciou foi um tio meu, que o capeta o tenha. Comigo meu tio era somente passivo e eu ativo, ele nunca fez nada comigo a força, apenas me seduzia, aprendi muito com ele, inclusive a mentir bem.

O problema foi o que o desgraçado fez com meu irmão e eu não me perdoo por não ter impedido na época, eu não teria força pra lutar, mas poderia ter chamado alguém, enfim, fui um péssimo irmão e fiquei paralisado naquele momento.

Isso acabou com nossa família, mudou a vida de todos, mas ferrou com a vida de Miguel. Ele era um menino cheio de vida, brincava muito na rua, brigava comigo de igual pra igual, mesmo ele sendo dois anos mais novo que eu, ele não abaixava a cabeça pra ninguém, tinha atitude desde sempre. O caso acabou sendo um escândalo na cidade, o candidato a prefeito da época pagou uns psicólogos pra meu irmão e uns remédios. Mas Miguel parecia que tinha apagado tudo da memória, segundo o psicólogo que atendeu ele o trauma foi tão grande que Mi apagou toda e qualquer informação da existência de um tio, mas com isso apagou também a vontade de viver, apagou o ânimo, apagou os desejos, parecia um morto-vivo.

Painho comprava de tudo pra ele, pra tentar animar, gastava muito em remédios, jogos, roupas, celulares, tudo de mais moderno do momento, mas nada importava. Mainha passou um tempo sem acreditar direito, depois andava sempre triste e chorando, painho também tentava agradar ela com presentes e coisas caras e com o tempo ela foi melhorando bem gradativamente.

O que piorou e muito foram nossas finanças, pois painho ficou devendo pra Deus, o mundo e o banco. Deus perdoava, o mundo fazia acordo, mas com o banco não teve jeito. O banco nos tirou tudo, inclusive nossa casa que era o que painho dava como garantia para os empréstimos, e a gente precisou se desfazer de muita coisa que não caberia na casa nova. Antes não éramos milionários, mas painho já tinha casa própria financiada já quase quitada, estava prestes a comprar um carro e a gente vivia bem.

Mas é até injusto falar de economia enquanto meu irmão era infeliz. No começo me falaram que seria divertido ter um irmão "zumbi", que eu poderia perturbar a vontade que ele não reagiria, que poderia por a culpa de tudo nele que ninguém ligaria. Mas isso não tinha graça, queria meu irmão pra brincar, sair junto e brigar até por causa de um pacote de biscoito, por isso fui me preocupando cada vez mais com ele. Ninguém pode passar pela vida da forma que ele estava passando.

Uns dois anos depois desse pesadelo todo e três anos antes de eu completar a maioridade, painho me pegou no quarto comendo um namoradinho da época. Não teve nem como dizer que era só sexo, pois esse menino andava muito lá casa e painho me pegou com o pau no cu do menino e beijando ele na boca.

A partir disso meu pesadelo começou, apanhava todos os dias ouvindo painho me xingar dos nomes mais baixos possíveis, era obrigado a ir pra brega e transar com mulher, tinha sessões de dvd porno hetero. Eu sou 100% gay, nunca gostei de mulher, então demorei pra consegui fingir que gostava e isso aumentava meu inferno diário.

Comecei a beber, fumar, fugir de casa, cheguei a passar sete dias longe da cidade, mas depois do quinto dia fui parar em um hospital de Salvador, pois fui ecado na rua, levei mais dois dias internado me recuperando. Depois disso fui obrigado a voltar pra casa e resolvi que fingir, por enquanto, era a melhor solução, até porque sentia falta de mainha e Miguel.

Painho não facilitou em nenhum momento, assim que me recuperei um pouco fui obrigado a trabalhar com ele no bar de seu Carlos, que sabia de tudo e incentivava painho a me fazer "virar homem", aquele velho desgraçado, ainda bem que ele está bem longe agora. Enfim, eu passava o dia e começo da noite no bar e no fim da noite no brega, bebendo e comendo alguma mulher com painho me viajando a cada passo.

Quando achei que estava tudo bem, isso uns dois anos depois que já estava fingindo gostar de mulher, no momento em que eu já estava feliz namorando Samuel fazia um mês, também já era o melhor amigo da irmã de Samuel, Raquele, mais conhecida na cidade como Andrea, nome que ela adotou em minha homenagem, pois eu fui o primeiro a ajudar ela e o irmão quando eles moravam na rua da nossa cidade depois de chegarem de São Paulo.

