Cabaré de Madame Cuzcuz - I

Cabaré de Madame Cucuz


Capitulo – I


Teresina – PI. Cidade provinciana que se adaptara ao passar dos anos com Cabarés e Night clubes. O mais famoso de todos eles era o “Clube 69” de Madame Cucuz Era um lugar sofisticado e caro. Freqüentado pelas elites nordestinas. Madame Cuzcuz era uma figura folclórica e real da história da cidade de Teresina. Uma comerciante de prazeres e luxúria que atravessou décadas e até hoje virava manchetes em jornal local. Sempre comandou com punhos fortes administrando eficientemente a catedral dos prazeres proibidos. No seu interior um enorme salão com um longo balcão de bar com banquetas em madeira de lei revestidas seus assentos em couro legitimo. Garçons discretamente vestidos a caráter se revezavam servindo bebidas e canapés e outros petiscos. No centro, uma pista de dança onde dançarinas de corpos esculturais promoviam shows eróticos ou strip-tease a noite inteira. A estrela maior da casa adotara o nome de Brigitte Cucuz e se orgulhava daquele codinome de puta, bem apropriado. Brigitte fora batizada como Regislânia, nome inventado que ela naturalmente odiava, pratica muito comum no nordeste brasileiro. Aos quinze anos já não era mais virgem e dava mais que xuxu na serra, para seus colegas de escola. Namorava aos montes o que gerava comentários nem sempre discretos, tampouco gentis. O falatório que maculava a imagem dela nos meio em que circulava era: Boqueteira, metedeira, engole rôla, cú de veludo, etc... Gostava de se divertir à custa dos outros, mas se encrespava quando se divertiam à sua custa. A mãe sempre passiva, porém, preocupada procurava dividir com o pai Johnny Walker que tinha nome de uísque americano que também era um tremendo beberrão. Vivia sempre de porre. Era linda, delicada, loira, curvilínea, com rosto e bumbum que faziam os homens se virarem na rua para olhar. Ela sempre soube que não era feia. Na primeira vez que foi beijada, caçoou de seus próprios impulsos; nunca em sua vida fora tão tola. Era como se aquele beijo houvesse roubado o seu bom senso e a transformada numa garota ofegante, estúpida, preocupada com mais nada a não ser a aprovação de um homem.

Ela tinha consciência que era uma adolescente muito sacana. Ainda novinha, embaixo do chuveiro começou a se ensaboar e sentiu certos “choquinhos” ao tocar em partes do seu corpo. Ficando muito curiosa ao descobrir como aquilo era bom! Passou a ficar concentradas nestas áreas, esfregando o sabonete, sentindo a água quente escorrer entre seus dedos. Percebi que a sua boceta latejava e sentia arrepios quando a tocava. Acabou tendo seu primeiro orgasmo assim, de maneira natural e sozinha. Passando a se masturbar com freqüência. Às vezes ficava no quarto em frente ao espelho, vendo seus dedos sumirem na sua vagina.

Brigitte entrou na cozinha e encontrou sua mãe de costas para ela. Não se virou. Ainda cortando cebolas na pia, ela perguntou:

- Quer comer alguma coisa?
- Não, obrigado, mamãe. Quero apenas uma xícara de café, por favor.
- Tem café?
- Não, mas faço num minuto.

Ela continuou sem se virar. O café fica pronto e elas tomam.

- Seu café está muito bom.
- Café em estômago vazio não é bom para você.
- Não estou com fome.

Ela sentou-se a mesa da cozinha. Ficou rolando um cigarro entre seus dedos. A mãe olhou seus movimentos, enquanto servia o café.

- Cigarro é péssimo para você. Vai te prejudicar muito, até seu crescimento.

Ela soltou uma risada. Acendeu o cigarro, deu uma tragada depois o largou num cinzeiro, levantando a xícara e tomando o resto do café. Pegou uma torrada e começou a passar geléia de laranja, aquela gota amarelo-ouro escorrendo-lhe pelo dedo, Há quanto tempo tinha acabado o amor? Não ficaria nesse jogo. Estava acomodada com sua representação de um ser vulgar em decadência por irresponsabilidade e preguiça.

