As aventuras de Claudia - De Volta ao Mosteiro - As Larvas Astrais

- O Walter? Como assim?
- Pelo que vocês contaram , seu amigo estava lá no outro Plano, e ao que parece fazia parte de uma Irmandade. Só que não temos conhecimento que ele faça parte de nenhum grupo esotérico neste Plano.
- Mas ...quando ele esteve lá em casa, falou em Irmandade ...e depois, no barzinho de Rock, nos apresentou o Sr. Steimer! Claudia estava assombrada.
Eu perguntei:
- Você quer dizer que, de alguma maneira, esse Walter não era o nosso amigo antigo, e sim o do outro Plano?
- É uma possibilidade. Se eles observavam vocês através da Tecnomagia, pode ser que, em algum momento, o Walter do outro plano tenha substituído o seu amigo de verdade.
- Mas e o que pode ter acontecido com o Walter daqui? E se o mataram ? Claudia estava assustada com essa possibilidade, eu também.
- Não, matar não é algo que magos e místicos fariam, o Karma gerado por uma atitude dessas é muito pesado.
- Ah nem vem, eles estavam prontos para nos entregar ao Xulhutu lá naquela masmorra.
- É diferente, ali eles acreditavam que estariam apaziguando a criatura.
- Não vejo diferença. Se eles podem matar alguém desse jeito, podem matar de outro.
Grasi continuou:
- Bem, quando vocês voltarem para casa, é bom tentar entrar em contato com ele e ver em que ponto ele possa ter sido substituído.
- Mas... e se ele tiver ficado neste Plano, quando a Fenda se fechou?- Claudia perguntou.
- Querida, ele estava lá no Mosteiro, quando aconteceu aquele apagão. Então, quando a Fenda se fechou, ele provavelmente ficou por lá.
- Acho que só iremos saber ao certo quando voltarmos para casa.
- Pois é...vai que ele nunca viu você pelada. Só o do outro Plano.
- Acho que não. Eu creio que o outro resolveu aparecer depois que viemos à Pousada aqui perto.
Já era tarde da noite, e estávamos cansados e com sono. Claudia bocejava.
- Acho que vocês devem dormir aqui mesmo, está muito tarde para pegar a estrada.
- Também acho.
Então, retornamos à suíte e fomos dormir. Como estávamos exaustos, caímos no sono logo. Só que, de madrugada, Claudia me acordou com um grito:
- Amor, tem uns bichos aqui!!
- Bichos? Onde?
Flutuando acima dela, havia umas formas esverdeadas, e reconheci aquelas pequenas criaturas que eu havia visto quando o Negão ejaculou sem querer sobre a Névoa Dourada. Então, essas formas foram geradas a partir da energia do esperma dele com a Névoa proveniente da energia de Claudia.
- E agora, o que fazemos?
Não foi preciso decidirmos o que fazer, pois o grito dela foi ouvido por Hector, que veio correndo ver o que havia acontecido. Ele se surpreendeu ao ver aquelas criaturas.
- De onde vieram essas coisas? – perguntou ele.
Eu contei a ele que havia visto elas surgirem quando Nguvu havia ejaculado, após a “Gaiola de Castidade” dele ter explodido sem som.
- Então elas vieram atrás da energia de sua esposa, para manter sua integridade.
- Então não são criaturas vivas de verdade...
- São uma espécie de “Larvas Astrais”. Uma vez geradas, neste caso, a pessoa que as gerou é que deve lidar com elas.
- Quer dizer que só o Nguvu pode resolver isso? Esse Negão sempre tem que aparecer... vai ver fez de propósito.
- Não. Ele estava usando a Gaiola de Castidade justamente para não ter ereção nem ejacular, ele estava guardando sua energia para seus experimentos esotéricos.
- E agora? Ele já foi embora?
- Não, mas ele está em outra ala do Mosteiro. Vou pedir que o chamem, e enquanto isso vou acender um incenso, e vocês aguardam aqui.
- Mas o que essas coisas podem fazer comigo?
- Se ficarem muito tempo perto, podem sugar a energia de sua aura, deixando-a cansada e deprimida, entre outras coisas.
