It's All About... Us? -Capítulo 03



TOO CLOSE FOR CONFORT

                TOM POV

        Acordei no outro dia com medo de abrir os olhos, e descobrir que tudo não havia passado de um lindo sonho de uma noite... de inverno
.                Ao abrir os olhos, me deparei com duas contas muito azuis, e um braço que me apertava forte contra um peito quente. Assim que fitei aqueles olhos, todos os medos que eu tinha de ter sido só um sonho, foram direto pro fundo do baú.
        Me olhando fixamente, ele começou a acariciar meus cabelos, e nos aproximando lentamente, até nós nos beijarmos lenta, e demoradamente.
        _ Bom dia meu alcoolatrazinho!
        Até ele falar, eu não havia me dado conta, mais na hora que ele falou, minha cabeça começou a doer tanto, que parecia que uma banda de heavi metal estava tocando no quarto.
        _ Ai, não grita Danny, por favor, não grita.
        Ele se levantou e me trouxe um copo com água, e um comprimido.
        _ Toma Tom. Vai melhorar a dor de cabeça.
        Tomei o comprimido de gosto extremamente amargo, e fui ao banheiro tomar banho, uma tarefa que notei não ser tão fácil quanto deveria. Ao mesmo tempo que tudo rodava, eu sentia uma vontade fortíssima de vomitar. Ao tentar dar um passo em direção à privada, escorreguei no piso molhado, me apoiando com grande barulho na parede, o que fez um Danny preocupado e assustado irromper da porta.
        _ O que houve Tom!
        Quando abri minha boca pra tentar responder, uma anciã mais forte fez me curvar na direção do vaso, numa débil tentativa de não vomitar no banheiro todo. Dando um passo atrás pra não ser acertado pelo meu vômito, Danny me olha preocupado.
        _ Tom, você consegue se levantar?
        Ao ouvir essa pergunta, notei que eu estava agachado sem roupas, e quase me sujando com a lambança que eu mesmo havia feito. Fazendo que sim com a cabeça, tentei inutilmente me levantar, quase escorregando de novo. Danny agora sem camisa, veio em minha direção me levantando, e me jogando debaixo do chuveiro. Em seus olhos, a preocupação queimava.
        Durante todo o banho, ele me apoiou, e não parou de me olhar em nenhum minuto.
        Banho terminado, ele me levou ao quarto e me ajudou a vestir roupas limpas. Ajoelhando-se em minha frente, ele fez com que eu vestisse uma boxer branca e, ficou me olhando tempo suficiente pra que eu ficasse vermelho.
        _ Você fica mais lindo vermelho de vergonha, sabia?
        _ Para Danny!
        Como resposta a meu pedido, ele se pôs de pé.
        _ Você quer que eu pare mesmo?
        Um olhar travesso e sedento brilhou em seu rosto.
        _ Quero Da...
        Sem me dar tempo de terminar a frase que eu dizia, com todo seu peso e calor deliciosos, ele se jogou sobre mim, beijando meu pescoço avidamente.
        _ Você quer mesmo que eu pare Tomas? _ Nada além de um gemido fraco saio de minha boca, o que provocou uma risada safada de Danny. _ Quer Tom?
        Como resposta, arranquei com violência a calça que ele ainda vestia, me jogando logo depois sobre ele, engolindo um de seus mamilos.
        _ Tom!
        Ouvi-lo gemer meu nome, fez que eu me sentisse o cara mais maravilhoso do mundo. Eu Tomas Fletcher, fazendo um cara gostoso como Daniel Jhones gemer? Quantas meninas já conseguiram isso? E quantas não dariam um braço pra conseguir isso? Bom, na verdade, eu acho que elas não estariam dando exatamente um braço...
        Nesse momento, meu raciocínio parou completamente. Danny agora tomando conta da situação, me beijava com muita vontade.
        Quando já estávamos na chegando na melhor parte, algo me obrigou a levantar e sair correndo dos braços de Danny. Mal tive tempo de chegar à privada, e já estava pondo até meus rins pra fora. Toda a tontura que eu senti, eu havia atribuído ao fato das emoções, ou mesmo, ao beijo de Danny. Afinal, por que não dizer que um beijo poderia causar isso na real? Tudo bem que normalmente só acontecia isso em livros, filmes... E claro, na minha cabeça.

