As mãos grandes e grossas se certificaram de que ela estava confortável e acariciaram seu rosto, retirando alguns fios de cabelo que teimavam em descer pelos seus olhos. Seus sentidos começavam a voltar e ela sentiu seu próprio cheiro, um cheiro de fêmea, de mulher, um cheiro de novidade. Outras mãos surgiram para lhe afagar a fronte, depois a abraçaram e envolveram, num aperto protetor. As almofadas foram substituídas pelo colo macio e reconfortante de sua mãe, que acarinhava sua fronte com dedos finos e com um cheiro parecido com o que estava sentindo em si.
-Ela é muito pequena. - o trovão voltou a ecoar pela clareira, dessa vez como num sonho.
-Eu também era, na idade dela, 13 anos atrás. - a resposta veio do colo que a reconfortava, seguida de um riso franco - Esquecestes?
-Nunca esquecerei nosso encontro, esposa. - o trovão parecia receoso. -Mas ela é pequena.
Seus olhos se abriram e ela viu o centauro a observando, de braços cruzados sobre o tórax, sorrindo para sua mãe. Os dedos de Eralógon brincavam em sua testa e cabelos, massageando com tranquilidade, num carinho maternal, enquanto ela afundava a cabeça nos seios grandes e pesados da mulher que quase nunca chamava de mãe. Sua mente estava dominada por dúvidas, mas também por pensamentos luxuriosos e a lembrança do orgasmo que tivera. Esses eram os passeios de Eralógon? Dias sumidas para isso? Agora, talvez, a menina entendesse um pouco mais.
-Ela é pequena, com certeza, marido. - a voz atrás dela era carregada de ternura - Mas tu és comedido e a ensinará como fizestes comigo. - Eralógon riu brevemente e continuou - E ela terá o privilégio que eu tive.
Beza não teve certeza da resposta, o trovão não veio, mas ela pensou ter visto o centauro acenar com a cabeça. olhou para cima, virando os olhos o máximo que pôde, e deu com sua mãe, sorrindo para ela, orgulhosa. Seus olhos eram pretos e vivos, estavam bem abertos e atentos, observando sua recuperação. Eralógon desceu suas mãos pelo pescoço de Beza, acariciou seu colo e encontrou seus seios, ainda cobertos pela túnica ensopada. Brincou por alguns instantes em seus mamilos, num carinho diferente, que fê-la gemer baixinho, recordando do que acontecera e fazendo-a desejar mais. Ouviu a mulher rir e suas mãos foram até sua cintura, que desatou a cordoalha de prata, pousando-a na mesa. As mãos, então, puxaram sua túnica e subiram o tecido até seu pescoço, puxando-a pela cabeça e deixando-a nua na brisa da clareira. Ela sentiu seus seios nus mas não teve vergonha, ao contrário. Percebeu os olhos do seu homem em sua pele e sentiu volúpia. Suas mãos despertaram e percorreram seus quadris, ventre, seios, como se exibissem seu corpo para o centauro, que relinchou baixinho em aprovação.
Eralógon a puxou e sentou com ela, abraçada, apertando forte. - Está recuperada, minha criança? - a pergunta veio mansa, sem pressa, ma a resposta foi rápida. - Estou, mãe!
-Ótimo! - ela riu, saindo da mesa e oferecendo a mão para sua filha. Beza acompanhou a mãe devagar, pois não tinha certeza se suas pernas a obedeceriam. Desceu da mesa e firmou os pés, nua, na clareira, ao lado do centauro, sendo amparada pelas mãos da sua mãe, que seguravam as suas com firmeza. - Agora é sua vez de retribuir o presente que recebestes. - Eralógon caminhou com ela pelo flanco do homem-cavalo, que permaneceu de braços cruzados, observando-as.
Ela acompanhou a mãe, de mãos dadas, e levou a outra ao dorso do animal, sentindo seu pelo curto e o calor que emanava. Eralógon chegou até os quartos traseiros do centauro e acariciou seus quadris, que tremeram rapidamente e depois se acalmaram, enquanto o centauro raspava o chão com seus cascos dianteiros. Suas mãos desceram pelas coxas acompanhadas pelo olhar atento da jovem, acariciaram seus músculos proeminentes e subiram pela virilha, enquanto ela se acocorava, puxando a filha para fazer o mesmo. Beza se agachou, nua, sentindo sua boceta ainda melada pulsando com a sensação de que descobriria algo novo e excitante. Soltou sua mão e com ela segurou os testículos do centauro, enquanto acariciava sua virilha com a outra.
Seus testículos eram como grandes bolas ensacadas por couro, e pendiam no ar fresco da clareira. Eram róseas, quase brancas como a pelagem do animal, até subir à virilha, onde encontrava o prepúcio. As mãos de Eralógon acariciaram aquelas bolas, observada pelos olhos vidrados da jovem. Subiu pelo saco e chegou até a base, onde elas emendavam com o ventre e existia uma protuberância de couro, uma espécie de bainha. Sua mãe sorria e segurou-lhe as bolas com uma das mãos, enquanto a outra ofereceu o toque à Beza. Ela exitou mas a curiosidade moveu sua mão, sentindo o couro duro que envolviam os testículos. Suas mãos pequenas envolveram parcialmente as bolas, que eram enormes para ela, sentindo seu movimento, independente da respiração ou outro qualquer. Teve a impressão de sentir uma energia emanando daquelas bolas quando intuiu, sorrindo, que aquela era uma parte da sua origem. Estava compreendendo a sua natureza e como aquilo mexia diretamente com ela. Descobria-se lasciva, a luxuria reprimida pela infância parecia transbordar e seu desejo florescia. Ela precisava retribuir, precisava agradá-lo, como ele fê-la sentir. Suas mãos moveram-se para o prepúcio, agora acompanhadas pelo olhar atento de Eralógon, e seguraram a bainha do animal, sentindo algo em seu interior, um cilindro grosso, que pulsou ao seu toque, crescendo apressado enquanto o centauro relinchava alto. Seu membro se desembainhava diante do olhar estupefato de Beza, que estava com a boca entreaberta, atenta à resposta de suas mãos.
Eralógon acariciou a virilha do centauro e uma glande enorme e rombuda deixou a bainha, acompanhada do corpo do pênis, que se expandia no ar em frente aos seus olhos. Era um membro rosado, que ia ficando mais avermelhado na glande e esbranquiçado na base ao se encontrar com a bainha. As pequenas mãos da menina deixaram o prepúcio e foram sentir o volume daquele cilindro de carne que se transformava, ficando ereto, primeiro pendendo em direção ao solo para, então, levantar e, como o mastro de proa, latejar paralelo ao chão. Era enorme, grosso, com uma cabeça que terminava reta e tinha um grande furo no meio para a uretra. Beza levou suas mãos até aquela glande, descobrindo sua textura, apreciando a forma como aquele membro pulsava, lembrando de uma vez em que viu, no pasto, um garanhão cobrir uma égua no cio.