Uma tarde, um estúdio de música

Sempre fui muito tagarela e adorava fazer novas amizades. Foi assim que conheci a Ana e o Nando, lá em 2002, cursando o primeiro ano do Ensino Médio. Minha amizade com a Ana já dura quase 20 anos. Claro que hoje não temos a mesma proximidade, mas sempre que conseguimos nos ver a intensidade e a alegria de nossas conversas é de como se nos víssemos todos os dias. Mas não é exatamente isso que eu gostaria de relatar hoje. E hoje também nada tem a ver com o Nando e sim com a primeira vez que vi na Ana a guria gostosa que ela é. Fazia poucos meses que nos conhecíamos, mas já nos sentíamos à vontade para falarmos sobre os nossos mais íntimos segredos. Em uma tarde de estudo, Ana me disse que gostava de ficar com meninas e meninos… Para mim essa novidade não fez diferença alguma em nossa amizade ou na maneira de enxergá-la. Mas para ela, fez muita diferença. A maneira aberta e sem preconceito que recebi o seu “segredo” fez com que ela sentisse que podia confiar e contar comigo para qualquer coisa. As únicas pessoas que sabiam que Ana curtia mulheres eram as com quem ela se relacionava sexualmente e eu. Nossa amizade se fortaleceu a partir desse dia e cresceu cada vez mais.

Era final de 2003, tínhamos então 16 anos e estávamos saindo da escola. O sol das 13:00 estava de matar. Passando o portão senti uma colega me puxar pelo braço. Era a Mari.

- Esperem um pouco pra ir embora gurias… Olha aqueles dois caras encarando as pessoas que estão saindo do colégio… - Ela parecia assustada.

Nos viramos e sorrimos quando vimos quem eram… Escorados em um Golf preto, com os braços e os pés cruzados estavam Arthur e Léo. Corpos altos e bronzeados. Vestiam bermudas jeans, camisetas, tênis e bonés de marca de surfe. Com seus óculos escuros e sorrisos estampados no rosto nos olhavam fixamente.

- Fica tranquila, Mari. Eles são gente boa… - Falei ao mesmo tempo que passava a mão no braço da Ana e nos dirigíamos para o lado deles com passos largos e quase um pé cruzando na frente do outro.
Aquilo foi praticamente um desfile com nossas calças de academia boca de sino que marcavam nossas curvas e as camisetinhas justas de uniforme, que deixavam aproximadamente dois dedos de barriga de fora. Nossos cabelos soltos dançavam ao vento com o balanço dos passos. Os livros e cadernos se acomodavam apoiados no braço, a frente do corpo, bolsa a tiracolo e uma quantidade grande de pulseiras coloridas nos braços, compunham figuras típicas de adolescentes daquela época. Ríamos e deixávamos alunos boquiabertos e professores balançando negativamente a cabeça para trás. Afinal de contas, os guris que nos esperavam eram uns gatos, mas visivelmente aparentavam ter mais de 20 anos. Ao chegar perto deles nos soltamos uma da outra e nos penduramos em seus pescoços, beijando a boca de quem nos esperava…

Os conhecemos em uma festa dos colégios da cidade, essas festas geravam burburinho entre os adolescentes e era de regra Ana e eu irmos juntas. Nando foi uma vez só conosco e achou muita junção de gente. Junção de gente era o que gostávamos. Eles cursavam faculdade e frequentavam esses lugares justamente para ficar com as guriazinhas mais novas, inexperientes, de bundinhas duras e pouco peitos. A gente sabia… Ainda tínhamos o corpo miúdo, mas tudo no lugar certo e durinho, como se malhássemos todos os dias. Quanto a experiência, tínhamos menos do que gostaríamos, mas mais do que eles sabiam, embora já tivéssemos ficado algumas vezes com eles. Naquela última semana tínhamos encontrado, casualmente, os dois em um parque e eles disseram que nos esperariam, sexta-feira, na saída da escola para fazermos alguma coisa. Tínhamos até esquecido, talvez por não termos os levado a sério.

- Oi gurias… - Falaram quase em uníssono quando soltamos suas bocas.
- Oi… - respondi ainda pendurada no pescoço de Arthur.
- Vamos fazer alguma coisa? - Perguntou Léo.
- Olha, na verdade, não achamos que vocês viriam mesmo e acabamos combinando de estudar na minha casa agora de tarde. - Respondeu a Ana.
- Aaahhhhh final de semana já, gatinha… Tenho certeza que podemos fazer coisa melhor... - Léo a pegou pela cintura levando-a para perto dele.

