Luxúria - II

       Ao ouvir isso ele a beijou e a fez suas mãos deslizarem até ao seu traseiro e começou um movimento circular, com as duas mãos, fazendo o tecido leve do vestido escorregar sobre a calcinha. A dona daquela belíssima e volumosa bunda encostada em seu pênis, parecia que não se importava quando bem devagar ele apalpou um dos lados da nádega, dando apenas um longo suspiro. Ela sentiu o toque e já esperava por isso! Estava tacitamente decidido sem palavras que ambos iriam trepar muito. Ela podia sentir o seu cacete totalmente duro entre as pernas e ele foi descendo a boca pelo pescoço, quase fazendo um dos seus seios saltarem para fora do vestido. Entreabriu os olhos e notou a tamanha tara dele. A música terminara. Mas ela não estava disposta a deixar que vida lhe levasse embora a oportunidade de concretizar o seu desejo. Senhora de seus desejos e mestra de seu prazer foi encontrá-lo de surpresa, enquanto ele trabalhava em sua arte, na hora e local que ela sabia que ele estaria. E não o surpreendeu. Era exatamente aquilo que ele esperava e queria dela, que fosse intensa, que fosse ousada, que explicitasse seus desejos. De lá para um e outro bar. No bar onde começaram os beijos que rapidamente quiseram ir muito, muito além. Sentados em uma importante esquina de São Paulo, copos cheios de cerveja as mãos dele percorriam seus enormes seios, tentando liberá-los da armadura do sutiã. E chupando tudo quanto conseguisse alcançar deles bem ali, no meio de todos. Mas a excitação de ambos era enorme.

         - Que pena... agora que estava ficando gostoso" ela disse sorrindo para ele
         - Vamos para os fundos. Tem um reservado muito aconchegante.
          Ele a conduziu depois pela enorme escadaria. Os corredores compridos do andar de cima, eram iluminados por castiçais. Velas e mais velas, perfumavam aquele caminho. Sentiu um arrepio de excitação e olhei para a mão forte que segurava a mão e a conduzia à uma porta de madeira maciça no final do corredor. Ele abriu a porta e fechou brandamente atrás de mim. Ela nunca tinha visto um macho tão tarado feito aquele, a calça dele mostrava o melado da tara que ele estava. Ela estava trêmula e toda melada, louca para se mostrar do que ela era capaz. Prendeu-a em seus braços. O aposento era lindo. Nada sinistro ou intimidador, como ela havia imaginado. Os suaves tons de verde davam ao aposento um ar de tranqüilidade. Fragrâncias de baunilha e talvez, um pouco de maçã ou abacaxi, mexia com os meus sentidos. O perfume a envolvia sedutoramente. A mão do homem em minhas costas a tranqüilizava. Assim que entraram no quarto. Fui aos céus e imediatamente abraçou-o pelo pescoço com as duas mãos entrelaçadas em sua nuca e o puxei para encaixar todo aquele volume no meio das pernas ao mesmo tempo em que, ergueu o joelho direito pela lateral de seu corpo, deixando a coxa totalmente liberada para os seus olhos e mãos. Sentiu um verdadeiro dilúvio em sua calcinha quando ele também lhe dera "aquela juntada" com a sua mão esquerda, por baixo da roupa, segurando-a, diretamente pela bunda, fazendo-a sentir pequena em seus braços. Ficou com medo no inicio, depois relaxou, entreabriu os olhos a viu um macho super excitado, tirando o pau para fora da calça e que, ela se acomodando por entre umas almofadas que tinha em cima da cama, dava início a uma bela e lenta punheta. Ele foi à loucura. Ao mesmo tempo em que ele começou a chupar os mamilos. Aí, completamente sem sustentação, o meu vestido começou a descer de vez. Conforme a gente ia se esfregando um no outro ele foi escorregando ate cair e ficar enroscado em seus pés. Enquanto o pegava e levava ao rosto para sentir o perfume. Depois, com o olhar totalmente esgazeado. Ela, só de calcinhas, continuou enroscada nele que, agora, debruçado em seus ombros, se esfregava em seus seios a com as mãos já enfiadas dentro da calcinha, alisava sua bunda empinada.
          Ao mesmo tempo que ela comprimia a xoxota contra o seu cacete, apoiada pelas duas mãos na bunda, arqueou o corpo para trás e fui acabando de tirar a sua camisa. Depois, começou a abrir o seu cinto e o zíper de sua calça começando a beijar o peito cabeludo, mordiscando-lhe os mamilos e descendo com a boca, na medida em que ia se ajoelhando à sua frente. Já de joelho no chão de frente com um imenso caralho que lhe deu uma chicotada no rosto. Ela ficou maravilhada com aquela ferramenta, bem maior que a do seu marido. Muito tempo depois, fiquei sabendo as suas medidas: 20 X 5 de carne dura. Parecia uma obra de arte. Abriu bem a boca e, com as duas mãos, guiei aquela linda peça até que a senti tocando no fundo da garganta. Depois, enquanto mamava como uma bezerrinha faminta, utilizando apenas a mão direita. Ela Sentiu um arrepio quando a bunda foi completamente exposta. Sentiu que ele estava beijando-lhe as nádegas e caprichou ainda mais na mamada que eu estava dando no cacete do homem. Levantou os joelhos e gemeu de prazer. Gemido que foi abafado pelo pau dele em sua boca. Quando ele já estava totalmente nu, puxou-o para o chão e ele deitou-se com as costas sobre o carpete ficando com o cacete bem duro, lustroso pela sua saliva, bem apontado para cima. Eu segurei aquele lindo mastro entre os meus dedos da mão esquerda, apoiei-me com a mão direita no peito musculoso dele e, de cócoras, fui encaixando seu caralho dentro da vulva encharcada e inchada. Ela estava de costas para o marido mas conseguia vê-lo através do imenso espelho que compunha a decoração do ambiente. Ele, ainda acariciando o seu próprio pau, não perdia um só lance. Olhando no espelho na parede ela percebeu que a cabeça do pau estava encaixada bem na portinha da boceta, apoiada na ponta dos pés, levou a mão esquerda também para o peito dele e foi rebolando e descendo a, bem devagarzinho, fazendo questão de deixá-la bem empinada, forçando o cacete dele para trás, de maneira que o seu rego ficasse bem aberto, expondo-se ao máximo a penetração. Demorei mais ou menos três minutos para engolir toda aquela cobra. Quando sentiu as bolas de seu saco encostada na bunda, começou um lento movimento no sentido contrário.
          O sacana foi à loucura quando ela intensificou aquele senta-levanta, engolindo e pondo para fora o imenso cacete dele na sua cona, por mais de 25 minutos. Tinha momentos em que ele a segurava em cima, deixando só a cabecinha de seu caralho encaixada na boceta a ela ficava louca de vontade de tragar aquele cacete até ao talo. Nessa hora, gemendo, eu pedia pra ele com voz de choro:

       - Não faz assim comigo... enterra este cacetão gostoso bem no fundo da minha boceta... Não judia dela...
         E, então, num solavanco, ele me puxava para baixo com força, ao mesmo tempo em que, arqueando o seu corpo, enterrava-se todo e de uma só vez bem no fundo de mim, entupindo completamente aquela xoxota. A sensação de estar experimentando um pica diferente a deixava completamente alucinada. Perdeu a vergonha. Gemia e gritava como uma louca. Ela se comportava como uma puta, devorando aquele lindo macho que eu nem conhecia direito.
Fui acelerando os movimentos e, entre gritos e gemidos de ambas as partes, ela e o homem tivemos um orgasmo inesquecível. Foi um orgasmo de cinema. Esgotada, arriou-se por cima dele e foi deitando-se ao seu lado.

          - Muito obrigado por tudo, princesa. Você é uma delícia.

          Estava tão relaxada e saciada que foi apagando. Acabou cochilando com a cabeça apoiada no braço daquele homem que a fizera gozar tão intensamente. Nem soube dizer quanto tempo dormiu. Quando acordou ela sentiu que a boceta estava inchada e toda esporrada. Ouviu vozes e o homem tinha sumido. Enrolou-se no lençol e foi ao banheiro se lavar, vestiu-se, pagou a conta na saída.

