Ato I
Há dias você aguardava um contato. Suas ordens iniciais eram essas: aguardar em silêncio, e estar pronta para atender um chamado assim que houvesse.
Se é que um dia este viesse, pois nada te havia sido prometido. Foram vários dias em que você oscilou entre os arroubos de sua imaginação, cada vez mais detalhada nas ousadias, e a perspectiva de que tudo terminasse apenas numa decepção.
Já estava considerando a segunda hipótese quando surge um mensageiro. Entrega-lhe um envelope lacrado. Você sabe que recebeu ordens.
O texto é bem claro e ordena que se coloque no aguardo de um chamado, a qualquer momento do dia seguinte.
E era muito específico em como teria de se apresentar. Deve se vestir com uma blusa de seda, mini-saia, soutien meia-taça, meias pretas 7/8 e claro, cinta-liga... Sem esquecer dos sapatos de saltos. Bem altos.
Proibida de usar calcinha...
O dia transcorre e o telefone não toca. Uma, duas, três, quatro da tarde e nada... Até que às 17:54 um bip no celular avisa que há uma mensagem de texto:
"Na esquina à direita em 5 minutos..."
Você corre, mas não há ninguém por lá... Aguarda 20, 40 minutos... Quase uma hora sem que ninguém surja.
Parada na esquina, você chama atenção das pessoas. Você perscruta para os carros que se aproximam, tentando identificar a chegada de Teu SENHOR, pois não sabe qual será seu veículo.
Os motoristas a notam, impossível não fazê-lo... Te olham maliciosamente.
Você percebe, fica ruborizada. Mas - embora tente negar para si, com todas as suas forças - isso no fundo te antecipa o clima de algo que imagina acontecer em breve. Te agrada...
O tempo passa lentamente. Decepcionada, está quase indo embora, quando vindo não sabe de onde, um carro para ao seu lado.
Vidros escuros, a porta se abre e ouve a mesma voz que tantas vezes te deixava em um certo êxtase ao ouvi-la ao telefone. Lacônica:
- Entre...
Você entra e Teu SENHOR apenas comanda que feche a porta e nada mais te diz. Você sabe que a partir de agora aceitou estar à mercê das ordens e desejos de seu dono.
O percurso segue por mais uma meia hora. Sentada no carro, você se sente indecisa entre falar ou aguardar por ordens. Teu bom senso manda que se aquiete.
Tenta relaxar, busca uma posição mais confortável ao assento. Mas se dá conta que suas pernas cruzadas, mal cobertas na saia curta, tornam tua postura reveladora. Novamente se ruboriza. Novamente, um sorriso discreto te escapa...
Ao chegar, te surpreende ver que não se trata de um motel, sequer um prédio de apartamentos. É um edifício de escritórios.
Vigésimo-primeiro andar, conjunto 2103. Tudo indica que foi recentemente reformado: paredes ainda cheiram à tinta, no chão um carpete 12mm novo, persianas metálicas douradas, fechadas.
Nada mais no recinto, além de uma mesa de reunião em madeira de lei, e uma única poltrona, padrão diretor, revestimento em couro e espaldar alto. No chão, um CD player.
A um canto da mesa, descansa uma balde de gelo, com uma garrafa de um frisante italiano, um Prosecco. Somente uma taça de cristal, nada mais, sequer simples copos...
Teu SENHOR senta-se na poltrona. Você sabe que o processo se iniciará. Aguarda por suas ordens.
A primeira é de se poste de pé, a sua frente. Te faz saber que a partir de agora, você abandona todas as personas que usa no cotidiano. Vai entrar sob seu comando num mundo de luxúria.
Que livre de todas as convenções, ele te fará libertar uma devassa. A mulher sem medos ou censuras que vive em letargia em você, aguardando os momentos de brilhar nas alcovas...
Ele coloca um disco no CD player. Uma música lenta, marcada por um lancinante e melífluo solo de sax-tenor iniciando "Prelude to a kiss", de Duke Ellington.
Ordena que comece:
Manda que se dispa lentamente. Você abre lentamente o botões da blusa, que logo cai pelo solo. Agora você sabe que é nada mais de que uma strip-girl. Sabe que deve se dedicar ao máximo para que seu cliente e senhor se satisfaça.
Começa a soltar os fechos do soutien. Vira-se de costas, move-se rebola suavemente ao sabor da música e lança a peça que traz o calor de teu corpo para ele...
Então vira-se de novo. Segura nas mãos seus seios nus, massageia-os, até que os exibe...