- Então chama logo esse Negão.
Hector acendeu algumas varetas de incenso que havia em um armário na suíte, e saiu em seguida.
- Ai amor, essas coisas são muito esquisitas!
- Vamos torcer para que ele resolva isso logo, querida, e daí possamos ir para casa, ficar longe dessas encrencas.
- Sei não, agora somos “membros honorários” de todas essas Ordens e Irmandades. Daqui a pouco, vão nos convidar para um monte de rituais e cerimônias.
- É só não aceitarmos...a menos que você queira.
- Olha só, aquele bicho verde está crescendo, parece que está assumindo a forma de um pequeno polvo. Será que o Xulhutu tem alguma coisa a ver com isso?
- Pode ser só imaginação. Ou o seu medo dele está fazendo com que a tal larva assuma essa forma.
- Ixi, o bicho assume a forma daquilo que a gente tem medo?
- É o que parece.
Tentei passar uma vareta de incenso perto das criaturas, a fumaça aparentemente fazia com que se afastassem um pouco, mas logo voltavam. Ficamos desse jeito algum tempo, e finalmente Hector retornou com Nguvu. Só que com mais alguém, que não esperávamos.
- Meister!
- Vejo que já conheceram o meu sósia do outro Plano...
- Sai pra lá, Mago Negro!
- Claudia, este não é o Meister que você conheceu. E ele é o Adepto que tem mais conhecimento sobre Larvas Astrais.
- Querida, vamos ver se eles conseguem fazer essas criaturas irem embora.
- Aí é que está o problema – disse Meister – uma vez geradas, essas Larvas demoram a se desfazer, estarão sempre atrás da energia da pessoa que estava perto quando foram geradas.
- Ahã...tá. E por que não estão rodeando o Nguvu?
- Porque ele estava com o pensamento fixo em você, Claudia.
- Safado, estava querendo comer minha bunda, igual ao outro.
Nguvu respondeu:
- Não posso negar, sua bunda é realmente apetitosa, tanto que meu cacete não resistiu e rebentou a Gaiola de Castidade.
- Mas aquilo foi meio estranho, ela explodiu sem som.
- Foi o efeito da Energia Sexual acumulada.
Resolvi interferir:
- Vamos encurtar a conversa: vocês podem resolver isso? Estamos ansiosos para retornar à nossa casa.
- Creio que é possível – respondeu Meister. Vamos ter que aprisionar essas criaturas , para que não possam chegar até sua esposa.
- E como isso pode ser feito?
- Vamos prendê-las em um frasco especial, selado, e um sigilo irá impedi-las de sair.
- Entendi...mas como vai conseguir pegá-las?
- Aí precisamos que vocês sejam compreensivos e deixem que Nguvu ...bem... acaricie Claudia e faça algumas coisas.
- Epa, que coisas? Lá vem esse Negão safado de novo!
Nguvu falou sorrindo:
- É que para atrair as criaturas para o Frasco, vou ter que me excitar sexualmente , bem juntinho de você.
- Eu sabia. Vocês são iguais aos seus “gêmeos” do outro Plano. Se é que não são os mesmos.
- Não somos, não. Mas infelizmente é o único jeito de atrair e prender as Larvas.
- Tá, vamos acabar logo com isso.
- Mas não pode ser aqui, tem que ser dentro de um Círculo Mágico, que vai impedir as criaturas de escapar daquela área.
- E como é que vão entrar no Círculo, então?
- Simplificadamente, abrindo uma brecha na circunferência do Círculo até elas se aproximarem de você, depois fechamos.
Então, seguimos os três – Hector, Meister e Nguvu – até o Salão onde havia acontecido a cerimônia. As criaturas nos seguiam, flutuando vagarosamente, com suas formas esverdeadas semi-transparentes parecendo uma cena de um filme de terror.
