Uma noite de prazeres

Eram quase 2h da manhã. Eu já havia bebido bem mais do que meu corpo dava conta de processar. As paredes pareciam flexíveis e giravam de vez em quando. Meus pés nem sempre eram capazes de encontrar o chão na primeira tentativa de andar. As pernas já não obedeciam e eu não conseguia manter minha atenção focada em nada. Conseguia ouvir a música que vinha de dentro do bar, mas era como se eu estivesse com os ouvidos submersos em uma piscina, ouvindo os sons abafados e confusos ao redor.

Afastei-me o quanto pude do lugar. Caminhei cambaleante pela calçada. Tropecei várias vezes. Buracos no piso, degraus irregulares que introduziam rampas de acesso às garagens das casas e dos prédios. Tudo era obstáculo naquele momento em que meu corpo parecia uma coisa estranha até mesmo para mim.

Finalmente, consegui entrar em meu apartamento. Nem dei conta de chegar ao vaso e vomitei na banheira mesmo. Uma tremenda sujeira, um mal estar tremendo e muito ardor na garganta e nas narinas.

Deitado na cama, me esforçando para fazer o quarto parar de girar, tentando manter o resto do que havia em minhas entranhas lá dentro, assustei-me ao perceber uma forte luz invadir o quarto. Tremi apavorado. Eu estava passando mal, achando que ia morrer, e me aparece uma luz estranha. Pensei: "Pronto! Morri"! Porém, continuava respirando e, pior ainda, continuava sentindo os devastadores efeitos da bebedeira!

A luz continuava lá. Não me deixava enxergar mais nada do que estava no quarto. Quando parecia que não se apagaria mais, começou a tomar uma forma, uma silhueta. Parecia um corpo feminino. Eu não acreditava no que via. De repente, a luz transformou-se numa mulher. Sim, era sem dúvidas uma mulher. Apesar de já fazer muito tempo que não via um corpo feminino nu diante de mim, eu ainda me lembrava do que se tratava. E era linda. Não sei se por conta da minha profunda carência, ou se era devido à carraspana.

Em dado momento, percebi que ela se aproximava de mim. Não sabia se era pra ter medo ou pra ter esperança de que conseguiria, finalmente, sentir o toque de alguém em meu corpo. A luminosidade daquela silhueta foi diminuindo e e já conseguia enxergar alguns detalhes. Já dava pra ver o formato do nariz, das orelhas, do rosto, dos olhos. Já percebia os volumes dos peitos, das coxas, da bunda. A cintura parecia fina, com um pequeno e delicado umbigo. De repente até tonalidades de cores eram captadas pela minha visão. Os lábios eram rosados e brilhavam como se estivessem húmidos, os olhos eram verdes e os cabelos, bem pretos, compridos e levemente encaracolados. Os mamilos eram grandes, com auréolas rosadas e empinados para cima daquelas mamas fartas e visivelmente rígidas. Eram traços delicados, encantadores, sensuais. Eu estava em êxtase.

Depois de um tempo, meu medo deu lugar à curiosidade que, em seguida, foi substituída por uma ternura sem igual. Meu coração batia de forma acelerada, minhas narinas dilataram. Já não sentia ao menos resquícios dos efeitos destruidores do álcool que há pouco me derrubavam. Minha atenção estava totalmente voltada àquela mulher. Eu era capaz de sentir sua respiração bem perto da minha boca. O aroma era delicioso e inebriante.

De repente ela se abaixou, dirigindo-se ao meio das minhas pernas. Tirou minha roupa de baixo. Não ofereci resistência. Senti seus lábios tocando meu sexo de forma quente, húmida e carinhosa. Nunca sentira tamanho prazer - nem físico, nem mental. Era maravilhoso sentir aquela língua quente tocando o ponto certo do meu corpo. Um toque capaz de levar ao mais delicioso orgasmo até mesmo um bloco de gelo.

Já não havia medo, já não havia susto, já nem havia dúvida. Só o que havia era prazer intenso, suor, fogo e, ao mesmo tempo, uma estranha ternura. Aquela mulher desconhecida estava me levando a outro mundo. Não só com sua língua, mas agora também com suas mãos. Não aguentei e gozei. Gozei de forma intensa, prolongada, e, ainda que pareça contraditório, suavemente.

Percebi, quando retornei parcialmente do estado de extremo êxtase, que o objetivo daquela criatura onírica não havia sido atingido. O sexo oral, por mais que me fizesse gozar, era apenas parte do que se pretendia ali. Ela veio com seu corpo quente para cima de mim. Suas pernas foram se abrindo. Pude vislumbrar a mais bela imagem da intimidade feminina. Senti o aroma, toquei e tateei aquela vulva maravilhosa. Seus líquidos molharam meus dedos. Tive vontade de beijar aqueles grandes lábios que estavam em chamas, mas fui contido. Nossas virilhas se aproximaram e nossos sexos se tocaram. Os movimentos de vai-vem começaram lentamente e foram se cadenciando até que nos abraçamos, ela sentada sobre mim, eu sob seu corpo nu. Não aguentei aquele peito tão próximo do meu rosto. Cheirei, beijei, lambi, chupei, mordi. Nossas mãos percorriam cada porção de nossa nudez. Castigávamo-nos simultaneamente. Os movimentos atingiram uma velocidade frenética quando, mordendo os lábios dela, explodi em novo gozo. Desta vez pude sentir a reciprocidade. Gozamos ao mesmo tempo. Ela caiu sobre mim ofegando. Ainda teve forças para beijar-me no peito e acariciar minha orelha.

Acordei depois de algum tempo. Não havia mais cansaço, não havia sequer resquícios da bebedeira da noite anterior. Só me restou uma incrível sensação de felicidade, de vida e de vontade de viver para sempre depois daquela experiência. Não sei o que era. Não sei se foi um sonho, não sei se foi uma abdução, não sei se foi loucura. Só sei que minha primeira experiência com outra mulher foi algo que me preencheu totalmente.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico melocontista

Nome do conto:
Uma noite de prazeres

Codigo do conto:
183659

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
03/08/2021

Quant.de Votos:
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