Penso, logo existe - Sexo no carro, com os seguranças - Cap 4



Após gozarem, Daniel e Ricardo ficaram se beijando, os dois não sabiam se desgrudar mais. Já Geovani estava completamente sem forças, jogado na cama.

- Dani, onde eu vou dormir? Estou vendo que vocês precisam de um tempo a sós. - Geovani falou, mas a esperança dele é que ele não precisasse se mexer mais por muitas horas.

- Oxe! Dorme aqui com a gente. Essa cama é grande o suficiente para nós três. - Ricardo falou ainda abraçado com Daniel.

- Verdade amigo, você é de casa. Te vira, se ajeita e dorme aí. Prometo que eu e meu amor não vamos atrapalhar seu sono. - Daniel falou, mas a verdade é que ele não iria desgrudar de Ricardo a noite toda.

- Me situem de uma coisa, só pra eu não ficar esperando mais noites deliciosas como essa. Vocês vão mesmo fechar a relação? Vão namorar? Ainda não vi o pedido oficial... - Geovani perguntou.

- Estive pensando sobre isso... - Ricardo começou a falar e pelo tom dele Geovani entendeu que a conversa era seria.

- Vocês querem que eu saia? Só deixa eu me recuperar que estou todo dolorido, rs. O sexo foi maravilhoso, mas sexo intenso deixa marcas, né? - Geovani falou morrendo de vergonha.

- Não precisa sair. Acho que já temos bastante intimidade pra você me ouvir. E é uma decisão minha, estou apenas comunicando. - Ricardo falou meio sério.

- Como assim? Um relacionamento... - Daniel começou a falar, mas foi interrompido por Ricardo.

- Deixa eu completar... Eu não tenho o direito de aparecer do nada e exigir relacionamento sério. Dani, eu percebi que você não quer se prender agora, pela sua reação da primeira vez que eu falei em morar junto. Mas eu quero muito ficar ao seu lado, sendo o único ou sendo só mais um. - Ricardo parecia triste ao falar, a verdade é que o que Clara falou antes de sair tinha mexido com ele.

- Mas eu te amo. Minha reação não foi por isso, eu fiquei surpreso por causa dos meus sonhos... - Daniel começou a falar, mas foi interrompido novamente.

- Você queria se despedir de seus contatinhos, imagino que Geovani não é o único. Vamos fazer assim por enquanto, eu prometo te dar uma canseira na cama... Mas quero que você me escolha para ser o único na sua cama somente quando eu for o único no seu coração. - Ricardo falava aquelas palavras, mas sua expressão facial dizia outra coisa, era nítido que ele queria Daniel só pra ele naquele momento.

- Eu separo amor de tesão, com você é amor e com os outros é tesão, mas depois a gente conversa melhor. Teremos muito tempo para tomar decisões tão serias. - Daniel falou, pois não queria alongar aquela conversa.

- Olha Geovani, você vai ter mais oportunidades de dar o rabo e para nós dois se quiser. rs Vou tomar banho, preciso pensar onde vou ficar e como conseguir minhas roupas de volta. - Ricardo falou e se dirigiu ao banheiro.

- VAI FICAR AQUI E USAR AS MINHAS ROUPAS ATÉ COMPRAR MAIS. E você, senhor Geovani, logo vai estar transando com o Lucas. Se bem que não sei se ele é ativo, mas vocês dão um jeito. - A primeira frase Daniel falou aos gritos, para Ricardo ouvir e a segunda falou baixinho, só para seu amigo Geovani poder escutar.

- O Lucas é gay? Você nunca me disse que tinha um amigo gay. - Geovani perguntou com muita curiosidade.

- Então... Ele nunca falou disso publicamente, prova que beijar você valeria apena. - Daniel falou temendo ter exposto o amigo sem querer.

- Mas eu não sou assumido. - Geovani falou muito baixo, se lembrando que poderia ter seguranças na janela do quarto de Daniel, o que realmente tinha, mas eram profissionais o bastante para não comentarem o que ouviam, nem com o prefeito que pagava o salário deles.

- Aff, Gi! Estávamos entre amigos. E um beijo não define sexualidade.