- Continue..., retire a saia! - é a ordem seguinte.
Você obedece, olhos fixos nos dele, aguardando por suas mais sutis reações, você rebola e conforme o zíper se abre, faz com os meneios do corpo que a saia caia por terra...
- Pare! Quero que mantenha os olhos fixos no infinito.
- Eu te ordeno que se toque e sinta seu corpo. - ele acrescenta...
Você está lá, de pé a sua frente... De saltos altos, cinta-liga e meias 7/8 negras está vestida.
E nua...
Ao seu comando, você toca seu corpo, ajeita, como se os penteasse, seus pêlos pubianos... o aroma de teu sexo impregna o ambiente.
O tempo passa incerto, você fica, sentindo seu olhar te perscrutando, sem saber quando - e qual será - a próxima ordem chegará.
- Freeze! Congele seus movimentos...
Você fica ali estática, exposta. Sabe que algo vai acontecer. Esse mistério denso que tomou o ambiente te faz excitada.
Ele vem e te vê de perto, em cada sutil detalhe de seu corpo, em cada rubor, em cada turgidez, em cada umidade. Você ameaça mover, mas a ordem é clara.
- Permaneça estática!
Aproxima-se de novo. Te olha nos olhos:
- Pronta para ser uma devassa, totalmente libertina?
Você assente, teu "sim", apesar de vocal, na verdade é dito pelo corpo todo, você está febril de desejo...
Totalmente vestido, se posta à sua frente. Seus olhos fitam os teus, naquela forma que te penetra como um falo...
Segura teu rosto e o ergue, fazendo com que o mire. Suas mãos são suaves com a pele da tua face, seu olhar te examina.
Te faz saber quem agora você é:
- Você é uma serva. E esta serva é uma puta... Minha puta!
Você concorda. Sente tua pele se arrepiar, teus mamilos têm as pontas arroxeadas petreamente rijas, teu corpo treme...
A fragrância de fêmea no cio que você exala inunda o ambiente, que se torna mais denso.
Como uma boa puta, você sabe o roteiro. Ajoelha-se.
Suas mãos habilmente abrem o zíper da calça dele e tomam o membro enrijecido daquele que agora é teu dono.
Você o olha e pede. Sua voz é quente, suplicando:
- Deixe a tua puta te chupar todo...
Manda que aguarde, de olhos fechados...
Ele passa seu membro no teu rosto, em torno de teus olhos, deixando um rastro úmido que trai todo aquele desejo de homem. Passa a cabeça arroxeada em teus lábios como se fosse um baton...
Você abre sua boca e o engole, faz sua língua viajar até a base, percorre seu entorno e volta a engolir, faz uma sucção ritmada...
Extasiado, ele ordena:
- Não pare!
Você continua, sugando cada vez mais vorazmente, enquanto ele segura tua cabeça, seus dedos cacheiam teus cabelos, te trazendo mais para si, ao sabor dos movimentos que você faz sugando-o...
Ele tira seus sapatos. Coloca seu pé esquerdo no chão entre tuas coxas. Com o olhar te indica para que sente sobre ele.
Você obedece, tua fornalha aquece e molha o pé de Teu SENHOR. Então, um frisson inesperado: sente que o artelho te penetra...
Tua chupada continua, incessante.
Você dentro de sua boca, ele pulsa cada vez mais... Os minutos passam, a sensação se eleva num crescendo.
Teus olhos fixos no rosto de teu dono: percebe que um calafrio quente o percorre.
Um jorro alimenta sua língua: o leite de Teu SENHOR, seu sabor é todo teu...
Ele busca no ar um oxigênio que o areje... te faz olhar, seu lábios ainda segurando o membro ainda rígido:
- Beba! Não desperdice uma só gota...
Diligentemente, você suga seu sêmen. Lambe seu pau até que nada mais dele saia.
- Muito bem... Você cumpriu bem sua primeira tarefa!
Ato II
Te deixou ali, sentada no carpete. Te joga uma toalha. Você imagina que seria para você. Mas ele indica que seque o carpete. Realmente, você concorda. Ali onde se sentou, após o fim da primeira parte da sessão, o carpete está molhado.
Molhado de você...
Ele tem sede... quer seu vinho. A garrafa do frisante branco está já aberta.
Enquanto sorve um gole, te dá tua próxima ordem: deitar-se sobre a mesa de reuniões, ao lado do balde de gelo.