Nossos corpos eram parecidos... Baixinhas, coxas grossas, bunda firme e redonda, cintura fina e seios proporcionais ao nosso corpo, nem muito grandes, nem muito pequenos. A nossa maior diferença era no rosto. A Ana tem descendência asiática, cabelos pretos, lisos, naquela época até a altura do queixo, olhos escuros puxadinhos, lábios mais finos que os meus. Ela parecia uma bonequinha de porcelana com aquela pele tão branquinha. Meu cabelo é castanho, estava longo até quase a bunda, sobrancelhas escuras e desenhadas, olhos grandes castanhos escuros, cílios compridos, boca carnuda e nariz arrebitado.

A gente se olhou… Era bom que eles estivessem preparados... Ana pegou o celular, se afastou um pouquinho de nós e ligou para a mãe dela:

- Mãe, mudança de planos. Desculpa avisar em cima da hora, mas a Lara e eu vamos almoçar aqui mesmo no colégio e estudar aqui durante a tarde. (Silêncio) Uhum.... Isso... Não se preocupa, antes da noite tô em casa. (ela olhou para mim) Ela tá me mandando um beijo, Lara... Tá mãe... Uhum... a Lara tá te mandando outro... Tá bom... Beijo mãe. – Ela desligou, colocou o celular na bolsa, virou o corpo para nós e sorriu.

- Vamos?

Sem responder, entramos no carro do Arthur. Ele e eu na frente, Ana e Léo atrás. Eles eram divertidos, engraçados, falavam sobre surfe, sobre como gostavam de pegar onda, sobre a banda de reggae que tinham, sobre a faculdade e tantas outras coisas que não faziam parte do nosso cotidiano. Mil coisas passavam pela minha cabeça naquele momento. Eu sempre soube o que eu queria, apesar de ter perdido minha virgindade no ano anterior, com 15 anos, o que eu não perdia era tempo. Nas primeiras relações sexuais que tive já percebi que gostava muito de sexo e decidi que experimentaria tudo relacionado a isso, sem pudores, mas sempre tomando o maior cuidado possível. Sair de carro com eles me deixava um pouco apreensiva, mas isso não era nada, comparado ao que eu já tinha feito. Com o Arthur não tinha transado ainda, mas olhar para ele, queimadinho do sol, e me imaginar nua sentindo o peso e o calor do seu corpo sobre o meu gerava uma expectativa e um desejo que me deixavam molhada. Ele colocou a mão na minha coxa por baixo dos cadernos que estavam em meu colo.

- Pensando no quê, gatinha? – Era assim que eles nos chamavam... Gatinhas... Eu gostava...
- Se eu te contar, o que eu poderia ganhar em troca? – Respondi com um sorriso travesso nos lábios.

Ele riu jogando a cabeça para trás e eu sei no que ele pensou... Mal sabia ele que era isso mesmo que eu queria.
Chegamos na casa do Arthur em 15 minutos, ele não morava muito longe da escola. Eu já havia estado lá outra vez, em um churrasco, a Ana ainda não. Ele morava com a mãe, mas ela trabalhava o dia todo, foi o que ele nos disse. Subimos até o apartamento rindo e conversando alto, eu falava bastante e qualquer coisa me agradava. Ficava no último andar, era uma cobertura. Entrando no apartamento sentimos um cheirinho bom de limpeza. Não era grande, mas era agradável. Tudo muito arrumadinho.

- Vão subindo, gurias, vou levar alguma coisa pra gente comer... – Arthur falou me dando um tapinha na bunda.
“poderia se você” – Pensei, mas não falei.
- Fiquem à vontade – Ele completou.

Subimos as escadas de madeira e chegamos a uma sala com lareira, tv, churrasqueira e uma copa. Naquela parte da casa tinha acontecido o churrasco, da outra vez que tinha estado ali. Colocamos nossas coisas em frente a lareira e começamos a caminhar pelo lugar. Portas de vidro em uma parede levavam a uma área externa.

- Massa aqui, né Lara?
- Muito... – Respondi...
- Tá pensando em dar pra ele? - Ela sempre foi direta.
- Com toda certeza. - Eu era mais ainda.
- Que bom! Porque é o que vou fazer também com aquele surfistinha que tá achando que eu sou a última virgem de Porto Alegre! – Rimos juntas chegando ao parapeito do terraço e nos escorando ali...
- O que será aquilo ali? Um quarto aqui fora? - Ela apontou para o nosso lado esquerdo. - Tu viu que não tem janela?
Eu olhei... Estranho mesmo.
- Vou lá ver – Falei.
Tentei abrir a porta. Trancada.
- Coisa esquisita... - Ana falou atrás de mim.