- Eu sei Dani, mas fico sem jeito. Vai que isso chega aos ouvidos de meus pais, acho que eles seriam piores que os pais de Ricardo. Falando nisso, eu não entendi como os pais dele receberam as fotos.

- Geovani falou reflexivo e fazendo Daniel refletir também.

- Gi, agora que você falou me atentei para uma coisa: pelo que Ricardo falou eram realmente fotos nossas, mas nossas fotos a gente nunca enviou, só ficavam no celular, arquivadas e escondidas. As minhas eu nem tenho mais, pois quando a gente brigou eu apaguei todas. Meu celular nunca foi roubado e eu não deixo na mão de ninguém, só se o celular dele já foi roubado ou ele enviou para alguém. - Daniel falava enquanto ia pensando nas possibilidades.

- Amigo, já vi seu celular na mão da sua mãe e você já me emprestou algumas vezes também, mas não fui eu. Eu não teria motivos para isso. Só tenta pensar se você não emprestou para mais alguém ultimamente. Mas, de qualquer forma, é bom você conversar direitinho com Ricardo, pode ter alguém tentando fazer alguma coisa contra a vida dele ou contra a sua. - Geovani tentava alertar Daniel, mas utilizar aquelas palavras fez Daniel lembrar do tal Rodolfo e da possibilidade de Rodolfo ter tramado isso para atingir Daniel.

- Gi, talvez não tenha sido nada disso. Tem gente querendo me prejudicar, mas eu estou protegido, e essa pessoa pode estar querendo atacar Ricardo para me prejudicar. - Daniel falou muito assustado.

- Calma homem, você ainda nem colocou a mão no dinheiro e já tem inimigos? Não surta! - Daniel, ao ouvir Geovani falar aquilo se tocou que a história era absurda demais para ele falar assim do nada e sem provas.

- Verdade. Melhor eu conversar com Ricardo primeiro.

- Sim, mas me conte, você vai que horas assinar os papéis e finalmente ficar rico?

- Gi, vou hoje a tarde, digo hoje porque daqui a pouco o dia amanhece. Falando nisso tem um almoço aqui em casa antes de eu ir, esqueci de te convidar, mas estou convidando agora. Nem precisa ir pra casa quando acordar.

- Amigo, domingo é dia de muitos compromissos lá na igreja, já vou perder a escola bíblica dominical, não posso perder a programação da tarde.

- O Lucas vai vir e você precisa conversar com ele sem ele estar dançando, rs.

- Vou pensar no seu caso.

Nesse momento Ricardo estava saindo do banheiro e Geovani foi tomar seu banho.

- Rick, falando com o Gi eu percebi que a gente não sabe como nossas fotos foram parar com teus pais. Você tem ideia? - Daniel perguntou.

- Caralho Dani, foi tanta coisa ao mesmo que eu não faço ideia. Eu só tenho certeza que não era montagem, pois era o jeito que a gente costumava transar mesmo, quando eu fazia o passivo. Mas isso não me importa, não me interessa quem mandou, nem como essa pessoa conseguiu, o estrago já foi feito. - Ricardo falava conformado.

- Mas eu me importo, pode ser alguém tentando me atingir. Me diz como era essa foto, sabendo a posição a gente sabe do celular de quem partiu isso, do meu ou do seu.

- Dani, pode ter sido do meu celular, eu ainda tenho todas as fotos e vídeos, e vivo vendo tudo. Se bem que... Na foto que eu vi só mostrava meu rosto e você metendo em mim...

- O que significa que eu tirei, e como a gente não enviava nem para nós mesmos só pode ter saído do meu celular.

- Dani, isso não importa. Alguém pegou seu celular e mandou, pronto, esquece isso. Me ajuda pensar como vou sobreviver... Não trabalho, não tenho grandes cursos, sempre dependi de meus pais...

- Rick, relaxa, minha mãe já te adotou e você vai ficando aqui até quando você quiser, casa, comida e roupa lavada você tem...

- Isso é um pedido de casamento?

- Se você aceitar...

- Por agora não, vamos manter meu plano. E eu não quero ficar dependente de tua mãe, nem de você.