                ***

                Danny POV:

        Duas semanas se passaram desde o acontecido e, felizmente, Tom não voltou a beber feito um alcoólatra, deixando que eu fizesse isso, e tentasse pedir informações ao reflexo do recepcionista no espelho do elevador... Mas, estamos falando do Tom beber, não de mim, certo? Bom, desde o dia que ele passou mal, não passamos de beijos e abraços, o que era formidável, já que o Tom tinha um jeito só dele de abraçar. Mas, tanto pra mim quanto pra ele, tudo era novo, e ainda nos sentíamos pisando em ovos. E... bem... Nós na verdade não sabíamos com certeza o que fazer... Quero dizer, sabíamos mais estávamos com medo... Quero dizer, o Tom estava com medo... Eu não! Eu estava super tranquilo. Dizem que dói... Tá bom! Eu admito, eu também estava com medo. Aliás, qual o problema de eu estar com medo? Pô, qualquer cara quando está prestes a ter sua primeira vez fica nervoso. Agora imagine se for sua primeira vez, e com outro cara! Você também estaria nervoso... Bem, na verdade estávamos os dois nervosos e preocupados. Pronto resolvi nosso problema, não? Ah! Dane-se! Okay, eu fui grosso. Me desculpem.
        Nós combinamos milhares de vezes, marcamos milhares de datas. Mas, acho que algo conspirava contra nós! Eu juro que já tinha até pensado em fazer algo enquanto ele dormia. Mas... ele dormindo é algo tão... tão... tão lindinho!
        Numa sexta-feira...
        Eu estava sentado em uma praça com meu violão e um bloquinho de notas, trabalhando em uma música, que eu pretendia dar a minha atual futura ex-namorada... Ou seria futura atual ex... Bom, gostei mais da primeira, então fica assim, era atual futura ex. Eu já estava insatisfeito com nosso relacionamento havia tempo, mas, ainda tentava levar. Porém com a chegada de tom, tudo mudou. Nós definitivamente não tínhamos mais nada a ver um com o outro. E eu tentava dizer tudo isso a ela nessa música. Já havia dado o título de “Too Close for Conforte”, afinal era o que eu sentia de verdade. Nós não éramos mais como fomos no começo, e eu me sentia muitas vezes perigosamente perto dela. Perto de mais pra ser confortável. Quando eu terminava de escrever a última estrofe, meu celular vibrou indicando que eu acabava de receber uma nova mensagem de texto. Olhando a tela com dificuldade por causa do sol que estava incomodamente bem atrás de mim, constatei que a mensagem era de Tom. Caçando uma posição que não me atrapalhasse ler o texto, abri a mensagem.
“Danny vc jah comeu?” Achando estranha a pergunta, respondi com um simples: “Nao. Pq?”. Não precisei esperar muito pra receber a resposta. "pra vc naum comer nda q eu toh te esperando." Okay, ele tava querendo me deixar confuso? Por que se era essa a ideia, ele definitivamente conseguira. Mandei em resposta, uma mensagem com uma interrogação, que, aliás, não foi respondida.

      ***

   Tom POV:

Eu sabia que provavelmente estava deixando Danny confuso, mas, essa confusão valeria a pena na hora que ele vice o que eu preparei pra ele. Bem, na verdade não fui eu quem de fato fez tudo, já que a comida eu havia pedido ao hotel. Tudo bem se eu disser que pedi mais eles não deixaram? Disseram que era contra as normas do hotel, e blá blá blá. Pra não ter mais confusões, apenas disse o que eu queria, e me contentei em supervisionar o preparo de tudo e com a decoração da mesa e do quarto. Quando mandei a mensagem perguntando se ele já havia comido, foi um alívio saber que de fato ele não tinha ainda.
Recebendo a confirmação, troquei rapidamente de roupas e fui ao mercado comprar um vinho, e uma garrafa de champagne. Ai você deve se perguntar: "Pra quê tudo isso?". Simples: eu quero que minha primeira vez seja especial, afinal, você não gostaria também?
Quando eu volto da rua, dou de cara com Danny deitado, todo esparramado e de olhos fixos na porta. Eu fiquei petrificado; primeiro por que ele estava pelado. Segundo por que eu não esperava vê-lo àquela hora e, terceiro: por que não tinha como eu esconder as duas sacolas do Iceland Food que eu trazia em minhas mãos. E quarto: ele não tirava o olho das sacolas!
_ Você aqui?
_ O que tem nessas sacolas?
_ Nada... Bom... São só umas coisinhas que eu comprei pra nós dois... _ Não consegui disfarçar a decepção ao falar, e ele notou, provavelmente confirmando em meus olhos. _ Era pra ser...
_ Uma surpresa? _ De cabeça baixa, eu fiz que sim. _ Oh Tom!
Ele se levantou do jeito que estava, vindo em minha direção lindo como sempre, e com aquele negócio balançando. Confesso que me senti encabulado quando ele me abraçou terna e calorosamente, buscando meus lábios em seguida. _ Oh meu bebê! Desculpa? Eu não fa...
Eu o calei com um beijo. Quando o ar se fez necessário, eu me afastei lentamente. Olhando nos olhos profundos como mar, eu disse:
_ De fato era pra ser uma surpresa. Mas, já que você chegou mais cedo... Vá tomar um banho e se aprontar, que eu te quero hoje o cara mais gostoso do mundo.
Acho que nada no mundo pagaria o olhar surpreso e ao mesmo tempo divertido que Danny me deu. Fingindo modéstia, ele disse:
_ Do mundo eu não garanto... Mas de Londres...
Nós rimos; e antes dele sair pro banheiro, eu ganhei um rápido, e delicioso beijo, cheio de sentimentos implícitos. Olhando-me da porta, ele pergunta:
_ E eu posso ao menos saber a que tipo de ocasião iremos?
_ Não. _ Eu sorri divertido. _ Eu quero você lindo. Aliás, lindo você está agora.
Eu sorri divertido quando ele ficou vermelho beterraba, correndo pro banheiro. A pesar de nós já termos nos visto sem roupas milhares de vezes, e sem contar o fato de já termos nos chupado e quase transado, ele ainda se envergonhava quando estava pelado perto de mim. Principalmente, quando eu elogiava alguma coisa. Fosse lá o que fosse. Podia ser a cor dos olhos, ou o tamanho do seu... amiguinho... Você me entende, não é?

      ****

Era por volta das 20:00, quando eu finalmente terminei de arrumar a mesa e todos os detalhes que ainda restavam. Com muito custo, eu convenci o gerente geral do hotel a deixar que eu despachasse Danny pra outra suíte, pra terminar de se arrumar. Bom, na verdade eu fiz uma certa preção... Ameacei de por Danny pra fora, sem as roupas, além de armar um barraco sem precedentes a respeito de um certo gerente que um dia assim como quem não quer nada, eu flagrei dando com gosto pra um dos "bell boys" do hotel... Okay! Eu admito que não foi bem sem querer... Tá bom! Eu andava atrás do menino, mas confesso que eu não suspeitava que as fotos e o vídeo que eu fiz seriam tão úteis um dia. Tá bom! Eu já tinha pensado em usar os meus materiais se tornar-se de extrema necessidade. Algo do tipo de hoje! Mas, isso na verdade não faz diferença... Faz? Ah! Cara chato você que fica discordando de mim viu! Voltando...
Eu tive uma conversa “super” amigável com o cara, e o "convenci" a me fazer esse pequeno favor. Mesa pronta, detalhes arrumados, comida a caminho, vinho e champagne gelando, faltava mais alguma coisa? Claro! Eu ainda estava sem banho, com um moletom mais velho que minha vovozinha e, com um rasgo na... Bom... O rasgo era na bunda. Pronto, momento vergonha...
Eu corri pro banheiro e tomei o banho mais rápido da minha vida. Em cerca de 15 minutos, eu já estava de banho tomado, e em dúvida de qual roupa usar. Precisava me decidir entre uma calça skini preta e camisa também preta, ou algo mais sério, como por exemplo, uma calça social preta e uma camisa de botões branca. Acabei por me decidir por um jeans preto desbotado, colado me ressaltando as formas do corpo, e uma camiseta com a gola em “V” cinza clara. Pra finalizar, um tênis Nike preto com detalhes brancos.
Agora sim tudo certo. Liguei pra cozinha, pedindo que eles mandassem nosso jantar.
Eu havia combinado com Danny de que ele viesse pra cá às 21:00, e já era 20:40, algo que em si me dava 20 minutos de espera e ansiedade.

