Tio Daniel – Pesadelo narrado, sonho realizado – Parte 2

Como meu tio era um homem bastante maduro e experiente, estava muito mal intencionado, sabia muito bem que quanto mais mistério ele fizesse sobre o assunto, mais curioso eu ficaria e sem saber que bastava ele estalar os dedos que eu já me arreganharia todo pra ele, sua intenção era me deixar tão encucado, que pra conseguir o que queria, eu faria tudo que ele desejasse. Trocando em miúdos, ele estava armando para me dar o bote naquela noite. E a prova disso, foi a resposta que o sem vergonha me deu, sem mover nenhum músculo de seu rosto.
_ Dê uma boa olhada pra minha cara e veja se estou achando graça em alguma coisa, “mermão”? Não, né? Pois é, não estou mesmo, viu? Mas se não tem coragem para encarar o ocorrido, fique a vontade para ignorar tudo que eu lhe contei, ok? Eu estava até disposto a falar contigo sobre seu pesadelo, mas como estou vendo que você não vai acreditar em mim e que ainda por cima, vai ficar rindo da minha cara, acho melhor esquecermos esse assunto, certo? Vou ver como o Pereira passou a noite. Até mais, garotão! Bom trabalho!
Assim que Tio Daniel saiu, eu peguei minha mochila e fui pro meu trampo, bastante irritado e muito encafifado com o fato.
“O que será que o puto do meu tio, quis dizer com impróprio para menores, minha Nossa Senhora das dúvidas? Será que meu pesadelo foi tão indecente assim? Mas se o safado acha que não vai me contar tudo que ouviu, tim-tim por tim-tim, ele está muito enganado. Ôhh se está! A noite ele não me escapa. Vou infernizá-lo até ele abrir o verbo, comigo. Me aguarde Tio Daniel! Me aguarde!
Trabalhei o dia todo na maior ansiedade e agitação e devido a isso o expediente custou a chegar ao fim e quando finalmente chegou fui correndo pra casa para começar a infernizar a vida do meu tio e assim que lá cheguei e o encontrei comecei a perturbá-lo, mas só consegui arrancar dele as respostas que queria depois do jantar, quando nos recolhemos para dormir.
- Tio! Vamos até o galinheiro comigo, para dar de comer as galinhas e também para o senhor me contar mais detalhes, sobre meu pesadelo?
- Agradeço o convite , mas eu e sua mãe acabamos de alimentar as galinhas, meu caro sobrinho. E em relação ao tal pesadelo, já disse para esquecermos o assunto, não disse? Que coisa mais chata, essa sua curiosidade, garoto!
- Poxa vida, Tio Daniel? Tem certeza, que o senhor vai fazer uma malvadeza dessas comigo?
- Deixa de fricote, Jorjão! Aposto que nem acreditaria, nas baixarias que falou dormindo, se por acaso eu me propusesse a repeti-las pra você. O que não é o caso. De mais a mais o que é que eu ganharia se lhe contasse tais indecências, cara?
- Vamos fazer o seguinte, tio. Se o senhor me contar tudinho, fico lhe devendo uma. Fechado?
- Bom! Aí já são outros quinhentos, né? Vou pensar, em sua proposta. Depois do jantar, lá no quarto te dou uma resposta. Mas se ficar me azucrinando as ideias até lá, não conto coisa nenhuma, entendeu? E se “POOOOR ACASO”, eu resolver matar sua curiosidade, não vai ficar me devendo “UMA”, coisíssima nenhuma. Terá que pagar a dívida, em seguida. Senão nada feito, certo?
- Certo tio! Faço qualquer coisa, pra não dormir no estado que estou. Te dou minha palavra, que se me contar tudo, que eu falei dormindo, mas “TUDO” mesmo, faço o que quiser, depois de ouvi-lo.
- Se é assim, mais tarde lhe contarei tudinho. Mas pode ir se preparando pra ouvir baixaria pura, viu seu desbocado?
O sacana do meu tio realmente me pegou de jeito. Nem jantei direito e já fui correndo pro quarto quase botando um ovo de tão curioso que estava e só não “botei”, por que pouco tempo depois, de banho tomado, todo cheiroso, vestindo apenas uma bermudinha de algodão azul royal e uma camiseta de malha branca ele entrou, trancou a porta, sentou-se ao meu lado e começou a desembuchar:
- Será que agora o senhor pode fazer a gentileza de desembuchar, Tio Daniel?
- Sim! Como já deu sua palavra que depois que eu lhe contar seu pesadelo todinho, fara o que eu pedir, vamos aos fatos garotão.
- Como eu já lhe disse, seu pesadelo era comigo e ele se passava em cima de uma altíssima árvore. Do topo dela, eu queria te empurrar de todo jeito e como você sabia que devido a altura em que estávamos a queda seria mortal, você tentava me convencer a não te empurrar com inúmeras e indecentes cantadas.
Com a cara em brasas, mais curiosos ainda e tentando disfarçar, eu perguntei imediatamente:
- Eeeuuuuuuuuuuuuu? Cantaaaadas? Como assim tio? Que tipo de cantada?
- O senhor mesmo, Sr. Jorjão! E como me cantou viu, sobrinho? Algumas frases saíam de sua boca com tanta naturalidade e verdade que não sei não viu ...?
- O senhor quer me enlouquecer, é? Frases? Que frases? Se o que está dizendo é verdade, repita pelo menos uma delas pra mim.
- Com prazer, Jorjão. Entre muitas outras, as que você disse até rebolando, foram as seguintes: “O que achou do meu bundão? E sua rola? Quando terei o prazer de pegar nela? De enfiá-la na boca e depois no cu, gostosão? Fique sabendo, que apesar do senhor me surrar e me torturar tanto, sempre o desejei como meu macho, Tio Daniel!”.
- O quê? Fala sério,, tio! Eu nunca falaria uma coisas dessas. O senhor só pode estar me zoando , né?
- É mesmo, Jorjão? Se tem tanta certeza assim que eu estou te zoando, pode me explicar porque não para de esfregar seu pau que está amis duro que rocha e porque não para de olhar pro meu que está na mesma situação que o seu, safado?
Assim que ouvi aquilo, só pensei:
“ E agora, Jorjão? Quero ver você sair dessa, seu tarado! Toma distraído! Toma! Mas espere aí. Se o gostosão também está de pau duro, é claro que ele também me quer. E na seca que estou vou tratar mesmo é de tesar o coroa até ele me regaçar todinho. Tudo indica que acabo de ganhar na loteria e tudo que preciso a fazer pra me refastelar, é reclamar o prêmio, o que já, já farei com o maior prazer. Vou tirar a barriga da miséria e é agorinha mesmo, viu? OBA! Vou dar o cu demaaaaiiis! Ôhh se vou!
                                     ___________

Até a próxima parte do conto, pessoal.
Boa leitura!


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico mredes

Nome do conto:
Tio Daniel – Pesadelo narrado, sonho realizado – Parte 2

Codigo do conto:
137369

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
16/04/2019

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