Inicialmente, Meister colocou uma haste de metal entre a parte de fora do Círculo e a de dentro, assim “abrindo” aquela área. A seguir, colocou o frasco, que era um recipiente de vidro espelhado de forma esférica, com uma boca larga, com um símbolo desenhado na face externa, e deixou a tampa ao lado. Também colocou ao lado deste um outro frasco, com aquele óleo dourado, afrodisíaco. Depois, pediu que Claudia se deitasse no piso, bem no centro do círculo. Ela já estava completamente nua, já que sempre dorme assim. Em seguida, Nguvu tirou o seu manto, ficando pelado também, e com uma pequena chave, abriu e retirou sua “Gaiola de Castidade “ – ele havia colocado outra, logo após a Cerimônia.
- Você tem que tirar esse troço mesmo? Eu me sentia mais segura quando esse caralhão estava engaiolado, disse Claudia, sorrindo.
O Negão respondeu:
- É preciso que eu tenha uma ereção para que as criaturas, sentindo a energia sexual, sejam atraídas.
- E não dá para o meu marido fazer isso?
- Não, tem que ser a pessoa que gerou as criaturas.
- Já tô vendo... mas nem vem tentar me espetar com esse cacetão, que eu pulo fora.
- Eu não vou espetar você ...mas se você sair do círculo, as criaturas não vão poder ser aprisionadas.
Ela finalmente cedeu, e se deitou no Círculo, com a bunda para cima. Nguvu se aproximou e sentou sobre as pernas dela, as bolas encostando nas nádegas de minha esposa. À medida que o caralhão dele ia crescendo e endurecendo, as Larvas Astrais foram lentamente chegando perto dos dois. Quando estavam dentro dos limites do Círculo Mágico, Meister retirou a haste metálica. Percebendo isto, as criaturas procuraram se afastar, mas era como se estivessem dentro de uma cúpula invisível.
Então, o Negão começou a acariciar Claudia, de uma maneira parecida como na cerimônia, massageando e pressionando os pontos do prazer. Ela aceitou as carícias de forma submissa, já que, segundo eles, seria a maneira de atrair as Larvas Astrais até bem perto do frasco.
As Larvas Astrais flutuavam naquele espaço, porém estavam afastadas entre si, o que dificultaria a sua captura. Nguvu continuou as carícias, e passou a beijar e mordiscar a pele dela. Claudia ficou toda arrepiada, sinal de sua excitação, e as criaturas foram se aproximando mais do corpo dela. Percebendo isso, ela murmurou:
- Continua... está bom... acho que está funcionando. Mas veja lá o que vai fazer, hem?
Quando ela disse isso, as Larvas tornaram a se afastar, em um movimento circular, como que sentindo a diminuição na energia sexual.
Meister falou:
- Claudia, você precisa entrar no clima, ou isto não vai dar certo.
- Eu sei, mas é que está difícil .
- Então vamos começar tudo de novo, mas com o óleo especial. Tudo bem?
Ela assentiu com a cabeça.
Nguvu colocou o óleo afrodisíaco nas mãos e recomeçou, massageando a nuca, depois os ombros, e foi descendo. O processo foi o mesmo da cerimônia anterior. Com o efeito do óleo, Claudia começou a suspirar e gemer de leve, com arrepios em várias partes do corpo. As criaturas foram se aproximando lentamente. Ele foi descendo pelas costas até as nádegas dela, que massageou longamente. Nesse ponto, as Larvas foram se aglomerando, quase formando uma pequena esfera.
O Negão, então, untou com o óleo o seu caralhão, que ficou ainda mais duro, e passou a esfregá-lo na bunda de Claudia, que passou a suspirar mais alto.
- Hmmm... eu...sabia... ahnn...
O tesão dela nesse momento era maior que seu receio, e ela rebolava suavemente as nádegas naquele mastro duro como pedra. As larvas se aproximaram ainda mais.
Então, Nguvu encostou o caralhão na entrada do cuzinho de Claudia, que, no auge da excitação, não fez menção de reagir. Seu corpo começou a estremecer, anunciando o orgasmo que estava por vir.
Não sei se o Negão estava tentando se controlar, mas estava com os olhos fechados e o corpo tenso, a cabeça do seu caralho querendo entrar no cuzinho dela. Ela, tremendo, ergueu um pouco as nádegas, e a cabeça do cacetão foi entrando.

CONTINUA