- Isso é temporário, até você se firmar e poder ajudar com as despesas. Mas foca na questão das fotos... Eu não tenho mais esses arquivos desde que a gente se afastou, apaguei tudo faz anos. Como ressurgiu agora?

- Você apagou nossas fotos? Te fiz tão mal assim?

- Não vou mentir, nem te proteger. A forma como você se afastou de mim foi cruel, me derrubou muito. Eu fiquei me culpando por ter perdido meu melhor amigo, o amor da minha vida, por causa de um beijo. Minha vida girava entorno de você e o vazio foi gigante. Eu não sabia mais o que assistir, eu não sabia mais o que fazer com meus finais de semana, não sabia nem quais eram meus gostos mais, tudo era nosso... Eram nossos filmes, nossas bebidas favoritas, nossos locais, nossos amigos... Eu levei um tempo na merda! - Daniel falava e os dois choravam muito.

- Me perdoa...

- Eu já te perdoei. O importante é que você está aqui novamente.

- E dessa vez eu não vou sair mais. Poxa, agora entendo a raiva de Clara...

- Mas isso é passado. Vamos viver no presente.

- Ok. Amanhã a gente termina de conversar. Vai ajudar teu amigo no banho que ele deve tá com dificuldade para lavar o cu.

Daniel foi ver como Geovani estava no banheiro e realmente a dor era evidente, mas Geovani já tinha se resolvido com a mangueirinha e estava terminando o banho. Os três foram dormir na cama de Daniel, todos usando apenas uma cueca, mas Geovani dormiu em um cantinho e Ricardo dormiu com a cabeça no peito de Daniel.

Quando o relógio marcava 11 da manhã a mãe de Daniel entrou no quarto acordando os três.

- Meus amores, eu sei que a noite deve ter sido agitada, que vocês devem ter ido dormir hoje pela manhã, já fui jovem também... Mas preciso que um de vocês vá comprar umas coisas para eu terminar o almoço. Quem se habilita? - Dona Maria falava do jeito de sempre: rápido e alto, não dava tempo nem da pessoa assimilar direito o que ela tinha falado.

- Aff mãe! Eu tenho que lembrar de trancar o quarto. - Daniel disse ainda meio sonolento.

- Você reclama demais. Dessa vez eu sabia que vocês não iriam estar gozados, pois imagino que vocês respeitam o amigo de vocês, o menino nem bebe, não deve nem saber como é um sexo gay. - Dona Maria não fazia ideia de quem Geovani é.

- Mãe, o que a senhora quer?

- Que alguém vá comprar algumas coisas no mercado. Não vou fazer feio para seus amigos. Esse pode ser o último almoço de domingo nessa casa.

- Mãe, pede aos seguranças, o Mario é um fofo, conversador, mas gente boa. Eu não posso sair, por motivos óbvios e não é bom os meninos ficarem entrando e saindo aqui de casa.

Dona Maria foi pedir esse favor aos seguranças, um deles foi com um sorriso no rosto. Enquanto Daniel e Ricardo foram tomar banho, ou seja: namorar mais um pouco embaixo do chuveiro, Geovani vestiu suas roupas do dia anterior e foi ajudar Dona Maria na cozinha. Quando os meninos saíram do banho a mesa já estava arrumada. Geovani foi tomar um banho e vestir umas roupas de Daniel, já que ele não levou roupa limpa para usar durante o dia.

Daniel recebeu uma ligação do prefeito da cidade, nada demais, nada muito intimidador. Foi apenas uma ligação para lembrar de como o prefeito estava protegendo Daniel durante aqueles dias de transição até ele receber efetivamente o prêmio, o que era verdade, se o prefeito não tivesse colocado seguranças cercando a casa de Daniel seria complicado. Daniel agradeceu e garantiu que saberá agradecer financeiramente e com seu apoio no momento adequado. O prefeito não era ruim para cidade, apesar de gostar muito de aparecer e ter superfaturado algumas obras, ele nasceu na cidade e foi o que mais realizou bons projetos nela até o momento.

