Nossa primeira vez foi linda, cheia de afeto, cuidado e muito amor. Eu a penetrei e senti meu pênis rompendo seu hímem para entrar inteiro. Fiz devagar. Saiu sangue como era de se esperar e aquilo me fez muito bem. Foi maravilhoso! Senti que havia superado de vez qualquer desejo homossexual, pois era impossível havel algo mais completo, gostoso, intenso e incrível do que aquele sexo com a minha menina que eu fiz mulher. O passado passou... por enquanto...! Eu não pensava em caras e nem me lembrava do passado. Todos aqueles conflitos, sexuais que se tornaram conflitos emocionais e descambaram para conflitos existenciais estavam aparentemente resolvidos. Nos amamos muito. Fui muito amado. Amei muito.
Na Igreja as coisas avançaram muito rapidamente e me tornei líder de jovens e as coisas caminharam de maneira incrível. De poucos jovens, passamos às centenas e fui finalmente ordenado pastor. Assumimos uma pequena Igreja nos arredores de Curitiba e levamos aquela igreja a crescer muito nos sete anos que ali permanecemos. De poucas centenas aquela comunidade viva cresceu para mais de duas mil pessoas. Eu sempre fui extremamente sincero e ético e jamais me permiti sequer pensar alguma coisa envolvendo alguém daquela comunidade. Cuidava mesmo do povo, amava profundamente as pessoas e as servia de maneira ilimitada. Vivia de salário apertado como a maioria dos pastores de verdade vivem. Minha vida espiritual era intensa e profunda vivendo uma pureza de mente e de coração em tudo o que fazia. Ser pastor era uma vocação, uma missão de vida. Meus filhos chegaram... lindos. Quatro crianças maravilhosas que encheram a nossa vida de alegria e satisfação. A vida era perfeita com todos os desafios normais que todas as pessoas enfrentam. O pastor, alí, não era diferente de ninguém...
Até que algo muito estranho aconteceu comigo!!! Além do meu tempo diário de oração e leitura da Bíblia eu meditava e trazia a Deus todas as questões da Igreja e das necessidades do povo. Frequentemente me retirava para jornadas de jejum prolongado de até sete dias bebendo apenas água. Fiz isso inúmeras vezes sempre que sentia necessidade de intensificar minha oração diante de Deus. Por causa da agitação da casa com quatro crianças pequenas era impossível ter aquele tempo mais intenso de consagração ali. Nessa época havia um empresário que tornou-se muito amigo e que sempre estava presente naqueles momentos devocionais de oração que eu liderava na Igreja. Ao comentar do meu desejo de me retirar para algo mais intenso jejuando e da minha dificuldade em casa com a muvuca das crianças, ele ofereceu que eu fosse para um dos seus hotéis por uma semana. Fiz isso algumas vezes... até que...
Era agosto, fui me preparar para estar ali por uma semana inteira novamente no hotel. Saí na segunda e organizei tudo para me dedicar exclusivamente a Deus todo aquele tempo. Levei livros, bíblia, tudo... Por que alguém faz algo assim, abstendo-se de comida por tanto tempo? Por amar o ente divino profundamente e não se contentar com a “rotina” religiosa dos meros rituais e celebrações. Eu era amigo de Deus. O quarto era amplo e confortável... Comecei a falar com Deus e a ter meu tempo com ele, mas algo estava errado... Comecei a sentir um desejo enorme por ter um macho ali comigo. Não pensava em amor, era algo animal mesmo. Forcei para continuar orando... falando com Deus... Não planejara aquilo, não maquinara aquilo e nem estava esperando que aquilo aflorace daquele jeito me tomando de assalto. O que estava acontecendo comigo??? O desejo crescia, era mais forte do que eu, me impelia... louco, incontrolável.
