O Garotão e o quarentão 17

O Garotão e o quarentão 17
Relutando muito comigo mesmo, mas desesperado por noticias liguei para a casa da mãe de Hercules e como esperado a reação não foi das melhores. Assim que me identifiquei o telefone foi desligado em minha cara, mas no fundo ouvi uma voz perguntando: “_ Quem é mãe?” E era a voz dele, era a voz do Hercules pelo menos agora eu sabia que ele estava bem, por outro lado dizia que ele não queria falar comigo.
No outro dia finalmente recebo a ligação de Hercules dizendo que precisava de um tempo e que não conseguiria fazer isso perto de mim, tentei convence lo a voltar para meu apartamento, mas foi em vão. Logo depois foi a vez de Demetrius me ligar começou com um monte de desculpas para não montarmos o escritório juntos ate que sem saída revelou a verdade ele havia ouvido minha discussão com Hercules no banheiro da festa e não queria meu nome vinculado ao dele.
Os dias iam passando, aquele apartamento vazio, sem o sorriso, sem a agitação daquele garoto sem sua alegria. A culpa me consumia e eu consumia as garrafas de vinho que ainda restavam ate que não mais resisti e bêbado liguei e Hercules atendeu falei um monte de coisas e do outro lado apenas ouvia sua respiração ate que a chamada foi desligada.
Segunda feira chegou e mesmo sem a menor vontade me levantei da cama vesti o primeiro terno que encontrei e fui para o escritório. Não conseguia me concentrar, Demetrius mal olhava para mim, minutos depois passo em frente a mesa de Julia e a vejo juntando suas coisas.
_ O que esta acontecendo?
Com os olhos mareados a secretaria responde.
_ Fui demitida!
_ Mas por quê? Qual razão?
_ Parece que meu trabalho já não é mais necessário aqui.
Mais tarde ouvi comentários do motivo da demissão de Julia, Hercules! Afinal ele era acompanhante de Julia e Leonardo, dono do escritório não ficou nada satisfeito de ver sua secretaria e seu acompanhante bêbados durante a festa o outro bêbado que subiu ao palco era filho de um dos clientes que foram convidados e que logo foi contido e retirado do palco. Minha culpa apenas cresceu e enquanto Julia saia parecia que todos olhavam para mim e aquilo me deixou ainda pior.
Cheguei do trabalho e o apartamento estava vazio, calado. Olhei e percebi que algumas coisas faltavam e não eram as minhas, passei a mão no rosto ja imaginando o que tinha acontecido. Soltei a pasta no sofa e retirando o paletó do terno fui ate meu quarto e abri a porta do guarda roupa e na parte de... Estava vazia. Me afastei da porta deixando a aberta e com o punho fechado eu o mordia tentando controlar a raiva que estava sentido. Procurei meu celular como se não soubesse que estava no bolso abri a aba contatos e la estava o numero com a foto dele todo sorridente tentei ligar, era apenas clicar em cima, mas não o fiz arremessei o celular com força na cama tentando descontar naquele objeto a raiva e o sentimento de abandono, tristeza e outros que me torturavam naquele momento, por pouco não cai no chão.
Fui para o banho e debaixo da agua fria tentava me recuperar daquele baque. Depois do banho sai precisava respirar, pensar, esquecer.
Voltei tarde da noite bêbado cai na cama e adormeci acordei no outro dia com uma terrível dor de cabeça estomago revirado e gosto horrível na boca sensações a muito esquecidas desde a época da faculdade. Olhei para o relógio do celular varias ligações e mensagens não lidas nem atendidas, mas nenhuma dele, nenhuma de meu Hercules.
Tomei um banho, de barba por fazer, com um terno qualquer e um óculos escuro no rosto fui para o trabalho disse que o carro deu defeito e sem bateria no celular. Mesmo estando ali rodeado de papeis não conseguia me concentrar, começava a ler e logo esquecia o que tinha acabado de ver, tentava responder os email’s e não conseguia acabei indo embora com a desculpa que iria falar com um cliente e não mais voltei ao escritório.
Em meu apartamento com todas as luzes apagadas sendo iluminado apenas pela luz da lua que entrava pela a janela ouvia musicas melancólicas acompanhado de uma garrafa de vinho já pela metade quando meu celular toca e a foto daquele belo rapaz apareceu. Era ele, era meu Hercules!
_ Alô! Hercules? Quer que eu va ai te buscar?
_ Otavio, olha me desculpa buscado minhas coisas sem você estar ai é que eu ache que assim seria mais fácil para nos dois.
_ Tudo bem, eu entendo, mas...
_ Olha minha mãe e eu vamos viajar, nos vamos visitar alguns parentes e depois finalmente vou conhecer a praia e vou usar esse tempo para pensar, talvez seja melhor assim.
_ E quando você volta?
_ Não sei ao certo, mas talvez daqui um mês.
_ Tudo bem, olha vou te dar o espaço e o tempo que você quer e precisa, prometo não te ligar se me prometer me avisar quando chegar, certo, combinado?