Ivan Ribeiro Lagos        


        


        Dois

          Estela era uma mulher normal, piauiense, brasileira, medidas exatas e pernas torneadas afinal a mulher brasileira é a cara da diversidade. Gostava de mexer com a cabeça das pessoas e intrigá-las a ir cada vez mais longe explorando os seus íntimos e chegando a deliciosos orgasmos. É isso que a excita fazer as pessoas gozarem. Chegando a casa cansada, esfregou as têmporas com as pontas do dedo. O marido ainda não tinha voltado, melhor assim. As costas, cabeça e ombros doíam tensos da orgias no Cabaré. Chutou os sapatos e caminhou até o quarto. Um sorriso cansado escapou dos lábios. Foi deixando uma trilha de roupas do quarto ao banheiro, nua parou frente ao espelho e estudou o reflexo. A vulva estava ainda inchada e avermelhada. A aparência extenuada da noite movimentada, ela precisava de um banho bem relaxante e bem gostoso. Ficar tempo suficiente debaixo da água, sentindo-a deslizar pelo corpo, acariciando e relaxando seus músculos íntimos.
          - Ahhh adoro a água, adoro senti-la deslizando pelo corpo, me sinto sensual, a água me excita, me relaxa.
          Estendeu a mão, tirou a presilha do cabelo deixando-os cair em ondas suaves em seus ombros, falou sozinha. Correu seus dedos pelos cabelos, massageou o couro cabeludo. O movimento fez os seios subirem e seu olhar fixou-se nos mamilos já eretos e vermelhinhos num rosa escuro. Lentamente, moveu as mãos pelos cabelos. A respiração acelerou quando ela apertou seus mamilos entre os polegares e indicadores. O clima sensual a fez ficar úmida entre as coxas. Ela era um vulcão em efervescência. Observando-se no espelho, as pálpebras pesaram quando uma fantasia passou por minha mente.        


O sonho de Benjamim era ser jogador de futebol do Flamengo futebol clube que seu pai era sócio majoritário. Entrou na escolinha de futebol do clube e começou a treinar forte para ser um craque no futuro. Todavia, teria de passar pela famosa peneira para ter alguma chance no time principal que era treinado pelo Zé Neto, cara exigente, conservador, autoritário, onde seu maior talento era a estupidez. No seu primeiro dia teve que entrar na fila junto com os demais adolescentes que buscavam um lugar ao sol. O treinado olhou para Benjamim e perguntou:

- Como é seu nome?
- Benjamim, senhor.
- Isso não é nome de craque.
- Qual é o seu apelido?
- Não o tenho senhor.
        - Jogas em que posição?
        - Jogo em todas, disse ele seguro de si.
        - Pois não serve. Só uso apenas u8m em cada posição.
        - Mas, eu chuto com os dois pés, tentava convencê-lo.
        - Impossível... Se chutar com os dois pés, você cai. Não serve e ponto final. Vai fazer outra coisa na vida.
        - Pois saiba o senhor que eu vim aqui para o Flamengo para balançar as redes, insistiu.
        - Hum... Só se for dormindo o dia todo.
        - E tem mais... Vim para ser capitão no Flamengo.
        - No meu time não tem vaga para você, nem para soldado raso. O próximo, por favor...
No maior desânimo ele voltou para casa. Bastou alguns telefonemas de seu pai aos diretores do Flamengo que no dia seguinte ele estrearia no time principal com apenas dezessete anos. O treinador Zé Neto orientava o elenco.
- Benjamim, vai fazer dupla de área com Lazarento.
- Mas tem que ser com esse tal de Lazarento?
- Não... Pode ser com o Vaca Véia, se preferir.
- Deixa o Lazarento mesmo;
Benjamim chegou ao Clube para treinar com uma mecha loira no cabelo, parecida com aquela usada por Pepeu Gomes e Gilberto Gil, ai o treinador perguntou:
- Tu vai jogar futebol ou cantar? Vai para a reserva em definitivo, berrou Zé Neto.
Então ligou para seu pai que mandava e desmandava no clube. No dia seguinte, lá vem Benjamim como titular. Então o massagista baixinho Meia-foda indagou:
- Esse Benjamim não estava na reserva?
- Dormiu na reserva e acordou titular, explicou o treinador.
Quando ele estava na concentração confinado antes de jogos importantes, Benjamim era assediado por Ditão pé de mesa, zagueiro do time viciado em iniciar os rapazes na pratica de homossexualismo. Ele fazia marcação cerrada em cima daquele boy de alta sociedade que estava no lugar errado. Entrava tomar banho no mesmo Box de Benjamim, pedia para ensaboá-lo, e ensinava-o a lavar sua enorme rôla que sempre estava teso no momento do banho. Roçava o pau nas nádegas do rapaz na hora de tirar as espumas do corpo. Ele sentia certa receptividade do rapaz e ia fundo nas suas intenções.
- Sou escravo do seu desejo e de seus sonhos indecentes. Sou seu melhor sorriso, seu nervosismo e sua impaciência, sua malicia, seu ideal instante de prazer, seu interesse me libera da rotina da vida, mas, vai com calma, pediu Benjamim.
- Agora a pouco, oh raiva... Queria tanto me deslizar em seu corpo e apalpar sua bunda e lhe causar arrepios, disse Ditão.
- Não se preocupe. Tudo tem o seu tempo.
- Fazer um sexo suado de intensos sussurros de loucura. Tu queres e eu também quero e nada segura essa emoção. Quero que grite, que suplique e que se vire na posição do coito. Deixar-se penetrar sem medo e sem reservas.

