Confissões do Pastor - Ateu, Homossexual e Apaixonado

Confissões do Pastor - Ateu, Homossexual e Apaixonado.

A espiral inexorável a me sugar rumo ao desconhecido e ao “lado escuro da força” parecia não ter fim. Depois das extorções que sofri e da descoberta da minha contaminação pelo HIV as coisas ganharam uma nova dinâmica. Uma profunda crise de fé se instalou no meu interior. Inicialmente sempre me culpava por não conseguir deixar a homossexualidade. Eu achava que o erro sempre estava em mim: me faltaria uma decisão mais firme, uma entrega mais genuína, orar mais, um descanso na Graça de Deus... todas as armas de fé e espiritualidade foram intensamente usadas e nada pareceu funcionar para me livrar da daquilo que fazia parte de mim mesmo. Depois daqueles acontecimentos, entretanto, passei a duvidar agora da minha fé, da Bíblia e de toda construção cristã acerca da vida, da moralidade e do sentido da existência. Passei a pensar que taovez o problema não fosse meu. Cheguei a pensar que “o problema” estava na explicação e na narrativa de condenação e de culpa trazida por aquele tipo de doutrina. Finalmente passei a duvidar da existência da própria figura divina. Se Deus existia, se ele era um ente do bem, por que estava surdo para a minha agudíssima dor?Aqui neste ponto me senti morto como um asteróide gelado a rasgar o vazio do universo. Uma crise existencial aguda, profunda e sem precedentes instalou-se no mais fundo do meu ser. Passei a não mais acreditar em Deus algum. Não havia pra mim um Deus no céu. Nem mesmo um “céu”, a idéia de orar me passou a parecer vazia e sem sentido, pois sem um “Deus” por que oraria? Morri. Este foi o fundo do fundo do poço! Independente de estar morto, continuei fazendo tudo o que sempre fizera na Igreja, continuei cuidando de pessoas, consolondo-as, tratando de famílias e pregando meus sermões pois apesar de mim: “o show deve continuar”.

No bate papo, entre as dezenas de homens com quem costumava sair vivendo a mais animalesca promiscuidade, conheci o Mateus. Ele era um rapaz moreno, bonito, com 1,82 de altura, atlético, musculoso, um sorriso maravilhoso e uma pica linda reta e grossa de uns 20cm. Suas coxas grossas nas pernas peludas eram um destaque a mais em sua beleza masculina. Nos conhecemos num shopping e de lá decidimos ir juntos para um Motel. O Mateus tinha 26 anos e estava se formando em Medicina. Ele só se interessava por caras maduros e vivia a mesma loucura desenfreada que eu. A química foi imediata! Assim que fechamos a porta daquele quarto de motel nos esfolamos um ao outro. Nos agarramos, arrancamos as roupas um do outro, peça por peça sem descolar-nos da boca um do outro. Gemíamos nos mordendo, tocando, lambendo, chupando, agarrando, abraçando. Parávamos uns instantes olhando nos olhos um do outros e aquela gana louca, sensual e apaixonada voltava à toda. Ficamos nús, eu o chupei ao mesmo tempo que ele me agarrava as pernas e alcançando minha pica mediana de 15cm me chupava também. O Mateus então veio sobre mim com aquele tórax moldado por musculação de anos a fio, me abraçou, olhou fundo nos meus olhos e me deu o beijo mais apaixonado da minha vida inteira. A minha sensação era de que ele estava entrando dentro da minha própria alma. Afinal, o que era aquilo?Parecia que éramos UM SÓ SER. Na hora do sexo em si, aquela alucinada brutalidade deu lugar a uma troca de ternura maravilhosa. Nos beijamos com afeto e alí deu um nó na garganta de cada um de nós dois. Sem dizer palavra sabíamos que estávamos a viver um momento mágico. Estávamos fazendo amor! Aquilo alí era mais que mero sexo e sabíamos disso. O destino nos surpreendeu ali.

Havíamos ido para o Motel apenas para uma dose de sexo animal, mas ali, ao estarmos juntos descobrimos estar na companhia com alguém especial, diferente, precioso. Agora, ao invés de morder, ele passou a beijar todo o meu corpo até chegar aos pés. Tocou no meu pau com carinho, abriu minhas pernas e beijou meu cu. Pegou um lubrificante de Motel, lambuzou a pica grossona, achou de novo o meu anelzinho e foi entrando dentro de mim olhando nos meus olhos. Carne dentro da carne, uma parte do seu ser foi alojando-se intimamente dentro do meu própri ser. Sua pica foi entrando apertada pelo meu cu à dentro, arregaçando os esfincteres e preenchendo o meu reto. Abracei com amor e apertei seu potente membro masculino dentro de mim. Suávamos, sorríamos um para o outro. Aquele desconhecido parecia um amor há muito presente na minha vida. A afinidade e cumplicidade daquele momento eram surpreendentes e inexplicáveis. Nos amamos muito desde o primeiro momento. Amei aquele rapaz e me senti muito amado por ele.

O sexo prosseguiu com ele metendo vigorosamente dentro de mim e com força. Nos beijávamos olhos nos olhos enquanto aquele movimento firme e vigoroso continuava. O barulho do impacto do seu corpo sobre mim e dentro do meu corpo dava ainda mais tesão ao momento. Ele meteu por uns 5 minutos mais e berrou o hurro dos garanhões machos “cobrindo” sua fêmea. O Mateus procurou minhas mãos na hora do Orgasmo e entrelaçou seus dedos nos meus. Sinti o pulsar da sua pica dentro de mim enquanto jatos volumosos eram ejaculados em uma quantidade impressionante de esperma dentro de mim. Ele se deitou sobre o meu corpo soltando todo seu peso e me envolveu com seus braços fortes. Levei meus dedos no meu cu que continuava esticado ao máximo com toda sua tora enfiada até o talo. Pude tocar nos seus testículos grandes dentro de um sacão maravilhoso caído tampando o meu cu. Me senti a fêmea concebida de um verdadeiro macho. Descansamos juntos ali em silêncio, o Mateus acariciando meu rosto, cabelos, corpo. Ficamos ali juntinhos ainda plugados com seu sexo dentro de mim, me fazendo ser a sua fêmea possuida. Não sei explicar mas a sensação era de profunda harmonia e realização. Nasci pra ser aquela fêmea. Naquele momento queria ter corpo de homem, mas no sexo, queria ter uma buceta de verdade pra dar para o meu homem.