Escutamos eles subindo as escadas. Passamos pela porta de vidro novamente e entramos na sala. Traziam uns copos de suco e uns sanduiches...

- Desculpa... É o que a casa oferece hoje... Não achei que vocês topariam vir mesmo...
- Tu não sabe o que te espera, gato! – Todos rimos da fala sincera da Ana.
- Tá ótimo, vou lavar minhas mãos... - Falei dando um selinho naquela boca gostosa.
- Última porta ali atras da churrasqueira, gatinha.

Eu sabia... Só fiz um “uhum” e saí. Ana veio atrás de mim e entramos as duas no banheiro.

- Que amor né, amiga? Fizeram até comida pra gente... – Não acreditei no que estava ouvindo...
- Eles só querem nos comer... – respondi
- Nossa! Eu sou uma romântica, com licença!!!!

Caímos na gargalhada porque nem ela conseguiu acreditar nas palavras que saíam da própria boca. Nos éramos duas putinhas, isso sim! Gostávamos de sexo e o resto do mundo que explodisse. Nosso lema era sempre aproveitar as oportunidades... E era o que estávamos fazendo. Enfim... Cabelos arrumados, mãos lavadas, bexiga esvaziada. Encontramos até uns lencinhos umedecidos na pia e fizemos uso rápido. Pronto. Voltamos para junto deles. Comemos todos sentados no chão ao redor da mesinha de centro encostados no sofá. Eles ligaram a tv e deixaram rolando um filme qualquer que nem lembro mais qual era. Terminei meu sanduiche, voltei ao banheiro, fiz um bochecho com um enxaguante bucal que também estava ali por cima. Voltei e sentei no sofá. Em seguida o Arthur fez o mesmo que eu e sentou ao meu lado. Depois a Ana e por último o Léo. Léo sentou em uma poltrona ao lado, deu dois tapinhas na coxa olhando pra Ana, como se chamasse um bichinho de estimação e ela pulou no colo dele.

Eu já estava com as pernas no colo de Arthur e ele fazia carinho em meus cabelos. Em seguida me puxou para mais perto e começamos a nos beijar. Eram beijos gostosos. Sem pressa. Com tesão. O toque dos lábios dele era delicioso. Nossas mãos começaram a passear por nossos corpos em uma dança sensual nos deixando ofegantes. Sentia seu membro crescendo debaixo de minhas coxas e comecei a sentir um calor forte, meu rosto começava a ficar quente e eu imaginava estar com as bochechas vermelhas. Tentava procurar o ar, mas a boca dele era quase uma mordaça... Gostoso demais... Puxando meu sutiã para o lado ele deixou meu peito livre e apertava meus mamilos, por baixo da minha camiseta... Desceu sua mão apertando minha barriga até o meio das minhas pernas. Eu tirei a mão dele institivamente.

- Calma, gatinha... - Ele me disse. – Tenho certeza que tu vai gostar.
- Eu SEI que vou... – Respondi montando em seu colo. Agora eu estava de frente para ele, uma coxa de cada lado de suas pernas, acomodando sua ereção bem no centro do meu sexo e forçando meu quadril para baixo. – Gostoso...- Sussurrei mordendo o lábio inferior dele.
Ele respirava rápido sentindo minha bocetinha quente se esfregando em seu pau.
- Tu que é uma gostosa! Uma gatinha deliciosa. – Ele subiu suas mãos por dentro da minha camiseta, pegando minha cintura.
Ele estava com muita pressa de me ter.
- Calma, gatinho... – Foi a minha vez de falar.
- Tô louco aqui embaixo... – Ouvindo isso enrosquei os cabelos da nuca dele em meus dedos e puxei sua cabeça para trás. Com a ponta da língua lambi toda a lateral de seu pescoço chegando até a sua orelha. Ele gemeu gostoso pra mim e me apertou pela cintura. Soltei seus cabelos e me afastando dele puxei minha camiseta para baixo.
- O que é aquela sala ali do lado de fora? – Falei olhando pra frente, pela porta de vidro que estava atrás do sofá onde nos engalfinhávamos.
- Sério que quer saber agora?
- Uhum... - Falei manhosa beijando a lateral do pescoço...
- Meu estúdio...
- Quero ver! – Mal terminei de falar, saltei do colo dele e saí pela porta.
Ele veio atrás. Rindo e balançando a cabeça. Eu tinha até esquecido da Ana e do Léo. Lembrei deles quando escutei a voz dela nos seguindo.
- Quero ver também!!!!!! – Ela gritou.
-Aaaaaaahhhhhh! Puta que pariu! Sério mesmo, Arthur? – Léo tinha sido abandonado.