Depois de deixar o rapaz mais a vontade e mais relaxado, ensinou o a mamar na rola preta e engolir seu esperma. Em pouco tempo ele já passava para a cama de Benjamim na madrugada, tapava lhe a boca e cutucava o rabo dele com delicadeza até conseguir agasalhar a glande com certa dificuldade. Gozava varias vezes em seu buraco estreito fodendo-o apenas com a glande sem provocar maiores traumas. Uma noite, Benjamim assistia TV com Ditão no banheiro do quarto quando resolveu também tomar um banho quando lá chegou o negrão afastou-se um pouco afastou um pouco para ele entrar debaixo do chuveiro quando estava ensaboando encostou-se ao pau de Ditão, no momento sentiu um tesão enorme pediu ao amigo que lhe esfregasse as costa e após se ensaboar todo sentiu o roçar do cacete sua bunda, quando ele sentiu que Benjamim estava gostando ele foi enfiando devagarzinho aquele pau enorme e duro como pedra dentro dele. No inicio doeu um pouco mas o negrão sabia comer um cuzinho foi quando ele sentiu para valer e que não tinha mais volta. Ditão lhe apertava, ele havia enfiado aquela tora nele no momento se sentiu mulher e pediu a ele para lhe comer mais rápido, pois estava gostoso à medida que o negro socava ele falava “toma seu veado, todo esse pau no teu cu você é gostoso demais, eu quero continuar comendo esse cu milionário, foi quando ele sentiu o pulsar daquele pau na bunda, ele gozou que escorreu pelas pernas de Benjamim. ele tirou o cacete de dentro dele, a bunda doía, tomaram banho juntos e voltamos para o quarto. Depois de alguns meses a relação entre os dois já era uma realidade. Não tinha mais volta, estava viciado em ser enrabado. Ele já tinha se adaptado a dimensão do membro de Ditão ele se dizia carente de levar a rôla dele. Filho de bilionário tentava convencer Ditão a abandonar o futebol e acompanhá-lo e ser sustentado por ele.
Um dia foram jogar contra o Fortaleza do Ceará e tomaram de oito a zero. Nessa partida aconteceu de tudo. Ele subiu com um adversário na disputa de uma bola quando desceu sentiu a falta de seu cordão de ouro. O atleta tinha fechado o cordão da mão e exibia um olhar com brilho de ouro.
- Cara... Perdi meu cordão aqui!
- Te vira, senão tu perdes é o jogo, que cordão aqui ninguém acha não.
O jogo seguia, aos quinze minutos do segundo tempo, contaram nos bares da cidade que Benjamin bateu uma falta na intermediária, dando um chute tão forte que a bola passou por cima da trave, do lado de fora do estádio foi acertar a testa de um jumento que pastava o fazendo disparar como doido, doido com a bolada que levou. A bola nunca mais achara e seria mais um motivo de gozação dos colegas de time.