Enquanto você caminha para a mesa, nota que ele está se despindo.
Deita-se ali, de barriga para cima. Um pensamento maroto te toma, lembrando das dezenas de reuniões que tem que participar no seu cotidiano, em mesas semelhantes àquela. Sempre vestida e recatada. Jamais seus colegas a imaginariam na cena de agora...
Respeitosamente, segue todas as ordens e aguarda. Vê seu dono parar a teu lado.
Não resiste a tentação e apanha na mão o membro viril, que cresce então entre teus dedos. Com um sorriso, ele consente. Saboreia o vinho, examina e se extasia com teu corpo ali iluminado pela luminária pendente.
Sente todo o calor que emana dele.
- Vou aplacar o teu calor... - te diz, com um sorriso malicioso.
Apanha um pedaço de gelo no balde. Leva-o até você... passa-o em teus lábios, circunda com ele teus seios, fazendo com o suave violáceo dos bicos se torne ainda mais enrijecido...
Segue com a pedra de gelo até teu sexo... refrescando teus lábios, teu clitóris, fazendo com que tua fornalha a consuma.
Em segundos, você liquefaz o gelo...
Você se remexe, geme, contorce o corpo... pede por mais...
Vê que a taça de Teu SENHOR se esvaziou. Espanta-se ao ver que ele a joga numa lixeira.
Como a garrafa ainda está quase cheia, pressente.
De agora em diante, a taça de cristal será você!...
Ele te derrama o vinho... sorve-o em golfadas nos teus seios, acompanha o rio que se forma descendo pelo teu ventre até teu sexo.
Suga o vinho que se torna mais denso, acrescentado pelo teu caldo, transforma-se num néctar.
Teu dono senta-se à mesa, para ser servido...
Bebe em você, alimenta-se de teu corpo... suga cada gota dos líquidos...faz sua língua te percorrer cada detalhe...te penetrar, te saborear toda, enquanto suas mãos te exploram, te preparam para outras fases ...
Ergue tuas coxas no ar e posiciona sua face no centro de teu universo.
E de lá não sai. Você sente a sucção forte de seus lábios te levar a um frenesi, até ele sorver teu último e mais longo grito de prazer...
Levanta-se com um novo sorriso.
Teu desempenho o agradou. As preliminares o satisfizeram. Mas você sabe:
Ele quer mais!
Uma sensação de felicidade te toma. Sem dúvidas os anos te ensinaram a guardar para o momento certo a boa puta que agora você quer ser para seu dono.
Sai da mesa e coloca-se novamente de joelhos. Faz sua pele nua roçar na dele, passa seus seios nas suas coxas. Quer mais do que nunca fazê-lo mais e mais excitado.
Beija seus pés, lambe toda sua pele. Isto parece agradá-lo. Ele consente que o banhe em tua saliva, que ele já temperou com seu leite. E ali de joelhos ante o membro viril, de novo, você não resiste. Abocanha-o como uma loba faminta.
- Minha cadela quer mais rola, quer servir-me, não é?...Ele te diz, com ar satisfeito.
- Mas já bebeu... Agora vamos a outro ato...- Completa...
Cadela? Sem dúvida... É o que mais você quer ser agora. A mais devassa de todas...
Recebe tuas novas ordens:
- Quero que aqueça tua musculatura para os próximos eventos. Como uma verdadeira cadela...
Não é preciso repetir, você intui muito bem o que deve fazer.
Põem-se de quatro, e assim caminha pela sala, cuidadosamente exibindo um rebolado de puta a procura de trabalho... exibindo sua bunda seu dono.
Ele obriga a ir e vir dessa forma. Os minutos passam até que decida que está aquecida.
Então vem a próxima ordem:
- Suba na poltrona! De joelhos sobre ela... apoiando os seios no espaldar.
Você o faz, e o comando agora é:
- Separe ao máximo tuas coxas, te quero bem aberta!...
Você empina arrebitada tua bunda. Em vários momentos a sós, em casa, já havia treinado ante um espelho essa posição. Tinha descoberto como fazê-lo da forma mais provocantemente sedutora.
Com uma leve mordida no lobo de sua orelha, um sussurro:
- Minha putinha... entregue-se. Quero que bem da tua forma mais devassa você se ofereça a teu dono...
Ato III
Dias se passaram. Uma nova mensagem de texto chega pela manhã em seu celular. O texto é seco e direto.
"Retorne às 14:00 ao prédio de escritórios. Identifique-se como funcionária. As chaves estarão aos cuidados do porteiro. Suba e aguarde."
