Desejos Proibidos Cap 4 Um Desconhecido Um Sopro de Vida

                                                                                                                                  Eu já estava desacordado quando alguém me resgatou do fundo do mar, mas alguns segundos antes de perder totalmente a consciência eu sentir alguém me salvar. Quando me levaram para terra firme, eu já estava desmaiado, eu tinha bebido muita água do mar devido ao afogamento; como a pessoa que me salvou viu que eu não demonstrava nenhuma reação e nenhum sinal de vida, a pessoa fez uma massagem cardíaca em mim e fez uma respiração boca-a-boca.

A pessoa que me ajudou naquele momento tão critico que eu estava passando fez várias tentativas de me reanimar mais nada adiantou, ele me colocou em seu carro e me levou imediatamente para um hospital; chegando lá ele pediu ajuda para poderem me remover do veículo dele, e poder me levar para um leito, o mais rápido possível.

Depois de algumas horas eu acordei assustado querendo saber onde é que eu estava, eu não lembrava do que tinha acontecido comigo. Fiquei totalmente em pânico, sem sabe como é que eu tinha parado no hospital.

— Onde é que eu estou? Como eu vim parar aqui? O que aconteceu comigo? — Perguntei assustado para o médico que estava me examinando.

— Calma, fique tranquilo, você está em um hospital, está sendo muito bem cuidado, infelizmente você se afogou e foi trazido pra cá.

— Quem me trouxe? Ele ainda está aqui? — Falei na esperança que tivesse sido o Tarso que tivesse me salvado.

— Calma, uma pergunta de cada vez, sim a pessoa que te trouxe pra cá ainda se encontra no hospital querendo saber notícias suas.

— O Sr... — Falei com dificuldade de ler o crachá dele que estava em seu jaleco para ver o nome dele. — O Sr. Doutor Afonso pode pedi para essa pessoa que me salvou vim me ver por favor? Eu gostaria muito de agradecê-lo.

— Sim, claro! Mai você poderia me passar suas informações pessoais como seu nome, e número da sua residência para podermos informar a sua família que você se encontra aqui no hospital?

Quando o Dr. Afonso me fez essa pergunta deduzi logo de quem me salvou não era da minha família, porque se não meus pais já teriam ido pro hospital me ver para saber do meu estado de saúde.

— Claro! Passo sim. — Falei abatido.

Passei todas as minhas informações pra ele colocar na fixa médica, e para ele ligar pros meus pais, informando sobre meu estado.

— Só um momento que já chamo a pessoa que lhe trouxe pro hospital.

Alguns minutos depois chega um homem lindo, loiro de olhos azuis com 1,87 de altura, de barba por fazer todo malhado com um sorriso lindo e espetacular. Assim quando ele entrou no meu leito ele me cumprimentou com um aperto de mão forte, e com um belo sorriso em seu rosto, com uma expressão em seu olhar de alívio por eu não ter morrido.

— Ei como é que você está? Fico feliz que você tenha acordado, fiquei super preocupado com você.

— Eu estou bem melhor graças a você que não me deixou morrer, eu agradeço muito por ter salvo a minha vida.

— A melhor forma de você me agradecer é estando vivo, você não sabe o quanto eu fiquei preocupado.

— Eu posso imaginar.

— Agora a outra maneira que você pode me agradecer é por me falar seu nome. — Ele disse sorrindo.

Aquele sorriso era penetrante, eu não conseguia para de olhar para o sorriso dele, parecia que ele me hipnotizava com aquele sorriso.

— Eu me chamo Mattew.

— Humm... Nome bonito. — Disse ele sorrindo mais uma vez. — Igualmente o dono. — Disse ele em tom baixo.

— Como? — Perguntei querendo entender a ultima parte que ele disse.

— Nada não, só quero que saiba que eu fico muito feliz que você esteja bem.

Eu tinha sido internado em um hospital publico chamado, Hospital St. Mungus. Antes de todos saberem quem eu era o atendimento naquele hospital estava péssimo, os médicos e enfermeiros faziam pouco caso de mim, mas depois que eu acordei e dei meu nome para colocarem na ficha médica porque infelizmente sair de casa sem meus documentos como RG, eles me trataram bem melhor. Como sou filho de pai e mãe famosos na

medicina e popularmente em todo Brasil, os médicos daqui desse hospital começaram a ser mais cuidadosos comigo.

— Onde está o Mattew, eu quero ver o meu primo, soube que ele está internado aqui nesse hospital. — Ouvir a voz do Tarso me procurando.

— É por aqui senhor. — Disse uma das enfermeiras mostrando o leito que eu estava para o meu primo.

— Mattew o que aconteceu com você? — Ele perguntou ao entrar no quarto do hospital sem perceber que eu já estava com visita em meu quarto.

— Oi Tarso, eu estou bem. Cadê a mamãe e o papai?

— Eles estão na clínica, acabei de ligar pra eles, e eles já estão vindo. — O que aconteceu com você?

— Ele se afogou, teve um pequeno ferimento em seu pé que o impossibilitou de nadar até a margem da praia. — Respondeu Cristofer.

Foi aí que o Tarso percebeu que eu estava acompanhado dentro do quarto.

— Me desculpe mais quem é você?

— Eu me chamo Cristofer, sou a pessoa que salvou o Mattew. — Disse Cristofer estendendo a mão para o Tarso em forma de cumprimento.

