Só queria alguém para tirar o cabaço do filho

Dona Bia ficou viúva antes dos 40, herdando a fazendola da família e Fabiano, o filho adolescente, que não tinha muita aptidão para o trabalho rural. Porém, conforme o tempo passava, a maior preocupação da viúva foi a falta de aptidão do rapaz para se relacionar com as mulheres. Retraído, o moço nem esboçava intenção de namorar e sua mãe já temia que ele fosse “desses” – como dizia o povo do lugar.


E foi por isso que caprichou na escolha da nova empregada da casa. Juliana, moça trabalhadeira e bem feita de corpo, filha de um posseiro das vizinhanças, menina nova, mas não inocente. Já tinha se deitado com dois ou três peões de fazenda àquela altura – e isso não incomodava Dona Bia, afinal, pra iniciar o filho seria bom alguém com certa experiência.

Tentou ainda a lapidar sua beleza bruta – quem sabe depilar as pernas e axilas, se habituar ao desodorante e ao batom... Mas Juliana era arisca, meio selvagem por natureza, não aceitou ser domesticada. “Vai ter que servir”, se confirmou a viúva que, na primeira oportunidade, foi fazer uma viagem de duas semanas, levando consigo Tião, o capataz e faz-tudo da fazenda, de modo a deixar os jovens sozinhos.

Juliana logo estranhou o fato do garoto não entender patavinas do serviço da propriedade. Tinha medo das vacas, nojo das galinhas, faltava força pra cortar a lenha, não queria se sujar e por aí a coisa ía. O jeito foi assumir o trabalho braçal no lugar dele que, em contrapartida, assumiu a cozinha – o que provou não ser mau negócio, pois seus dotes culinários superavam (e muito) os da moça.

Ela, que pra boba não servia, sabia bem das intenções da patroa, então não perdeu tempo, já adivinhando que não adiantaria esperar pela iniciativa dele. Olhou pro garoto que lavava a louça de camiseta, short e avental. Estava muito longe dos homens que conhecera (no sentido bíblico), com o corpinho magrelo de cintura fina e aquelas ancas de mocinha, mas não chegaria a ser sacrifício tirar o cabaço do patrãozinho.

Fabiano estava distraído quando sentiu junto de si o corpo de Juliana. Suada do trabalho, seu cheiro invadia as narinas do moço que, assustado, tentou se afastar, mas sentiu uma mão forte segurando seu braço. Sem dizer nada, a boca dela encontrou a dele – mais mordida do que beijo. Ele sentiu o corpo mole; sem conseguir reagir, se entregava à vontade poderosa da empregada, que já o puxava pela cintura, esfregando seu corpo no dele. A moça era forte – mais do que o patrãozinho – e, assim, foi levando-o para o quartinho minúsculo onde dormia.

Após o jogá-lo na cama, sacou o vestido, ficando apenas de calcinha. Fabiano, olhos arregalados, coração descompassado, não articulava palavra. Ela foi por cima, autoritária. Sacou o avental e a camiseta no mesmo gesto, depois foi puxando o short pelas pernas lisas do menino. Não tinha mesmo jeito de homem, pensou. Mesmo assim, sentia-se estranhamente atraída, muito mais do que pelos peões rudes que a tiveram no chão das estrebarias.

Sem rodeios, procurou com a mão o membro do patrãozinho, segurou-o firme, para reconhecer. Não poderia ser mais decepcionante: além de minúsculo, estava murchinho. Sem largar, encarou o moço:

– Cê não gosta de mulher? – inquiriu, firme, mas sem brabeza, era mais curiosidade mesmo.

– T-tô n-nervoso! – gaguejou Fabiano, com a voz sumida.

Não é que não quisesse; ele queria sim. Aquela rapariga selvagem exercia sobre ele um domínio esquisito – pela primeira vez se sentia realmente interessado numa mulher. Seu jeito bruto, seu corpo rijo, o cheiro forte... não era nada do que ele tinha idealizado na esposa que pretendia ter, mas desde sua chegada que se pegava pensando nela à noite, excitado. Agora, estava humilhado, mas nem por isso menos excitado... o tesão percorria seu corpo como uma corrente elétrica, arrepiando cada pelinho, mas o diabo do pau teimava em ficar molinho, babando de vontade, mas sem coragem de levantar.