No começo ajudei comprando apenas uma marmita pra os dois dividirem, isso todos os dias, gastando boa parte do meu salário com as marmitas que eles dividiam e comiam regrado durante o dia. Depois de uns dias fazendo isso ainda consegui convencer uma irmã da igreja de mainha a abrigar os dois em casa, era um quarto apertado e só um colchão no chão para os dois, mas ao menos já não estavam na rua.

Isso bem antes de Andrea decidir virar prostituta pra poder ganhar uma grana e ir parar no mesmo brega que meu pai me levava. O que me ajudou muito de diversas formas, Andrea fingia que me atendia e me ajudava a manter meu namoro com Samuel em segredo.

Mas voltando ao acontecimento, eu estava quase conseguindo minha maioridade e liberdade. Tudo estava se encaixando, até painho surgir com a ideia de que Miguel também precisava ir pro brega, pois na cabeça dele, influenciada pela invejosa do seu Carlos, o que Miguel passou com meu tio fez meu irmão "virar" gay e se ele tivesse o mesmo tratamento que eu tive ia "virar" homem.

Entrei em desespero naquela hora, eu não tinha certeza se Mi era gay, apesar de Samuel jurar que sim, mas sabia que ele não suportaria passar pelo que eu passei. Durante três anos eu consegui segurar painho ouvindo os conselho de Samuel e Andrea, cheguei a contratar uma colega de escola da gente, a mando de Samuel, pra beijar Miguel pra eu poder fotografar e mandar pra painho.

O plano custou pra dar certo, e algumas fotos não saíram boas, eu mesmo tive que pegar a mão de Miguel e colocar na cintura da menina pra foto parecer mais real, minha sorte era que Miguel entrava em um mundo tão paralelo que eu poderia fazer o que quisesse que ele não perceberia.

Tivemos outras ideias ao longo do tempo, como a ideia que Samuel teve de contratar a mesma menina pra dizer que estava apaixonada por Miguel e que não desistiria dele. Samuel era sem dúvidas o cabeça da equipe, mas a apatia visível de meu irmão não ajudava nos planos.

Com tudo isso fiquei impedido de ter minha liberdade, pra não condenar ainda mais Miguel. Mas tudo piorou muito no dia que meu irmão completou dezoito anos. Painho decidiu que já não tinha mais justificativa pra não levar Miguel ao brega. Foi uma confusão e eu não pude evitar.
Naquele dia eu bebi muito e decidi passar a tarde com meu namorado na casa dele, casa que Andrea já alugava com o que recebia no brega. A gente já estava junto fazia três anos e um mês e éramos totalmente cúmplices em tudo. Eu tinha 20 anos nessa época.

- Oi Andrea, o Samuel tá aí? (Perguntei pra irmã dele.).

- Ele está sim meu lindo, se forem transar não façam barulho que preciso dormir pra poder trabalhar a noite. (Ela respondeu com aquele jeito despojado dela de ser.).

- Falando nisso, parece que hoje não vai ter jeito, vou ter que levar o Miguel pro brega.

- Relaxa cunhadinho lindo que eu mesma atendo ele e descubro se ele gosta da coisa ou não. E mesmo se ele não gostar eu espalho pra todo mundo que ele gostou e que mandou bem.

- Obrigado, fico te devendo essa.

- Vou transferir sua dívida pra meu irmão, faz ele feliz que está pago.

- Só você mesmo. (Falei rindo.).

- Irmã também serve pra isso, aprende isso. (Andrea foi pro quarto descansar e eu fui pro quarto de Samuel.).

- Dedeco meu amor. Que saudade de você. (Samuel disse já me agarrando e beijando.).

- Sei bem que você se diverte com seu vizinho. (Falei me fingindo de bravo, mas sem um pingo de ciúmes.).

- Quem sugeriu da gente abrir a relação foi você, não tenho culpa se eu tenho mais tempo pra me divertir. Mas vem aqui, a gente tem pouco tempo pra namorar, deixa pra conversar pelo celular. (Samuel falou já tirando minha roupa.).

- Calma meu amor eu preciso de seus conselhos.

- E eu preciso do seu pau enfiado fundo no meu cu.
Não tinha como resistir ao fogo de Samuel, ele era muito insaciável. A gente pouco conversava pessoalmente, nossas conversas mais longas eram sempre pelo celular.

Samuel já foi tirando minha camisa e me jogando na cama. Ele subiu em cima de mim e sentou bem na direção do meu pau, ainda por cima da roupa. Samuel me provocava muito rebolando e se roçando em mim. As vezes ele descia, me beijava, mordia meu ombro e volta a sentar rebolando.