Kamila e Lucas chegaram juntos à casa de Daniel, eles amavam o tempero de Dona Maria. Foi visível o brilho nos olhos de Lucas quando viu Geovani. Na noite anterior Lucas estava um pouco bêbado, mas agora ele estava completamente sóbrio e seus pensamentos sobre Geovani não mudaram. O cumprimento dos dois foi divertido, eles ficaram meio que sem saber como encaixar o abraço, mas no fim deram um abraço apertado.

Clara ainda estava mal pelo que tinha feito e resolveu não ir ao almoço, justificou que estava com uma ressaca violenta, o que não era de tudo mentira, já que ela continuou bebendo em sua casa antes de dormir. Mas a ressaca moral era mil vezes maior.

O almoço foi bem tranquilo. Dona Maria fez lasanha de frango e queijo, purê de batatas, batata frita e calabresa assada, Geovani fez salada vinagrete e salada de maionese, e Ricardo fez um suco de maracujá. Com Dona Maria na cozinha sempre era banquete. Até os seguranças foram convidados para o almoço e se revezaram, enquanto dois comiam os outros dois tomavam conta da entrada da casa.

Quando todos terminaram de almoçar e foram para sala Kamila deu a noticia:

- Acho que vou começar a namorar...

- Conta tudo, Kam! - Lucas disse empolgado.

- Então, ele é psicólogo assim como eu, estudamos juntos, a gente já deu uns beijos, mas ele tinha ido morar em outra cidade e agora está de volta, querendo me ver! - Kamila falou empolgada.

- AHHHHHHHHH! Você merece, amiga. - Daniel disse.

- Mas conta direto isso... Ele quer te ver do nada? - Dona Maria perguntou.

- Não, a gente nunca parou de conversar... Nossa conversa rende muito. E o bom que ele não fica me cobrando atenção o tempo todo, ele me manda mensagem e espera a hora que eu posso responder. Ele entende muito meu trabalho e quer usar os conhecimentos dele na área de psicologia para desenvolver um projeto social aqui na cidade. - Kamila falava sem tirar o sorriso do rosto.

- Que maravilha! Inteligente, te entende e quer fazer a diferença no mundo. Ganhou na loteria. - Ricardo falou.

- Pois é. Eu acabei falando demais da última vez e falei que poderia conseguir patrocínio para o projeto dele, não disse exatamente como, mas pensei em você Dani. - Kamila falou meio apreensiva.

- Claro. Vou precisar analisar o projeto primeiro, mas ajudo sim. Eu já estava pensando em desenvolver algum projeto social aqui na cidade e se o desse seu futuro boy for interessante eu já invisto nele, pra mim é até melhor, pois eu só assino o cheque e ele lida com a burocracia. Não é por nada, mas é que eu ainda quero ensinar, mesmo estando com dinheiro. Aí pode faltar tempo.

A conversa girou nesse sentido por uns minutos, até que Kamila, Lucas e Geovani resolveram ir para suas casas. Kamila seguiu sozinha, no seu carro e os meninos preferiram ir a pé. No caminho, Lucas e Geovani foram conversando:

- Então você conheceu o Dani na faculdade? - Lucas perguntou para Geovani.

- Foi sim, somos colegas de sala. Nos tornamos amigos logo de cara por causa Sandy e Junior, nós dois gostamos muito. - Geovani respondeu.

- Mentira? Eu amo eles, acompanho até hoje, conheço todas as músicas da Sandy dessa nova fase da carreira dela. - Lucas falou meio alto no meio da rua, o que retraiu Geovani.

- Fala mais baixo, por favor. Como você conhece eles, você tem 18 anos, se muito pegou foi a fase final da dupla. - Geovani falou achando que era mentira de Lucas ou coisa assim.

- Meu querido, eu sou fã número 1 deles. Conheço desde Maria Chiquinha... meus primos mais velhos me apresentaram e eu virei fã aos 10 anos. Nessa última turnê do Nossa história eu estava na grade do show do Rio, pertinho do palco. - Lucas falava muito empolgado.

