"Depois que bati punheta pensando no Breno, um universo novo se abriu para mim... De repente descobri que não tinha por que fugir daquele desejo... Passei a bater punhetas gays quase diariamente... Depois de comer minha noiva e deixá-la em casa, corria para meu quarto e me deliciava com as fantasias mais gostosas... Comecei a pensar em pau, em pau duro, em pau babado, em pau me roçando, em homem, em macho, em macho me acariciando, me beijando e até me comendo... Pensava em caralho na minha boca, no meu peito... Queria dar prazer a outro macho... Queria boca de homem, língua de homem... Queria, queria, queria... Pensava nisso todo dia...
Ao mesmo tempo, sacava os olhos do Breno na sala... Seria imaginação minha? Comecei a reparar melhor nos braços dele, no ombro, naquela boca gostosa, nas pernas firmes, no peitoral, que deixava a camiseta marcada. Que tesão ele era... Sendo o mais velho da turma, já com maioridade completada, tinha já um jeito de homem... Eu chegava em casa e batia uma punheta pensando nele... Às vezes falava baixinho comigo mesmo... 'Breno... Ah, Breno... Breno gostoso...'.
Um dia ele perguntou se podia conversar uma coisa comigo depois da aula. Nem pus maldade; achei que fosse da matéria. Disse que sim, claro. Naquele dia, a gente tinha uma aula noturna, por causa da preparação para o Enem. Ele esperou todo mundo sair e sentou em cima da carteira lá no fundo da sala. Me chamou com o dedo e fui lá.
_Professor... Não sei como lhe dizer isso... - Pensou. Hesitou. Acabou soltando: _Eu... Eu tenho tido uns pensamentos... Eu... Acho que gosto de homem...
Engoli. Minhas pernas tremeram. Mas segurei minha onda. Agi profissionalmente.
_Breno... Olha... Não tem nada de errado com isso... Se for o caso - pus a mão no ombro dele - Se for o caso... É da vida. Vai dar tudo certo.
_Eu... Eu acho que no meu caso tem coisa errada sim... Eu... Eu penso muito em você...
Arregalei os olhos.
_Professor, estou a fim de você. - e levantou.
_Breno... Cara... É... É normal fantasia com professor... (Eu já estava com o pau duraço a essa altura) Mas... Enfim... Você sabe que não dá...
_Por que não? Você é hétero, eu sei... Mas... Mas não tem curiosidade?
_Nâo é isso, Breno... Eu sou bem mais velho que você... Sou professor... Tenho uma noiva...
_Professor... Ninguém vai saber - Ele deu um passo em minha direção -. Daqui a um mês estou formado... Já sou maior de idade... Eu penso em você sem parar, penso no seu corpo... Eu... Eu me masturbo pensando em você... Eu estou ficando doido de vontades... Eu não sei o que fazer...
É claro que adorei ouvir tudo aquilo. É claro que fiquei maluco de tesão. Tinha batido tanta punheta pensando em cenas como aquela, e agora estava pego de surpresa...
_Breno... É... É uma questão ética... - Mas ele veio chegando. Pôs a mão no meu tórax e me virou para a parede. Chegou bem perto... Acho que foi aí que fraquejei... Deixei que ele se aproximasse o bastante para encostar os lábios nos meus...
_Que ética? É ética você me matar de vontade? ('Breno...', eu fingia tentar afastá-lo, mas já estava dominado) Só um beijo, vem... Eu estou vendo que você quer... - ele veio, já enfiando a língua na minha boca e segurando meu rosto com uma mão e meu pescoço com outra...
Desabei. Deixei que ele viesse. Me entreguei àquele beijo. Pela primeira vez sentia a língua de homem dentro da minha boca, enroscando na minha língua... Segurei o braço do Breno e senti a musculatura rija, forta, viril, masculina... Enlouqueci. Enfiei a mão por baixo da camisa dele e apertei suas costas, trazendo-o para mais perto de mim... Apalpava aquelas costas musculosas e sentia o corpo do Breno se esfregando em mim... Dava para sentir o pau duro dele por baixo da calça, me pressionando. Ele me acariciava, me lambia também o pescoço... Nòs apertávamos o corpo um contra o do outro, em uma dança deliciosa e cheia de sussurros... Às vezes, eu ainda fazia o teatro... ' Breno, nós não podemos...', mas ele vinha com mais calor ainda, e eu sentia mais tesão ainda
Ele esfregava o pau em mim com os movimentos do corpo e foi ganhando um ritmo gostoso, que me matava de tesão... Eu me esfregava nele também... E aproveitava os beijos deliciosos e as mãos minhas e as dele que alisavam os corpos um dos outros...
Fomos tomando aquele ritmo, cada vez mais gostoso, e senti que eu ia gozar, e via que ele ia gozar também... Mas algo aterrorizante aconteceu na hora: ouvimos um barulho. Paramos, assustados, ofegantes... Fomos devagar até a porta e vimos que, na sala da frente, um servente havia chegado para a limpeza... Que sorte não ter nos pegado...
Ficamos recuperando o fôlego, um olhando para o outro... Eu com muito custo recuperei algum controle:
_Breno... Acho melhor irmos agora.
Como foi dificil dizer aquilo! O que eu queria era pular em cima do Breno. Queria beijar aquela boca e continuar me esfregando naquele corpo gostoso até gozarmos juntos em um delírio de ejaculação. Mas ele, meio atônito, balançou a cabeça, deu uma volta e saiu da sala, me deixando lá, perplexo e sozinho, com o pau duro e a roupa toda amassada...
Naquele dia, mais tarde bati a punheta mais intensa que eu já havia batido. Quando gozei, espalhei a porra por todo o corpo, pela boca, me entreguei completamente ao orgasmo. Quando passou, chorei. Nâo de arrependimento, mas de vontade."