- Já estou com 1,78m de altura, mamãe. Acho que não vou crescer mais.
- Está com fome?

Brigitte respondeu que sim, mexendo com a cabeça.

- Vou fazer algo para você comer.
- Não, não faça isso, preciso perder cinco quilos.
- Está chateada com alguma coisa?
- Qual é a novidade nisso?
- O que você tem menina?
- Estou com tesão.
- Toma cuidado com isso.
- A masturbação não está resolvendo o meu problema, mamãe.
- Que loucura... Eu nunca vi isso...
- Sou uma tarada por sexo, fazer o quê?
- Apresse com esse café que vai chegar atrasada no colégio.
- Está certo. Depois eu ligo para a senhora.

O beijo da mãe foi tão automático que nem sequer se lembrava de ter sido beijada. Ela tomava o cuidado de não se comprometer nunca, com ninguém.
Por toda a sua existência Brigitte daria o que falar. A começar pela coleção de namorados que arrumava sem meias palavras. Era uma bisca assumida, ou quenga como queiram... Quando era provocada sempre se manifestava:

- Sou namoradeira sim, e daí?

Pertencia a uma sociedade onde ser transgressora não era fácil. Uma adolescente que esbanjava sensualidade quando saía pela a rua. Ela era alta, olhos maliciosos e uma fabulosa bunda de 105 cm! Na época, abusava dos decotes, pois seus seios eram médios e durinhos e vestia minúsculas saias e shortinhos bem cavados sem se importar com os comentários maldosos que os homens fazia dela

- Gosto de homens viris e não de concorrência.

Ela se recordava sua primeira experiência sexual em público. Usava um vestido de malha que marcava seu corpo escultural, demarcava indelével a calcinha minúscula que vestia, fazendo com que os homens viajassem por fantasias eróticas, embora não fosse essa sua intenção. Sapatos também pretos e com salto XV, gargantilha em branco e preto que acompanhavam o par de brincos. Cabelos loiros e esvoaçantes completavam a figura esbelta e singular que dominava os olhares masculinos por onde andasse, até mesmo no metrô que tomava todos os dias. Mas Brigitte não era só linda esteticamente, mesmo sendo nova demonstrava certa experiência. Seu interior era moderno e acompanhava a evolução da mulher contemporânea, servia certamente como bom exemplo para o gênero. Com a alma cambaleante e confusa, todos os dias ela tomava o metrô para ir ao colégio. Era num horário de rush. Ali, na hora do rush, para entrar no metrô, já tinha que entrar empurrando, pois tinha muita gente esperando. Conseguiu entrar, depois de muito sacrifício, e foi forçando para ir para o final do vagão. Ela sempre cochilava em pé próxima da porta. A multidão se comprimia a mantendo em pé. Calor e suor se misturavam, turbilhonando o ar que os ventiladores agitavam. A multidão por trás a comprimia cada vez mais. Olhou de canto de olho e percebeu um belo negro se ajeitando no seu traseiro. Seu coração acelerou despertando sua libido. Brigitte sentiu em suas costas umas mãos suaves e macias por baixo da sua roupa. Estava impossível virar pra qualquer lado e nem que eu não estivesse gostando teria de permitir tamanha audácia. Porém, era tudo que ela queria naquele momento. Ela sorriu e empinou o bumbum para o negro mal intencionado. O trem ao sair da estação provocou um balanço normal começando aumentar. Ela sentiu imediatamente o pau duro nas suas nádegas. A partir daí, procurava aos poucos se encaixar nele e já lhe brindava com uma banda de sua bunda carnuda e macia. Ela passou a mão em seu bumbum por debaixo da saia e olhava para ela como se estivesse adivinhando o seu tesão. Ela suava frio e nervosa com aquela situação, e disfarçadamente. O membro procurou encaixá-lo entre as suas nádegas, ela arqueava as ancas para trás, para sentir melhor o seu cacete duro e quente na sua bunda. Sua saia entrava junto com o instrumento de seu prazer, bem dentro, bem fundo, no cavado de seu bumbum. Brigitte estava com uma calcinha que de tão pequena ficava toda enterrada na sua bunda, dava para sentir, e depois pode comprovar pelo tato. A moça era uma tarada. Suspirava e balançava o corpo, pressionando aquele bolo de carne macia e quente contra o seu cacete enfurecido. Sentia o suor escorrer do rosto abaixou os olhos procurando curtir ao máximo aquele momento de luxúria. Comprimia cada vez mais seu bumbum contra a virilha do rapaz. Fazia esforço para pensar em outras coisas, mas nada dava certo. O pau estava tão duro que chegava a pulsar ao contato de seu traseiro. Ele, ao perceber a receptividade dela se sentia mais a vontade para continuar com aquela sacanagem. O balançar do vagão, e o empurra-empurra, começou a dar o maior tesão nos dois. Ela começou a ficar na ponta dos pés, para sentir melhor aquela rola, e acabou gozando. Num dado momento percebeu que ele esfregava o pau fora das calças na sua bunda por debaixo de sua saia. Deu um jeito de passar a mão para o meio de suas pernas e pela frente com alguma habilidade e ajuda de dois dedos ela afastou a calcinha e encaixou o membro do rapaz na entrada de sua vagina. Abriu um pouco às pernas e começou a rebolar, não mais controlando o seu tesão. E assim ela se esfregava no seu cacete duro, logo iriam atingir um orgasmo inédito. Seu rosto expressava o prazer que estava sentindo. Ela mantinha-se passiva. Sua vulva foi se amoldando àquela cabeça que devagar entrava e saia, provocando um enorme prazer a ela. No primeiro solavanco do trem entrou até as bolas. Ela sorriu maliciosamente e começou a curtir aquela loucura toda. Quando começou o entra e sai sentiu esquentar tudo, depois recebendo uma jorrada de porra naquele enorme rabo, que a deixou toda melada. Em seguida ela sentiu o membro pular para fora de seu sexo. O rapaz sofria de ejaculação precoce. Foi tudo rápido demais.