Fiquei duro muito rápido e com ainda mais rapidez meu namorado tirou minha roupa por completo, colocou a camisinha e já sentou na minha vara, sem uma gota de cuspe. O gemido fino que ele deu foi tão alto que deve ter chamado atenção de todos os vizinhos.

- Seus putos, sabia que vocês não iam me deixar dormir. Agora vou ficar aqui observando vocês. Arrasa com ele maninho. (Disse Andrea entrando e sentando, ela gostava muito de nos ver fodendo.).

- Pode assistir aí enquanto eu sento nesse mastro maravilhoso. (Samu falou e continuou sentando com tudo.).

- Então senta seu puto, quica no meu pau vai. Gosta de ser arrombado é?

- Adoro. Esse pau é uma delícia, nenhum outro me dá tanto prazer.

- Ah é? Então diz que é teu macho vai. Diz quem sabe fazer gostoso diz. (Samuel não parava de subir e descer um só segundo.).

- É você André, você é o único que sabe do que meu cuzinho gosta, o único macho que eu respeito e sento com prazer.

Samuel começou a se movimentar mais rápido em cima do meu pau. Gozei gostoso com aquele movimento, mas eu ainda estava com a rola dura de tesão. Então tirei a camisinha e disse:

- Chupa aqui meu pau, deixa ele bem limpinho pra gente continuar a festa.

Samuel veio me chupar com uma fome enorme. E como chupava bem aquele menino! A mamada dele era excelente, Samuel fazia cada garganta profunda em mim que eu ficava louco com aquele menino.

Coloquei ele de quatro sobre a cama e enfiei com tudo no cuzinho dele. Samuel gemeu e gritou meu nome, era bom demais fazer aquilo com ele, eu sabia que ele gostava de ser comido com pressão, então não perdoava. Sem tempo dele se acostumar com às metidas fortes. Assim que eu enfiava com força e bem fundo nele eu já tirava rápido. Dessa forma eu ouvia um suspiro de dor e prazer dele, enquanto ouvi um gemido de prazer de Andrea também, provavelmente se masturbando.

Fiquei metendo assim por um tempo até ver Samuel gozar sem encostar no próprio pau. Gozando o cu dele se contraia tanto que eu tive que tirar pra não gozar também, ainda queria meter nele de outra forma.

Samuel ainda respirava ofegante quando puxei ele da cama e coloquei de pé, bem ao lado de Andrea, dando uma visão perfeita pra ela do meu pau e do cu de Samuel. Coloquei as mãos dele na parede e comecei a meter com tudo novamente.

Meu namorado era um pouco mais baixo que eu, então eu precisava me abaixar alguns centímetros pra poder enfiar nele direito. Mas o prazer valia o momento. O percebi que iria gozar naquela posição e acelerei as metidas. Antes de gozar eu tirei a camisinha, mandei ele se abaixar e gozei no rosto dele. Andrea simplesmente bateu palmas, se vestiu e saiu.

Após o sexo eu fui finalmente conversar com Samuel. Relatei tudo pra ele e de cara ouvi dele:

- Você é um jumento mesmo, como vocês falam aqui. O que ele precisa é de pau, oferece o teu, tenho certeza que Miguel vai gostar e viciar bastante, capaz dele nem querer deixar mais pra mim. (Jumento = pouco inteligente.).

- Se ligue, sabe quando eu vou torar meu irmão? Quando a galinha nascer dente. (Se ligue = Preste atenção. Torar = foder. Quando a galinha nascer dente = impossível.).

- Tá querendo provar o que falando assim? (Na verdade nem eu sabia, só que a ideia de transar com meu irmão era ao mesmo tempo estranha e tentadora, já que meu irmão era naturalmente gostoso.).

Sai da casa de meu namorado com aquela ideia na cabeça. Tudo correu normal aquela noite, achei que estava tudo bem, mas não estava.

Quando cheguei em casa na primeira noite que fui ao brega com Mi mandei mensagem pra Samuel informando como Miguel foi e como ele estava triste. Samuel novamente me mandou oferecer o pau pra Miguel, eu relutei um pouco, mas decidi tentar.

Aqueles momentos foram únicos. Pela primeira vez depois de anos me senti conectado com meu irmão de forma mágica. Vi meu irmão responder a estímulos e tomar atitudes. Ele não era profissional no que fazia, mas estava fazendo com vontade. Quando terminamos ele parecia perdido como sempre e achando que ia ajudar nem dei tempo pra ele falar nada e falei a frase que Samuel e Andrea sempre falavam: "irmão também serve pra isso.".

