Mesmo no descontrole geral e a putaria correndo solta através do sexo com centenas de homens em uns dez anos, tive momentos de profundo desejo de equilíbrio e retorno à harmonia. Não consegui, entretanto recobrar as rédeas da minha vida! O meu equilíbrio consistia na minha vida dupla: minha familia e filhos bem atendidos com um pai amoroso e presente, a vida de pastor com todas as rotinas bem seguras; do outro lado aquele cara desgovernado que fazia sexo desenfreado como quem consumia doses de uma droga de efeito fugaz. Algumas vezes a minha mulher me pegou com conversas no celular e foram várias as vezes que isso acabou em brigas e dor. As coisas chegaram em um ponto que parei de ter atração fisica por mulheres. Paramos de ter relações sexuais de casal que éramos. Aquilo simplesmente acabou.
Nesse tempo conheci o Sérgio numa sala de bate papo. Ele se descreveu como o biotipo que me agrada: grandão, peludo e pirocudo. Foi extremamente carinhoso e atencioso comigo, dizia morar em Curitiba mas que tivera problemas familiares, coisa complicada. Passamos a conversar muito e ele fazia muitas perguntas sobre a minha vida pessoal e sobre a Igreja. Se disse cristão também e as coisas foram rolando até que ele “precisou de uma ajuda financeira urgente”. Crédulo fiz o depósito e por este depósito o Sérgio agora tinha o meu nome. Ele descobriu que eu era. Ele também gravara todas as conversas que tivemos. Me mostrou algumas bem comprometedoras. Daí eu lembrei que não possuia nada sobre ele. Este sempre se recusara a mandar fotos claras ou a se mostrar por vídeo. Caí em mim descobrindo que fora vítima de um especialista em extorção. O cara passou a me ameaçar de revelar “meu segredo” e a procurar o Silas Malafaia, que é um conhecido pastor verborrágico-raivoso da Assembléia de Deus. Ameaçou e disse coisas horriveis e extremamente humilhantes. Eu perdi o meu chão! Já dera de boa fé um primeiro dinheiro que o bandido havia me pedido antes de começar as extorções dizendo que passava uma crise grave blá, blá, blá. Agora ele queria mais, muito mais. Fiquei dias sem dormir enquanto a pressão do Sérgio aumentava e já não podendo suportar mais decidi fazer duas coisas: contratar um detetive para rastreá-lo e abrir tudo com minha mulher.
Com o nome completo dele para o depósito, a conta corrente e o número de telefone, rapidamente o detetive o descobriu. Achei a mãe dele, irmãos, endereço, tudo. Por outro lado a conversa com a minha esposa foi uma das coisas mais humilhantes que já passei na minha vida. Quando o Sérgio me ligou mais uma vez, eu ja havia criado multiplos e-mails falsos mandando pra ele mensagens fake da mãe, dos irmãos e de “policiais”. Aqui ele descobriu que já não estava encoberto. Finalmente disse a ele que ja havia aberto tudo com quem mais ele me ameaçava: a minha mulher. Disse a ele que não daria mais nenhum centavo a ele e que se quisesse poderia me expor. Eu ja estava contando com o escândalo! A partir daqui o sujeito sumiu e nunca mais falei com ele. Caras que fazem isso são os piores vermes. Covardes, manipuladores e devem contar com o risco de um dia encontrar alguém que simplesmente paguem alguem para riscá-los do mapa. Pensei nisso. Mas não chegaria a tanto. O escândalo era mais digerível do que o rótulo de assassino.
Esse episódio entretanto, me fez ver o quão baixo eu havia chegado. Aquele cara ali contratando detetives, forjando e-mails, caindo nas mãos de vermes que extorquem, era mesmo eu. Onde havia eu chegado? No que me tornara? Era o fundo do poço? Ainda Não.
Numa viágem a Belo Horizonte, conheci o Caio. Era um rapaz negro belíssimo. Acho que foi o cara mais alto com quem fiquei. Sua altura era de 2,02m, atleta, musculosíssimo, 24 anos e dono de uma superpica de 24cm bem carnuda e grossa. O sacão do Caio era um monumento de bonito. As pernas do cara eram musculosas e grossas. Acho que o Caio foi o cara mais bonito com quem ja fiquei. Tudo nele era enorme... e belo. Nos conhecemos e passamos a trocar mensagens. Ele curtia caras maduros e me achou bonito e disse que queria somente sexo. Veio me encontrar no hotel e passamos o fim de semana juntos. Ver aquele monumento de homem deitado naquela cama de casal sob a penumbra segurando aquele “tronco” na mão foi uma das cenas mais eróticas jamais presentes na minha mente. Saí do banheiro limpo por dentro e cheiroso por fora. Ele me perguntou se era aquilo mesmo que eu queria. Foi carinhoso e cavalheiro comigo. Me puxou pra perto de si e me deu um longo beijo. Sua pica estava tesa como um obelisco rígido apontato para o alto. Rolamos na cama. Ele me pos de quatro, cuspiu no meu cu e já forçou. Protestei. Forçou mais. Era aqueles momentos que todo gay sabe que vai sofrer feito uma desgraça, a dor vai se do inferno, mas ao mesmo tempo tudo ali respirava desejo e tesão. Suportei. Ele forçou e a cabeçorra do caralhão se encaixou na primeira barreira. Tudo se destendeu. Eu suava frio de tanta dor. Sem se importar com meus multiplos pedidos pra ir devagar o Caio foi enfiando o cacetão me impalando com aquele ferro duraço. Doía horrores. Quando ele chegou no fim, a pica ainda não tinha acabado de entrar e parecia que não havia espaço pra mais nada. Dai ele forçou muito e senti a cabeça da pica fazendo enorme pressão no fundo do colo do meu reto. Era uma outra dor aquela. Enquanto meu cu latejava, esticado ao máximo abocanhando e abraçando aquela superpica, meus intestinos, lá ao fundo eram comprimidos por aquele membro gigante. O Caio gemia de prazer e logo começou a meter mais forte. Ficamos naquilo por uns minutos. Daí ele se levanta e pede pra eu ficar de pé. Ele vem então por detrás de mim e mete tudo de uma vez! Acho que aquilo forçou minha próstata de modo diferente e senti muito prazer enquanto ele apertava meus mamilos me “ordenhando”. Aqui eu comecei a gemer de prazer. Ele meteu muito e de mil formas com mil posições. Fizemos sexo por horas a fio e o sujeito me fudeu três vezes gozando muito esperma bem fundo no meu reto. Eu ia ao banheiro e aquela gosma de porra saia com um pouco de sangue. A última trepada, já de madrugada foi a mais intensa e demorada. Dormi com toda aquela porra de macho garanhão do Caio guardada funda dentro de mim. Ele me puxou para si, me abraçou e dormimos. Ficamos nessa o fim de semana. No domingo ele se vestiu, me deu um beijo e se foi. Eu sabia que aquele era o último momento que o veria. Nunca mais entramos em contato um com o outro.
