Um Mário muito brother

Sou um cara comum, que trampa, curte rock, surf, breja, e um bom cu. Curto mina, mas minas dão trabalho para dar o cu, precisa de muito chamego e meu tesão não tem tempo para isso, por isso, desde os 18 anos, curto comer cu de caras, quem vê cara não vê cu e o que me importa é o cu na escala dos desejos. Pode chamar de safado, sou safado mesmo mas de bom coração, sei tratar bem um cu e vou contar isso em contos safados, porque meu tempo de comer cu não permite romances. Vou começar pelo primeiro cu, depois vou publicar como der, últimos, primeiros, recheios, até o fim do mundo conhecido.

O primeiro cu foi aos 18 anos, eu, office-boy no Centro de São Paulo, virjão, não aguentava mais tocar punheta, mesmo assim entrei num cinema pornô para socar mais uma no meio do dia, primeira vez num cinema desses, apressado, parei na parede do fundo e tirei o pau para fora, pau duraço de boy magrelo. Não deu dois minutos e parou um tiozinho na minha frente, baixinho, parrudo, bigode a la Mário Bros, tipo pedreiro, braço peludo, e foi encostando. De repente, abaixou as calças e deixou saltar sua bunda dura, redonda e peluda. Nem acreditei quando botei a mão, mão que tremia enquanto apalpava, quase gozei.

O tiozinho ficou nas pontas dos pés para empinar e rebolar na rola, escorreguei pela parede para facilitar, o pau babando nos pêlos pretos em contraste com a bunda branca, a cabeça vermelha buscando o cu, medo da porra de meter sem camisinha. O tiozinho leu meu pensamento, sem nem virar botou as mãos para trás e encapou meu pau, a aliança grossa na mão esquerda, um expert, nem acreditei, também não pensei muito porque pensar demais é foda. Concentrei no cu, cu que jamais esqueci, cu que me engoliu devagar e sempre, quente como o inferno, apertado como o busão que tomei para ir ao trampo naquele dia.

Nem precisei meter, o tiozinho deu uma chave de cu e começou um movimento que vinha do fundo do rabo e percorria a extensão do pau até a base, num vai e vem sem tirar de dentro, a cabeça da rola sendo massageada no oco do cu, de um jeito que o corpo inteiro ficou eletrizado, como se estivesse flutuando, como se não existisse nada ao nosso redor. Gozei urrando como um animal, primeiro gozo numa carne, uma carne de homem. Do mesmo jeito que o tiozinho chegou, foi embora. Ainda ouço ele afivelar aquele cinto. Deixou o pau encapado e ainda duro, para usos e frutos, a camisinha limpa por fora e melada da porra dentro.

As pernas bambas, o corpo trêmulo, a cabeça girando, a pica ainda dura, fui recobrando os sentidos daquele nocaute, quando vi, estava cercado de outros caras, saí cambaleante da sala. A luz na cara, cara safada, cara de pau, nenhuma culpa, estava mais é agradecido. Saí para a rua feliz, andei anônimo pelas ruas do Centro, querendo gritar para o mundo que o Mário Bros tinha dado o cu para mim, de pé, num fundo de cinema, mas nunca contei a ninguém, até hoje. Nunca mais vi o tiozinho e olha que procurei, mas aprendi uma lição nesse dia, de que cu todo mundo tem, mistério mesmo é descobrir quem curte dar.