      ***
   DANNY POV:

Era 20:25, e eu me encontrava pronto. Bom, honestamente eu ainda achava que de fato estava exageradamente vestido pra ocasião. Mas, depois de ter feito milhares de combinações, e tentar com cada roupa em minha mala, acabei por decidir-me por uma calça jeans um pouco gasta, uma camiseta preta, uma jaqueta caramelo e um All Star preto.
Pontualmente às 21:00, eu entrei em nossa suíte, e fui surpreendido por uma decoração incrível. Uma mesa posta com dois lugares iluminada por velas em castiçais de prata, flores vermelhas em vasos, um balde de prata com uma garrafa de vinho e uma de champagne, e por último, vestido pra me matar só com um olhar, meu Tom.
_ Você tá... _ As palavras me saltavam, tornando difícil decidir qual usar. Me ocorria dizer: "Você tá lindo!", ou: "Você tá de mais!". Em fim, acabei me decidindo: _ Você tá lindo de mais Tom!
O sorriso que recebi como resposta, é algo que mesmo que eu viva cem anos, será minha luz guia.
Sobre travessas de prata que desprendiam um aroma maravilhoso.
Vindo lentamente em minha direção, com aquele sorriso que o fazia ser mais lindo que qualquer pessoa que um dia eu tenha posto meus olhos.
_ Eu espero que... que você goste de tudo Dan... _ Ele me olhou nos olhos, e sorrio. Um sorriso que iluminou até os olhos cor de mel, e foi acompanhado por mim. _ Sei que eu disse que não ia beber de novo, mas...
Me encaminhando pra mesa e pegando as taças e servindo o vinho, disse:
_ Mais hoje é uma noite atípica. Aliás, hoje é nossa noite.
Entregando-lhe a taça e levantando a minha, disse:
_ A nosso futuro que começa agora...
Tom me interrompeu:
_ A nós dois, a nossa vida, e a minha sorte de ter te encontrado...
_ Não Tom. A nossa sorte de termos nos encontrado...
O cristal tilintou, e nossos lábios provaram um do gosto do vinho misturado ao do outro.
_ Agora... _ Eu disse com um sorriso divertido. _ Vamos comer?
Rindo como criança que recebe um dez da professora de inglês, ele disse:
_ Só se você me der outro beijo.
_ Seu desejo é uma ordem!
Eu disse mentalmente enquanto beijava aqueles lábios deliciosos: "A ordem que eu sigo com mais prazer".
Antes que o beijo ficasse mais quente, e nós acabássemos indo pra sobremesa antes da hora.
Assim que eu olhei os pratos me assustei com a variedade de comida. Filé mignon ao molho branco, arroz piamontese, e uma salada de folhas e frutas que estava com uma cara muito boa, e mesmo eu não gostando, me encheu a boca d'água.
_ Foi você que fez tudo isso?
_ Bom... _ Ele começou a rir. _ Honestamente... não fui eu não. O hotel não deixou...
O olhar ao mesmo tempo divertido e encabulado que Tom me deu, me fez cair na gargalhada.
_ Bom, de certa forma eu fico aliviado. A última vez que você se propôs a fazer qualquer coisa na cozinha...
_ Ah Dan, nem foi tão ruim assim. Os ovos ficaram só um pouquinho... diferentes...
_ Agora mudaram de nome? Por que antigamente chamavam de queimado...
Enquanto nós falávamos, ele havia feito nossos pratos. Servindo duas taças de vinho, ele me olhou sorrindo:
_ Atacar!
Durante um tempo nós permanecemos em completo silêncio. Os únicos sons que se ouviam, era o dos talheres quando eram levados a nossos pratos.
Pratos vazios, Tom diz sorridente:
_ Hora da sobremesa!
Meus olhos se arregalaram. Rindo ainda mais, ele trouxe de um aparador uma travessa com pedaços de...
_ Torta de limão!
Servindo um pedaço generoso em meu prato, rindo ainda, sei lá eu porque, ele diz:
_ Acho que eu acertei, não Danny?
_ Com certeza! "Como se você já não soubesse que é minha sobremesa favorita!" _ Confesso que foi rude pensar isso, mais ele foi muito cara de pau perguntar, quando obviamente ele sabia que era minha favorita.
Terminada a torta, sim eu comi tudinho... Tá bom, eu dividi com meu amiguinho a torta... Mais espera... Amiguinhos dão torta na boca um do outro? Ah! Quem se importa? Nós já tínhamos passado do ponto "amiguinhos" há um bom tempo. Afinal, amiguinhos não beijam, nem chupam o pau um do outro, não é? Bom, até pode ser que sim... Mas, isso não vem ao caso.
Terminada a torta, ele me olhou com uma cara de safado, que, aliás, combinou perfeitamente com ele; a garrafa de vinho já havia terminado, e eu estava morrendo de curiosidade com o que ele planejava com a garrafa de champagne até então intacta.

