Virando corno num camping



             Este é um conto, não é um relato.
O verão ainda nem tinha começado, era final da primavera, quando Valéria, minha mulher, teve a ideia de passarmos uns dias na praia, em um camping onde já tínhamos ficado outras vezes. Somos profissionais liberais e ocasionalmente podemos dar estas escapadas sem prejudicar nosso trabalho.
Então fomos. Pegamos o carro, a barraca, o mais que precisávamos e partimos. Não era longe, coisa de cento e poucos quilômetros. Em outras vezes que estivemos por lá, mesmo em épocas que não era veraneio, sempre havia uma que outra família ou apenas casais também acampados.
Desta vez, porém, não havia ninguém. O proprietário havia dado férias para o pessoal da portaria e ele mesmo cuidava da entrada. Uma faxineira passava todos os dias e limpava as áreas comuns. À noite, um único vigilante ficava tomando conta. Estranhamos um pouco, até pensamos em ir para um hotel, mas como tudo aparentava tranquilidade, e resolvemos ficar.
A manhã estava terminando quando chegamos e logo após montar a barraca, partimos para a praia. Voltamos no fim da tarde. Trazíamos alguma comida, água, refrigerantes e cervejas. Logo peguei uma cerveja e fiquei bebendo, enquanto Valéria foi tomar banho. Era um belo fim de tarde e assisti um lindo por o sol. Fiquei tão encantado que custei a me dar conta de que Valéria estava demorando para voltar do banho.
Quando percebi a demora, resolvi ir até a área onde ficavam os banheiros, para verificar o que havia acontecido. Fui até o banheiro feminino e entrei. Como só nós estávamos no camping, não havia perigo de encontrar alguma mulher lá que não fosse a minha. Os chuveiros ficavam bem perto da entrada, mas neles não vi Valéria. Caminhei até a parte mais para o fundo, onde ficavam os sanitários. À medida que ia indo para este lado, comecei a escutar murmúrios abafados.
Fui indo em direção ao local de onde provinham e constatei que era a última cabine. A porta estava encostada e eu pude ouvir claramente que uma das pessoas que sussurrava era a da minha mulher. Ela gemia!!! Eu conhecia aqueles gemidos, aqueles sons que ela emitia quando estava fazendo sexo. Por algum tempo fiquei paralisado. E logo ouvir também uma foz masculina. Era a voz do dono do cammping.
Nossa, eles estavam fazendo sexo trancados naquele cubículo! Como é comum neste tipo de local, a porta de onde eles estavam tinha aberturas nas partes inferior e superior. Eu me abaixei e pude ver os pés dos dois, Os dois virados para o fundo. Ele havia arriado a bermuda que vestia e ela estava caida sobre os pés dele. No chão, mais ao lado, as duas peças do biquini da minha mulher.
-- Ai, que tesão, como tu é gostosa..., ouvi o cara falar.
-- Tá gostando... tá? Então come, mete, mete tudo?
-- Ah!, que loucura murmurou ele.
-- Vai me come, mete, mete em mim... foi a vez dela dizer.
Falava e gemia, gemia e falava, a minha mulher.
E ficaram assim, na maior tesão. Logo me dei conta que Valéria nunca tinha falado deste jeito quando fazia sexo comigo. Nunca usara uma linguagem tão vulgar.
-- Ai – gemeu o cara – que rachinha gostosa tu tens, que tesão enfiar nela. Teu marido te come assim? Tu és bem vadia assim com ele também?
-- Ele tem pau pequeno, eu queria há muito tempo levar de novo uma grossa e grande como a tua. Estava com saudade de um cacete grande bem duro.
-- Ah! tu é viciada em pica grande é?
-- Sim, sim, sou... – gemia ela.
Ouvindo isso, meus sentimento oscilavam entre o choque, a raiva, a humilhação e, não sabia explicar como, tudo isso misturado com uma uma exitação inusitada. Enquanto eu tomava consciência desta situação, eles continuavam engatados por trás daquela porta. Em dado momento, as palavras cessaram e eu ouvia só gemidos de tesão, de prazer. Gemidos cada vez mais intensos.
