O Inquilino (parte 1)

Quero contar pra vocês como descobri que meu inquilino era um comedor de macho.
Moro com minha família em um pátio com duas casas: a nossa, maior e de dois andares, e uma menor, bem aos fundos, com poucos cômodos e que meu pai aluga. Geralmente são homens solteiros que vão viver ali e eu sempre fantasiei que um dia daria pra algum deles. Mas quase sempre são caras heteros, meio feios e esquisitos, e que nunca nem olham pra mim. Até que apareceu o Douglas.
Ele era muito gostoso e eu fiquei duro só de ver ele fazendo sua mudança, descendo suas coisas do caminhão e carregando elas com seus braços que pareciam uma tora.
Eu até me acho gato, tenho 19 anos, sou branquinho, lisinho, magro-definido e apesar de não ter um rabão, minha bundinha é redondinha, durinha e já fez a alegria de muito macho por ai. Nunca ninguém reclamou, na verdade recebo muitos elogios dizendo que meu cuzinho é macio e gostoso de socar. Aliás, estou aberto (bem aberto) a convites de ativos que gostem de deixar um cu bem cremoso. Por que o que eu mais gosto em trepar com outro homem é saber que no final vai ter leitinho. Sou um putinho que adora porra, quanto mais melhor. Sempre me esforço pra deixar um cara explodindo de tesão pois gosto de um saco cheio e pesado.
Mas voltando ao Douglas... Ele era tão gostoso que eu achei que nunca teria chance. O cara deveria ter uns 28 anos, uns 1,90m de altura, peitão largo e uma barriga trincada, coxa grossa, uma braço imenso, uma antebraço inchado e uma mala que me deixava babando. Até de rosto o desgraçado era bonito, com uma barba por fazer, cabelo bem baixinho, tipo raspadinho, uma boca carnuda e olhos meio esverdeados. Que delícia.
Meu quarto ficava na parte de trás da casa e no segundo andar, então da janela ao lado da minha cama eu conseguia ver a casa dos fundos. Ou seja, toda noite, antes de dormir, eu batia uma punheta e me dedava enquanto olhava pra janela do quarto dele, imaginando aquele homem vestindo quase nada, deitado e com a mão dentro da cueca mexendo no pau.
Comecei a ficar com mais fogo no rabo quando notei que toda terça, na folga dele, ele ficava andando pra lá e pra cá sem camisa e com um short de ginástica (daqueles que marcam bem o volumão). Na época eu só estava fazendo cursinho a noite, então tinha o dia inteiro pra ficar admirando aquela maravilha.
Nós tinhamos conversado só algumas vezes, nada demais, mas ele parecia ser bem legal e nessas vezes que a gente se falou eu fiquei com a impressão de que ele tinha dado uma conferida na minha bunda. Até achei que fosse loucura minha, até que comecei a perceber que ele olhava de vez em quando em direção ao meu quarto enquanto ajeitava o cacete dentro da cueca.
Mas todas as minhas suspeitas foram confirmadas em uma terça. Nesse dia eu tinha acordado tarde, quase meio-dia, e como tava sozinho em casa, resolvi não abrir as janelas e portas. Acho que o Douglas pensou que não tinha ninguém em casa e deve ter se sentido a vontade pra arrumar uma putaria.
Eu estava deitado no sofá da sala quando ouvi a voz estranha de um homem. Corri escada acima, entrei no meu quarto e espiei da janela. Douglas e mais um cara, meio fortinho, mais baixo, camiseta justinha e uma calça jeans bem apertada marcando o rabão, entraram no pátio juntos e logo em seguida se fecharam na casa.
Pensei que poderia ser algum amigo, mas fiquei de ouvidos abertos tentando escutar qualquer som que viesse de lá. Valeu a pena, por que não demorou muito pra eu começar a ouvir oa gemidos de macho vindo da janela do quarto dele. O Douglas estava comendo aquele putinho, eu tive certeza. O cara gemia igual uma vadia enquanto o pau do meu inquilino gostoso arrombava ele. Pelo jeito, ele metia sem dó. Se eu chegasse mais perto da casa talvez conseguisse escutar o som da virilha do Douglas batendo com força na bunda do passivo. Mas não tive coragem.
Fiquei no meu quarto, explodindo de tesão, o pau durasso, imaginando o que estaria acontecendo entre os dois e batendo uma até gozar.
Durante toda a foda deles eu só escutei a voz do cara, mas a voz do Douglas veio no final, quando ele deu um urro de macho. Com certeza estava gemendo enquanto leitava muito aquele puto.
Depois de uma meia hora eles saíram de novo. Douglas levou o cara até o portão e se despediram com um aperto de mãos. Quando ele estava voltando pra dentro de casa, porém, deu uma olhadinha em direção a janela do meu quarto. Acho que me viu por que deu uma risadinha safada.
Desse dia em diante eu o vi pouco e só percebia a presença dele através da luz ligada do seu quarto a noite. Mas eu estava cada vez mais louco por aquele homem. Estava com tanto tesão que em um noite resolvi baixar o Grindr. Eu vivia instalando e desistalando o app do meu celular, já estava enjoado daquela gente de sempre e já tinha fodido com todo mundo que me excitava ali. Aquele dia, porém, eu estava com muito fogo no cu e precisava sentar em uma vara. Nem me importava se seria figurinha repetida, precisava achar uma foda.
Foi então que eu vi, no primeiro quadradinho, super próximo de mim, a foto de um peitão e uma barriga sarada que eu conhecia muito bem, com certeza absoluta aquele era o Douglas. Fiquei louco, mas não tive coragem se chama-lo. Estava com medo que ele me ignorasse e eu nunca mais iria conseguir olhar pra cara dele. O meu perfil tinha uma foto de rosto, então ele saberia que eu era um viadinho querendo um macho, se quisesse entrar em contato que entrasse.
E ele entrou! Uns 2 minutos depois recebi uma mensagem dele:
"Eai carinha", ele enviou.
"Oi. Tem foto de rosto?", me fingi de idiota.
"Você sabe muito bem quem eu sou", meu pau babou com essa resposta dele.
"Me chamou só pra dar um oi?", eu estava fazendo um cu doce.
"Não. Queria convidar você pra dar um pulo aqui e tomar uma cerveja comigo. Faz um tempo que eu tô morando aqui e a gente mal se falou", foi a resposta do Douglas.
Fiquei confuso com essa história de papo e cerveja. Ele queria me comer ou não? Mas eu não ia arriscar. Respondi que já estava descendo e peguei umas cervejas na geladeira. Mas antes de sair da minha casa e ir bater na porta dele, recebi um nova mensagem  no Grindr:
"Só pra confirmar, atv ou pass? (Não tem no perfil)", Douglas perguntou.
Respondi na hora: passivo!
Ele respondeu: massa!
Caralho, meu inquilino gostoso ia me comer!

Na próxima vez eu conto pra vocês o que aconteceu. Mas já adianto que foi um tesão.