Ansiando por você

Meu corpo ansiava pelo seu, assim como um ser anseia por água em um dia extremamente quente. Eu precisava de você, do seu toque, do seu hálito fresco tocando meu pescoço, da boca quente tocando meus lábios....
Meus olhos ávidos te procuravam, vagando em busca de um vislumbre da sua presença e quando encontrava, o sorriso em meu rosto era maior do que o sorriso estampado no rosto de uma criança que acabou de ganhar doce.
Meus pulmões se encheram, fazendo correr pelas minhas narinas e adentrando meu corpo o seu perfume misturado a brisa desse dia frio.
Sentir seu cheiro só fez eu te querer mais, tocar aquele corpo que eu via passar, beijá-lo por completo, sentir o cheio de cada centímetro seu, o cabelo úmido após o banho, o aroma de sabonete ainda tão fresco, o nosso perfume, aquele que exalamos ao nos conectar intimamente, aquele cujo é o melhor perfume do mundo.
Não te ver é ruim, mas te ver, te ter tão perto e não poder fazer o que minha imaginação deseja, é tão terrível quanto.
A vontade que tenho é de te saborear, me deliciar com você, sentir todos os seus sabores, todos os sabores que eu tanto amo e desejo.
Talvez você seja uma droga, afinal, qual outra explicação para eu querer tanto te devorar?
Finalmente estamos juntos novamente, estou tão perto de você que posso fazer o que desejar, caso eu queria. O dia que se arrastou pareceu não ter fim.
Estar tão perto de ti acalma um pouco do meu desejo, guardando-o para o momento apropriado.
Agora, em casa, meu ser podia te sentir melhor, a troca de calor entre as mãos, a leve corrente elétrica que percorria meu ser devido a esse contato, meus pulmões sugando o seu aroma de forma mais calma, ainda assim minha boca ansiava pela sua.
Sentados no sofá, de mãos dadas e sincronizados em casa movimento, nossos olhos se encontraram, brilhantes e intensos, revelando o fogo que carregamos no nosso interior. Antes uma pequena braza, agora, com a troca de olhares tão intensa e que durará uma eternidade, se tornou uma fogueira de tamanho imensurável.
Um olhar foi o suficiente para o fogo se alastrar, se espalhando por todo nosso corpo, aumentando nossa temperatura. Um sorriso doce e sensual surgiu nos seus lábios e eu já sabia o que aconteceria, pegariam fogo, ali mesmo, no sofá, na sala, até no chão se fosse necessário e por sorte não imcendiraiamos a casa inteira.
Por vezes o fogo me dominava, tornando tudo rápido demais, os beijos apressados, ainda assim saboreados, as roupas rapidamente jogadas em qualquer lugar, os corpos incendiados em instantes, mas não hoje, hoje será diferente, queimarem lentamente e sabemos que quando o fogo se espalha aos poucos, tudo é mais perigoso, mais curtido, saboroso e intenso, afinal, aumentamos o fogo que já temos, fazemos ele queimar mais, o controlamos.
Nossas mãos se soltaram para iniciar a exploração. Minha mão subia pelo seu braço, acariciando, até chegar no pescoço. Minhas unhas roçaram seu pescoço até chegar na nuca, encontrando seu cabelo e o puxando levemente no mesmo instante em que nossos lábios se tocaram, fervendo de desejo. Um beijo lento, tão intenso que dava a impressão que iríamos explodir. Nossas línguas formavam o mais perfeito par, dançado com harmonia, úmidas, se movendo com maestria e só parando para permitir que o lábio fosse levemente mordido. As mãos seguiam navegando, ainda sutis, tocando seu rosto, a orelha e mais uma vez o pescoço, o polegar posicionado no maxilar. O beijo só seguiu por tempo suficiente para que o polegar movesse seu maxilar, inclinando levemente sua cabeça e expondo seu pescoço. Meu hálito quente o tocou, fazendo você se arrepiar e puxar o ar com um pouco mais de vontade. Minhas narinas sugaram seu perfume, tão intenso e vivido, preencheu cada poro do meu corpo. Meus lábios tocaram seu pescoço, fazendo sua cabeça inclinar ainda mais, como se pedisse por algo além daquele toque. Sutilmente minha língua passou pelos meus lábios e tocou seu pescoço, percorrendo até a orelha, mordiscando levemente e sussurrando palavras em seu ouvido.