Eu estava bem, não precisava daquilo, a minha mente dizia! Não precisava nem me masturbar, pois minha vida sexual com a minha mulher era plena, inteira, completa, prazeirosa, satisfatória, perfeita...! Era verdade! Eu vivia algo real e verdadeiro... a mente, desesperada, estava certa argumentando dentro de mim. Estava com a razão, não havia argumentos...! Mas o desejo, a vontade crescia como um monstro enorme, violento, selvagem, descontrolado, furioso, intempestivo. Tentava desesperadamente orar... não conseguia mais. Por anos e anos a fio eu nem me lembrava de sexo com homem algum. Aquilo não fazia mais parte nem dos meus pensamentos por muito tempo. As antigas crises de identidade e masculinidade ficaram para traz... pareciam vencidas! A mente em desespero e sofrimento profundo argumentava: você vai trair sua esposa? Ela ama você! Você a ama tanto... Vai trair seus filhos? Você é um pai tão perfeito... Vai trair seu Deus? Você vive para Deus cara! Vai ter coragem de trair sua consciência??? E como vai ser depois? Você vai trair seu povo, sua Igreja, seu chamado, sua fé???
Fiquei cego!!! Fui tomado de um desejo incontido e violento que superou qualquer razão ou lógica ou mesmo emoções. Aquilo era a minha vontade humana mais animal no controle absoluto e selvagem da pessoa, do ser. Minha ética, amor, valores, dedicação, ideiais simplesmente desapareceram todos ali! Precisava sentir um macho, precisava do cheiro de um macho, do vergalhão grosso e grande, duro e babento de um machão. Precisava ouvir a voz, sentir a pele e o suor, os cabelos, a barba, o maxilar quadrado, os troncos largos, os musculos, o saco grande e pesado, as coxas, os pés e mãos grandes. Tudo em mim clamava, gritava, anelava por um MACHO ALFA PRIMAL. Tudo em mim latejava e se convulsionava por um HOMEM inteiro ali pra mim. Queria pica no meu cu. Precisava sentir a dor da invasão de um cacete bem grande no meu cu, ser fodido impiedosamente no cu. A sensação era de uma fêmea louca no cio a procura de um garanhão. Nao serviria nada nem ninguém que não fosse o tourão reprodutor com o maior caralhão disponível.
Eu não me reconhecia. Mas não havia chance de pensar em nada naquele momento ali sozinho no quarto de hotel... Pensar??? Pensamentos??? Naquela circunstancia eu era todo, apenas e somente VONTADE! Peguei os classificados do Jornal e comecei a ler as colunas de garotas e garotos de programa... Miguel carioca... recém chegado do Rio, curta temporada, 1,80m e 75kg com 20cm de prazer a seu dispor. John... Gaucho, flex, 28 anos 1,78 musculoso, dotado. Eu nem entendia ainda a linguagem daquele “mitieu” ainda... Dote? O que seria aquilo? O que era um cara “dotado”? Dotado de inteligência, poliglota, bom nível de conhecimentos gerais? Lendo a lista enorme incluindo os travestis fui entendendo por interpretação de texto que dote era o tamanho do pinto do rapaz. Li toda aquela coluna umas cinco vezes... Um deles me chamou a atenção. “Sou Paulo, curitibano, estudante, 1,98m, malho. Dotadaço e peludão. Aberto a algo fixo com você! BINGO! Aquele cara escreveu para mim!!! Ele sabia que eu leria aquele anúncio? Liguei para o número indicado e um homem atendeu. A voz era grave, educado, profissional. Fiquei sem fala... Gaguejava. Ele conduziua conversa. Perguntou se eu li o anúncio e o que eu queria. Ele disse que não fazia passivo e que se quisesse sem preservativo, pra ele estava bem... Preservativo? Minha mente estava no meio de uma nébula distante há mil anos luz... Ele viu que eu era inexperiente e fez o agendamento para estar ali comigo em uma hora. Acertou o preço e eu desliguei o telefone. A excitação, a empolgação, ou melhor, a euforia, tomou conta de mim. Tomei banho, me preparei e fui para frente do espelho...