- Já gozou? Indagou-a insatisfeita.
- Desculpe, balbuciou.
- Não tem problema. Mesmo assim foi gostoso, confessou ela.

Ela jamais poderia imaginar que homens faziam sexo no metrô. Naquele momento as luzes internas do vagão se acenderam enquanto a composição entrava na estação. As portas se abriram e ela virou-se para o rapaz dando lhe um belo sorriso e saiu rebolando aquele belo traseiro sem se importar com esperma que escorria pelas suas coxas enquanto andava. Ela sumiu rápido no meio da multidão.

Ela desdenhava de regras e encantava homens e mulheres. Ao completar dezenove anos, fez sua estréia em grande estilo no “Studio 69” de Madame Cucuz. Ela estava ali a procura de facilidade e novas emoções. Magnificamente trajada com um vestido em seda vermelha de alcinhas, com um decote profundo e extremamente ousado que cobria até a metade de suas bem torneadas coxas. O tecido fino da roupa, colado ao corpo revelavam a silueta do lingerie de boa qualidade. No local havia mulheres de todos os gostos. Brigitte, ao passar ao centro daquele inferninho classe “A” ela chamara a atenção de todos para si, alta, loira, com cabelos prateados brilhantes e esvoaçantes, passos curtos e caminhando com muita classe completava aquele visual cinematográfico. Dirigiu-se altiva e segura de si até o bar, sentou-se numa banqueta cruzando suas divinas pernas fazendo com que a barra do vestido subisse até ao alto das coxas. Pediu ao garçom um Martini. Foi um espetáculo sublime sua presença naquele puteiro de luxo. Demonstrou ser uma mulher corajosa.

