Enquanto dormia o maridão

Quando eu era solteiro, costumava frequentar a casa de um casal de amigos, atualmente separados. Foi uma época bastante divertida porque ambos tinham um senso de humor fascinante, muito pique e eram, para mim, os melhores amigos.
Porém, nos últimos meses que antecederam a separação deles, o clima mudou radicalmente, tanto que até deixei de aparecer, pois a antiga companhia tornara-se desagradável devido às brigas e eu procurava evitar meter o bedelho em briga de marido e mulher, pelo menos até aquele dia muito especial.
Hélio havia preparado uma festa para comemorar uma promoção há muito esperada, batalhada, importantíssima para ele, e não pude recusar o convite. E, como éramos uns poucos convidados, todos íntimos, a festa tinha tudo para ser agradável. E foi mesmo, até que a bebida subiu e o casal retomou a batalha.
O ambiente tornou-se pesado e, rapidinho, como quem não quer nada, os convidados se evaporaram. Restei apenas eu, atado a pedidos do casal, embora também me tivesse deixado ficar para, no mínimo, tentar impedir que os dois chegassem aos bofetões.
Hélio estava completamente embriagado. Estelinha, um pouco mais calma, procurava evitar o confronto físico.
Bebemos mais algumas doses, eu sempre procurando contemporizar, quando meu amigo, entrou para o quarto e estatelou-se na cama. Acompanhei-o, tirei seus sapatos e voltei à sala para me despedir.
Estela ainda estava muito nervosa, aborrecida, bastante magoada, e me pediu para ficar mais um pouco, até que se descontraísse. No fim, confesso, acabamos rindo daquilo tudo e ela, já refeita, pediu-me para fazer um cafezinho.
Apesar de ser muito tarde, achei uma boa idéia, pois ela também estava um pouco alta. Assim, levantei para ir à cozinha, mas Estela, segurando meu braço, me pediu para não fugir, pois ia tomar uma ducha rápida.
Enquanto ela estava no banheiro, preparei o café, servi duas xícaras e voltei à sala, mas Estela demorou tanto que o café esfriou. Quando reapareceu, voltei à cozinha e lhe trouxe outro, bem quentinho, e só então prestei mais atenção nela, sem acreditar no que via.
Estela não se sentara, mas se postara de cócoras no tapete, apoiando as costas no sofá, abrindo e fechando levemente as pernas enquanto preparava as peças em um tabuleiro de xadrez no chão. Fiquei embaraçado por notar que eu estava olhando fixamente para sua xoxotinha, coberta apenas por um short de malha branca bem fininha, sob o qual nada mais vestia.
Dava para perceber que aquela pombinha pulsava e vi nitidamente que se tratava do tipo cheinha, saliente, gulosa. Além disso, Estela se vestia com uma camisetinha que não conseguia esconder os seios durinhos.
Ao iniciarmos o jogo de xadrez, ela parecia tão naturalmente à vontade que cheguei a supor que não havia um pingo de malícia ou intenção de excitar-me. Talvez eu fosse para ela apenas uma pessoa de casa.
Por outro lado, eu sentia que ela percebia o fascínio que estava exercendo sobre mim e nada disso parecia afetá-la. Ao contrário, aproveitando-se da posição em que estava, passou a abrir suas longas pernas de forma cada vez mais generosa.
Em pouco tempo, com seus movimentos, que pareciam dedicados à execução de uma sensual massagem clotoriana, parte de seus pentelhos lisos e sedosos projetou-se para fora do shortinho.
Naquela situação, não pude deixar de me sentir ridículo e me levantei, sem saber o que fazer ou para onde ir.
-        O que foi?- perguntou num tom de voz tão sereno, tão doce, que afastou de mim a sensação do ridículo.
Eu procurava em vão coordenar o pensamento, explicar-me que era Estela que estava ali, que era absurdo meu tesão inesperado. Eu precisava me convencer de que estava imaginando coisas. Então sentei novamente.
-        Isso - disse ela - senta aí e vamos continuar o joguinho.
Olhei fixamente em seus olhos e deitei no tapete. Nesse momento, Hélio ressuscita e resmunga alguma coisa lá no quarto, e eu estremeço em sobressalto.
Estela, tranquila, conhecedora dos hábitos do marido, limita-se a fazer aquele conhecido sinalzinho de silêncio colocando o dedo indicador frente aos lábios, e fazendo um biquinho.
Em seguida, me encanta de vez re¬costando-se ainda mais no sofá, abandonado o jogo e abrindo as pernas com uma sensualidade que nunca havia percebido em ninguém, em tempo algum, e me deu o tiro de misericórdia: delicadamente foi puxando o shortinho para cima, com as duas mãos, fazendo com que o tecido penetrasse todo na rachinha, desnudando aqueles lábios rechonchudos e me prometendo o paraíso.
-        Fique bem quietinho, deixe que eu faça - ela me disse, e me deixei ficar onde estava, deitado, já totalmente cúmplice...
Ela então esticou vagarosamente uma das pernas, livrando-se do short, tomada por um tesão que parecia ter o incrível poder de transportá-la a algum outro mundo que apenas ela, em uma doce viagem, poderia tocar.
Senti todo meu corpo vibrar quando ela se posicionou novamente de cócoras, sobre meu rosto. Ofereceu-se toda, já completamente molhada antes mesmo de ser tocada. Aproximou a abertura de minha boca até o ponto em que era perfeitamente possível sentir o calor de meu hálito e oferecer-me seu cheiro encantado de fêmea madura, e assim ficou, sem pressa, sem me tocar.
Depois, passou a manusear o grelinho, a introduzir os dedos, abrindo aquela maravilha com as mãos para que eu chupasse.
Toda marotinha, brincava com os dedinhos no mesmo ritmo com que eu brincava com a língua, masturbando-se. E tudo num silêncio quase total, rompido apenas por ela, vez por outra, quando não conseguia conter um gemido.
Só saí daquela posição quando ela virou-me o rabo. No início usei só a ponta da língua, tentando penetrá-la. Depois, o dedo. Por fim, já beijava alucinado aquele botãozinho gostoso. Beijava com amor, como se fosse uma boca molhada de lábios carnudos.
-        Come meu rabinho. Mete gostosinho em mim, mete - ela pediu.
Quando escutei sua voz assim, rouca, não quis esperar mais. Dei um último beijo naquele rabo e meti. Entrei gostoso, lisinho, e ela toda linda, de bundinha empinadinha, rebolava me oferecendo mais.
Fui mordendo a orelhinha, cada vez mais forte, lambendo o pescoço cheiroso, e matando a sede daquele rabo guloso, ao mesmo tempo em que, com uma das mãos, fazia carinhos no grelinho duro.
Foi quando Hélio, num estrondo seco, caiu da cama. Tomou um susto e soltou um berro. Mas ainda deu para gozar rapidinho, antes de socorrer o corno...
Foi a primeira trepada de uma série sempre aproveitando as bebedeiras do Hélio.
Ciro, Rio de Janeiro - RJ.

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Comentários


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florjasmim Comentou em 22/08/2011

Bom conto! Divertido também. Me deu tesão mas,ri muito no final.

foto perfil usuario carlasapphys

carlasapphys Comentou em 10/06/2011

Adorei o conto, delicioso, voltei a ler alguns trechos de tão sensuais. Beijos.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Enquanto dormia o maridão

Codigo do conto:
12680

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
04/06/2011

Quant.de Votos:
7

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