Playboy no bairro, suburbano na universidade

Playboy no bairro, suburbano na universidade

O vizinho-segurança não curtia rock, era do samba e do pagode, curtia mais mesmo era uns negros da rola grande, só que não dispensava o branquinho de pau duraço como eu, também não tinha ciúmes de mim nem eu dele, nosso dia a dois era no sábado pela manhã, à tarde, já estava pronto para outra rola e eu para outro cu, se pintasse. Tendo um cu-fixo toda semana, sosseguei do cinema e dediquei mais tempo à faculdade, foi quando a nova situação se apresentou, ouvi numa conversa de que havia uma mina na turma que dava o cu, só para manter a virgindade, espantado como os caras comentam esse tipo de coisa.

Macho é bicho safado mesmo e até hoje não conheci um que não gostasse de cu, sei que não estou sozinho, mas não sou indiscreto como os colegas de turma que falavam da mina pelas costas. Fiquei na minha, sabia que se contasse as aventuras com caras, ia virar fofoca na língua deles do mesmo jeito que ela, mas fiquei interessado na história do cu feminino liberal. A mina era gata e não foi difícil me aproximar dela, conversa vai, conversa vem, ela disparou: “Cê só quer comer meu cu, né?”. Sou um cara que cora e também que às vezes mente, disse: “Claro que não!”. Ela riu e me convidou para tomar uma breja no Cu do Padre.

Nome sugestivo, fomos, tomamos duas brejas e ela me lascou um beijo, dali para um hotel baratinho, no Largo da Batata, foi um pulo. A mina realmente não perdia tempo e foi logo liberando. Comi o cu larguinho dela com camisinha, o que para ela também era regra. Quis saber da história dela dar o cu para preservar a virgindade e ela confirmou com uma pergunta: “E porquê, não?”. Eu disse meio sem jeito: “Quem sou eu para contrariar quem dá cu?”. Ela riu e eu relaxei quando ela disse: “Dou porque é meu e gosto, caras que falam de mim iam falar do mesmo jeito se desse a buceta. Não merecem minha buceta!”.

Pela primeira vez, saquei que minas também curtem uma sacanagem. Ela falou que curtia inversão, que andava com dildo na bolsa e que tentava, no mínimo, fazer fio-terra nos caras durante as transas, que a maioria uma hora aceitava, menos eu. Ela riu e disse que sou ativo-raíz e, num ponto da conversa, perguntou sem rodeios se também curtia caras, que queria ver eu comendo um na frente dela. Fiquei vermelho e ela interpretou isso como sim, pedi que não comentasse com ninguém, mas ela não me prometeu nada, ao contrário, disse que uns carinhas que eu nem imagino iam gostar de dar pra mim, e que ela queria repetir.

Só sei que depois desse episódio, a minha vida sexual na faculdade mudou radicalmente, deu de aparecer cu de tudo que é lado, a mina tinha amigos na turma que eu nem imaginava que davam o cu, claro que ela comentou e alguns caíram matando. Uns playboys, desses que vão de carro para a universidade pública, ao contrário de mim que cruzava a cidade de busão para estudar, mas comecei a ganhar caronas maliciosas. Às vezes, estava no ponto de ônibus, passava um maluco numa caranga da hora e perguntava: “Você não é amigo da fulana?”, e mandava eu subir. Quase sempre acabava num boquete ou foda na matinha.

Comecei a me sentir parte de uma Sociedade Secreta do Cu, no bairro, era chamado de playboy pelo mano que eu comia, na universidade, era o suburbano, macho-gostosinho, que saciava a fome de rola no cu de uma patricinha tarada e de seus amiguinhos safados. Uma vez me chamaram para descer com eles para a casa de praia da família dela, a mina, dois carinhas e eu. Comi os três o fim de semana inteiro, do jeitinho que ela queria ver, um bem afeminado e gay assumido, o outro, um playboyzinho enrustido, gostoso pra caralho, o que mais deu. O pau ficou todo esfolado, feliz feito pinto no lixo. Há quem diga que a universidade pública é uma balbúrdia, mas não é verdade, os três começaram a ficar apaixonadinhos por mim, e eu, como um pau safado, não quis saber de compromisso, precisava estudar, eles não. Foram anos de muita dedicação e de descobertas interessantes da sexualidade acadêmica.


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Ficha do conto

Foto Perfil rockarolla
rockarolla

Nome do conto:
Playboy no bairro, suburbano na universidade

Codigo do conto:
203641

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
29/06/2022

Quant.de Votos:
9

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