Ao som de Charles Aznavour, o coração de Roger Cavalcante batia demasiadamente, acalorado ante aquela situação. Pediu um drink enquanto observava a decoração da boate. As luzes eram de todas as cores e as mesas enfeitadas de branco e vermelho. Uma ótima combinação com o vestido da moça que era de um vermelho muito intenso. Aquele cliente especial sentado próximo do bar tinha uma preferência obsessiva por prostitutas, elas povoavam seu subconsciente, vinte e quatro horas por dia. Ele a olhara com um olhar canibal. Essa relação virara vício, doença.
Homens e mulheres dançavam na pista de forma sensual e a cada meia hora tinha um show de Strip-Tease e sexo ao vivo no palco.
Naquela tarde, ele resolveu dar uma passadinha no Cabaré de Madame Cuzcuz. Rico empresário de passagem pela cidade se encontrava sentado em uma mesa de frente com ela, Brigitte, a melhor quenga do pedaço. Mulheres fantasiadas com fantasias variadas, mas o que predominava eram as mulheres de corpetes, calcinha, meias e espartilhos. Aquele estranho empresário observara aquele par de seios perfeitos balançando ao ritmo de seus passos, ficou hipnotizado com tanta beleza plástica. Nesse momento, Brigitte ergue seu copo de Martini enquanto encarava-o. Levou-o a boca passando sensualmente a ponta da língua na borda do copo. Depois bebeu seu conteúdo num único gole. Ela continuou olhando para aquele homem que o achou interessante. Tinha que admitir que ele fosse um homem atraente que chamava a atenção do universo feminino. Aquela jovem mulher de cabelos bem cuidados, olhos verdes, dava a impressão de ser um a pessoa totalmente sólida e decidida. Descruzou lentamente as pernas e entreabriu-as revelando uma xoxota de pentelhos louros, com lábios rosados e úmidos que pareceram brilhar para aquele voyeur estratégico. Depois as cruzou, novamente. O homem acendeu um cigarro. Sua mão tremia. Em que tempo, meu Deus! Em que tempo teria assistido essa mesma cena. E Onde?... Olhares provocantes de todos os homens presentes eram para ela. Ela observava de longe, sentada no bar. Ele parecia ser diferente de todos os outros. Olhava muitas vezes para o relógio. Até parecia tentar agradar, mas não se encaixava no tipo comum de freqüentadores do ambiente. Aquele empresário não perdeu tempo e chamou o garçom cochichando algo no seu ouvido, rapidamente seu recado foi transmitido.

- Está bem! Ele parece interessante e útil, respondeu Brigitte Cuzcuz.

Aos 38 anos de idade, Roger Cavalcante Moreira Alves era o tipo de homem que as mulheres suspiravam e os homens se afastavam cautelosos. Era um homem que se poderia dizer com toda a justificação que vencera na vida. Era presidente de uma sólida rede de eletrodoméstico espalhadas por todo o país. Chegara até o Cabaré dirigindo um potente carro esporte europeu, Porsche 911S de cor amarelo vivo. Nesse momento, a bela Periguette levantou-se da banqueta e se dirigiu a mesa do empresário. Seria seu primeiro cliente da noite.

-Olá. Boa noite! Posso sentar-me na sua mesa?


Assim aproxima-se intencionalmente a dona de uma voz forte e rouca. Ela desvia o olhar para o lado esquerdo e sacode seus cabelos com uma das mãos.

- Pode! Deve... Sabia que suas pernas são lindas?
- Obrigada.
- Olá beleza! Bebe o quê?
- Champanhe, por favor! Porém vamos falar de negócios.
- Quanto é seu cachê? Perguntou ele na lata.
- São cem reais a cada hora para lhe fazer companhia. 300 reais para fazer sexo que no máximo deve durar uma hora.
- Para passar o final de semana no litoral em Luis Correia, quanto?
- A idéia parece sensacional. 3.000 reais pagos adiantados.
- Fechado, disse o homem. Ele aparentava ser um homem de expressão séria que sabia o que queria.. Tinha mãos enormes pele clara e era muito peludo. Ela foi irônica e objetiva.

- Coloque 300 reais sobre a mesa para eu me sentir segura e mais a vontade ao seu lado, terá uma bela surpresa.
- Que surpresa?
- Coloque o dinheiro sobre a mesa discretamente e verá...

Brigitte Cucuz conteve a respiração para não explodir na risada. Ele continuou falando. Nesse momento, ela lambeu o lóbulo de sua orelha. Fez com a delicadeza de um Zéfiro nas manhãs antigas. Era como Driades, brincando no bosque de seus sentidos. A ponta da língua vibrou no lóbulo e se encaixou nas cavidades retorcidas.

- Você é uma mistura de atrevimento e ousadia de quem sabe o que quer.
- Isso é ruim? Perguntou a pela mulher de programa.
- É uma questão de personalidade, só isso.
- Gostou do que viu?
- Adorei...

