As aventuras de Claudia - Voltando ao Outro Plano - O Resgate de Claudia
Então, estendi o tapete com o Círculo Mágico em frente à tevê de tela grande da sala. Tomei o cuidado de deixar uma roupa de minha esposa e um calçado em uma sacola, bem ao lado. Depois, perguntei à outra Claudia: - O Portal se abre em frente à tevê, ou a gente atravessa a Tela? - O Portal deve se abrir na tevê. A Tela é grande o suficiente para a gente passar. É uma das características da Tecnomagia. - E como vamos chegar ao local onde desejamos? - Aí você vai ter que usar sua energia criativa para visualizar a imagem exata do lugar onde iremos “pousar”. Se visualizar errado, podemos acabar na masmorra. - Isso não, eu tenho uma memória visual muito boa. - E onde vamos chegar, então? - Não vou contar para não dissipar minha energia criativa. - Ou você não confia em mim e acha que eu vou entregar você quando chegarmos. - Também. Mas você não pode me culpar por isso. - Me diz uma coisa: Como você e ela se conheceram, de verdade? - E por que você quer saber? - Como eu acho o seu “outro” naquele Plano? - Olha…pode ser que tudo tenha acontecido de maneira diferente. - Mas não custa me dar umas dicas, né? Vocês parecem tão felizes! - E somos. Ou éramos, antes de tudo isso acontecer. - Vai dar tudo certo. Tem que dar. - Quando chegarmos do outro lado, se eu tiver a certeza que minha esposa está bem, eu contarei como eu a conheci e em quais lugares eu posso estar, se é que o outro “eu” teve uma vida parecida com a minha. - Tudo bem, então. Vamos começar. Tente mentalizar que sou sua esposa, assim a energia deve ser maior, e o resultado, melhor. Na verdade, não era difícil, pois essa Claudia era idêntica fisicamente à minha. Ela ainda estava completamente nua, e apenas foi colocando os acessórios de uma maneira muito sensual. A gargantilha, a tornozeleira, os brincos, os anéis...só não colocou os plugs, porque iríamos fazer sexo sobre o Círculo Mágico. Meu cacete foi levantando rápido. Entramos no Círculo e nos abraçamos, começamos a nos beijar. A névoa dourada foi surgindo. Enquanto o clima erótico ia aumentando, eu ia criando a imagem mental do lugar onde eu queria que chegássemos. Eu ergui as pernas dela e a penetrei em pé mesmo. As imagens na televisão ( que já estava ligada) começaram a ficar distorcidas. Mais um pouco, e a imagem da Pousada ao lado do Mosteiro foi se formando. Eu queria que “pousássemos” bem no estacionamento, onde poderia haver algum veículo que pudéssemos pegar “emprestado”. Claro que eu iria retornar depois de deixar esta Claudia em algum lugar razoavelmente seguro, para encontrar minha esposa. Claudia estava de olhos fechados, certamente tentando canalizar a Energia para abrir o Portal, confiando que eu faria o resto. Não demorou para que ela tivesse seu primeiro orgasmo, o que fez com que a névoa fosse se adensando e passasse a girar em espiral. Afinal, a imagem estabilizou, era o estacionamento onde havíamos deixado nosso carro quando fomos à Pousada e encontramos o Sr. Estemir. Então, notei que o Portal estava se formando bem na tela da tevê, era como se fosse uma grande janela aberta, por onde poderíamos passar. Peguei Claudia no colo, bem como a sacola com a roupa ( que seria nevessária do outro lado) e fui em direção ao Portal. A sensação foi muito estranha, como se estivéssemos passando por uma névoa tão densa que chegava a ser gelatinosa, mas não foi difícil atravessar. Assim que chegamos do outro lado, eu já vi o automóvel de luxo que pertencia a Estemir/Meister. Não havia ninguém por perto, talvez estivessem, ele e Nguvu, dentro do Mosteiro ou em algum outro lugar. Por sorte, as chaves estavam dentro do veículo. Abri a porta e Claudia entrou, ficando no banco do passageiro enquanto se vestia com as roupas da minha esposa, e eu corri para abrir o portão. Em seguida, entrei no carro, e saímos bem devagar, pois se eu arrancasse de repente, poderiam ouvir e aí a coisa ficaria complicada. Obviamente, eu contava com a minha habilidade de “parar o tempo” , e procurei fazer com que nessa área tudo ficasse parado. Depois de estar a uma certa