Depois daquela experiência ao mesmo tempo maravilhosa e cheia de profundos conflitos interiores eu passei a evitar ir à casa dos meus tios, e a evitar o Marlúcio, meu primo. Passei a tentar colocar meu foco em Deus e a buscar-lo mais intensamente. Era inevitável, entretanto, “nos devorarmos” um ao outro fazendo o sexo mais louco, arrebatador e apaixonado toda vez que estávamos próximos um do outro. Uma vez ele me pediu para ir para os fundos de casa, eram umas nove horas da noite, fomos para a área de serviço, ele desceu violentamente a minha calça, passou saliva no pau e já foi tentando enfiar de uma vez o cacetão. Eu também queria mas não estava preparado para aquilo, não na surpresa e daquela forma... A coisa foi acontecendo atabalhoadamente e do jeito que dava. Não tínhamos tempo. Fazia um mês que não tínhamos ficado juntos e ele não costumava se masturbar. Talvez por isso aquela agonia toda pra me fuder de qualquer jeito. Aquele “homão” de 1,88m dono daquele “tronco” grosso de 20 centímetros não era fácil. Foi do jeito que deu mesmo. Ele forçou a entrada, passou mais saliva, forçou de novo e deu um golpe pra frente. Seu caralhão entrou machucando muito e ferindo a pele do meu ânus além da dor natural dos esfincteres se distendendo violentamente e na marra. Bufei de dor num gemido contido e engolido. Doeu demaaaaaais!!! O mastro grosso foi arregaçando tudo até tomar seu lugar de posseiro invasor preenchendo todo o meu reto. Marlúcio meteu forte, meteu rápido e gozou hurrando baixinho enquanto despejava toda aquela porra dentro de mim, guardada um mês dentro daquela escrito grande e pesadão. Marlúcio não tinha costume de se masturbar e tudo nele era grande! Vestimos as calças rápido e fizemos de conta que tínhamos ido estar com a galera do meu bairro. Além da porra na cueca o meu ânus ficou esfolado e com a pele ferida por causa do atrito da penetração forçada. Senti dor por vários dias e tive que passar pomada hipoglós para cicatrizar mais rápido. Quando nos víamos o tesão era maluco, alucinante, queríamos morder, comer, arranhar um ao outro. Eu era um garoto bonito de 16 anos e meu primo um homem feito de 19 anos. Não havia amor envolvido naquilo, somente um sexo tresloucado e extremamente prazeiroso. O carinho que tínhamos um pelo outro, entretanto, aprofundou-se por compartilharmos algo tão bom e ao mesmo tempo íntimo. Como eu passei a evitar a casa dos meus tios pra não “cair em pecado” com meu primo, foi ele quem passou a vir dormir na minha casa quando queria comer o meu cu.
Noutra ocasião, todos em casa já haviam dormido. Era uma e pouco da manhã, eu sentia taquicardia deitado na minha cama, não conseguindo dormir. No quarto ao lado Marlúcio estava na suíte vazia dos meus irmãos que ja haviam se casado. Eu sabia que ele também não estava dormindo. Naquela conexão louca, estávamos um com o pensamento no outro. Não resisti. Fui na ponta dos pés até o seu quarto, me aproximei da cama, ele sorriu, abriu espaço pra eu me deitar ao seu lado e começamos a nos devorar aos beijos. Naquela temporada de novidades e experiências nunca vividas, ele pediu pra eu chupar seu pênis. Sem nunca ter tido um pau na minha boca, aquiescí e fui descendo procurando o caminho da sua virilha. O cheiro de macho do Marlúcio me deixava maluco! Na altura do umbigo sua pica já deixara o rastro de baba. Fui lambendo tudo até encontrar com sua picona superdura. Descobri aquela glande grossa. Era a, primeira vez que via tão de perto o seu pênis. Era a coisa mais linda que já vira na minha vida. Os seus 20 centímetros de comprimento tinham algo como 18cm de circunferência medindo ao redor, ou uns 5cm de diâmetro de grossura. Até para abrir a boca e sugar aquilo era difícil. Chupei a baba melosa e salgada daquela pica maravilhosa enquanto Marlúcio gemia baixinho. Ele segurou a minha cabeça na pica, chupando não mais do que um terço daquele monstro. Logo meu maxilar começou a doer... Ele me pediu com aquela voz grave e com carinho: “chupa mais”! Insisti apesar da dor. Chupei, suguei, lambi e chupei mais. Ele segurando a minha boca foi simulando os movimentos de penetração e socava aquele caralhão ate o início da garganta. Era impossível entrar mais. A cavidade das amídalas era estreita demais para um pênis daquela envergadura passar. Mesmo assim tentei continuar chupando ao que fui surpreendido pelos espasmos de orgasmo daquele homem maravilhoso. Jatos e jatos de porra eram esguichados onda após outra, uma, duas, três, quatro... oito vezes...! Tudo dentro da minha boca. Experiência surreal! Sem ter o que fazer fui engolindo tudo tendo ânsia de vômito por conta da pica pressionando a garganta e do gosto estranho de esperma que eu degustava pela primeira vez na vida. Fazíamos sexo ocasionalmente durante quase três anos.