Era uma coisa curiosa ter um cliente tão vigoroso sob seu controle. Ela olhava outra vez para as mãos enormes e ela sentiu algo estranho dentro de si, estranho e perturbador. Ela sentiu que se encontrara um homem capaz de se apaixonar por ela no meio do salão. Ela lia isso no brilho dos seus olhos. Falava ali mesmo: palavras sinceras, ao mesmo tempo lascivas. Seu coração parecia pulsar por todo o corpo. Parecia que ele só a enxergava e ignorava o garçom, bebidas, as pessoas. Seus olhos se fixaram nela de forma perturbadora. Então Brigitte aproximou-se de seu ouvido e confidenciou:

- Se o pau for compatível com o tamanho das suas mãos, vai ser divino ser penetrada por você.
- Gosta de homens bem dotados?
- Sim... Adora ficar entalada num desses... Sempre gostei, deve ser um fetiche.
- É a primeira vez em toda a sua vida que confessa isso?
- Admitir é o menor dos meus pecados, apesar da maioria dos clientes do Cabaré acharem que as profissionais do sexo como umas vadias e ladras.
- Eu sei... Sinto muito.

Então, levantou-se aquele escultural corpo sustentado por torneadas belas pernas. Mais um sacudir de cabelos. Silenciosa... E com gingado provocante de “perua” que desfila pelo ambiente buscando e rebuscando os olhares masculinos, femininos e às vezes lésbicos. Olhares de tara, olhares de inveja, olhares de sonhos e de desejos, enquanto se dirigia ao centro da pista de dança. Ela queria cantar, dançar, pairar no ar... Experimentava a alegria de ser o centro das atenções. Depois de algum tempo, suada e feliz sentou-se a mesa do empresário.

- Você é muito bonita para estar nessa vida!
- Gostaria de me ver inteiramente nua? Indagou-a.
- Acho que todos os homens presentes gostariam.
- Esse privilégio seria apenas seu, que está me pagando.

Ele continuava insistindo sem mudar o foco da conversa:

- Brigitte! Estou fascinado pela sua beleza. Todavia toda a puta tem um gigolô que a explora, usa e agride e a faz tornar obediente.
- Errou! Tenho temperamento forte e não me uno a ninguém. Sou independente e dono do meu nariz.
- Confesso que começo a sonhar atê-la como minha amante.
- Não! Não faço sexo sem pagamento.

O homem sorriu, botou a mão no bolso interior do palitó, tateou e em seguida colocou as cinco notas de 100 reais sobre a toalha da mesa que era de algodão cinza e cobria as pernas dela. Brigitte apanhou as notas rapidamente colocando-as na sua bolsa.

- Vai fazer o quê?
- Tens medo de mim? Perguntou ela.
- Não, não é isso.
- Então é o quê?
- Na verdade… nunca imaginei que estaria com uma mulher tão bela.
- Então não imagina nada… Deixa acontecer…
- Não sei o que fazer.
- Não precisa… Deixa que eu faça tudo. Vou lhe dar a melhor chupada do mundo.

Em seguida afastou a cadeira agachando-se entrou em baixo da mesa para surpresa do empresário. A coisa aconteceu tão rápido que ninguém percebera o sumiço de Brigitte. Ela abriu as pernas dele, ajeitando-se de joelho no meio delas. Abriu habilidosamente a braguilha de sua calça e retirou o membro do homem ainda em estado de malemolência. Acariciou o pau, com suas mãos, ágeis e delicadas. Colocou primeiro na palma da mão e passava a língua em circulo sobre a glande com os dentes tocando levemente em pequenas mordiscadas. Beijou-o, lambeu-o depois o abocanhou revelando uma pericia bucal incomum. Fazia movimentos de vai-e-vem com sua boca quente e úmida. A ferramenta endurecera rapidamente dobrando de tamanho. Era o ponto que mais ela apreciava. Aumentou seus movimentos com a boca e algumas vezes, ela conseguia colocá-lo todo em sua garganta provocando gemido abafado dele.