distância, aí acelerei. Eu já sabia onde havia um posto policial, então procurei desviar por uma estradinha paralela até chegar mais adiante. No caminho, eu ia contando como conheci minha esposa, os lugares que eu frequentava e onde eu havia trabalhado, assim talvez ela encontrasse meu outro “Eu”. Ela me entregou todos os acessórios que haviam sido dados a ela na cerimônia, disse que precisaríamos deles para retornar. Também dei a Claudia uma boa quantia em dinheiro, e a deixei em um ponto onde havia vários táxis. Ela me beijou, agradecendo. - Se eu encontrar o seu duplo, e tudo der certo, vou dar um jeito de avisar vocês. - Não sei se seria prudente – respondi – mas espero que vocês se encontrem e sejam felizes. Saí dali, abasteci o carro e voltei correndo. Tomei o cuidado de mentalizar repetidamente para que o tempo não passasse, ao menos na mente das pessoas da Pousada, talvez então mão notassem que eu havia surrupiado o carro de Estemir. Cheguei lá, o portão ainda estava aberto. Entrei e estacionei, depois saí rapidamente do veículo, tentando deixá-lo como estava. Então corri pelo bosque até o portão dos fundos do Mosteiro, e, novamente usando a minha habilidade, passei pelo Guardião e pelos funcionários sem maiores problemas. Na sala de manutenção, peguei um manto com capuz, coloquei os acessórios nos bolsos, e fui até o lugar descrito pela outra Claudia, bem no centro do Mosteiro. Ali, depois de passar por um corredor com paredes de pedra, cheguei a uma sala com uma porta grande, de madeira. Mas ela havia me dito que havia uma porta oculta, do outro lado da sala, bem à frente dessa porta. E que eu deveria pressionar certos pontos na parede, e esses pontos teriam marcas, por terem sido pressionados por centenas de anos. Assim, não foi difícil achar os dois pontos e conseguir fazer a porta abrir. Uma vez aberta essa porta, entrei e vi algo inusitado: um grande “Jardim Secreto” , com um Templo bem no centro. Curiosamente, não havia ninguém no Jardim ou na entrada do Templo. Talvez fosse algum lugar considerado sagrado. E talvez... talvez a outra Claudia tivesse mentido, e minha esposa não estivesse ali. Devagar, fui entrando. O Templo era muito bonito, com estátuas de Deusas, algumas eu conhecia, outras não. Mais adiante, havia o que parecia ser uma cama com dossel, as cortinas não me deixavam ver o interior, mas parecia haver uma luminosidade que vinha de dentro. Aproximei-me e abri lentamente. A cena era impressionante : minha esposa estava deitada, adormecida, mas seus pulsos e tornozelos estavam com pulseiras prateadas ligadas a fios que iam até um painel na cabeceira da cama. Havia luzes piscando, deduzi que deveria ser algum aparato de Tecnomagia. A névoa dourada não era intensa, mas preenchia todo o lugar. Então, ela estava provavelmente sedada, e sua energia era constantemente drenada para aquela máquina. Eu não sabia se desconectar abruptamente iria fazer mal a ela, então tentei despertá-la acariciando seu rosto. Ela sentiu meu toque, mas não acordou. Em seguida, beijei seus lábios, quem sabe se como no filme “A Bela Adormecida” ela não despertaria. Ela pareceu reconhecer meu beijo, e sorriu levemente. A névoa dourada aumentou de intensidade. Continuei a beijá-la, e percebi suas mãos e pés se moverem um pouco. Nisso, percebi um vulto se aproximando pelo lado de fora do dossel. Era uma moça. Mas usei minha habilidade , e ela “parou no tempo”. Sussurrei no ouvido de Claudia algumas palavras, para ver se ela despertava. - Querida, sou eu! Você precisa acordar, temos que sair daqui. - Hmmm... ela gemeu, sem no entanto acordar. Foi aí que notei que, embaixo do pulso direito dela, havia um pequeno “butterfly” ( uma agulha com abas de plástico, muito usada em hospitais) conectado a um equipo de soro, que provavelmente continha um sedativo. Cuidadosamente, retirei a agulha e pressionei o local para que não sangrasse. Após alguns segundos, ela começou a despertar. Ela se surpreendeu quando me viu. - Amor...