Até que o que eu ouvia era a minha mulher gozando, tendo um orgasmo. Valéria estava se acabando acolhendo dentro dela o pau do dono do camping. E foram sons de uma intensidade muito mais forte do que eu estava acostumado a ouvir. Ela parecia delirar. Jamais fora assim comigo.
Não demorou, foi logo em seguida que o cara começou a gozar.
-- Vou te encher de leitinho, vadia, ele murmurou enlouquecido.
-- Dá, dá todo esse teu leitinho para mim. Dá... mete, goza bem dentro, bem no fundo. Joga teu leite bem lá dentro, no meu útero.... Mete cachorro, mete tudo... Quero tudo dentro de mim...
-- To gozando, to gozando, to gozando, repetia ele sem parar. To gozando bem lá dentro, lá no fundo....
Me surpreendi querendo continuar ouvindo os dois falando toda aquela putaria, mas me dei conta de que tinha de fazer algo. Sua havia duas alternativas: armar um barraco, fazer um escândalo, ou dar o fora antes que eles me flagrassem ali. Covardemente, resolvi sair.
-- Que gostosa que tu és, vadia. Que gozada gostosa eu dei dentro desta buceta gostosa!, ainda pude ouvir ele falar enquanto ia me afastando...
Enquanto caminhava até nossa barraca, eu tremia. Tremia de nervoso e também de exitação. A minha cueca estava melada pelo líquido do pré-gozo. Quando cheguei na barraca, pequei outra lata de cerveja e sentei numa cadeira, tentando me acalmar.
Valéria ainda demorou um pouco para retornar. Quando finalmente chegou, já estava escuro, já era noite. Eu me fiz de desentendido e não comentei nada. Apenas falei que tinha assistido um belo por de sol. Ela então disse que demorou porque precisou pedir ajuda do “seu” Edu, o dono do camping, pois os chuveiros estavam com pouca água. Então ele deu um jeito nas coisas e ela pode tomar banho. Falei que nem tinha notado e ela pareceu ficar um pouco surpresa por isso.
Por dentro, eu remoía tudo aquilo, tudo o que tinha escutando e visto por trás da porta da privada. Eu ruminava e continuava me surpreendendo por, mais do que qualquer outra coisa, ter ficado exitado com tudo o que tinha praticamente presenciado. Eu devia estar indignado, revoltado, por ter flagrado minha linda, sofisticada e delicada esposa se entregando para um sujeito tosco, rude, vulgar como aquele tal de “seu” Edu.
Ele era, de fato, um grosseirão abusado. Um homem que tinha uma estatura maior que a minha, não muito, mas, sim, era mais alto. E era bem corpulento, forte. E, pelo que escutara Valéria dizer, bem mais dotado do que eu. Ele não tivera nenhum escúpulo em assediar uma mulher casada, de um nível social bem mais elevado do que o dele. Era um macho alfa.
Valéria pegou uma cerveja para ela também e logo estávamos comendo os lanches que havíamos trazido. Já era noite quando resolvemos entrar para a barraca e nos deitarmos. Ela virou de costas para mim, eu me virei para o lado dela e passei um braço sobre o corpo dela. Depois de algum tempo, comecei a falar:
-- Afinal, estava bom o banho?, perguntei.
-- Ah, estava ótimo, ela respondeu.
-- Depois que o “seu” Edu resolveu o problema jorrou bastante água?
-- Sim, saiu bastante água. Foi um banho gostoso.
-- Bem quente?
-- Hum, hum, um jago bem forte e quente.
Avancei mais um pouco: “O jato era grosso?”
Ela ouviu isso e seu corpo estremeceu e eu insisti:
-- É bom quando é grosso, bem grosso, não é?
Ela continuou muda e dava para notar que estava tensa. Então, resolvi liquidar a questão de vez:
-- Enfim, quero que tu tenhas sempre o melhor, meu amor.
Enquanto falava, encostava meu corpo no dela e ela certamente podia sentir a minha ereção.
-- O melhor e o maior, querida; sussurrei expressando a minha rendição completa à condição de marido complacente.
Ela continuava imóvel, contraída, quase que escutava a mente dela siderada.
Então, eu cravei fundo:
-- Quero que tu tenhas sempre o maior e melhor, eu me contento com as sobras...
