Aos poucos fui deitando meu corpo até encostar completamente minhas costas nuas na pedra fria do balcão. Dobrando os joelhos e apoiando os calcanhares na pedra, ergui um pouquinho o quadril e ele entendeu rapidamente o que eu queria. Tirou minha calcinha e me libertou para ele. Eu estava escorrendo de tão molhada...
- Eu te quero, Nando… - falei quase gemendo.
- Eu sei… - ele me respondeu abrindo minhas pernas e olhando fixamente para o meio delas.
Senti a sua passear pelo meu sexo. Era macia, quente, me chupava e me lambia. No ritmo certo. Vez ou outra ele descia a língua um pouco mais e me tocava mais atrás com ela. Aaaahhhh eu gemia e rebolava pra ele. Não vi quando ele começou a colocar um dedo, que logo passaram a ser dois, dentro de mim. Ele fazia isso gostoso enquanto beijava, como se estivesse beijando minha boa. Eu precisava da boca dele na minha. Com uma mão de cada lado da cabeça dele puxei sua boca para perto do meu rosto fazendo-o ficar de pé novamente inclinado sobre mim. Ele estava todo melado… nariz, queixo, barba, tudo exalava meu cheiro. E aqueles olhos verdes me tonteavam… Seus dedos continuavam dentro de mim… Beijei sua boca querendo sentir meu gosto da mesma maneira que ele sentiu enquanto me chupava. Eu adoro isso. Sentir meu gosto, meu cheiro na boca de quem está me comendo…
Ele tirou os dedos de dentro de mim eu senti sua mão molhada me pegando pela cintura me fazendo sentar. Como se eu não pesasse nada, ele me ergueu do balcão e me colocou no chão.
- Vamos para o quarto… - ele disse com a boca ainda grudada na minha.
- Não. Aqui. - eu respondi me soltando de seus braços e enfiando os polegares no elástico da sua cueca.
- Eu sabia que tu era gostosa demais… - me disse enquanto eu tirava sua roupa.
Baixei a cueca dele e em segundo ele se livrou dela jogando para o lado. Abaixada a sua frente eu conheci a parte do corpo dele que eu nunca tinha visto… a sua ereção era magnifica e saltou próximo do meu rosto. Estava duro, as veias grossas saltavam e pulsavam ao longo dela. A cabeça era perfeitamente esculpida e brilhava escorrendo um fino líquido transparente da ponta. Ele estava completamente sem pelos e aquilo me deu água na boca.
Nando pegou meu rosto, levantando meu queixo e me fazendo olhar para ele.
- Me põe na tua na boca, Lara…
Ouvir sua voz rouca de desejo fez meu coração parar de bater. Uma onda de prazer percorreu o meu corpo me deixando ainda mais quente, desesperada… Fechei os olhos e inspirei fundo o cheiro de sexo que exalava dele. Foi nesse momento que, enquanto segurava sua ereção quente entre meus dedos, aproximei devagar minha boca do topo de seu pau. Ele gemeu alto, ao sentir minha boca macia envolve-lo completamente. Senti o gosto do líquido que saía dele em minha língua… Aaaaahhhh… Gostoso…
Eu queria ele mais do que eu imaginava!
Comecei a bombear seu membro com minha mão ao mesmo tempo que o sugava fervorosamente…
Ali fiquei por um tempo, beijando, lambendo, sugando seu pau. Eu gostava de fazer aquilo. Eu gosto de fazer isso.
Quando eu percebia que sua respiração estava mais ofegante e que ele buscava o ar entre os dentes eu parava. Tirava completamente de dentro da minha boca e parava de bombear com a minha mão. Ele gemia. Amolecia o corpo escorado no balcão da minha cozinha. Um som gutural saía involuntariamente dele e ele suplicava…
- Ahhhh não para, gata… pelo amor de Deus…
Eu sorria, aproximava meus lábios, formando um bico, e assoprava levemente a cabeça do seu membro olhando em seus olhos… De boca aberta e sem respirar, ele me olhava de cima recebendo o ar que saía de mim com espasmos e gemidos, antes de eu abocanhar com vontade novamente seu sexo e começar a sugá-lo de novo… Eu sentia sobre minha língua, que o recebia como uma cama quente, suas veias e sua pele fina. A cabeça do seu pau encostava na parte interna da minha bochecha cada vez com mais urgência e eu o sugava com muita vontade. Tanta vontade que escutávamos o barulho dele fodendo minha boca enquanto eu segurava e massageava suas bolas, oras com os olhos fechados, oras olhando para o rosto do dele.
Eu gostava de ver o desejo nos olhos dele. Eu percebia que ele me queria, mas eu sabia também que ele gostava de prolongar a sensação de prazer pelo maior tempo possível. Nós éramos melhores amigos, ele me contava seus segredos, suas frustrações, decepções e suas amantes… Eu podia ler a mente dele naquele momento… a cada parada nos movimentos ele devia me xingar, esbravejar, gritar internamente. Eu o torturava... Eu o provocava assoprando a cabeça do seu sexo, sabia que ele gostava de sentir essa troca de temperatura… eu estava me divertindo vendo-o arfar de prazer na minha frente enquanto no meio das minhas pernas eu latejava e ficava cada vez mais molhada ansiando por ele.
Na terceira vez que parei tudo, enquanto me preparava para soprar……… Ele não se conteve mais. Me segurando pelos braços, com uma mão em cada um deles, me pôs de pé, se inclinou sobre mim e me beijou com tanto desejo que amoleci. Mordia e sugava meus lábios com tanta força a ponto de quase tirar sangue…
- Eu vou te comer, Lara! E eu vou te comer agora! - ele falou com a boca colada na minha enquanto quase me suspendia no ar pelos braços.
- Vai? – perguntei, provando - então me come, Nando! Mas me come de uma jeito que eu nunca mais vá esquecer!
- Safada!
Eu sorri… Porque sabia que eu era…
CONTINUA...
Tua escrita é sensacional! Me senti transportado para o lugar dele e vi minha esposa fazendo teu papel. Voto merecido.
As sensações passadas pelo pela primeira parte foram fantásticas... nesse, foram colossais! Que escrita deliciosa tu tens...