      TOM POV

Notei que o olhar de Danny estava interrogativo na direção da ainda fechada garrafa de champagne.
Deliberadamente estendendo minha mão, toquei seu braço, acariciando, levantando-me logo depois para chamar o serviço de quarto, pra levarem a louça suja, e trazerem taças limpas, pra eu poder abrir, e mostrar o que eu pretendia com a champagne.
Danny havia deitado-se em uma das camas; ficando de frente pra mim olhando fixamente em meus olhos. Os olhos dele, ao contrário de seus atos e gestos, mostravam seu medo do que viria depois. Seus olhos haviam mudado do azul costumeiro; com as pupilas dilatadas, deixando apenas um contorno verde, que, os salientava ainda mais.
O rapaz da copa mal havia saído de nosso quarto, e eu já estava com a garrafa em minhas mãos, convidando-o com um olhar, a vir junto comigo a janela, apagando as luzes do quarto, deixando que as velas da mesa o iluminassem.
Estourando e servindo a champagne nas taças, tendo as estrelas e a lua cheia como testemunhas, disse olhando em seus olhos:
_ Dan. Eu não sei prever o futuro. Não sei dizer se vamos estar vivos amanhã, não sei se nossa banda fará sucesso, não posso dizer se haverá alguma guerra química que destrua o mundo, mas, eu posso dizer que eu adoraria que você estivesse comigo caso qualquer dessas coisas aconteça. Ah! E bom... eu não posso prever se você quer isso também...
Seus olhos agora eram do azul mais claro que eu já havia visto alguma vez.
_ Tomy... Definitivamente você não pode prever nada disso; guerra química, o sucesso de nossa banda, e até mesmo, dizer se morreremos amanhã, daqui há vinte minutos, ou daqui há dois segundos. _ Pegando minha mão e levando-a a seu peito, olhando fixamente em meus olhos, disse: _ Agora, tem uma coisa que eu posso prever sem nenhuma margem de erro. Eu quero você por quanto tempo você me quiser. _ Pondo a mão dele sobre meu peito, ele terminou: _ E eu espero que você possa sentir como eu sinto, o quanto meu coração precisa de você.
Antes que ele pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, eu levantei minha taça, e nos brindamos. Rindo como dois loucos, eu nos fiz tomar nossa champagne como os noivos normalmente o fazem.
Secando seus olhos, Danny disse:
_ Tommy, você é o cara que eu mais amo no reino unido todo!
Com um sorrisinho zombeteiro, e depois fazendo um biquinho, eu retruquei:
_ Quer dizer que você só me ama em Londres, é?
A cara de “puta que o pariu eu fiz merda” que ele fez me levou as gargalhadas novamente. Esvaziando sua taça e me olhando com um misto de raiva e diversão, ele disse ficando perigosamente perto:
_ A é? _ ele deixou a taça na mesa, e voltou pra me empurrar pra beirada da cama, me jogando e se jogando por cima de mim. _ Deixa eu te mostrar como é que eu te amo...
Com uma voracidade de certa forma assustadora, ele começou a me beijar e acariciar. Como que respondendo a um botão de liga/desliga, meu tesão foi a milhão em cerca de segundos. Meu pau que estava até então quietinho lá em baixo, se animou perigosamente, me fazendo achar que realmente estávamos perigosamente perto. Algo que de fato ainda me deixava muito louco era saber que nesse momento quem fazia com que ele ficasse assim era nada mais, nada menos que eu, Tomas Fletcher, que até pouco tempo atrás nem tinha esperança de se quer tocá-lo, e agora com certeza eu estava perigosamente perto de fazê-lo e... mais que isso... Com certeza muito mais.
A urgência que suas mãos passeavam por mim me dizia exatamente que ele queria o mesmo que eu, e com certeza queria tanto quanto eu, algo que me fazia chegar bem perto de me acabar sem ao menos ser, ou me tocar. Nos olhos que antes eram azuis como o mar calmo, agora mostravam-se como prestes a uma tempestade, ou um tsunami.
Dando uma volta no rumo da coisa, eu nos virei, assumindo de certa forma o controle.