- Gostas? – perguntei.
- Muito. – ele respondeu, quase a gaguejar.
- Relaxa e goze...
- Brigitte, por favor! Foi o único murmúrio dele antes de ejacular grande quantidade de espermas na boca dela, que engoliu todo o esperma dele, depois se levantou se ajeitando na cadeira. Apanhou um guardanapo na mesa limpando a boca, depois retocou seu batom vermelho tomate, era a cor do pecado.

- Você é uma louca maravilhosa, confessou ele abotoando as calças.
- Faço um boquete por 300 reais, porém quando me dão 500, faço questão de beber seu esperma até a última gota. Faz bem para pele, sabia?
- Não... Mas valeu, foi muito gostoso.
- Confesso que você tem um pau gostoso de chupar! Vem sempre aqui?
- Sempre que estou em Teresina dou uma passada por aqui.
- Realmente é um lugar apropriado para aqueles que apreciam uma boa sacanagem.
- Estou realmente surpreso com seu talento de ser puta. Mas, que tipo de homem prefere?
- Maduros. Não aceito amantes que tenham menos de trinta anos. Não tem finesse nem pericia.
- Namorou qual tipo de homem? Insistiu ele.
- Os garanhões estão literalmente riscados da minha lista. Já estive com alguns, mas sempre me decepcionaram. Fazem todo aquele jogo de sedução, mas depois, quando acham que já me têm, esquecem de todas as boas maneiras iniciais.
- Como gosta de se relacionar na intimidade?
- Gosto é de seduzir, e não de ser seduzida. Não vou à caça dos meus homens nos lugares mais badalados, como as discotecas, festas ou na praia.
Minhas presas geralmente freqüentam bibliotecas, livrarias, sarais de poesia, Cabarés de luxo ou se escondem com um nick suspeito na Internet.

Estranhara aquela conversa. Aquele cliente queria algo mais que um sexo rápido. Ela investigava sua mente com astúcia tentando descobrir seus segredos. Foi algumas vezes a toalete. Os olhos dos homens presente a devoravam. Ora, ela era brindada e não assimilava qualquer tipo de assédio ou elogios, só o dinheiro lhe interessava. A onde circulava, a luxúria tomava conta do lugar. Ela se especializara em despertar desejos libidinosos em seus clientes. Suas colegas de profissão a chamava: rabuda, tanajura, melancia... Seu traseiro empinado era algo irresistível.

- Vamos sair daqui. Ele disse-lhe.
- Para onde?
- Importa?
- Claro que não.
- Que carro lindo! Disse ela surpresa.
- É só um Porsche.
- É só um Porsche. Porém, brilhante, poderoso e feito para correr, disse ela.

Ele alargou o sorriso.

- Parece comigo. Menos a parte da velocidade. Eu prefiro ir bem devagar com relação a algumas coisas.
- Da maneira que está acelerando, eu não diria isso.

As 4hs da manhã daquela madrugada de sexta-feira rumaram ao Hotel Meridien, onde o empresário estava hospedado. Ao entrar no Porsche amarelo, Brigitte tirou os sapatos e colocou os dois pés no painel exibindo sua vagina só para ele.

- Que Visão magnífica essa, heim?... Tem um sexo lindo.

Na portaria todos perceberam sua forma provocante de andar e se vestir, com aquele corpo escultural de curvas suaves combinando com o balançar de seus quadris e um olhar provocante. Era uma estranha mistura de atrevimento e falta de escrúpulo. Ser puta estava no seu DNA. Ela era do tipo:

- Sou puta, e daí?...

Enquanto pegava a chave de seu quarto, o tom de voz do empresário teve vontade de retorcer de rir como uma colegial, mas se conteve. Aliás, odiava a forma que atendentes de hotéis a olhava, examinando-a dos pés a cabeça. Isso sempre a irritava muito. Entrando no elevador ele disse:

- Percebi que não fica muita a vontade em portarias.
- São adivinhos! Sempre sabem que o hóspede se faz acompanhar de uma puta.
- Porém isso não me incomoda nem um pouco, disse Roger.
-Homens que usam mulheres de vida fácil como companhia, são homens expostos a angústia.
- Pode ser... Pode ser...