Arthur continuava a rir pegando uma chave pendurada numa correntinha em seu pescoço. Ele abriu a porta e a gente entrou. Estava escuro. Ele acendeu umas luzes laterais iluminando uma bateria em um canto, violões e guitarras pendurados em suportes e pelo chão, um teclado, um flauta em cima do teclado, banquinhos, microfones... Em outro canto uma mesa de som, computador... Um tapete, almofadas... Eu estava de boca aberta olhando tudo aquilo. Comecei a escutar uma música. Começou baixinha e foi aumentando... Olhei para o lado e vi Arthur mexendo no som. Na porta, Léo estava escorado mexendo nas bermudas e parecia desconfortável. Eu imaginava o motivo.

Aquela música arrepiou meu corpo e me deu vontade de dançar... Comecei a me movimentar ali mesmo no meio daquela sala cheia de coisa, luzes baixas iluminavam meu pequeno corpo que agora se entregava aquele som inebriante... Peguei a Ana pelo braço e trouxe para perto de mim. Dançamos juntas, rimos, nossos corpos se moviam como cobras. A música era sensual e entrava pelos nossos poros... Esquecemos que não estávamos sozinhas. Com os braços para o alto e olhos fechados, senti duas mãos, uma de cada lada do meu corpo subirem por baixo da minha camiseta. Continuou subindo até passar pelas minhas axilas, livrando meu corpo daquele tecido de algodão que eu vestia. Senti minha camiseta passando por minha cabeça e parando no chão aos meus pés me deixando somente de calça e sutiã. Arthur me abraçou por trás e seu pau bateu nas minhas costas por baixo da bermuda. Começava a ficar duro de novo. Eu o sentia crescer acima da minha bunda. Baixando os braços lentamente encontrei a sua cabeça e puxei sua boca para o meu pescoço que estava caído de lado liberando o acesso para ele. Ele chupava, passava a língua e sugava minha orelha sem pararmos de nos agarrar ao som daquela música. Aquilo era gostoso. Abri os olhos e vi Ana e Léo a dois passos de mim. Ela já estava só de calcinha e o contraste das mãos de Léo em suas costas nuas era como uma pintura... Era lindo. Ela era linda. A bunda perfeitamente redonda me fez salivar. Gostosa. Ela estava gostosa pra caralho!! Deixei que Arthur me virasse de frente para ele, me roubando aquela visão de minha amiga. Em um segundo eu pulava em seu colo trançando minhas pernas na sua cintura. Nos beijávamos enlouquecidamente, com habilidade ele tirou meu sutiã e levantou um pouco mais meu corpo para beijar meus seios. A boca dele era quente, a sensação da língua em meu mamilo era maravilhosa. Ele abocanhava com vontade meu peito, sugando para dentro de sua boca bem mais do que as aréolas.

Quando percebi estava no chão encostada na parede, de pé sobre o tapete felpudo que tinha visto em um dos cantos da sala. Se afastando de minha boca ele baixava minhas calças me deixando só de calcinha. Com delicadeza ele me despiu. Colocou minhas calças ao nosso lado e subiu as mãos pelas minhas pernas. Tirei a camiseta dele, meio sem jeito... Ele passou a língua na parte interna das minhas coxas. Quando chegava perto do meu sexo, beijava e lambia ao redor, me enlouquecendo. Aquilo era gostoso... Ninguém tinha feito desse jeito em mim antes... Fechei os olhos e levantei minhas mãos sentindo o suporte de alguma coisa acima da minha cabeça. Segurei com força e afastei as pernas um pouco, completamente entregue a ele. Ele começou a me beijar entre as pernas... Por cima da calcinha e eu sentia o calor da sua boca e a força da sua língua... Eu estava cheia de desejo e tesão, me sentia ensopada. Seus beijos estalados faziam meu clitóris tremer me causando arrepios... Baixando a cabeça e abrindo os olhos eu pude vê-lo de joelhos com a cabeça enterrada na minha boceta. Metia a língua pela lateral da minha calcinha e eu podia sentir o toque molhado daquele músculo na minha pele lisa. Senti ele gemer ao sentir meu gosto em abundância em sua boca. Imediatamente afastou totalmente minha calcinha para o lado e abocanhou meu sexo totalmente em sua boca. Eu amoleci e gemi alto jogando a cabeça para trás e arqueando o corpo para frente... Ele não era mais delicado agora, era voraz, literalmente comia minha boceta como se quisesse tirar um pedaço dela. Que delícia.... Eu me sentia em êxtase e esfregava meu sexo em sua boca.
Ele levantou devagar beijando minha barriga e até chegar na minha boca. Foi a primeira vez que senti meu gosto na boca de alguém. Era delicioso. Sentir a boca dele babada pela minha excitação me fez pulsar entre as pernas e desejar que ele me possuísse naquele momento. O cheiro de sexo era doce a nossa volta. Ele tirou a bermuda e a cueca liberando o grosso volume que tinha no meio das pernas. Era o mais grosso que eu vira até aquele momento. Que vontade de sentar naquele pau... Eu olhava com desejo...