Imediatamente minha boca desceu pro pescoço, beijando e mordiscando de leve. Ainda não sabia, mais pude descobrir que ali era uma das zonas erógenas dele. De repente, me veio à cabeça um flash de minutos atrás, quando ele olhava curioso a garrafa de champagne, e decidi mostrar qual era a finalidade. Mantendo uma das mãos em seu peito acariciando suavemente, levantei-me indo em direção a mesa, onde a champagne me esperava. Algo me fez notar que eu havia andado, e por consequência disso, minha mão foi me acompanhando. Algo que confesso só ter notado, quando ouvi um discreto, porém prolongado gemido vindo de Danny. Parando o que estava a meio caminho de fazer, pra notar que ao invés de estar em seu peito como deveria, estava agora abaixo da perna da boxer branca que ele vestia. Com um sorriso que mostrava que eu definitivamente iria fazer aquele quarto ficar minúsculo pra meus planos, eu voltei pros braços dele.
Dando outro prolongado e lento beijo, eu o surpreendi ao derramar sem pudor algum a champagne em seu peito, para logo em seguida lambê-la lenta e deliciosamente. Meu intento de causar prazer e tortura ao mesmo tempo foi alcançado sem sombra de dúvidas. Já que isso era perceptível não só por sua respiração alterada, seus gemidos já um pouco torpes, mas também pelas contrações que eu via e sentia em seus músculos, principalmente os do abdome.
À medida que a champagne era "tomada", minha tortura descia um pouco. Já estava próximo do elástico da boxer que ele ainda vestia, e confesso que foi o primeiro momento de dúvida que tive. Algo mais abaixo definitivamente pulava dentro da cueca, implorando por ser libertado e por um pouco de atenção.
Aproveitando meu momento de dúvida e lerdeza, ele me virou sobre a cama, toma da minha mão a champagne, e o controle da situação.
Nessa hora foi que provei de meu próprio veneno.
Me encontrava agora na mesma situação dele. Aliás, quando foi que tiramos nossas roupas? Não me lembro definitivamente, mais estava uma maravilha sentir nossos corpos molhados de champagne. Ao contrário de mim, ele não êxito ao chegar ao "limite" imposto pelo elástico da minha boxer preta, abaixando-a e dando a tão almejada liberdade a meu pau todo alegrinho e saltitante.
Indo mais além do que eu havia planejado, com a boca cheia da champagne ainda fria, ele começou a me chupar com voracidade, fazendo-me gemer seu nome. Sem demora, tratei de virar a coisa toda. Leia-se iniciar uma bela troca de prazeres. E nisso, leia-se começar um 69.
Não demorou muito pra que literalmente Danny me tomasse junto com a champagne, e pra que o mesmo acontece comigo.
Enquanto nossas respirações voltavam ao normal, nós deitamos abraçados, e Danny fez que eu deitasse minha cabeça em seu peito, enquanto ele me acariciava os cabelos lentamente.
Algo que me fazia cada vez mais eu gostar de estar com Danny, era o carinho ímpar que ele tinha comigo.
Em retribuição ao cafuné que eu recebia, acariciava com movimentos lentos a lateral de seu corpo. Depois de algum tempo assim, senti que tanto de minha parte quanto dele, o que no começo era um carinho inocente, se transformou em algo muito mais... Mais ousados, mais quentes...
_ Tom... Tem certeza que você quer fazer isso mesmo?
Não tô falando gente? Ele não é a coisa mais fofa do mundo? O modo que os olhos de mar mergulhavam dentro dos meus, o carinho que eles desprendiam, a terna carícia que era seu olhar. Tentando ao máximo esconder o meu medo, eu respondi:
_ Não tenho a menor dúvida.
Me abraçando com uma força que até então eu não fazia ideia que era dele, e com a notável mudança na intensidade dos beijos, que aliás passaram de lentos e carinhosos, pra famintos, e até mesmo um tanto selvagens. Aos poucos com carícias quentes, ele me virou deixando uma grande trilha de beijos por minha Coluna, que terminavam em minha bunda. Me surpreendendo, ele abre minhas nádegas, e começa a lamber com fome meu anel que piscava feito luzinha de árvore de natal.
        Confesso que me assustei, sentindo um misto de cócegas e tesão. Algo que não tenho maneiras de descrever em palavras. Quando senti que meus gemidos fatalmente denunciariam o que estava acontecendo no quarto, me virei novamente na posição de 69 pra voltar a chupar o pau mais gostoso e bonito que havia visto até então. A sensação que sentia de ser estimulado em um lugar que até então nunca havia se quer sonhado, fazia com que eu estivesse a ponto de me acabar novamente, e novamente quase sem ter sido, ou me tocar. Notando que mais que nunca eu estava louco de tesão, Danny não demorou em começar a brincadeira. Junto com suas lambidas, agora começou a colocar um de seus dedos pra dentro de mim.