Mais nenhuma instrução é fornecida.
Você sabe que não cumpriu uma ordem. Ele havia te mandado que escrevesse, falando detalhadamente de tuas fantasias e desejos. Não o fez. Sabe bem que Teu SENHOR certamente não estará nada satisfeito com essa quebra de disciplina.
Você tem ainda algumas horas, para pensar em como se produzir para o encontro, em que atitudes adotar para mitigar a ira de seu dono.
Você procura produzir-se, escolhe roupas, maquia-se, tenta estar ao máximo bela, atraente e sensual, como Teu SENHOR exige.
Na hora marcada se apresenta no local. No caminho, no transito, os homens esticam o olhar para dentro de seu carro... na recepção, os porteiros te olham de alto à baixo...
Entregam-lhe um envelope, onde está escrito "Servidora". Dentro, apenas as chaves, nada mais.
Você vai até o escritório. Nota que há lá algumas mudanças.
Na parede em frente à mesa de reuniões foi colocado um grande espelho. A um canto, agora há um jogo de sofá três lugares e poltronas. São três peças com almofadas em couro escuro e braços e estrutura e espaldares em madeira de lei.
Você senta e aguarda. As horas passam demoradamente, te dando tempo em pensar no que fazer para agradar Teu SENHOR, e que punição te estará reservada.
Cenas surgem em sua cabeça. Você fica constantemente lapidando os detalhes que imaginou, acrescentando nuances novas para passar o tempo.
Você decide se despir. Vai se oferecer toda e o aguardará vestida somente da umidade de teu sexo...
Para selar sua total submissão, veste uma gargantilha encarnada, que sugere uma coleira.
Tudo te deixa num misto de ansiedade, receio, curiosidade... e, claro: excitação.
Às 19:27, um ruído de chaves indica a porta se abrindo...
Ele entra, deparando-se com a sala escura. Mas sabia já que você lá estava. Ao passar pela recepção, o olhar de reverência, maliciosamente cúmplice dos porteiros, disse sem palavras que uma mulher muito insinuante o aguardava.
O ambiente está tomado por um aroma quente. Teu cheiro de cadela no cio...
Acende a luz e a visão que tem o encanta. Para um instante contempla toda beleza que resplandece sem pudores na tua nudez.
Por pouco, quase se descontrola e corre a te beijar toda. Mas há um ritual a seguir. Inclusive com a disciplina...
Coloca no chão as valises que traz, uma comum, a outra térmica. Te encara, longamente.
Um olhar fixo, frio e penetrante. Você sente cada pedaço do seu corpo tocado, tenta adivinhar como será disciplinada. Tenta falar, dizer que está pronta, mas ele te cala.
- Quieta, cadela! Aguarde as ordens...
Pega a poltrona e a coloca de costas para o espelho e rebaixa seu encosto. Abre a valise e retira algumas cordas. Retorna a você... Vê que ao menos você usa algo que sugere uma coleira: menos mal, um signo de tua submissão.
- De quatro, puta ... Venha aprender a não mais descumprir ordens...
Você, respeitosamente se posta como uma cadelinha à sua frente. Uma cadela safada, que exibe lascivamente seu corpo, fica de costas para rebolar para ele sua bunda e arreganhar sua buceta já bem molhada...
- Toma, piranha!
Erguida no ar, uma palmatória vem veloz e severa, vibrando na tua bunda uma palmada que deixa a marca avermelhada que seus dedos imprimiram.
Você suspira, tenta lhe falar num tom choroso. Mas ele te manda calar, te proíbe de olhá-lo, ordena que mantenha seus olhos no chão...
O calor da palmada ainda permanece na tua bunda. Sem ver, você não sabe o que te espera, que castigo virá. A expectativa da dor te assusta, mas nada pode fazer, está à sua mercê.
Pressente que ele deve estar se despindo. Ouve que mexe em alguma coisa, talvez cordas, um chicote?
Aguarda. Suplica que não a chicoteie. Implora que não o faça, pois não pode voltar ao cotidiano com marcas no corpo.
- Não, Putinha, não danificaria o material que depois irá me servir, não profanaria o santuário que sempre me será um corpo de mulher. Ele te tranqüiliza.
- Mas disciplina, é necessária... Uma cadela precisa aprender a andar ao passo de seu dono!- Te diz, novamente num tom severo.