Ao mesmo tempo que vivia aquela experiência tórrida meu corpo começou a mostrar mudanças rápidas. Minha voz ficou grave, pelos começaram a cobrir as pernas, coxas, braços, pitoral e barba. Ter minha barba era um sonho antigo que finalmente chegou superada a minha adolescência. Os esportes regulares que fazia foram me dando músculos torneados. Meus pés e mãos cresceram e finalmente “virei homem”. Meu pau é que estacionou nos 15cm e dalí nunca mais saiu para a minha frustração. Especialmente quando me comparava com o meu primo Marlúcio.
Na Igreja as coisas avançaram para experiências espirituais maravilhosas, inspirativas e profundas. Eu queria Deus com toda a intensidade e pureza do meu coração sincero. Por isso os conflitos foram chegando a um nível crítico. Eu não conseguiria viver aquela incoerência, o sim e o não, o pecado e a santidade convivendo na mesma alma perturbada. Passei a evitar completamente a casa dos tios, o convívio com as primas e fiz sufocar a amizade com o Marlúcio. Após nossa última relação sexual resolvi agir para pôr fim definitivamente àquele tormento emocional e espiritual: procurei o meu pai e disse a ele que precisava resolver algo “muito grave” que tinha a ver com a minha vida. Para tal, eu precisaria que fôssemos os dois conversar com o meu pastor. Resolvi abrir tudo para as pessoas mais importantes da minha vida. Marquei o dia e como de costume o meu pai simplesmente ignorou o fato. Até hoje ele não sabe qual era o tal “problema grave” que seu filho mais novo precisava resolver tão urgentemente assim. Depois desse dia eu concluí mesmo que o meu pai era somente uma figura de decoração incapaz de qualquer conexão ou intimidade emocional. Desse dia em diante passei a resolver sozinho todos os meus problemas sem contar com ele.
Como já havia marcado com o pastor, fui ter com ele em seu escritório. Depois de um tempo embaraçado, tomado de vergonha, relutando em me abrir e contar tudo, finalmente consegui... Eu não chorava, soluçava!!! Em lágrimas de dor a me contorcer nas emoções, agústias de morte, culpa violenta e o pior conflito da minha vida, fui vomitando o que estivera vivendo e sofrendo. Nunca chorei tanto na minha vida. Falei da minha confusão sobre a minha real identidade, sobre os desejos e a culpa massacrante. Confessei o meu “pecado” com meu primo. Contei como eram os meus altos e baixos na Igreja e depois de me ouvir por quase uma hora, a surpresa! O meu pastor não veio me dando lições e nem querendo me consertar na marra. Ele estava alí como um pai condoído pelo sofrimento do filho. Meu pastor chorava muito comigo. Eu aos prantos e ele me abraçou, consolou, orou comigo e só me recomendou deixar todas as minhas angústias aos pés de Jesus até que o mais pleno alívio retornasse. A mais perfeita paz transbordasse. Senti paz! Aquele homem de Deus tornou-se um referencial de integridade e beleza interior para o resto da minha vida!
O assunto acabou, resolvi estranhamente romper com qualquer proximidade dos meus tios e primos. Ninguém entendeu a minha distância e percebi que todos ficaram se sentindo rejeitados por mim. Com o tempo colocaram a culpa na “religião” sem jamais entender que o “buraco era literalmente mais em baixo”! Eu e meu primo fomos nos diastanciando até que a amizade acabou definitivamente. Ele casou-se com uma mulher linda, tiveram filhos lindos e tem vivido uma vida linda. Ele profissionalizou-se nas forças armadas e possui hoje uma alta patente militar. Raramente nos encontramos depois disso, sempre em momentos como a morte dos meus tios e o enterro da nossa avó. Nada mais. A minha vida se estabilizou e parecia que o vulcão se extinguira. Me tornei alguém ativo na Igreja e sob uma viva convicção de vocação ministerial fui fazer o Seminário para me tornar um pastor.
Eu percebia sempre os olhares de mulheres e homens casados sobre mim. Rapazes eram surpreendidos por mim a me observar, as moças da Igreja, bonitas, preciosas, mulheres maravilhosas passaram a se interessar por mim. A alegria retornara, a vida estava boa e eu retomara as rédeas da minha identidade masculina. Nem me lembrava, nem mesmo em pensamentos sobre qualquer sexo fora da “vontade de Deus”. Quase nunca me masturbava, e as poluções noturnas sem qualquer sonho erótico começaram a acontecer. Finalmente me senti coerente a viver uma vida pura, casta e santa. Glória a Deus. Aquelas mesmas velhas portas, entretanto, no tempo futuro abririam novamente a cripta onde todos os meus fantasmas estavam confinados... Aguardando...
Cara tu escreve muito bem..sua historia é digna de louvor...votei
Relato interessante.Ficção suponho?
Aguardando continuação.
TEM MUITA COISA A CONTAR, POR AQUI. CREIO QUE SERÁ INTERESSANTE
amigo, gostei vc escreve muito bem e estou vivendo minha vida em seu conto....abs...
Votado - Estou a gostar do enredo, imagino, que não ficamos por aqui, certo ?
Vou acompanhar essa saga ! Vou esperar a continuação!
Eu não faria nunca isso. Quem é gay nunca será hetero.