Após duas semanas sem transar com o namorado, o tesão acumulado não a deixava dormir. Levantou-se e atravessou o pequeno pátio entre a casa e o bar. Entrando pela porta da cozinha, já ouviu sons estranhos vindos da copa. Acossou-lhe a suspeita de que os rapazes estavam trazendo mulheres para seus fins de noite. Explicaria a recente falta de interesse dele... Aguçou o ouvido, distinguindo os gemidos ritmados... o sangue subiu-lhe à cabeça, o coração disparou... daria o flagrante.
Mas nada que tivesse imaginado seria pior do que viu: não havia mulheres ali. Nu, debruçado sobre o balcão estava Cido, submetendo-se a Toni que, segurando por trás sua cintura, investia com o pau duro entre as nádegas empinadas, penetrando com força e arrancando gemidos do namorado de Vera.
Ela, num primeiro impulso, quis intervir aos gritos, mas, na confusão de sua cabeça, tudo que conseguiu foi manter-se imóvel, assistindo. Passado o primeiro choque, pode atentar para cada detalhe, como a passividade de Cido ao entregar-se ao outro, levantando as ancas, mexendo-se para facilitar a penetração... seus gemidos abafados, incrivelmente femininos... sua expressão de prazer, olhos semicerrados, mordendo o lábio inferior... Vê-los trouxe-lhe raiva, decepção, desespero, mas tudo foi passando e Vera surpreendeu-se ao descobrir-se, por fim, excitada diante do espetáculo.
Toni dedicava-se a socar seu membro latejante, acelerando os movimentos até explodir em gozo bem no fundo do outro, que também permitiu-se o orgasmo. A namorada saiu apressada para não ser descoberta e voltou a esperar seu companheiro na cama.
VC FEZ ERRADO DEVIA TER ENTRADO E DITO: EU TB QUERO PAU. E DEVIA TER DADO PARA O MACHO DO SEU NAMORADO, ELE IA ADORAR TENHO CERTEZA.