- Tu quer? – Ele me perguntou.
Eu balancei a cabeça afirmando...
- Então me fala que tu quer, gatinha... – Ele passou a mão no meu rosto e puxou minha boca para junto da dele.
Senti a pele de seu torço em meu peito e ele me apertou contra a parede. Sua ereção estava latejando em minha barriga.
- Eu quero teu pau...
- Me chupa, gatinha... – Ele disse entredentes...

Isso eu não sabia se queria... Já tinha feito, mas me sentia insegura. A insegurança não durou mais do que alguns poucos segundos. Eu queria aquele pau.

- Deita. – Eu disse olhando em seus olhos como se soubesse exatamente o que ia fazer. Resolvi seguir meus instintos e não pensar muito.

Ele deitou o corpo sobre o tapete colocando uma almofada embaixo da cabeça. Me coloquei entre as pernas dele de joelhos e sentei sobre os meus calcanhares. Admirava aquele pau como se nunca tivesse visto outro antes com as mãos apoiadas em suas coxas. Comecei a acariciá-lo na parte interna da coxa e ele foi abrindo as pernas para mim. Quando chegava com as mãos perto de seu pau, descia para a coxa novamente. Ele estava de olhos fechados e as duas mãos atrás da cabeça. Tomei coragem e tomei aquele pau em minha mão que, comparada com aquela ereção, era muito pequena e meus dedos quase não se tocavam ao redor dela. Ergui, segurando pela base, e admirei extasiada. Baixando minha cabeça aproximei-o de minha boca. Quando cheguei perto lambi o líquido fino que saía da ponta de seu sexo... Como ele era gostoso! Coloquei meus lábios ao redor da cabeça e comecei a sugar devagar protegendo os dentes com a língua. Aquilo era bom demais. É difícil de descrever o que eu senti naquele momento. A cabeça de seu pau escorregava pelos meus lábios e minha saliva se misturava com o líquido dele deixando-o completamente babado. Comecei a masturba-lo sem tirá-lo da minha boca. Ele gemia e impulsionava o quadril contra a mim. Ele era gostoso demais. A pele fina de seu membro deslizava em minhas mãos, meu ritmo era constante subindo e descendo sem parar. Eu segurava firme pressionando meus dedos ao longo daquele mastro gostoso. Entrava e saía da minha boca com facilidade e minha língua trabalhava arduamente ao redor da cabeça e ao longo dele. Oras deixava minha cabeça de lado e abocanhava ao longo de seu pau subindo e descendo masturbando-o com minha boca. Minha bunda estava arrebitada para trás enquanto eu me inclinava sobre o seu sexo. Eu estava em transe... Incansável. E ele estava extremamente duro. Eu não pensava, só agia. Senti um toque em minha bunda. Em seguida um beijo no mesmo lugar.

- Que gostosa, amiga... – A voz da Ana me tirou desse transe e eu levantei a cabeça procurando-a.

Encontrei os dois ao nosso lado no tapete. Léo estava deitando no mesmo sentido que Arthur estava. Entre nós existia um muro baixo de almofadas que não faço ideia de como surgiu ali.

- Vem, gatinha... – A voz do Arthur me chamou a atenção e eu obedeci com gosto.