Mas o Tarso se demonstrou arredio e não fez questão de apertar a mão do Cristofer para cumprimentá-lo.

— Agradeço por salvar a vida do meu primo.

— Não precisa agradecer, se acontecesse outra vez eu faria de novo.

Imediante aquela resposta do Cristofer eu sentir um semblante de ciúmes do Tarso, mais eu fiquei muito confuso com aquilo tudo, pois mais cedo em casa ele me esnobou, fez pouco caso do meu sentimento para com ele, e agora ele vem demonstrando ciúmes para com a pessoa linda e doce e meiga que salvou a minha vida?!

— Co-licença eu preciso me retirar, preciso ir ao banheiro. — Disse Tarso se retirando do quarto.

— O seu primo é sempre assim arredio? — Perguntou Cristofer ao ver o Tarso saindo.

— Eu não sei, ele chegou hoje lá em casa, ele vai morar com meus pais e comigo, meus tios, os seus pais, sofreram um acidente e acabaram falecendo. Tem muitos anos que eu não vejo mais o meu primo, a gente se viu hoje depois de 5 anos sem se ver, então eu não sei se ele é sempre assim.

— Puxa eu sinto muito, não sabia de nada disso.

— Sem problemas, fique tranquilo. — Afirmei.

— Ai que lugarzinho é esse? Olha que hospital de 5° que trouxeram nosso filho. — Ouvir a voz da minha pelos corredores.

Minha mãe perguntou aos enfermeiros onde é que eu estava instalado, foi assim que ele adentrou em meu leito desesperada, me apalpando e me perguntando como eu estava.

— Ai meu bebê o que aconteceu com você? Você está bem coisinha linda da mamãe? — Perguntou minha mãe passando a mão entre meus cabelos lisos, sem perceber que o Cristofer estava dentro do quarto observando tudo.

— Para mamãe, eu estou bem, só me afoguei, mais eu já estou bem, acredito que hoje mesmo eu saio desse hospital.

— Que maravilha meu filho, boa notícia saber que meu bebê vai poder ir para casa.

— Mamãe! — Falei nervoso entredentes.

Foi aí que a minha mãe percebeu que o Cristofer estava no leito sentando em uma poltrona recanteado bem encostado na parede.

— Uau... Filho quem é esse moço lindo que está aqui em seu leito?

— Me desculpe, eu me chamo Cristofer, eu sou a pessoa que salvou a vida do seu filho na praia.

— Muito obrigada Cristofer, você não sabe como eu estou feliz por ter salvo a vida do meu filho, serei eternamente grata.

— Não precisa agradecer Drª. Thalía, pois se houvesse uma segunda ou terceira vez, eu faria todas as vezes com maior prazer. — Disse ele com um sorriso lindo em seu rosto.

— Muito gentil da sua parte. — Disse minha mãe sorrindo de volta.

Depois todos saíram do quarto e foram até um mercadinho que ficava ao lado do hospital para comprar alguma coisa para comer, foi aí que meu primo Tarso adentrou em meu quarto outra vez.

— Você de novo por aqui? Eu pensei que já tivesse ido embora.

— Não, eu ainda estou aqui, como eu poderia ir pra casa e te deixando aqui?

— Pegando um táxi e indo! Ou um Uber que é mais barato.

— Deixa de ser palhaço! O que eu estou tentando dizer é que me desculpe, me perdoe pelo que eu falei com você hoje mais cedo, eu sei que você se afogou foi por minha culpa, qu

e se eu não tivesse falado aquelas coisas você não teria saído e se afogado e ter quase morrido. — Disse Tarso tentando se redimir.

— Está tudo bem Tarso, eu fui à praia porque eu quis, não é culpa sua.

— Para de ser tão legal comigo Mattew, eu não mereço, há poucas horas que eu cheguei e olha só o que aconteceu, eu só faço é arrumar problemas pros outros.

Eu estava achando fofo da parte dele querer se redimir comigo, mais nada tira da minha cabeça as suas palavras rudes que ele usou hoje mais cedo em casa. É difícil esquecer que a pessoa que você mais ama, ou tem uma paixão por ela há anos te tratou com um lixo ou coisa pior.

Não demorou muito e o médico que me atendeu e que está responsável pelo meu caso entra no meu quarto para me dar uma notícia.

— Olha só se não é o paciente mais gato desse hospital, infelizmente eu tenho uma notícia boa para lhe dar e que é ruim para mim.

— O que poderia ser ruim para o senhor e boa para mim?

— Primeiramente me chame de você, senhor me deixa com um aspecto de velho, eu só tenho 30 anos, não sou velho, sou?

— Não, de maneira nenhuma. — Sorrir.

— A boa notícia que eu tenho para lhe dar é... Que você vai ter alta ainda hoje, muito provável que hoje à noite você já estará em casa. Mas notícia ruim pra mim é que eu não terei meu paciente mais gato desse hospital para cuidar. — Ele piscou pra mim.

Ele disse tudo aquilo na frente do Tarso, falou aquilo tudo sem se importar com a presença dele dentro do quarto. Eu gostei bastante, pois só assim para ele ver o quanto que eu sou cobiçado, se ele não me quer tem quem queira.


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Comentou em 18/12/2017

Tô curioso posta logo




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Desejos Proibidos Cap 4 Um Desconhecido Um Sopro de Vida

Codigo do conto:
110262

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
12/12/2017

Quant.de Votos:
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