O paciente e a Médica




O paciente e a médica


Sou médica. Essa história aconteceu quando eu tinha 28 anos e era solteira. Gosto de música, boa conversa, bons amigos, enfim sou uma pessoa normal.
Estava numa festa numa chácara. Havia muitas pessoas. Sol. Calor. Verão. Gente bonita, jovens e também mais velhos do que eu. Estava à beira da piscina quando chega um rapaz. Muito bonito. Minha idade. Corpo saradão. Um monumento de homem. Mas o que nele havia de bonito fisicamente falando, havia também de arrogância e uma certa cretinice. Achava ele que, sendo bonito, conquistador, poderia facilmente me levar para a cama. Sua cultura era, em proporção à sua beleza, inversamente ao contrário. Gostava de baladas, papo fútil, vazio, sem conteúdo algum.
Conversamos por alguns minutos e depois ele foi buscar uma bebida. Enquanto isso eu de longe direcionava meus olhares para ele. E foi o tempo de ir buscar a bebida e voltar, que o vi falando com algumas outras garotas da festa. Sorria. Mostrava seu sorriso bonito, seu corpão musculoso, sarado. Fazia questão de mostrar que sob a sunga havia algo grande, grosso, pulsante e viril.
Como estava eu livre de plantões o final de semana, pensei comigo que poderia sim, esticar a conversa, deixar-me cair na lábia dele. Fazia já uns bons meses que estava sozinha e claro, não sou de ferro. Uma noite com aquele jovem iria me tirar o atraso.
Mas voltando ele me ofereceu a bebida e continuamos a conversa. E foi sua conversa que me fez desistir de ir em frente. Eu queria algo mais. Não uma transa somente, mas uma conversa. Gosto de conquistar e também gosto de ser conquistada, com palavras, com gestos, com atitudes, ações, e isso ele não tinha mesmo. Fora o português mal falado, gírias desconcertantes.
Seu gosto musical não ia além de pagode, axé, sertanejo. E dizia que havia ido a tal rodeio, que havia assistido shows de todas essas duplas sertanejas que infestam tais locais. Purgante puro.
Não que eu seja culta e extremamente refinada. Mas sequer de MPB ele sabia. Não dava para ir avante.
Quando ele percebeu que eu caía fora, se tornou ainda mais arrogante e despejou impropérios verbais dentro de seu vocabulário para me agredir. E me chamou de cafona (que termo chulo!) falou que eu estava fora do tempo, que por isso mesmo estava sozinha e solteira. Falou que eu não devia sequer trepar e estava era com vergonha de dizer isso. Retrucar contra a ignorância seria pura perda de tempo.
Sua forma agressiva fez com que eu me levantasse, fosse colocar uma roupa e saísse da festa. Quando já estava dentro de meu carro, ele ainda teve a petulância de vir me dizer mais algumas coisas. E eu que pensei que ele tivesse se arrependido. Bastava uma chance só e o colocaria dentro de meu carro e o levaria para casa.
Já havia me esquecido desse episódio quando uns dois meses depois uma tarde fria, chego ao hospital para um plantão noturno. E assustada entrei num quarto e quem vejo deitado numa cama todo estropiado? Sim, ele mesmo, o Sérgio. O rapaz da festa que falei acima.
Estava com as duas pernas engessadas e também os dois braços. Estava ali imobilizado. Quando me viu sorriu e perguntou se eu iria cuidar dele. Eu, profissional que sou, disse que sim, que ali ele era meu paciente e cuidaria sim dele.
Mas o cretino ainda falava coisas chulas e resolvi fazer uma coisa que me deu na telha de imediato. Conversei com uma enfermeira muito minha amiga, somos amigas há anos, estudamos juntas, e disse a ela que não deixasse ninguém perturbar o quarto onde o Sérgio estava, pois iria cuidar dele naquele momento. Ela sacou e riu e disse, ok, amiga, vá lá e cuide mesmo daquele monumento.