é você...eu... que bom ver você! - Querida, temos que sair daqui. Consegui uma maneira de retornarmos ao nosso Plano, depois eu explico. - Mas então nós não voltamos? - Não. Mas é complicado explicar, estamos em um Plano Paralelo, a Pousada onde estivemos pela primeira vez está no nosso Plano original. Mas houve muita confusão depois. - Uhn...estou meio fraca. - Eles estavam drenando sua Energia. Mas como agora estamos juntos, você deve se recuperar logo. Fu retirando todas as pulseiras e fios. Então, eu a abracei forte e a beijei longamente. Notei a névoa se adensando. - Procure mentalizar a névoa penetrando nos seus centros de energia, isso deve funcionar. E vamos precisar disso para retornarmos ao nosso Plano. - Mas como vamos fazer isso? - Tenho estes acessórios – e mostrei o que eu tinha nos bolsos do manto. Parece que canalizam a Energia para um Portal. - Então é só colocar isso? - Nossa, esqueci do Círculo Mágico! Ficou em nossa casa! - Você esteve na nossa casa?? - Olha, juro que explico depois. Mas... lembrei que, no Salão onde construí a Gaiola de Faraday, há aquela réplica do Templo, com um Círculo Mágico. Temos que ir até lá. - Mas como? Eles vão perceber que saí daqui, e vão noa]s achar! - Mas eu posso “parar o tempo”, lembra? - Aii amor, espero que dê certo. Depois eu perguntaria a ela o que aconteceu nesse meio tempo, e contaria sobre a outra Claudia. Agora, tínhamos que ir até aquele Salão. Felizmente, eu havia memorizado todo o interior do Mosteiro . Saímos dali , inicialmente devagar, enquanto minha esposa se recuperava. Depois, andamos pelos corredores e alas até chegar ao Salão onde ela havia ficado até a gaiola de Faraday e a Bobina de Tesla ficarem prontas. Quando chegamos lá, a porta não estava trancada e o Salão estava vazio. A tempestade elétrica que ocorreu durante o Ritual Sexual havia deixado várias áreas enegrecidas. Então, não deveria ter passado muito tempo depois do que aconteceu lá. Felizmente a réplica do Templo estava relativamente inteira, apesar de algumas partes queimadas, e o Círculo Mágico estava inteiro. Mas tive que dar uma checada, porque qualquer falha poderia interferir com o resultado que desejávamos. Claudia me abraçou e me beijou apaixonadamente. - Amor, temos que trepar gostoso, para nossa energia poder abrir o Portal, é como fizemos com a criatura, o Xulhutu, né? - Mas temos que visualizar nossa casa, de preferência na sala, porque o outro Círculo Mágico está lá. Se não mentalizarmos direito, podemos aparecer dentro do Mosteiro do nosso plano, aí pode dar encrenca de novo. - Está bem, amor. Começamos a nos acariciar , tocando os “pontos do prazer” com o óleo dourado que havia ali, em um frasco. Então a porta se abriu. Era o Mestre Oleandro...felizmente. - Pelos Deuses! Como chegaram aqui? - Mestre, é uma história complicada! Mas fomos enganados por Meister, Nguvu e Astra, e acabamos em um outro Plano. - Fiquei sabendo superficialmente que eles tentaram criar uma Realidade Alternativa e não deu certo. Então vocês vieram parar aqui? - Não. Eles prenderam Claudia no Templo que fica no centro do Mosteiro, e eu estava em meu próprio plano. Voltei para buscá-la. - Isso é incrível! Por favor, continuem, vou tentar distraí-los se vierem para este lado. - Muito obrigado, Mestre Oleandro! Continuamos a nos abraçar e beijar. Quando a névoa estava densa o suficiente ( pelo menos como achei), passei a penetrar a bucetinha dela e a bombar, devagar no começo, depois bem forte. Ela começou a estremecer, então teve um orgasmo intenso. Eu esperava que ela estivesse, como eu , visualizando nossa casa. Mais um pouco e um Portal foi se abrindo, como uma área ovalada um pouco à nossa frente. Quando estava com um tamanho suficiente para passarmos, peguei minha esposa no colo e entramos. A sensação era a mesma, como se estivéssemos atravessando algo gelatinoso. Então, chegamos. Mas será que era onde queríamos?
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Bah!!! E a continuação desse? Cheguei até aqui lendo um conto atrás do outro justamente porque achei que a história estaria completa, mas...cara quantas reviravoltas, história impressionante, tesão suspense, ciúme e alívio, mais sem final!!!! Pública logo por favor!!!