Painho não parecia muito convencido de que Mi tinha ido bem e resolveu acompanhar meu irmão e ficar observando, dessa vez eu não poderia escolher Andrea pra ajudar. Então Samuel me orientou a fazer Miguel focar em outros prazeres, mas pra isso eu ia ter que dar bastante prazer pra meu irmão guardar na memória, precisei beber bastante pra tomar coragem de tocar no corpo de meu irmão de forma sexual.

Fiz isso de várias formas, pouco antes da gente precisar sair, ele gostou e eu também gostei. Foi aí que tive algumas certezas sobre meu irmão, uma delas foi que ele era realmente virgem e a outra foi que nosso contato estava fazendo ele despertar do mundo dos mortos. Miguel estava gostando do nosso contato, isso era visível, ele só não gostou da maldita frase.

Quando Miguel me questionou as coisas naquele dia eu não sabia o que dizer, não queria ativar o sofrimento do passado na cabeça dele, tentei brincar um pouco, tentei mentir, mas isso não ajudou. Acabei chorando e dei graças ao universo que painho chegou antes que eu falasse.

Parece que todo prazer que proporcionei a ele tinha realmente dado certo, mas o olhar triste de meu irmão só fazia eu me sentir mal, a expressão no rosto dele não era agradável. Então decidi ouvir, torcendo pra que ele não me perguntasse muita coisa. Tentei ser o irmão carinhoso que eu sempre quis ser e ele não deixava.

Nossa "conversa", ou o monólogo dele, foi boa. Pedi perdão por não ter perguntado as coisas pra ele, entendi melhor o que se passava na cabeça de meu irmão. Passamos uma noite maravilhosa de irmãos, como não existia desde a infância. Eu estava nas nuvens vendo meu irmão tão bem e disposto.

Mas as coisas melhoraram mesmo quando painho e mainha precisaram viajar às pressas. Decidi seguir o conselho de Samuel, e confesso que meu desejo também, de proporcionar todo tipo de prazer que meu irmão quisesse sentir. Passamos uma semana fodendo muito, a cada dia a gente ficava mais conectado na foda, era algo realmente mágico, eu nunca tinha me ligado daquela forma a ninguém, estávamos conectados de corpo e alma.

Com Miguel eu realizei coisas que nunca tinha realizado com ninguém antes e gostei de todas. Tiveram alguns momentos que me marcaram bastante, como transar na rua, no bar, em vários locais da casa, mas duas coisas marcaram ainda mais.

A primeira foi a ideia de Samuel em eu ser passivo, já que eu nunca tinha sido e Samu era 100% passivo. Não foi ruim pra mim, mas ainda não era minha praia. Mi adorou.

E a segunda foi quando que ele me beijou pela primeira vez. Eu fui a loucura com aquele beijo, nesse momento confirmei em mim todos os sentimentos que eu tinha sobre meu irmão, não era apenas amor de irmão e tesão, eu estava apaixonado e isso me assustou, cheguei a cometer o erro de pedir pra ele não me beijar mais, mas voltei atrás porque queria sentir seus lábios nos meus novamente.

A única coisa que me preocupou nessa semana, e deixou com ciúmes também, foi a aproximação entre Mi e Samu. Teve um dia que chamei meu namorado pra me ajudar no bar, claro que ele foi pra gente poder ter um tempo pra transar de forma diferente. Mas Miguel chegou quando Samuel estava lá.

Aquela aproximação me dava medo, pois Samuel era muito bocudo e poderia acabar falando demais, já que eu contava cada detalhe da minha vida pra ele, inclusive os detalhes das minhas fodas com Miguel, o que ele adorava ouvir e ler. Esse era um prazer que Samuel tinha que eu só descobri nessa época, Samu era viciado em ler detalhes das minhas transas com Miguel. Andrea também ficava curiosa, mas eu não contava e implorava pra Samuel não contar.

E ao mesmo tempo que eu estava com medo, tive ciúmes da química que estava no ar entre meus dois amores. Confesso que meu ciúmes maior era de meu irmão, mas eu ainda não estava pronto pra admitir.

Enfim, a semana passou, meus pais voltaram e a farra acabou. Painho acabou demais, deixando Miguel agitado e questionador, eu entrava em pânico a cada pergunta dele, mas consegui não contar tudo. Resumindo, tivemos que voltar ao brega, mas dessa vez deixei meu irmão saber parte da história, mais especificamente a participação de Andrea, pois minha cunhadinha iria nos ajudar a continuar sendo amantes, coisa que eu queria muito.