Em seis anos de casado, mantive minha rotina de musculação, tinha barba cerrada, peitoral, rosto bonito e másculo. Me vi! Eu era um homem muito bonito. Muita gente dizia isso o tempo todo mas eu jamais “ouvia”. Mulheres especialmente me elogiavam e vários homems também mas eu jamais entrara pelo caminho da vaidade ou do glamour. Era um “macho normal” daqueles que usa sabonete até pra lavar os cabelos. Alí diante do espelho “me vi” como “mateial comestível” por qualquer macho que gostasse de um exemplar bonito de homem bem formado. Um turbilhão de coisas passavam pela minha cabeça a cada segundo... Eu andava de um lado para o outro... me olhava de novo no espelho... Escovei os dentes e fiz gargarejo com listerine... Sentei. Levantei e liguei a televisão... passei todos os canais... pareciam todos fora do ar apesar de blá, blá, blá estarem funcionando. Eu é que estava fora do ar, fora de mim. Bateram na porta. Batida firme! Três vezes! Abri. Era o Paulo.
Se alguém alguma vez fez o estereótipo de um homem exemplar perfeito, alí naquela figura, o estereótipo encarnou-se. O homenzarrão era uma “massa de macho” de 1,98m, grande, enorme. Sorrisão aberto, simpático, uma barbona negra cerrada e grande em um maxilar perfeito. Pescoço grossão, mãos e pés enormes e um peitoral perfeito e coberto de pelos. Parecia ter saido de uma linha de montagem de clones. O cara era lindo demais! Me lembrei do personagem “bom de boca” da propaganda do Cepacol. Ele ja foi entrando sem pedir licença, sentou-se na cama enquanto eu permanecia ali estático, sem ação. Ele ordenou: "fecha a porta e vem cá!" Me sentei ao seu lado. Eu tremia. "É a sua primeira vez com homem?" perguntou. Eu disse que não mas que já fazia muitos anos, pelo menos nove anos, que eu não ficara com ninguém. Ele viu a minha aliança, tirou-a com carinho e colocou sobre a minha carteira. Beijou a minha mão. Tirou sua camisa e pude ver aquele tronco trabalhado e coberto por uma ampla floresta negra de pelos macios e espessos. Ele era muito maior e mais forte que o Marlúcio, o primo com quem tivera aquela distante aventura...
Ele tentou quebrar o gelo. Ou melhor o Iceberg. Pegou as minhas mãos e as beijou novamente. Começamos a conversar. Ele tinha 25 anos e estava terminando engenharia civil. Pagava suas contas fazendo programas algumas vezes por semana e tinha muito foco e disciplina. Dividia o quarto com outros rapazes que sabiam que ele fazia programa. Outros dois faziam tambem... bla, bla, bla... Fui me acalmando. Falei nada de mim. Olhei minha aliança na cômoda. Ele me beijou e eu correspondi. Correspondi muito! Senti o beijo. Vi que ele gostou do material e que eu era mesmo "comestível". O cara foi tirando sensualmente a minha roupa, peça por peça me beijando todo. Lambeu meu pescoço, beijou e mordiscou a nuca, tirou minha cueca, meias, beijou meu pau duraço... O cara era um brutamontes, uma massa de macho e me pegou facilmente no colo e levou para a cama. Me deitou confortavel e me beijou demoradamente. Gostei dele, sua barba era perfeita e roçava na minha, desceu sua lingua para o meu peito tambem peludo e chegou nos meus mamilos. Eu sabia que ali era o meu ponto fraco. Se ele chupasse a fêmea selvagem seria solta da jaula naquela cama...! Eu gemia baixinho até que ele chegou nos meus mamilos inchadados e os chupou me trazendo ondas de prazer absoluto. Sugou mais, mais e mais... O cara era "profissional" e sabia fazer a coisa com qualidade pra nenhum cliente reclamar. Nos abraçamos fortemente e nos pegamos apaixonadamente e com violência. Quase dez anos de abstinência estavam ali acumulados. Ele me beijou e beijou muito. Dois machos peludos rolando alucinados naquela cama de hotel. Barba com barba, peitoral sobre peitoral, coxas sobre coxas, atracados, se pegando violentamente. Quando o cara tirou a cueca nao acreditei no que vi. Parecia a picona do Marlúcio, era grossa da mesma forma, porém mais comprida ainda e deveia ter uns 23cm ou mais. Além disso ela era torta para o