Coloca um cinto de couro à tua cintura. Aproveitando tua gargantilha, dá laçada, em forma de coleira, que é colocada em teu pescoço. Segura o suficiente para que não machuque, forte para que te domine. De lá, segue uma corda. Ele a faz passar entre teus seios, pelo cinto, e depois por entre tuas coxas, dando a volta e novamente, às tuas costas, passando outra vez pelo cinto.
Uma outra corda é presa à coleira e desce pelas costas, passa pelo cinto e junta-se com a primeira. As duas cordas seguem então, da tua cintura às mãos de Teu SENHOR.
Puxadas ambas juntas, irão te conduzir, te fazendo caminhar de quatro ao seu lado, até que te considere adestrada.
Se não o acompanha, ele te puxa. Uma das cordas re faz erguer a cabeça. A outra entra na tua buceta e segue roçando teu cuzinho...
O adestramento vai seguir segue por vários minutos. Ele vai te fazer caminhar assim uma centena de metros, como uma cadela dominada, até que considere ter sido suficiente.
As cordas te penetram. Incomodam. Para evitar que te machuquem, você tem que se esforçar por abrir-se toda.
Finalmente ele se dá por satisfeito. Te liberta das cordas e, ato contínuo, te dá sua próxima ordem: que se sente, recostando-se, na poltrona. Ele já havia preparado o móvel, rebaixando o encosto a uns 45 graus de inclinação.
Nisso você pode vê-lo, nu. Pode notar seu membro, mais uma vez enrijecido.
Mas nada mais verá: ele te põe uma venda.
Novamente sem saber o que acontece, você sente tuas mãos sendo atadas, depois os pés.
Quatro cordas, fixadas aos dois cantos superiores da poltrona. As mãos imobilizadas num laço fixo. Os pés, num laço corrediço, que permite a ele te puxar os pés e pernas, fazendo que tuas coxas sejam trazidas para trás, até que teus joelhos toquem praticamente teus seios.
Você está imobilizada, e totalmente exposta...
Novamente ouve que ele mexe em algo...
Como sempre quando não pode ver, segundos, ou minutos se passam, intermináveis. Até que o som de algo como uma lata de cerveja sendo aberta é ouvido.
Um banho gelado é despejado no teu sexo.
- Tenho sede, muita sede... - Ele te diz, com aquela voz de LOBO faminto que te deixa um calafrio correr a espinha...
O líquido frio escorre, misturando-se à tua seiva, percorre os lábios vaginais, percolando no períneo onde a língua dele o aguarda. Quando a última gota é sorvida, sua sede não foi aplacada. Aumentou...
Ele agarra-se às tuas coxas erguidas no ar pelos laços que te atam. Mergulha de boca.
Primeiro, a língua em cunha traça um desenho de saliva bordeando a região pubiana, que querendo ser uma boa puta, você previamente depilou...
Em seguida são os lábios vaginais, depois sempre suavemente, apenas uma ponta te tocando, teu clitóris.
Te sente cada vez mais indócil, remexendo-se, gemendo... e isso aumenta seu apetite.
Dominada, contida, imobilizada, aberta. Você está servida a teu dono! De você, ele vorazmente se alimenta. Suga com força, penetra sua língua. Vai e volta do clitóris ao teu reguinho, sem parar.
Teu delicioso grelo é tratado, sugado, levemente mordido...dedos te penetram.
Você geme, urra de gozo. Um gozo que é todo de Teu SENHOR, que se sacia...
Até que ele se afasta.
Novamente um tempo que te parece insuportavelmente longo se transcorre.
Você então compreende que ele aguarda. Teu SENHOR exige tua rendição incondicional.
Te levou até aqui para que você assuma de vez essa persona que durante tanto tempo sua imaginação acalentou em segredo, ansiando pelo momento certo para viver tuas fantasias.
Teu SENHOR te preparou. Agora, aguarda que você se renda incondicionalmente. Que implore, suplique, grite no teu mais baixo linguajar de puta pela continuação...
Ele montou uma cena onde te deixou ali, aberta, toda à sua disposição, como uma cadela.
Nessa tua cadela, aflorou toda a plenitude de tua sensualidade mais exacerbada. Você não tem mais nenhuma dúvida: quer, necessita mais que nunca ter teu macho, Teu SENHOR, dentro de você...
Um grito abafado sai de tuas entranhas:
- Por favor, sou toda tua, Meu Senhor... ME FODE! ...
LOBO
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Meus parabens pelo detalhismo do conto... realmente muito bacana....bjos..