J.-III

        - Encontrei meu brinco, quer dizer, a moça da faxina o encontrou ao chão próximo a porta do escritório, que susto... Quero ter outro momento com você, mas sem ter que me controlar.
        Sem muito pensar, ainda encantado pelo dia anterior, aceitei.
        - Onde vamos desta vez?
        - Há um motel! Já esteve num?
        - Não... frequenta muito?
        - Sabe como é... Pais protetores, acabava por ter que fazer tudo às escondidas.
        Chegamos à uma pousada próxima ao portal da cidade; o carro ultrapassou o mural da garagem, e ela escolheu um dos quartos para estacionar. Acabava de voltar da academia, calça leg, blusa de tecido fino e solto.
        - Antes de ir ao banheiro tomar um banho vou te fazer um boquete...
        Não durou muito a deitei na cama e posicionei meu pênis entre seus pequenos pés. E quando estava prestes a gozar a mandei entrar no banheiro.
        Como uma louca, obedeceu. Acabei ensandecendo, e transamos debaixo do chuveiro; voltamos a cama ainda molhados, ar-condicionado ligado, a única coisa que nos mantinha quentes era o calor de nossos corpos.
        - Calma, não sou mais novinha...
        Nunca havia me relacionado com uma moça que geme tão alto, uma verdadeira puta.
        No outro dia conversamos:
        - Você assumiria uma criança estando em uma circunstância com poucos recursos?
        - Sim, mas acho que abdicaria deste privilégio para que ela pudesse ter o melhor futuro possível.
        Não nos falamos muito desde o acontecido, a vida seguiu, ela engravidou, e hoje forma uma bela família, com o marido e dois filhos.