        _ Dan...
        _ Você quer que eu pare Tom?
        _ Só vai devagar, por favor...
        Eu estava tão ofegante, que até pra mim era difícil entender o que eu havia dito. A cada vez que Danny introduzia o dedo, mais eu ficava com uma espécie de tesão. Eu não tenho palavras pra explicar o que estava acontecendo comigo na hora; o momento foi tão mágico, que mesmo se houvesse falhas naquele momento eu não iria notar. Mas, algo que não poderia deixar de notar, era quando mudava de um pra dois, de dois pra três, e quando ele começou a segurar com força em meu pau. Do jeito que eu estava naquele momento, só podia retribuir de uma forma: a cada aperto que ele dava em meu pau, era uma chupada mais forte que eu dava no dele. Isso aumentava substancialmente nossos gemidos e ofegos.
        Mudando o modo como brincava com seus dedos em mim, passando de um mero vai e vem, pra movimentos circulares, ele diz com a voz mais que ofegante:
        _ Tommy, deixa bastante saliva no meu pau pra poder entrar melhor.
        Sem exitar um único momento, fiz o que ele pedia. Gemendo mais alto, e ofegando mais rápido.
        Bruscamente ele tirou seu pau da minha boca, e me deitou de barriga pra cima na cama, olhando-me profundamente nos olhos, dando-me um beijo logo depois, dizendo:
        _ Se doer, ou você quiser desistir, você me promete que vai falar?
Sem poder falar nenhuma palavra, concordei com a cabeça.
Olhando em meus olhos o tempo todo, Danny ajeita r?seu pau estourando de duro na portinha de meu cu, começando a fazer força.
        Assim que senti que começava a entrar, no mesmo tempo uma dor sem precedentes começou, e por mais que eu tentasse escondê-la, Danny acabou notando. Parando bruscamente de forçar me diz com ternura nos olhos:
        _ Quer que eu pare?
        _ Nunca! _ Minha voz saio estrangulada num misto de tesão e dor. _ Já chegamos até aqui, não vamos parar. Vai de uma vez só.
        Temendo estar me machucando, ele foi colocando cada vez mais pra dentro, mas, sempre devagar. Quando finalmente terminou de entrar tudo, o tesão transbordava de seus olhos. Não aguentando mais, ele não parou por muito tempo. Mal havia me acostumado com o invasor, e ele já tinha começado um vai e vem, lento, doloroso, mais estranhamente gostoso.
Eu já não sabia se eu estava sentindo verdadeiramente dor ou tesão, não sabia o que estava me consumindo. Duas sensações muito antagônicas se mesclavam em meus sentidos, em uma briga ferrenha pra ver quem ganhava. Dor e tesão estavam se unificando em alguma coisa nunca vista por mim mesmo, algo bom e maravilhoso, algo até então nunca sentido com essa intensidade. Mais um beijo e, a penetração ficando mais rápida que antes. Queria ter aquele momento pra sempre, não queria que essa noite acabasse nunca. Queria ficar ali pelo resto de nossas vidas, compartilhando o meu verdadeiro e intenso grande amor com o meu amado, aquele ao qual confio a minha vida.
        Com os movimentos de entra e sai cada vez mais rápidos, ele ofegava e gemia com mais intensidade. Mudando minimamente o ângulo de suas metidas, ele pareceu acertar um ponto mágico, que começou a fazer com que outro gozo se aproximasse. Meus gemidos ficaram altos e estridentes. Acho que devo ter chegado a um si bemol, um fá sustenido maior com sétima aumentada quem sabe... Mas, meus gemidos se misturavam aos de Danny, e depois de termos chegado a todas as notas e suas variações possíveis, e, porque não, as impossíveis também, gozamos. Um jato que atingiu em cheio a cara de Danny, disparou da ponta vermelha de meu pau. Com poucos segundos e estocadas de diferença, senti os jatos que invadiram-me por dentro.
        Nos beijando com muita intensidade, deitamos agarrados como se não houvesse amanhã. Lentamente, senti que o pau ainda duro de Danny era retirado de dentro de mim.
        Nos aconchegando um ao corpo do outro ainda do jeito que estávamos, dormimos.
HE KISSED A GIRL