- Mentira! Eu também! Fiquei horas viajando de ônibus, quase perco o lugar na fila. Na minha frente só tinha uns insuportáveis de laranja que não paravam de cantar Inesquecível e A lenda... - Geovani se esqueceu que estavam na rua e começou a falar empolgado também.

- Ou! Alto lá! Eu e meus primos éramos os insuportáveis de laranja e a gente cantava outras coisas também, mas essas pegam mais no coração... Então você era o rabugento que brigou com meu primo? Eu nem me virei pra olhar... - Lucas falou fingindo estar ofendido.

- Nossa! Esse mundo é pequeno mesmo! Com tantas cidades mais próximas que eles fizeram esse show e a gente foi na mesma. - Geovani estava realmente impressionado.

- O destino querendo nos unir. Vamos lá em casa que eu te mostro minhas coleções, tenho até vinil deles. - Lucas convidou.

Geovani aceitou, afinal se tratava dos seus maiores ídolos e ele não tinha nenhum cd da dupla, pois seus pais não permitiam música não religiosa em casa. Para ir ao show ele precisou mentir, o que lhe rendeu problemas quando foi descoberto.

Chegando na casa de Lucas eles foram direto ao quarto. Lucas pegou a caixa com tudo o que ele tinha da dupla e da carreira solo de Sandy, eram cds, dvds, disco de vinil, dvd da série que a dupla protagonizou na televisão, camisas, faixas... A caixa era enorme e pesada.

Em determinado momento, enquanto olhavam e comentavam cada item daquela caixa, os olhares deles se cruzaram e o beijo foi inevitável. Os dois queriam muito aquele beijo, então se beijaram com muito vontade. A língua de Lucas dançava na boca de Geovani e as mãos de um passeava pelo pescoço e costas do outro.

Enquanto isso, Debora levava os pais de Ricardo até a casa de Daniel. Chegando na porta Debora falou:

- Boa tarde. Você pode chamar Geovani, por favor; É meu irmão.

- Ele já saiu senhora. - Respondeu um segurança.

- Uma pena! Chame Daniel.

Os seguranças chamaram Daniel e avisaram que a irmã de Geovani estava na porta acompanhada de um casal. Eles pensaram que se tratava dos pais de Debora, já que Geovani tinha dormido lá e os dois eram muito rigorosos com a criação do caçula. Ricardo não se importava em ver a ex namorada, então Daniel liberou a entrada deles. Assim que os pais de Ricardo entraram na casa Daniel chamou os seguranças, que entraram na mesma hora.

- Retirem esses senhores daqui, por favor. - Daniel disse nervoso.

- Não precisa! Viemos em paz. Sabemos que o que fizemos foi um erro e queremos pedir perdão. - Falou a mãe de Ricardo, fazendo os seguranças ficarem confusos e olharem para Daniel. Daniel fez um sinal para eles esperarem um pouco.

- A gente só quer o melhor para nosso filho. - O pai de Ricardo falou.

- O que vocês consideram como melhor para um filho? - Indagou Dona Maria, cheia de raiva.

- O melhor para ele é estar nos caminhos do Senhor, obedecendo suas leis. - Falou o pai de Ricardo.

- Nessas leis inclui espancar o filho? Expulsar de casa? Xingar de tudo quanto é nome? - Dona Maria estava muito irritada.

- Não senhora, sabemos que erramos. A senhora é mãe, deve entender que as vezes a gente erra pensando que estamos acertando. Nós te agradecemos muito por cuidar do nosso filho. - Falou a mãe de Ricardo.

- Sim, agradecemos aos dois. Ficamos muito felizes que nosso filho retomou a amizade com o Daniel, quando meu sócio falou onde você estava eu nem acreditei. Finalmente fazendo uma coisa que pode beneficiar a família toda. - O pai de Ricardo falou isso, fazendo o filho chorar.

- Então é isso? Vocês estão aqui para fecharem negócios com Daniel? - Perguntou Ricardo.

- Filho, não seja rude! Só unimos as coisas. Você sempre foi...

- Parem com isso, por favor... Daniel não é só meu amigo, é ele que está metendo em mim naquela foto que vocês receberam. E agora? Vocês ainda vão querer continuar em contato comigo? - Ricardo perguntou.