Mesmo que não entendesse as razões do garoto, Juliana não tinha planos de desistir. Nos últimos dias, havia provado uma vida que nunca pensou ser possível: a liberdade de trabalhar fora de casa, como gostava, sem ter que passar horas no fogão. Encontrar a comida feita, a casa arrumada... um rapazinho delicado que fazia o serviço de mulher com gosto. Ao pensar nisso, lhe sobreveio um estalo. De repente, as coisas ficavam claras, mesmo que de um jeito que ela jamais tivesse ouvido falar. “Serviço de mulher”, ele fazia papel de mulher...

Fabiano, temendo que a garota se zangasse por sua falta de virilidade, estranhou ao notar a expressão de contentamento no rosto dela, o sorriso nos lábios, enquanto ela o olhava.

– Tu vai ser a mulher. – disse ela, com calma, mas também autoridade na voz.

O moço não entendeu de imediato; ficou assustado, sentindo que ela arrancava sua cueca e abria suas pernas, se enfiando entre elas. Dada sua inexperiência, não chegava a saber com certeza, mas intuía que não era isso que deveria acontecer; ainda assim, lhe faltava força e disposição pra impedi-la.

Juliana segurou seus braços acima da cabeça e se pôs a mexer o quadril, indo e voltando, esfregando o púbis na sua virilha escancarada... aquele contato lhe provocava uma sensação de intenso prazer e podia ver que a moça também se comprazia. Mas ela não se satisfez totalmente com o esfrega-esfrega... sentia que algo faltava e, então, lembrou de como Tonho, meeiro do seu pai, havia lhe iniciado, quando ainda era virgem e não queria perder o “selo” e, por isso, deixou que ele fizesse “do outro jeito”. Ela sorriu. Suspendeu o corpo por um instante e fez com que Fabiano virasse debaixo de si... adorou sentir a bunda redonda e firme sob seu púbis. Se esfregou nela avidamente, sentindo correr da sua buceta tanto mel que inundava o rego do menino... foi quando ela tateou por ali, encontrando o anelzinho apertado, virgem como era o seu antes do Tonho arrombá-lo. Do seu jeito bruto, empurrou o dedo sem pena. Fabiano gritou, estremeceu, soltou um longo gemido, depois ficou molinho e imóvel... ela conhecia aquilo, era o gozo... mas também queria o seu, então continuou os movimentos sobre aquela bundinha entregue e em breve teve um orgasmo como nunca havia experimentado.

***

Era grande a expectativa de Dona Bia no dia do retorno. Pediu ao Tião que ficasse na porteira da propriedade com o carro. Seguiu a pé, evitando ser vista. Com passos cuidadosos, foi entrando na casa. Ninguém na cozinha, nem na sala. O quarto do filho vazio. Sorriu com satisfação íntima, já ouvindo gemidos abafados vindos do quartinho de empregada. A menina selvagem tinha conseguido, pensou... Quis deixá-los em paz, mas a porta entreaberta e certa tesão insatisfeita de viúva nova a fizeram cometer a indiscrição de espionar os jovens amantes.

Antes não tivesse feito. Da fresta na porta, viu o filho de bruços na cama, quadril levantado para receber, com toda passividade, um belo pepino que Juliana ostentava à guiza de pau – o qual empurrava com movimentos do quadril no cuzinho de Fabiano.

***

Em menos de seis meses, Juliana e Fabiano se casaram. Dona Bia mudou-se para a cidade, levando consigo Tião, que passou de capataz a motorista (e sabe-se lá o que mais, diziam as más línguas). Na fazendola, Juliana faz sozinha o trabalho de três homens e se sente recompensada ao entrar em casa e ser recebida com uma bela refeição, a casa limpa, a roupa lavada.

Foto 1 do Conto erotico: Só queria alguém para tirar o cabaço do filho


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Comentários


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arqbravo Comentou em 10/03/2021

nossa que top otimo conto

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franzcorno Comentou em 29/01/2021

Um dos melhores contos do site. Parabéns.

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tudin Comentou em 29/01/2021

Magnífico.... Votado.

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olavandre53 Comentou em 29/01/2021

Gabi, amei este conto. Vc arrasa na escrita. Beijinhos




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Ficha do conto

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gabkiel

Nome do conto:
Só queria alguém para tirar o cabaço do filho

Codigo do conto:
171986

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
28/01/2021

Quant.de Votos:
31

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1