Minha mão presa em sua cintura puxou seu corpo contra o meu enquanto meus dentes eram cravados em seu pescoço, fazendo você soltar um breve gemido.
Sua mão percorria meu corpo, fazendo minha respiração ficar mais ofegante, fazendo eu ansiar pelo seu toque.
Os lábios novamente juntos, saboreando aquele doce sabor, agora mais quente e intenso. Minha mão percorrendo suas coxas, alternando entre a parte interna e externa, descendo e subindo, chegando tão perto de onde eu tanto desejava tocar, enquanto isso, sua mão percorria minha cintura, os dedos tocando a parte interna do meu short.
Minha camisa já estava longe quando você arranhou minha barriga e abocanhou meu pescoço, fazendo eu gemer e apertar suas coxas.
Nossas roupas pouco a pouco iam sendo espalhadas, nos restando apenas as peças íntimas. O volume sendo dificilmente contido pela cueca. Sua calcinha completamente encharcada. Ainda assim os beijos não cessaram, agora por todo corpo, ainda dedicado aos lábios e pescoço.
Suas mãos tocaram meu peito e me empurraram, fazendo eu deitar no sofá. Torturantemente suas mãos percorreram meu corpo, do pescoço até a virilha, lentamente, com as unhas me fazendo delirar, assim como os leves movimentos que você fazia sentada sobre meu colo. Mais uma vez sua boca me tocou, deslizando por todo meu corpo, me saboreando, descendo, beijando, lambendo, até que a cueca não foi mais capaz de conter o que guardava, mas sem pressa você resolveu isso, abocanhando, se deliciando, saboreando, lambendo, beijando, aproveitando cada centímetro, fazendo meus olhos revirarem, meus pulmões buscarem ar, o máximo que conseguiam e minha garganta soltar gemidos involuntários. Quando terminou, fui recebido com um delicioso beijo na boca, um sinal de que era minha vez. Minhas mãos ainda te acariciaram por um tempo, tocando suas costas nuas e as arranhando levemente, assim como fizera com as minhas.
Você tentava conter os gemidos e a raiva enquanto eu te provocava, beijando sua clavícula, a parte de cima dos seios, tocando ao redor, mas não neles, você ansiava por mais, o corpo se movendo sob o meu deixava nitido isso, então assim fiz, abocanhei seus seios, lambendo tudo, apertando um e lambendo o outro, sugando levemente, fazendo tantos movimentos com a língua, mas eu queria mais, assim como você, então minha língua passeou por toda extensão do seu corpo, saborenaod cada centímetro do seu ser. Minhas mãos seguraram a lateral da sua calcinha, mas antes de arranca-la, te torturei mais uma vez, beijando a parte interna das suas coxas, dando leve mordidas e afundando o nariz onde em breve estaria sem roupa alguma, senti seu cheiro, deixei que ele tomasse conta do meu nariz, aquele aroma tão maravilhoso revelava um pouco do que aquela última peça de roupa escondia. Minha língua escorregou por toda extensão, subindo e descendo, fazendo seu corpo se contorcer levemente. Minhas mãos soltaram a lateral da sua calcinha, meus olhos encontram o seu e por alguns instantes Minhas mãos apenas percorriam o interior das suas coxas, chegando perto demais, as vezes ultrapassando o limite, forçando a entrada por cima da calcinha, as vezes subindo até onde mais dá prazer e acariciando ali. Um sorriso malicioso tomou conta dos meus lábios e minhas mãos abriram sua perna, em instantes a calcinha já estava de lado e meus lábios saboreavam você, o mais íntimo dos sabores, tai delicioso quando tudo que você é. Minha língua subia e descia, calma, atenta. Meus dedos começaram a acariciar a entradinha, tão encharcada quanto o restante, o clitóris sendo sugado levemente e lambido com vontade, seus gemidos mais altos, a respiração mais difícil, as mãos segurando meu cabelo, me prendendo ali como se eu fosse fugir, mas não fugi, só sai dali quando você finalmente havia terminado.
Assim como você, eu também buscava ar, minha boca ainda tinha seu gosto e eu ainda sentia aquele maravilhoso perfume, meus lábios tocaram os seus, misturando tantos sabores e nos encaixamos, tornando as coisas mais intensas, deixando o fogo nos consumir.