- Isso não é verdade! Daniel é um homem direito. Não se prestaria a um papel desse. - Falou o pai de Ricardo.

- É lógico que é mentira, que Ricardo é viado todo mundo sabe, mas Daniel já me comeu com gosto, me levou a loucura, sem nojo, gozou gostoso, ele não estava fingindo gostar, ele gostou de verdade, eu sei, eu sinto essas coisas. - Debora começou a falar, completamente indignada e sentindo nojo dela mesma por ter transado com Daniel e beijado a boca de Ricardo.

- Eu sou bi, já ouviu falar? - Daniel respondeu.

- E eu sou gay, viado, bicha, bichona, adoro um pau, adoro dar o cu, sentir um abraço de um macho é tudo na vida... - Ricardo falou olhando para os pais.

O pai de Ricardo não se segurou e avançou para cima dele, precisando ser contido pelos seguranças. Ricardo era amparado por Dona Maria e Daniel, enquanto os seguranças retiravam Debora e os pais de Ricardo da casa de Daniel e a rua toda observava a cena.

Daniel chegou a mandar uma mensagem para o contato salvo como patrocinador, já que ele não sabia o nome do patrocinador do prêmio, avisando que atrasaria devido a problemas familiares. Mas Ricardo fez questão que ele não atrasasse, disse que estava bem e que precisa desse momento para saber quem realmente o amava.

Então Daniel resolveu ir, com o coração partido. Entrou no carro cedido pelo prefeito, acompanhado por dois seguranças. Um que ia dirigindo e o outro que ia atrás, ao lado dele. Os dois eram um pouco parecidos, altos, pretos, malhados, cabelo cortado baixinho e olhos castanho escuro. Assim que viraram a rua um dos seguranças falou:

- Senhor Daniel, posso te fazer uma pergunta?

- Claro. Seu nome é Mario, né? E ele é o Sergio? - Daniel perguntou.

- Mario é apelido, mas pode me chamar assim. Eu e o Serjão queremos saber se você está de compromisso firmado com o Ricardo. - Mario falou sem nenhuma cerimonia, ir direto ao ponto faz parte do estilo dele.

- Ainda não, ele não quer me prender a ele tão cedo. Por que a pergunta? - Daniel é um pouco lerdo, então não entendeu o que os seguranças queriam e precisou fazer essa pergunta.

- É que a gente ouviu algumas coisas na janela do quarto do senhor e ficamos com tesão. Com todo respeito. A gente não quer perder o emprego, nem pegar a fama de segurança que come patrão, isso acabaria com nossa carreira, nenhuma esposa ou marido deixaria alguém nos contratar mais. Mas, se o senhor quiser sentir a potencia dos negão aqui, a gente quer muito. - Falou Mario, já com o pau duro, marcando na calça.

- Isso se o senhor não tiver dolorido... A gente ouviu que rolou até dupla penetração ontem e os gemidos foram bem altos. - Sergio finalmente falou algo.

- Estou gostando da ideia... Não se preocupem que a DP não foi em mim, meu cu está como novo. - Daniel disse, já pegando na rola de Mario.

Sergio viu pelo retrovisor onde a mão de Daniel estava e entendeu que aquele seria o momento, ele conduziu o carro até uma rua desertas, que era usada para criação de gado e por ser domingo a tarde não passaria ninguém.

Mario não esperou o carro estacionar e foi colocando o pau para fora e fazendo Daniel chupar. O pau de Mario é lindo de se ver, cheio de veias e retinho, a boca de Daniel até salivou ao ver. Mario é um pouco bruto e gosta conduzir tudo, inclusive o boquete, uma mão ele colocou na cabeça de Daniel e a outra no próprio pau. Mario enfiou seu mastro até a garganta, pressionou com a mão e só aliviou quando já estava saindo lágrimas dos olhos do patrão, tirando o pau da boca de Daniel e batendo no rosto. Assim que Daniel recuperou o fôlego, Mario começou a foder a sua boca.