Fui à enfermaria, peguei um rolo de esparadrapo e voltei. Entrei no quarto, passei a chave e ele me sorriu. De imediato eu falei a ele: fique quieto, cretino. E rapidamente coloquei diversas talas de esparadrapo em sua boca, impedindo que dissesse uma palavra sequer. Depois falei:
Você é um idiota. Pensa que é poderoso, mas aqui agora quem manda sou eu. Se você fizer barulho aplico em você uma injeção que fará você dormir por dois dias. E despejei em seus ouvidos toda a raiva que estava sentindo. Ele me olhava com os olhos arregalados. Atônitos. Não sabia onde eu iria chegar com aquilo.
Depois eu falei ainda: eu não sou fria, não estou sozinha e estou solteira porque só encontro cretinos como você, seu idiota, mas sei ser mulher e vou mostrar a você agora.
Fiquei nua, tirei as cobertas que o deixaram nu e meti a mão em seu cacete. Imediatamente saltou aos meus olhos um cacete imenso, grande, grosso. Ficou duro em instantes. Imobilizado como estava, nada podia fazer e chupei seu cacete inteiro, muito mesmo. Não o deixei gozar. Depois tomei uma camisinha, agasalhei o bichinho, subi sobre seu corpo e me enfiei inteira naquela cobra. Fiz como queria. Mexi como quis. Ele me olhava aparvalhado, mas me concentrei naquela transa de maneira ímpar. Não satisfeita ainda, tirei seu cacete de minha bocetinha e mirei no meu rabinho e na minha melhor performance, agasalhei no cuzinho aquele cacete imenso. Gozei quanto quis e como quis. Fodi quase uma hora com aquele homem lindo. Ele assustado não gozava e isso me ajudou muito. Depois ainda meti o cacete na boca e chupei, chupei muito, até ele esporrear gostoso e sorvi gota a gota seu sêmen.
Depois coloquei minha roupa de trabalho, cobri-o novamente, falei a ele tudo o que queria, tirei as tiras de esparadrapo e saí sem ouvir uma só palavra sua.
Dois dias depois repeti a mesma façanha. E num início de noite, quando a família o visitava, entre mais gente ali estava uma sua namorada, pedi que todos saíssem pois o enfermeiro viria dar banho no paciente. Assim que coloquei todos na sala de espera, voltei e sem que ele falasse uma só palavra, amordacei sua boca novamente e fodemos gostoso. Saí do quarto e fui à sala de espera dizer que podiam retornar.
Ele ficou internado mais uns quinze dias e sempre da mesma forma eu voltei para seu quarto e usei de seu corpo como quis e quanto quis.
No dia de sua alta deixei assinado o termo e não apareci. Mas descobri seu endereço e fui visitá-lo algumas vezes e agi da mesma forma. Gostoso era quando a namorada dele estava lá e eu, como médica, pedia para todos saírem.
Ele aprendeu. Ficava quietinho enquanto fodíamos. Da última vez não amordacei sua boca mas disse que se ele emitisse um som sequer eu gritaria e o denunciaria por assédio. Ele riu. Agi loucamente mais uma vez e pela primeira vez nos beijamos muito.
Sei que ele tirou o gesso e uma tarde veio ao hospital andando ainda de muletas. Entrou em minha sala com um buquê de flores, e um bilhete me pedindo desculpas pelo que havia me feito no passado. No bilhete a letra de uma música do Chico Buarque: “Todo o Sentimento”.
Isso faz oito anos. Estamos casados e temos uma linda filha.


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Comentários


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jordanel Comentou em 01/03/2014

Sei que o conto é antigo, mas gostei foi como domar um jumento.

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paciente Comentou em 13/09/2013

Olá,gostei do seu conto e parabéns por ter casado com o seu paciente :-D




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico sagitariano

Nome do conto:
O paciente e a Médica

Codigo do conto:
24245

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
07/01/2013

Quant.de Votos:
6

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