Subiram pelo elevador até o andar certo. O quarto era enorme, uma cama grande com lençóis e fronhas de seda e muitas almofadas espalhadas pelo ambiente. Numa parede um espelho enorme. Brigitte Cuzcuz com um ondular sedutor dos quadris, começou a tirar o vestido enquanto andava. Estava sorrindo. Assim que ficou nua, ele chegou com uma garrafa de Moët Chandon na mão. Ela tentou adivinhar o que ele queria fazer. Despejou lentamente sobre seus seios, lambeu-os, depois afastou suas pernas fazendo o mesmo com seu sexo. Apoiou suas duas pernas nos ombros e começou a sorver todo líquido que abundava na vulva dela. Lambia seu clitóris e sorvia tudo juntamente com o suor dela.

- Vou tomar toda essa garrafa de champanhe no seu corpo! Disse ele.

Era uma mulher familiarizada com os prazeres da carne. Ela tinha conhecimento do que um homem era capaz com o uso da língua e das mãos. Seu sexo doía no que parecia uma inextinguível ereção. Ele nunca estivera antes com uma mulher como aquela.

        - Eu a quero só para mim!
        - Esqueça isso! Não sou de ninguém.
        - Juntos somos glória e fogo ou conflagração de espíritos. Nunca desejei tanto uma mulher, como eu a desejo; mas prometo: por toda a sua vida serei seu único amante.
        - Acabou! Disse Brigitte levantando-se da cama demonstrando irritação. Usou seu tempo falando asneiras em vez de fazer sexo.
        - Você é minha para fazer o que quero!
        - Pague e me terá... São 300 reais por mais uma hora.

        Ele levantou e foi até uma pasta preta e retirou 3.000 reais e entregou a ela. Olhando bem nos olhos de Brigitte, pediu o número do celular dela e também deu o seu, para que em qualquer momento retomassem o contato, e pudessem marcar alguma coisa para fazerem juntos como um cinema e depois um jantar informal. Ele sentiu que aquela era sua escolhida. Uma amante fatal...
        
        - Eis ai o que quer. Agora você é toda minha até domingo à noite.
        - Ah bom! Falou a língua que eu entendo, disse Brigitte guardando a soma em sua bolsa.
        
        Voltou para a cama, e ao olhar para baixo, exclamou subitamente:
        
        - Você está de pau duro, seu taradinho.
        - É verdade.
         - Promete que você vai enfiar isso tudo em mim, promete.
               - Sim, minha rainha, vou enfiar isso tudo em você.
Deitou-se se ajeitando debaixo dele e facilitando o encaixe de seus sexos ávidos de prazer. Comprimiu o membro ereto contra as dobras úmidas de sua vulva. Ele gemeu, um gemido rouco, ondulando os quadris, quando na verdade, nada mais queria que investisse.

- Aaaiii, que gostoso! Como eu adoro uma pica dura!
- Está bom? – perguntei.
- Muito. Muito...
- O que sentes?
- É quente. Úmida. Apertada.
- Gostas de me foder?
- Gosto, gosto muito. É muito bom…

Suspiramos, gememos, e depois que ela gritou, ele se sentiu à vontade para gritar também. Aumentei o ritmo. Ele começou a abrir as pernas e a pular com o rabo no sofá. Joguei suas costas para trás, apoiando suas mãos na mesinha de centro. Ele meteu mais.

- Goza comigo… - eu disse.
- Estou quase…
- Continua… continua… continua…

Ele gozou. Senti o preservativo encher-se dentro de mim, e seu pau a latejar. Suas pernas tremiam. Ele parecia até soluçar. Investiu duro, investiu fundo, investiu depressa e atingiu rápida a saciedade. “Céus” ela havia chegado ao clímax. As contrações a envolveram de maneira mais doce que uma mulher poderia receber de um homem. Com a cabeça jogada para trás, olhos fechados, os punhos torcidos no travesseiro ao lado da cabeça. Brigitte era a imagem do êxtase recém descoberto. O suor porejava sua testa quando ele impulsionou os quadris. O corpo retraiu-se, envolvendo-o num aperto firme, enquanto novas ondas de prazer sacudiam Brigitte. Mudaram de posição. Estava insaciável... Queria mais... Ele se deitara de costas e ela o cavalgava. Os seios empinados eram um espetáculo a parte. As mechas de cabelos lhe roçavam o peito. Roger jamais vivera experiência parecida. “Nunca deixarei que me escape” pensou o garranhão endinheirado. Dentro dela, seu membro grande e grosso parecia aumentar de tamanho ainda mais... Irrefreável... Segurando-a pelos quadris, Roger se retorceu numa verdadeira agonia conforme Brigitte rebolava engatada nele. Quando sua semente jorrou outra vez, foi alivio geral.

