Meu nome é Leon Schirmer, tenho 41 anos atualmente e moro no interior da Bahia. Tenho 1,87m, peso 84 quilos, sou negro, tenho cabelos pretos e olhos castanhos esverdeados. Não sou forte, mas tenho o corpo definido. Sou bissexual, mas não sou assumido. Apenas alguns amigos próximos sabem da minha orientação sexual.
Eu tenho um primo chamado Emerson por parte de mãe que não nos falávamos. Emerson é moreno claro, alto (quase da minha altura) físico bastante definido pelo futebol e capoeira, cabelos pretos e olhos castanhos claros e um sorriso que cativa qualquer pessoa.
No carnaval de 2006 - eu na época com 26 anos de idade e ele 18 recém completado - (sempre ia curtir em Salvador), cheguei na avenida, encontrei alguns amigos e fui cumprimentá-los. Emerson estava junto a estes amigos em companhia de sua namorada, Vitória. Saí falando com todos e, mesmo sem nos falarmos, achei que seria uma grosseria de minha parte não falar com ele. Dei um simples "boa noite", mas ele estendeu a mão para me cumprimentar. Mesmo contra a minha vontade, apertei sua mão, o qual ele me disse:
"- Pensei que não iria falar comigo!"
"- Estou falando apenas por uma questão de educação!" - respondi.
"- Você não tem noção do quanto estou feliz em falar contigo, mesmo você não querendo falar comigo." - Ele me disse.
No momento não levei muito à sério o que ele havia dito e, ao perceber isso, perguntou-me se poderíamos conversar a sós. Resolvi dar-lhe atenção. Nos afastamos um pouco e ele então me perguntou:
"- O que eu tenho que fazer para você gostar de mim, meu primo?
"- É só você se manter afastado que está tudo bem para mim." Respondi áspero.
"- Mas, se ao invés de me manter afastado, eu quiser me aproximar cada vez mais... Estar cada vez mais perto de você... Com você?!?
Na hora me assustei, mas pensei não entender direito o que ele pretendia com aquilo, quando ainda me recobrando do susto, ele fala:
"- Me dê uma oportunidade, apenas uma de ter você comigo, pra mim. Apenas eu e você."
Se eu já havia me assustado antes, agora estava sem chão. Perguntei aonde ele queria chegar com aquele papo e ele respondeu que a princípio, queria chegar na cama e depois ao céu. Eu me perdi completamente em suas palavras. Não conseguia raciocinar. Como uma pessoa com quem eu não falava há anos, do nada, chega e fala essas coisas? Sem reação perguntei a ele:
"- Que brincadeira sem graça é essa?"
"- Você quer que eu me ajoelhe para que acredite em mim? Então vou me ajoelhar.
Ele se abaixou no meio da rua, em frente às pessoas presentes e falou em um tom que apenas eu poderia ouvir:
"- Me dá a oportunidade de, ao menos uma vez, ser feliz contigo. Pode ser?
Vitória, a namorada dele, ao ver aquela cena estranha, se aproximou e perguntou o que estava acontecendo, pois ele estava ajoelhado, segurando minha mão como se estivesse me pedindo em namoro. Eu, sem saber o que dizer, não tive reação. Ele ao ver o meu nervosismo, respondeu a ela:
"- Estou aqui implorando ao meu primo pela amizade dele, pois eu o amo. Mesmo ele não gostando de mim, ele é o primo que mais amo."
Ela riu achando tudo uma palhaçada. Aproveitei a deixa e fui em um beco urinar, pois fiquei nervoso demais. Ao chegar no beco, quando estou terminando de urinar, Emerson para ao meu lado e, sem dizer absolutamente nada, me beija a boca com um tesão o qual eu nunca antes havia experimentado. O beco estava bem movimentado, mas era um ponto de encontro de putarias do carnaval, então ninguém nos deu importância e, por sorte, não haviam pessoas conhecidas no local.
Voltamos para o circuito da festa como se nada tivesse acontecido. Mas aquele beijo foi o início de algo intenso que tivemos.
Continua...
Votado - Será que isto vai ser bom de ler ? continua
Não se preocupe. Ainda hoje estarei postando a continuação. Mas aviso que tem muita história pra contar.
Porra Leo você dividiu o conto, sacanagem.