Era o atestado da cornice admitida. Não falei mais nada e percebia que ela continuava tensa. Imovel, como que petrificada. E eu enconstado nela, com meu pau bem duro. Dei mais um tempo para que ela elaborasse a situação. Enquanto isso, acariciava suavemente seu corpo com a minhas mãos. Ela me deixou fazê-lo, me deixou acariciá-la. Percebia que eu aceitava a situação, que a perdoava, que a absolvia. Desci as mãos pelas costas dela lentamente, contornei a cintura e fui até os botões da bermunda que vestia. Abri um por um, quase que suspirando de felicidade por ela estar consentindo.
Ela resolveu facilitar as coisas e levantou o quadril, para que eu pudesse fazer escorrer a bermuda e a calcinha pelas perna dela até os pés. A blusa foi fácil tirar e logo ela estava nua nos meus braços. Também tirei toda a minha roupa. Ela pensou que eu queria que meu pau seguisse o mesmo caminho que o pênis do “seu” Edu seguira não fazia muito tempo.
Mas ela estava enganada, num momento de ainda maior perversão, levei minha mão até onde ele havia depositado o gozo dele dentro, acariciei a fenda lisinha dela e sussurrei no seu ouvido: “Ainda tem um pouco?”
Após um segundo de surpresa e uma pequena hesitação, que interpretei como momento de incredulidade, ela mumurou: “Acho que ainda tem...” e acrecendou com um tom de ironia: “Afinal, entrou tanto....”. E enquanto falava assim, entreabriu bem as coxas, para facilitar o carinho que eu fazia com minha mão. Voltei-me sobre ela e dirigi meu rosto até onde a minha mão estava e caí de boca. Quando grudei meus lábios nela, gemeu e murrou com uma ponta de desprezo: “Chupa, corno...”.
Foi o sexo oral mais prazeiroso que eu jamais havia feito até àquele momento. Sim, de dentro dela ainda escorria um pouco do esperma do “seu” Edu. Isso me enloqueceu. Chupei-a até que ela atingiu o orgasmo. Neste instante, mais semem escorreu para fora e eu pude pegar com meus lábios e língua. E engoli, engoli porra pela primeira vez.
Voltei a abraçá-la, grudado nas suas costas, depois que ela gozou na minha boca. Os dois nus. Meu pau ainda duro, melado. Dei um tempo e quando senti que ela se recuperou do orgasmo, peguei uma de suas mãos e levei-a em direção ao meu pênis. “Bate uma para mim, amor, bate. Me alivia.” Virou o rosto na minha direção e tinha uma expresão misto de dúvida e espanto. Mas eu esclareci: “Não posso competir com o “seu” Edunão é? Só me alivia então...”. Foi o que ela fez, me masturbou até eu gozar jorrando meu semem sobre ela. Era a minha vez de ficar em silêncio e no torpor do pós-gozo, e acabei adormecendo. Ela também. Numa fração de segundo, antes de apagar total, ainda me ocorreu uma pergunta: “E agora?”

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Comentários


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olavandre53 Comentou em 19/03/2022

Super tesudo e bem escrito. Parabéns!

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ksn57 Comentou em 07/02/2022

Votado - Há cornos de sorte !

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analisd Comentou em 24/01/2022

aproveita

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bwm69 Comentou em 20/01/2022

Conto top, mais caiu teus butias do bolso , acho que tu usa calça de couro, sem traseira!!!

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bwm69 Comentou em 20/01/2022

Conto top, mais caiu teus butias do bolso , acho que tu usa calça de couro, sem traseira!!!

foto perfil usuario casaltarado1991

casaltarado1991 Comentou em 20/01/2022

Tesão de conto👅👅😍😍

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casalbisexpa Comentou em 19/01/2022

mas um corno para o time

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casalsampab Comentou em 19/01/2022

Muito bom parabéns




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Ficha do conto

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velvet145

Nome do conto:
Virando corno num camping

Codigo do conto:
193762

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
19/01/2022

Quant.de Votos:
19

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