Começamos a conversar e aí veio a surpresa: ele era evangélico como eu e vinha de uma profunda formação cristã. Seu pai era pastor numa conhecida Igreja em Curitiba.!!! Levei um susto. O rapaz sofrera os mesmos conflitos e as mesmas crises que eu. Vínhamos de um mesmo passado. O Mateis vinha vivendo exatamente e amargamente tudo o que eu também experimentava.

Depos que o conheco, decidi experimentar amar um só homem, me envolver emocionalmente e ter algo real, alem de mero sexo. Queria com o Mateus, sair do ciclo insandecido da putaria. Nos ligamos muito emocionalmente, vivemos um grande amor. Me tornei de fato sua mulher. Ele me pediu em “casamento” sigiloso apenas para nós dois. Tivemos a nossa cerimônia num quarto de hotel, tivemos nossa lua de mel numa maravilhosa pousada no Nordeste. A dinâmica do nosso relacionamento nos conduziu a isso: eu o via como homem, líder, macho alfa e ele me tomou por esposa e fêmea. Nos tornamos um casal de fato cada um a viver sua rotina e sua vida e nos tornamos grandes amigos. O sexo sempre era tórrido, intenso, romântico, maravilhoso. Aconteceu de vez em quando que precisávamos tanto um do outro e sem ter tempo, entrávamos em qualquer lugar que desse, ele descia minhas calças e cueca, tomava a pica e metia forte gozando em segundos dentro de mim. Eu simplesmente sentia falta de levar seu esperma dentro de mim; ele precisava me ter para si mesmo. Nos amamos muito.

Finalmente, ele se formou na faculdade de medicina e precisava tomar uma decisão séria sobre como seria sua vida e seu futuro. Decidiu assumir-se para seus pais e sua família num processo terrivelmente difícil e doloroso. A seguir, ele veio a mim e exigiu que eu fizesse o mesmo, deixasse a minha família e ministério. O Mateus me pediu formalmente e pra valer, em casamento. Ele me disse textualmente: “se Deus existe, comigo na sua vida, ele está te dando uma nova chance de recomeçar.” Ele estava certo. Aquilo tudo me balançou profundamente, mas eu não tinha a segurança, nem a corágem, nem a força para aquele ato de coerência. Me sentia preso em dívida aos meus filhos, às minhas obrigações de cuidar da minha mulher. Não parecia justo abandona-la já que ela era a pessoa que mais me amara até ali. Assim, eu disse a ele que não conseguiria. Durante os três anos que durou nosso relacionamento nunca houve uma única briga entre nós. Nossa harmonia era perfeita. Nessa tarde de decisões fomos a um motel, fizemos amor pela última vez, conversamos, nos beijamos e cada um seguiu seu rumo na vida. Um ano depois Mateus casou-se com um cara da minha idade. Ainda somos amigos. Ele manda pra mim os textos de algumas publicações que escreve para que eu corrija. Depois do Mateus, com a “cratera emocional” aberta e inconclusa a roda viva da putaria desenfreada, da dor e punição auto-infligida retomou seu rítimo alucinante. Passei a dar mais que cadela no cio. Participei de festas com maconha, drogas, fui fudido por 18 caras em uma ocasião. Todos acabados e feios, levei no cu quase duas dúzias de picas de todos os formatos e tamanhos, fiz dupla penetração várias vezes, mijaram em mim e do meu cu escorria uma secreção de porra e sangue. No dia seguinte eu me sentia uma merda a viver num limbo existencial. Por fim experimentei o “teatro de fetiches” dos caras inseguros que inventam aquele “circo” de Dom x Sub. Esse ambiente estava cheio de gente maravilhosa, mal resolvida, sem rumo e infeliz. Sentia muita falta do Mateus... Sentia saudades de Deus.


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Comentários


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jcs1955 Comentou em 04/07/2018

nao sei se seus contos são reais.porém muito bem escritos e cheios de dethales, as veses me vejo em seus relatos.pois sou um cara casado tenho filhos mais sempre desejei outro macho e ja fudi com estudante pedreiro caminhoneiro policial professor advogado entre outros ja prometi pra mim mesmo que nao ficaria mais com homens mais não resisto é uma força maior que eu posso lutar só quem vive assim sabe. pois temos famílias esposa filhos e nossa reputação. Nao me vejo morando com outro homem.

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jcs1955 Comentou em 04/07/2018

nao sei se seus contos são reais.porém muito bem escritos e cheios de dethales, as veses me vejo em seus relatos.pois sou um cara casado tenho filhos mais sempre desejei outro macho e ja fudi com estudante pedreiro caminhoneiro policial professor advogado entre outros ja prometi pra mim mesmo que nao ficaria mais com homens mais não resisto é uma força maior que eu posso lutar só quem vive assim sabe. pois temos famílias esposa filhos e nossa reputação. porém nao me vejo morando com outro h.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico prabrompla

Nome do conto:
Confissões do Pastor - Ateu, Homossexual e Apaixonado

Codigo do conto:
120281

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
02/07/2018

Quant.de Votos:
9

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