Me desvencilhei da calcinha e sentei gostoso naquele pau duro feito diamante. Enfiei até o base de uma vez só. Eu estava extremamente molhada e mesmo assim aquele ele entrou justo me preenchendo inteiramente. Arthur agora me segurava pela cintura e acompanhava meus movimentos de cavalgada. Levei uma de minhas mãos até meu clitóris e comecei a massageá-lo em círculos... Que sensação maravilhosa, que gostoso, que tesão de homem. Eu gozaria rápido naquela posição, ele tocava todos os pontos internos do meu corpo com aquela ereção poderosa enquanto eu deslizava meus dedos no alto do meu sexo. Eu comecei a respirar mais ofegante e a me tocar mais rápido enquanto Arthur tomava meus peitos em suas mãos e me apertava enquanto gemia. O movimento era intenso.
Olhei para o lado e vi Ana transando com Léo na mesma posição que eu e Arthur estávamos. Não era a primeira vez que eu a via transando com alguém. Mas naquele dia ela estava maravilhosa! A cabeça jogada para trás, os peitos duros com os bicos salientes apontando para frente. As mãos ela apoiava em suas próprias coxas e gemia ao receber Léo dentro dela. Que tesão me deu. Que vontade de explorá-la todinha com a minha boca. Ela estava praticamente ao meu lado, o que nos distanciava era apenas o tamanho de uma almofada. Toquei seu braço com delicadeza... Apoiei minha mão nas almofadas inclinando meu corpo para o lado dela.

- Vem cá. – Eu disse.

Ela veio. Lentamente. Sem entender, mas entendendo. Nossos rostos se aproximaram e nossos lábios se tocaram sem parar de nos movimentarmos em cima dos guris. Que lábios eram aqueles? Que toque gostoso. Que rosto liso e que boca macia... Nossas línguas se tocavam e eu descobria sensações novas a cada segundo. Não conseguia pensar. Estava tonta. Enquanto a beijava gozei poderosamente sentando no pau de Arthur. Minha respiração estava entrecortada e meu corpo amolecia enquanto apertava seu pau dentro de mim...
Senti Arthur apertar minha cintura e soltei a boca da Ana voltando a olhar para ele. Ele me olhava em êxtase, a respiração sufocada... Eu senti seu membro pulsar dentro de mim e percebi que ele gozaria.
Saí de cima dele me colocando na mesma posição que estivera antes, de joelho, sobre os pés, entre as penas dele e inclinada sobre seu corpo pronta para senti-lo em minha boca de novo. Dessa vez ele mesmo movimentava sua mão para cima e para baixo ao longo de sua ereção, enquanto eu o sugava com vontade. Não demorou muito eu senti o primeiro jato de seu líquido grosso em minha boca. E foi naquela hora que eu descobri o quanto eu gostava que gozassem na minha boca, o quando eu gostava de engolir tudo. De lamber o que escorria pra fora. O quando eu gostava de limpar com a língua tudo o que sujasse.
Quando seu corpo acalmou, ele me chamou:

- Deita aqui gatinha. Gostosa...

Eu engatinhei por cima do corpo dele deitando ao seu lado. Ficamos olhando o teto por um tempo e depois começamos a nos vestir. Antes de anoitecer Ana e eu já estávamos cada uma em sua casa.

Tudo voltava ao normal. Menos minha vida. Nós demoramos um tempo para falar sobre o beijo que tínhamos dado. Sobre tudo que tínhamos vivido. Vivemos por um tempo normalmente como se o beijo e o desejo não tivessem acontecido. Nunca mais consegui enxergá-la como a enxergava antes daquela tarde. Muitas vezes tinha ciúmes dela com outros caras ou com outras meninas. Coisa que não costumava ter com ninguém. Ninguém, menos ela... A Ana foi a única menina com quem fiquei até hoje. Não só nessa tarde. Não só nesse estúdio. Já vivemos coisas incríveis, que talvez conte aqui um outro dia.


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Comentários


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osedutor30 Comentou em 05/08/2021

Que tesão…

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Comentou em 02/08/2021

Ooo meu Deus que delícia! Se existe perfeição, o nome é Lara… Cada dia mais com vontades…. Beijo!!

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Comentou em 02/08/2021

Que relato mais delicioso!!! Já estou ansioso para ler mais aventuras suas com a Ana! Votadíssimo 🔥

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lucasemarcia Comentou em 01/08/2021

Simplesmente delicioso ! Adoramos

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vinnylord Comentou em 01/08/2021

Teus contos estão cada vez melhores... que delícia de leitura!




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Ficha do conto

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larasilva

Nome do conto:
Uma tarde, um estúdio de música

Codigo do conto:
183547

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
01/08/2021

Quant.de Votos:
21

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