Sergio também queria participar, então ele sentou ao lado de Mario e colocou o pau para fora. O pau de Sergio não é tão cheio de veias como o de Mario e é torto para esquerda, mas também encantou Daniel, que começou a chupar imediatamente. Com Sergio, Daniel tinha maior liberdade para chupar da forma que queria, passar a língua pela cabeça, chupar a bolas, tentar engolir o pau o máximo que conseguia... Sergio gemia e pedia para Daniel não parar, e quanto mais Daniel ouvia os gemidos daquele negro másculo gostoso mais ele chupava.

Mario resolveu meter em Daniel, ele colocou o passivo de quatro sobre o banco traseiro do carro, sem tirar a boca de Daniel do pau de Sergio, depois abriu a porta do carro, ficou de pé do lado de fora e começou a meter.

Sem um pingo de lubrificação, o pau de Mario entrou rasgando o cu de Daniel, fazendo os dois gemerem bem alto e Daniel sentir uma dor latente no cu.

- Porra! Que delicia! Apertadinho! Nem parece que deu ontem. Tu vai adorar isso aqui Serjão. - Mario falou, sem se movimentar, ainda sentindo cada centímetro do cu do patrão.

- Caralho, Mario! Isso ardeu pra Caralho! - Daniel falou.

- Desculpa entrar assim, eu adoro ouvir esse gemidinho de dor do passivo. - Mario falou com um risinho no rosto.

- Mete com cuidado Caralho. Eu ainda quero poder sentar quando chegar na casa do patrocinador do concurso. - Daniel disse já se movimentando na rola de Mario.

- Então vai rebolando pra mim, vai. Vou ficar aqui paradinho sentindo seus movimentos. - Mario falou e realmente ficou parado sentindo os movimentos de Daniel em sua rola.

Daniel então foi rebolando na rola de Mario enquanto chupava Sergio, ouvindo os gemidos dos dois. Mas logo Mario voltou ao comando, segurando na cintura de Daniel e metendo, primeiro devagar e depois rápido.

Sergio era caladão, só fazia gemer, mas Daniel e Mario não paravam de conversar durante a foda:

- AH, AHHHHH, AHHHH

- PORRA! Que cu gostoso! Que delicia! Meter em você é bom demais!

- AHHHH CARALHO... PORRA... QUE ROLA GOSTOSA!

- Gostoso é esse teu cu. Rebola pra mim vai! Safado!

- Mete então, mete em mim vai... Vai com força.

- Se eu me empolgar tu não vai aguentar sentar por uma semana... Eu te arrombo todinho!

- Me arromba então! Mete com força.

Mario aproveitou o aval de Daniel, movido pelo tesão, e começou a tirar o pau quase todo, lentamente, e enfiar rápido e com força. Esse movimento aumentava os gemidos de Daniel. Os três gemiam muito, em sintonia. Daniel tinha o cu fodido por Mario ao mesmo tempo que sua boca era preenchida pelo pau de Sergio. Mario se empolgou tanto comendo o cu o de Daniel que esqueceu por um momento que ele era seu patrão e começou a dar tapas na bunda do passivo, enquanto fodia com gosto.

Sergio percebeu a intensidade da fodida de Mario e pediu para assumir o lugar dele, para também poder foder o novo milionário da cidade. Diferente de Mario, Sergio era mais carinhoso. Ele usou um lenço umedecido que tinha no carro para lubrificar o cu de Daniel, e pegou no pau do patrão antes de colocar a camisinha e meter.

Daniel sentiu a diferença do pau de Sergio quando foi entrando, mas seu cu acomodou muito bem a envergadura daquele pau. Sergio metia lento e firme, sempre masturbando Daniel com uma mão, enquanto passava a outra mão pelo corpo do passivo, tentando proporcionar o máximo de prazer. E estava conseguindo.

Já Mario, voltou a "brincar" com o pau na boca de Daniel, fazendo uma garganta profunda, batendo com o pau nos lábios dele e fodendo. Os dois estavam proporcionando muito prazer para Daniel.
Ficaram nesse ritmo até perceberem que iriam gozar. Mario foi o primeiro. Ele começou a se masturbar com a cabeça do pau dentro boca de Daniel e inundou a boca dele com muita gala. Daniel bebeu tudo e lambeu os lábio.