Enfim, estava tudo perfeito, eu tinha meus dois amores sempre e eles eram amigos. Até o dia que Mi chamou Samu pra uma transa nossa de comemoração de meus 21 anos. Fiquei relutante de perder meu espaço no coração de um ou de outro, afinal eles são apaixonantes, mas acabamos transando gostoso com minha eterna cunhadinha de olho em nós.

Isso nos abriu muitas portas sexuais, nós três nos completávamos muito. Mas o fato de Miguel não saber de tudo e ainda sentir nojo após algumas transas me deixava triste. Miguel tinha parado de fazer perguntas e decidiu só viver os bons momentos, mas isso não parecia ser bom o suficiente pra ele, algo nele ainda o incomodava e se incomodava meu amor me incomodava também.

Até o dia que recebo uma ligação informando que Miguel estava internado por tentativa de suicídio, perdi o chão, imaginei que alguém da cidade tinha contado o passado dele pra ele, já que todo mundo sabia. Entrei em desespero. Foram dez horas intermináveis esperando ele acordar e ver como ele iria reagir a toda lavagem estomacal e efeito dos remédios. Miguel estava internado em uma clínica cara e era Seu Carlos quem estava pagando, o que me fez estranhar muito na época, mas eu nunca poderia imaginar naquele momento o que realmente estava acontecendo. Quando ele finalmente acordou eu estava lá segurando sua mão.

- Mi, Miguel. Olha pra mim. Você está bem?

CONTINUA!!!

Me perdoem pelo tamanho do capítulo, ficou maior do que eu gostaria. Já adianto pra quem gosta dos mistérios que eles não acabaram, ainda tem mais questões para serem descobertas nessa família. Não sei se passei todos os detalhes da visão e sentimentos de André, tentei fazer tudo de forma resumida e isso pode ter pulado partes ou deixado algo em aberto, ou até ter tido pequenas contradições despercebidas por mim.

Por isso, hoje, 02/08/2021, vou abrir uma caixa de perguntas no meu Instagram pra quem quiser perguntar sobre algo que tenha deixado em aberto. Vou tentar responder na visão dos personagens, sem dar muito spoilers do que ainda está por vir, mas esclarecendo dúvidas sobre o passado. Tudo no sigilo, tudo no esquema. Também podem perguntar por aqui se quiserem.
Meu Instagram é: danielllLopesss.


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Comentários


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danlopes2017 Comentou em 05/08/2021

gostodafruta, todos os personagens vão aparecer um pouco em algum momento. Até os pouco citados.

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danlopes2017 Comentou em 05/08/2021

villa, obrigado pelo elogio. Já pensou!!! Dois enrustidos preconceituosos?!!

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gostodafruta Comentou em 04/08/2021

O mistério aos poucos vai sendo esclarecido. Está muito interessante agora ver a perspectiva da história por outro ângulo. E aparecem personagens novos ou nem tão desconhecidos que parece ter uma importância ainda no revelada. Muito bom.

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villa Comentou em 04/08/2021

Danlopes você é foda, acredito que muitos de nós ficamos ainda mais curiosos com a estória dos irmãos. Estava pensando na possibilidade de o Pai dos meninos e seu Carlos também serem gays enrustidos.

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danlopes2017 Comentou em 03/08/2021

passivo3020, tem muita coisa aí.

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passivo3020 Comentou em 03/08/2021

Agora tudo faz sentido na vida de Miguel, mas qual será a de seu Carlos aí tem coisa

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danlopes2017 Comentou em 02/08/2021

Obrigado kekogato. Quarta-feira tem mais.

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kekogato Comentou em 02/08/2021

O conto está ficando bem interessante, aguardando pelos próximos.

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danlopes2017 Comentou em 02/08/2021

vamps23, uma pequena maldade típica de quem escreve, rs. Mas ao menos dá pra saber que Miguel está bem. E agora restará saber como ele vai reagir.

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vamps23 Comentou em 02/08/2021

Capítulo perfeito como sempre, muita maldade terminar assim viu kkk, mas pelo menos conhecemos um pouco mais sobre o André e sua história com o Samuel, estou ansioso para quarta.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico danlopes2017

Nome do conto:
Irmão também serve pra isso - André - Cap 10

Codigo do conto:
183595

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
02/08/2021

Quant.de Votos:
24

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