"- Eu vou te comer, Lara! E eu vou te comer agora! - ele falou sem desgrudar a boca da minha enquanto quase me suspendia no ar pelos braços.
- Vai? – perguntei, provocando - Então me come Nando! Mas me come de uma jeito que eu nunca mais vá esquecer!
- Safada!
Eu sorri… Porque sabia que eu era…"
Ele me girou rapidamente me colocando de frente para a o balcão de pedra fria que ficava na altura da minha cintura. Aproximou sua boca da minha orelha e senti sua respiração quente no meu pescoço fazendo meus peitos ficarem ainda mais rígidos como se quisessem saltar de mim…
- Eu vou te deitar nessa pedra, assim, de frente (Ele gesticulou como se mostrasse a direção a uma criança). Segurar tuas mãos nas tuas costas, abrir as tuas pernas, levantar a tua bunda e te foder com força até a hora que eu quiser…
A voz dele era calma, rouca, quase ameaçadora… as palavras se arrastavam ao meu ouvido e eu sentia como se elas acariciassem meu sexo… Recebia as instruções de boca aberta, olhos paralisados e corpo completamente imóvel. Ele pressionava seu quadril no meu eu sentia seu pau acima da minha bunda, quente e duro. O ar estava pesado, eu quase não conseguia respirar e estava explodindo de desejo.
Lentamente ele desgrudou seu corpo do meu e começou a fazer o que disse que faria. Passando as mãos pelas minhas costas forçou meu tronco para frente e eu deitei na pedra fria deixando minha cabeça de lado. Quando suas mãos escorregaram pelas minhas costas, chegando até minha bunda eu relaxei os braços porque sabia o próximo passo... Com uma das mãos segurou meus pulsos juntos e os posicionou para trás, acima do meu quadril. Uma de suas coxas afastou minhas pernas. Eu estava ansiosa. Nesse instante, e como que por reflexo, levantei meus calcanhares ficando nas pontas dos pés o máximo que pude, ele percebeu minha ansiedade e riu...
Com a mão livre acariciou minha bunda, eu sentia ele me admirando. Eu o queria dentro de mim. Ele sabia... Passou os dedos no meu sexo, traçando uma linha reta entre minhas coxas, desde cima até entre minhas nádegas… Eu tentava virar a cabeça para enxergá-lo, mas ele estava me segurando firme contra o balcão e eu me sentia como uma presa sendo imobilizada por seu predador. Escutei ele chupando seus dedos, àqueles que tinha passado em mim segundos antes, e gemendo de satisfação… Meu Deus eu estava latejando! A vontade de tê-lo dentro de mim era insuportável!
Foram segundos que se passaram, mas para mim o tempo pareceu uma eternidade! Eu quase não podia me mexer. Na verdade eu não queria me mexer, mas queria poder ver o que ele estava fazendo. Eu esperava por ele dolorida entre as pernas. Mesmo com a pedra fria sob mim eu fervia de tesão. Minhas costas suavam e o cheiro de sexo entrava pelas minhas narinas em respirações entrecortadas. Senti a mão dele acariciar a parte externa da minha coxa. Ele segurou meu quadril com essa mesma mão. Eu empinei mais minha bunda….
E ele meteu gostoso de uma vez só até eu sentir suas bolas baterem no alto da minha boceta. O encaixe foi perfeito. Gememos alto de satisfação. E a partir desse momento as estocadas foram firmes e fortes, num ritmo gostoso e constante fazendo eu me sentir completamente preenchida. O movimento de vai e vem do seu membro roçando dentro de mim e eu “presa” naquele balcão me enlouquecia… Eu gozaria rápido. Escutei um sonoro “clap” e minha bunda formigou…
- Aaaahhhh… Gostoso... - gemi entredentes.
- Gosta né?! Eu sei… - ele falou e eu sabia que ele estava sorrindo.
Ele dominava a situação… Ele me dominava. Ele sabia que eu queria mais um tapa, mas ele não me atendia. Era a vez dele me torturar. Eu rebolava, empurrava minha bunda contra ele… e nada… eu ia explodir…
Tenho certeza que ele percebeu que eu não estava aguentando mais e no mesmo instante de uma das estocadas, com seu pau inteiramente dentro de mim, até a base, ele estalou a palma de sua mão com força na minha bunda.
- Aaaaii! – Gritei... Dor, tesão, desejo, prazer....
Essa mistura de sensações me fez gozar instantaneamente e em seguida uma onda de prazer insuportavelmente gostosa tomou conta de mim. Espasmos tomaram conta do meu corpo e eu apertava seu membro com os músculos do meu sexo. Ele gemia tão gostoso sentindo eu segurá-lo dentro de mim e também não aguentou. Assim que sentiu que meu orgasmo acabara ele me deixou... Nesse momento só o que podia sentir eram jatos de seu líquido quente nas minhas costas, na minha bunda enquanto ele gemia e falava meu nome.
Sua mão relaxou soltando meus pulsos. Meus braços caíram ao lado do meu corpo, eu estava exausta. Meus olhos estavam fechados e eu ainda estava tonta. Ele beijou minha bunda onde eu ainda sentia formigar e imaginava estar vermelho. Senti que ele passava alguma coisa nas minhas costas a fim de tirar seu gozo dali. Eu não me mexi. Ele me ergueu do balcão e me pegou no colo me suspendendo do chão. Me segurei em seu pescoço encostando o rosto em seu peito úmido de suor. O cheiro dele era gostoso e forte.
- Vou te levar para o chuveiro. – ele falou.
Parecia exausto também, mas me carregava com facilidade.
-Eu não vou tomar banho agora. Quero ficar com teu cheiro e tua porra em mim essa noite. Quero acordar amanhã e sentir que tu esteve em mim. Me coloca na cama.
Ele não discutiu. Ele obedeceu. Meu apartamento era pequeno e com alguns passos chegamos ao quarto. Ele me deitou sobre os travesseiros e eu segurei sua boca na minha em um beijo ainda cheio de desejo. Quando nossas bocas finalmente se soltaram ele fez a volta na cama e se deitou ao meu lado. Não falamos mais nada. Ficamos ali, nus, abraçados, com as pernas entrelaçadas até pegar no sono, o que não demorou pois estávamos exaustos.
Eu vi seu membro voltar ao “normal” e o ar a nossa volta esfriar. Escutando a televisão ao fundo, que permaneceria ligada até o outro dia, cobri nossos corpos e comecei a me dar conta que não tinha mais como voltar atrás de nada. Aquela história poderia render muitas coisas boas... Mas eu não fazia ideia de que duraria menos tempo do que eu, mais na frente, gostaria.
Deliciosamente excitante. Imagens surgem na mente lembrando cheiros, gostos e sensações. Relato magnífico. Parabéns pela escrita.
Teus contos sempre me deixam maravilhado. Tua habilidade com as palavras, a escrita que nos causa sensações deliciosas e nos transporta diretamente para as cenas dos teus contos. Que delícia de leitura!