Sergio, olhando a cena e ouvindo o gemidos de Mario, intensificou os movimentos, parando de masturbar Daniel e metendo com bastante força. O tranco que Sergio dava no cu de Daniel era tão pesado que o passivo chegava a ir para frente e Sergio precisava puxar ele novamente de encontro ao seu pau. Ao gozar ele deu um urro tão alto que chamou a atenção de Mario. Daniel também gozou ao se masturbar, mas Mario preferiu aparar a gala de Daniel com a mão para não sujar o carro.

Só então eles percebem que tem um homem observando a foda deles do lado de fora do carro.
O voyer em questão parecia ter 60 anos, gozou e foi embora, sem falar uma palavra.

- CARALHO! Que foda foi essa?!!! Que cu gostoso tu tem! Se tu cobrar eu pago com prazer!!! Faz tempo que não tenho uma foda tão gostosa assim! Vou sentir tesão nessa foda por semanas! - Mario falava sem parar.

- Obrigado! Mas aquele senhor nos viu, será que não vai espalhar? - Daniel falou meio constrangido pelas palavras de Mario.

- Nada, conheço ele, é casado e tem um bando de filhos, mas dá o cu escondido. Já fodi muito aquele vei, ele diz que não gosta de homem, mas sente prazer no cu, não julgo, existe certo prazer sim. - Mario falou.

- Que bom! Então quer dizer que você já deu? - Daniel perguntou enquanto ia se vestir.

- Espera! Deixa eu limpar seu cu para não sujar sua calça, minha camisinha rompeu e te sujou um pouco. - Sergio falou e já foi limpando Daniel com lenços umedecidos.

- Isso que dá comprar camisinha barata, a minha eu posso botar a pressão que for e não estoura. E eu já dei sim patrão, não é ruim, no começo dói, mas no final dá até um prazer legal, só que eu prefiro meter, sinto prazer do início ao fim. - Mario falou como se estivesse falando com um amigo.

- Eu sou de lua e de acordo com a pessoa, tem gente que tenho vontade de comer, tipo Ricardo e Gi que vocês ouviram ontem, mas tem gente que tenho vontade de dar, tipo vocês dois. - Daniel falava enquanto se vestia.

- Porra! A gente esqueceu do seu compromisso, o prefeito vai nos matar quando souber que atrasamos. Você é nosso patrão direto, mas ele quem está pagando. - Mario disse nervoso.

- Não se preocupe. Eu mandei mensagem avisando que iria atrasar por causa do ocorrido com Ricardo. E se alguém disser que a gente saiu de lá faz tempo vocês dizem que eu pedi para darem umas voltas enquanto eu me acalmava. - Daniel disse.

- Caralho, patrão, além de gostoso pra porra tu é inteligente. Lembra da gente quando for contratar seguranças. Nem tô falando por causa do sexo, que é incrível, mas sua família é muito gente boa. Tua mãe foi a única que nos chamou para almoçar nesses anos todos que a gente trabalha de segurança... Você e seus amigos são firmeza, tratam a gente com respeito. É outro nível!

- Obrigado. Vamos passar em um mercado, preciso comprar uma cerveja pra tirar o gosto de porra da boca. - Daniel falou.

Eles foram ao mercado, compraram a cerveja, uma pasta de dente, uma escova de dente e uma água mineral. Daniel bebeu a cerveja e escovou os dentes. Após isso os seguranças levaram Daniel até o condômino, onde Rodolfo já estava esperando ansioso.

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Espero que tenha gostado de ler.
Meu Instagram é: daniellllopesss


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Comentários


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passivo3020 Comentou em 22/10/2021

Uma verdsdeira puta esse Daniel, pra quem disse que amava e estava preocuoado, tudo acabou no passe de magica, mais falso que nota de 300,00 coitado de Ricardo, perdeu tudo por causa de uma bicha puta, o coitado vai ser corno da cidade intera




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico danlopes2017

Nome do conto:
Penso, logo existe - Sexo no carro, com os seguranças - Cap 4

Codigo do conto:
188569

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
22/10/2021

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7

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