TOM’S POV

        Foi uma sensação única aquele despertar. Acordei sentindo-me plenamente satisfeito, dolorido, amado e aquecido nos braços de Danny. Procurei não me mexer, e fiquei o admirando dormir, e percebi como isso me fazia bem. Quando senti que logo ele iria despertar, coloquei minha mão direita por trás da sua nuca, e notei os primeiros espasmos do corpo lindo de meu amado.
Acariciando sua nuca com a ponta dos dedos ouvi ele suspirar. Aqueles olhos me fitando com sono e amor ao mesmo tempo, pareciam chamas... chamas que não queimavam, ao contrario me transmitiam uma sensação de calor e proteção tão forte, que em meros segundos senti-me ser embalado pelo sono. Senti seus dedos começarem uma carícia em minha nuca, para logo depois, ser substituída por um beijo em minha testa, e um abraço mais aconchegante.

                DANNY’S POV

        Olhar Tom dormir, me fez começar a pensar nas proporções que tudo isso poderia trazer. Tá certo que não é a hora de pensar nisso. Afinal, ainda nem sabemos como se chamará nossa banda, e nem se ela fará sucesso...

uma explicação que acho que se faz necessária: o título da história é o nome de uma música, modificado. a música é "all about you". depois, cada capítulo é o título de outra música. ficou meio confuso né? mais vcs entendem. rs. beijos meu povo!


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Comentários


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aventura.ctba Comentou em 27/04/2015

Adorei seu conto, fiquei toda molhadinha enquanto lia, parabéns, votado. Leia meus contos, comente, vote se gostar irei adorar sua visita na minha página. Ângela: Casal aventura.ctba




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Ficha do conto

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Nome do conto:
It's All About... Us? -Capítulo 03

Codigo do conto:
62988

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
31/03/2015

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