Em Curitiba, mês e meio depois, eu “fiquei gripado”. Uma febre baixa e intermitente parecia não ceder. Tinha dores no corpo, os gânglios inflamados mas não quis incomodar ninguém. A tal “gripe” entretanto, não passava e não vinha com outros sintomas comuns. Achei aquilo estranho e sem dizer nada a ninguem fui pesquisar sobre aquela febre baixa que nao passava havia semanas... Fiquei com a pulga atrás da orelha achando que tinha sido contaminado com o HIV. Isso parecia ser uma coisa distante. Mas não era nada distante. Sem dizer nada a ninguém resolvi tirar a duvida. Eu já fizera várias vezes o teste mas sempre dava negativo. Dessa vez havia a febre... a tal febre. Deu positivo!!!
Aquilo foi uma paulada! Outra paulada! Minha consciência me julgava, acusava e condenava. Pensei em assumir tudo publicamente e causar um Cataclismo na minha família e na Igreja. Entendi que aquelas pessoas nada tinham a ver com insanidade daquele meu estilo de vida destrutivo. Pensei em me matar... Planejei... Nao tinha coragem para aquilo... pelo menos não ainda... A dor ainda não era mais forte do que a vida. A assistente social veio me doutrinar sobre uso do preservativo, blá, blá, blá... Enquanto ela fazia seu discurso monocórdico, treinado e repetitivo, eu tentava distrair a mente. Pensei: “meu cú, minhas regras”... Ainda pensei: “vou sair daqui dona e vou dar ‘mais que mamona no mato”! O médico que avaliou as análises perguntou a minha profissão. Eu menti e disse: “motorista de caminhão”! Saí dali com os comprimidos de efavirenz, emtricitabine e tenofovir. Agora além de pastor, pai, marido, era também um “soropositivo” para quem entende e um “aidético” para quem não sabe nada. Passei a esconder os remédios mas logo a mulher descobriu e me perguntou fria como o aço: “você tá com AIDS”? “Tô”! Nunca mais falamos de novo sobre isto. O tratamento avançou, me tornei “indetectável”. Isto é, já não havia virus circulando pelo sangue, mas ainda escondido nos “reservatorios” impenetráveis a qualquer remédio. O indetectável, até onde há informações comprovadas, não contamina a outros, mas há a possibilidade. Tudo isso foi mais um choque dentro do meu segredo escondido a sete chaves e para o que despendia enorme enegia fazendo-o permanecer no fundo do abismo! Passei a comer mal, dormir mal, descansar mal e a ter muitos outros sintomas estranhos. Pelo menos uma vez por dia, quando o remédio cai na corrente sanguínea, a sensação é de estar dopado em meio a sentimentos de depressao. A cada dia! Todos os dias! “O salário do pecado é a morte”. Literalmente! Me vi caindo num poço. Fundo do poço??? Não! Esse poço não tem fundo. É um “Warm Hole” infinito a me conduzir a dimensões surreais.
casadogyn tambem nao me vejo morando com outro homem. é somente sexo e putaria. as veses nem eu mesmo me entendo porque quero outro macho, mais como vc falou tem muitos casados que curte os dois lados e o problema são porque nossas esposas acabam descobrindo.
Como jcs 1955 escreveu seus contos saõ bem os relatos entalados na garganta de homens casados. Tbm sou casado, amo minha esposa mas curto ficar com Homem, não me vejo teno um relacionamento, com outro homem. E não é só por vergonha e medo da sociedade. Porque no fundo acho que não daria certo. E vejo meus lances com outros caras, algo mais carnal, "farra". E esse conto é o apice pois eu toda vez que vou fazer exame de sangue, fico dormindo, comendo ruim, ate pegar o resultado.
nao sei se seus contos são reais.porém muito bem escritos e cheios de dethales, as veses me vejo em seus relatos.pois sou um cara casado tenho filhos mais sempre desejei outro macho e ja fudi com estudante pedreiro caminhoneiro policial professor advogado entre outros ja prometi pra mim mesmo que nao ficaria mais com homens mais não resisto é uma força maior que eu posso lutar só quem vive assim sabe. pois temos famílias esposa filhos e nossa reputação.