_ Ok combinado!
Hercules desligou, apertei no play, a musica voltou e eu chorei.
Os dias se passaram arrastando sábado chegou e Laura veio me visitar, feito uma criança a abracei e comecei a chorar.
_ Eu perdi ele, eu perdi meu Hercules.
_ Calma Otavio me conte tudo o que aconteceu.
Depois de contar o que tinha acontecido Laura me incentivou a usar o tempo que Hercules estava em viajem para tentar reconquista lo, procurar mudar meus hábitos cuidar mais de mim tentar encontrar formas de mostrar a ele que eu estava tentando mudar e o merecia de volta e foi isso que eu comecei a fazer.
Tomei um bom banho, fiz a barba que estava já a dias por fazer e fui as compras, comprei short’s e camisetas, um tênis, fiz as compras com comidas mais saudáveis e no escritório comecei a gerenciar melhor meu tempo de forma que eu pudesse dar uma corridinha no final da tarde.
Mais uma vez o tempo passou e os trinta dias se passaram e por incrível que pareça eu já me sentia um novo Homem. Minha disposição estava melhor depois de algumas semanas de dores nas pernas por conta do inicio das corridas de final de tarde, minha alimentação mais equilibrada e ate mandando bem com receitas simples aprendidas na internet estava louco de saudades do meu garotão e mostrar a ele todas essas mudanças e principalmente traze lo de volta para nosso ninho de amor.
Era hora do almoço e naquela estava com muita saudade de Hercules e resolvi almoçar em nosso restaurante favorito. Estava sentado a mesa quando escuto uma voz conhecida chamar meu nome:
_ Otavio? È você mesmo?
Olhei e era Diego, meu ex namorado. Me levantei o cumprimentei e ele se sentou a minha mesa.
_ A quanto tempo e ai como esta?
_ Estou bem e você? Pensei que não morasse mais aqui.
_ Na verdade estou voltando, retornei a semana passada.
_ Hum que bom, veio a trabalho?
_ Sim e não, na verdade eu sai do escritório em que eu estava, meu companheiro encontrou um trabalho aqui e como eu já não estava muito satisfeito resolvi acompanha lo agora estou pensando em abrir meu próprio escritório aqui.
_ Que coincidência eu ia fazer o mesmo, mas meu sócio arregou no momento da conclusão do negocio.
_ Chato isso, aconteceu algo?
_ Sim ele descobriu que eu era gay.
_ Você ainda não era assumido?
_ Mais ou menos...
_ Desculpa não queria ser inconveniente.
_ Não relaxa, você sabe como sou. Eu morava com um rapaz e algumas pessoas sabiam de nos, Não que eu me escondesse sabe? Íamos para todos os lugares juntos, ele é bem discreto, bonito, garotão de academia sabe? Não dava a menor pinta e não era pegajoso de ficar me agarrando no meio da rua enfim ninguém percebia que eramos um “casal” e ate por isso as vezes eu tinha que me impor com alguns engraçadinhos que davam de cima dele.
_ kkkk Bem você mesmo Otavio!
_ Mas no meu trabalho eu preferia manter a descrição e bem... aconteceram algumas coisas e ele acabou magoado por eu não querer assumi lo em uma festa do meu trabalho.
_ Compreendo, desculpe a pergunta, mas você gostava dele?
_ Eu amo o Hercules ele me faz muito feliz e por isso resolvi mudar meus hábitos para tentar reconquista lo, ele esta viajando deve estar chegando em breve.
_ Olha Otavio uma coisa eu te digo, não é apenas hábitos que você deve mudar, você tem que começar sua mudança pelos seus pensamentos, seus conceitos. Você é uma ótima pessoa, mas pelo que pude ver continua cometendo os mesmos erros que nos separaram.
_ È pensando bem você tem razão.
Diego colocou a mão em meu ombro e disse.
_ Aceite se como você é Otavio em primeiro lugar e em segundo se você ama esse rapaz de verdade lute por esse amor!


Continua...

Autor: Mrpr2

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Comentários


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TAMBIQUE Comentou em 10/07/2017

POE UMAS FOTOS SO POE ESSA

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neto16 Comentou em 08/07/2017

Ótimos contos cara, espero que a continuação venha logo, estou ansioso e de cacete durão e melado. Uma delícia, fico imaginando como deve ser o ursao e na vontade de sentir um homem assim no meu bumbum virgem.

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passivochuparola Comentou em 07/07/2017

Nossa... Essa história está me deixando "louco", não sei o q vou fazer da minha vida quando esse relato INCRIVEL acabar.




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Ficha do conto

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mrpr-2

Nome do conto:
O Garotão e o quarentão 17

Codigo do conto:
102897

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/07/2017

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
1