- Aaahhnn! Que gozada gostosa! Disse ele.
- Vou desfrutar do seu corpo, realizar suas fantasias mais secretas e depois vou deixá-la presa para sempre, pois, será minha escrava do prazer.
- Na verdade eu estou cada vez ais perto de você. Isso eu não posso negar.

        Amanhecera o dia. Aos poucos Brigitte voltava a consciência e não desejava isso. Nunca dormia com seus clientes. Todavia tinha adorado o sexo dele e desde então mergulhado num sono profundo, seu pescoço estava acomodado de um modo estranho, Sua boca aberta e seca, comprimida contra o travesseiro. Assim, embora lutasse para não acordar, a percepção chegara inevitavelmente apossando-se dos seus sentidos. Primeiro ela gostou do cheiro daquele quarto, dos lençóis limpos e engomados. Sentia-se descansada realmente bem ouvindo apenas o ruído do chuveiro onde Roger tomava sua ducha matinal.
        Horas mais tarde, os dois estavam hospedados no Poty Palace Hotel de Luiz Correia, praia do litoral piauiense. O que ele não sabia era que sua esposa a socialite Gilda Cavalcante o havia localizado para levá-lo de volta para casa. Com o tempo, a relação deles maritalmente falando, desgastaram-se um pouco, mas sexualmente sempre se manteve ativa. Havia muitos interesses financeiros entre eles. Isso era sempre levado em conta, nessas ocasiões. Ele era muito impulsivo, e por vezes não escolhia as palavras, nem o momento certo para dizê-las. Afirmava que ela era estava histérica, paranóica, neurótica. Ela o considerava um “pervertido sexual”, e não define isso como um defeito. Achava que o sexo fora feito para ser desfrutado, e não para ser entendido ou debatido em congressos de intelectuais.

        Os dois amantes estavam passeando de mãos dadas pela praia. Bem abaixo de seus pés ondas estouravam espumosas sobre a areia molhada. Tudo era selvagem, puro e livre, menos para a esposa Gilda que acabava de se postar de frente com os dois. Roger ao vê-la sorriu e não largou a mão de Brigitte. A esposa não perdeu a pose.

        - O que está fazendo aqui, Gilda? Perguntou ele bem a vontade.
        - Buscá-lo. Você é meu marido, apesar de não perder a mania de se envolver com prostitutas... Venha, vamos para casa.

        Brigitte encarou a mulher, apesar de nada dizer. Porém, não abaixou a cabeça. O casal caminhou até uma Mercedes-Benz preta estacionada há alguns metros da praia. Brigitte limitou-se apenas a menear a cabeça achando tudo aquilo muito divertido. Ao voltar para o hotel ela quis desabafar ao seu modo pelo fato do gerente tê-la olhado com desconfiança. Quando preenchera a ficha de hóspede ela escreveu em profissão: Acompanhante, Scort Girl, depois olhou bem firme para seus olhos e perguntou:

        - De que cores são?
- De que cores são o quê?
- Seus pelos pubianos.
- Ruivos, respondeu ele seriamente.
- Apropriado, afirmou Brigitte secamente.
- Para quê?
- Para ter pau pequeno e ser corno.
- Este hotel não está no seu nível.
- Concordo. Por isso mesmo que estou de saída.

Na residência, Gilda fecha o notebook, se deita sobre a mesa e chora, até adormecer...


Continua...


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Comentários


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LINGUADOXUPADO Comentou em 09/11/2012

MUITO GRANDE ESTE CONTO VEM TEÃO ABACA TZÃO E O CONTO N ÃO ACABA

foto perfil usuario cornutto

cornutto Comentou em 19/10/2012

delicia...




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Ficha do conto

Foto Perfil bresilien
bresilien

Nome do conto:
Cabaré de Madame Cuzcuz - I

Codigo do conto:
21172

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
17/10/2012

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
0