lado esquerdo. O cara era todo musculoso e me pegava feito uma pena apesar de eu tambem não ser pequeno. Mandou eu mamar o pau e lamber as bolas. Chupei ele com vontade e fome latejantes. Toquei as bolas com carinho. Eram enormes e pesadas. Que sacão bonito! Que caralho majestoso... Eu estava alucinado de desejo e vontade fora do controle. Depois de um tempo de preliminares perfeitas o cara me vira de bruços e profissionalmente me beija, lambe, dá mordidas no meu pescoço... bunda, abre o cu... perguntou se fizera a chuca... disse que sim. Perguntou se eu queria bareback... eu disse que sim... perguntou se eu tinha certeza... eu disse que sim... sim, sim, sim. O cara então tira o lubrificante, senti o cheiro... tinha um aroma diferente... colocou a bisnaga no meu cu e apertou. Colocou um dedão grande e grosso no meu buraquinho. Aquilo em alguns casos já era do tamanho de um pênis pequeno... Massageou minha próstata e eu fui à loucura... gemia feito uma puta de filme pornô. Nunca sentira sensações como aquela. Colocou dois dedos e continuou massageando a próstata até eu achar que ia gozar. Colocou mais um dedo e forçou a preparação. Me virou de frente, colocou um travesseiro sob minha bunda e se posicionou sobre mim com a pica lubrificada na direção do meu cuzinho ainda fechado e lambuzado. Forçou firme e a cabeçorra arregaçou tudo invadindo. Foi um tranco. Doeu como era de se esperar. Ele pergunta: "não era um macho que você procurava? Encontrou! Agora aguenta firme aí rapaz!" Foi enfiando tudo lentamente enquanto a dor permanecia... Centímetro por centímetro daquela "tora" duríssima foi se intromentendo fundo... Era uma estaca dura sendo enfiada dentro de mim. A sensaçao era de dor e de prazer. Apertei meu cu pra abraçar aquela pica descomunal. Ele sentiu. Gostou. Pediu pra fazer mais. Continuei apertanto até que senti seu sacão sobre mim. Levei a mão lá no cu e tateei sua pica. Não a encontrei. Ela estava toda encravada dentro de mim. Fiquei surpreso de ter conseguido acomodar aquele monstro. Sua respiraçao foi ficando ofegante. Ele começou a meter... meteu e meteu muito. Meteu com força e violência. Metia forte, muito forte. Perguntava: "não era macho que queria? Aqui seu macho! Toma pica, toma meu caralho dentro de você!" Me bejjava e metia. O cara me colocou de quatro e meteu forte, quase arriei... pedi arrego. Pedi por favor pra que fosse devagar. Ele estava surdo e não parava de meter. Me pôs de pé e meteu... Deitado de frente pra ele na beirada da cama... Pegou no colo e me levantava encravado na pica... Era ele quem estava me usando e sendo pago pra comer alguem por prazer... "Cara você é gostoso demais"! Disse ele muitas vezes! "Eu que vou pagar pra vir aqui te comer"!
Me jogou na cama e meteu de costas... forte... fundo... vigoroso... Gozou hurrando feito um animal enlouquecido. Caiu sobre mim todo suado... Descansou. Me virou de frente pra ele, chupou meus peitinhos e mandou eu gozar. Bati aquela punheta sentindo a porra escorrer do cu e aquela boca de macho barbudo a me chupar. Gozei em segundos... loucamente.
Depois de gozar o clima mudou. Ficou estranho. Esquisito. Tive asco de mim, dele, da situação toda. Vergonha, medo, desespero... Ele percebeu. Perguntei: “Quanto?” Ele disse seco, se arrumando e colocando o tênis: “Cento e cinquenta!” Paguei. Ele pegou as coisas e foi embora. Nunca mais o vi. Eu agora queria morrer!
O que eu mais gosto nos seus contos é que você consegue passar as emoções através dos seus textos. Parabéns!
ola, estou gostando da sua historia...espero que nao tenha acabado...o disse anteriormente, me vejo em vc, a unica diferença é que sera pastor....
Delícia de GP
Fui um líder cristão tb.. Sei exatamente o que sentiu e o que passou. Senti tesão e veracidade, em cada letra, em cada silaba, em cada palavra do seu conto. Muito bom...
Seus contos são muitos bons...
Sempre vou ler seus contos ! Impressionante, já passei por isso ! O desejo venceu o compromisso que eu tinha, foi muito mais forte !