- Não jogo mais nesse time perna de pau, além do mais, treinado por um Apedeuta, desabafou para uma rádio na saída de campo.
- Será que eu ouvi direito? O que é Apedeuta? Perguntou o técnico Zé Neto ao seu auxiliar.
- Eu também não sei professor. Mas é melhor não procurar saber.
- Como pode? Perder de oito?
- Esse Fortaleza alimenta seus jogadores a caviar. E nós só comendo traque. O resultado não poderia jamais ser diferente.
- Que comida é essa, Almôndega? Era esse o apelido dele.
- São aquelas piabinhas fritas de açude que faz traque, traque, traque, quando a gente mastiga.
Era um rapaz com outro qualquer, nessa época. Extremamente simpático e corpo de atleta, físico bem definido vivendo num ambiente claustrofóbico em um centro de treinamento da sua equipe, tendo contato com todo tipo de gente e classe sociais diferentes.
Foi ai que caiu a ficha de Benjamim. Jogar futebol definitivamente não dava mesmo. Continuaria estudando para ser médico. Pegou suas coisas no vestiário do clube piscou para Ditão que o acompanhou e saíram da equipe para viverem sua história fora das quatro linhas.
O pai de Benjamim era dono de 97% das empresas que ele dirigia. Uma plataforma de prospecção de petróleo e investimentos sólidos nas maiores empresas do país. Duas mil pessoas eram funcionários dele em várias empresas do grupo. Raimundo Nonato’ de Mendonça possuía jatos, propriedades nas principais capitais do planeta não sabiam direito a quantia de dinheiro que possuía. O dinheiro era a causa de sua miséria. O filho que nunca se interessara pelos negócios do pai estudava medicina a contra gosto dele. Levou Ditão para dentro da mansão nos jardins em São Paulo. Alegando que Ditão era seu guarda costas e que corria perigo de se seqüestrado. O argumento foi convincente para a aceitação do pai. Moraram muito pouco tempo na mansão. Um dia Benjamim flagrou Ditão comendo a madrasta dele. Ele enrabava a que loira de 1m90 de altura que fora modelo famosa.
Benjamim não teve dúvida. Mudou-se para Teresina com Ditão, morando a seis anos comprara um belo sítio com piscina. Ele construiu uma pista de pouso para pequenos aviões na periferia da cidade e viviam em plena harmonia entre o luxo e o glamour. O pai bilionário insistia que para ele ter direito à herança da família teria que se casar. Então começou a freqüentar a o Jóquei Clube a procura de uma pretendente.
Chegara ao fim do último dia,
Provavelmente da última hora. Raimundo Nonato de Mendonça era um homem muito velho, solitário e sem afeto; doente, pesaroso e cansado de viver. Ele estava preparado para o outro lado da vida que não poderia ser pior. Já teve todos os brinquedos luxuosos compatíveis como sua posição. Todavia, estava velho demais para brincar. Havia planejado aquele dia há muitos anos. Seu prédio tinha 12 andares. Sabia que era só morrer que seus filhos se reuniriam para dividir o seu dinheiro. Ele morava no último andar do seu prédio que tinha até heliporto
para chegar à casa de helicóptero. Sentado sozinho enquanto esperava, não conseguia imaginar uma única coisa que ele queria comprar ou conhecer, ou alguma experiência que ainda gostaria de ter. Ele estava cansado e não se importava com quem iria ficar seu dinheiro. As se importava muito em definir com quem não gostaria que ele ficasse. Seu filho mais velho tinha 41 anos e era médico psicólogo em inicio de carreira. O pai o considerava um perfeito idiota que ele lamentava ter herdado o seu nome. Ele nunca perdoara seu desinteresse pelos negócios e querer ser médico em vez de administrador de empresa. Como todos os outros, quando se formaram na universidade ganharam cinco milhões de reais para começarem suas vidas. A parte que cabia a Benjamim ele gastou aquele dinheiro para comprar o Cabaré de Madame Cuscuz. A própria estava presa quando ele se interessou pelo negócio. Percebeu logo que o negocio era lucrativo e de grande liquidez. Tirou-a da cadeia e a empregou para dirigir seu novo empreendimento.
        Numa cadeira de rodas que era empurrada pelo seu mordomo, um serviçal assexuado que o servia a mais de trinta anos. Mandou posicionar a cadeira na frente de uma enorme porta de vidro. Queria morrer olhando pelo alto a cidade que o tornou poderoso financeiramente. Ela sofria de câncer no cérebro que estava no estágio final. Suas pernas tremiam e seu coração martelando.

        - Jarbas! Agora pode ir. Deixe-me a sós.
        - Sim senhor, disse se afastando silenciosamente.
        
        Levou a mão ao bolso retirando um revólver 38 cano curto, abriu a boca fechou os olhos colocando o cano da arma dentro da boca e puxou o gatilho. O corpo pesadamente caiu para a direita se esborrachando no chão. Jarbas aproximou-se a tempo de soltar um grito de horror e de observar a queda do patrão e a cabeça ensopada de sangue. O mordomo, abalado com o acontecido ligou imediatamente para 190 pedindo socorro. Tudo acontecera muito rápido. Eram 10hs da manhã de uma segunda feira nublada e fria. A queda de Raimundo Nonato não alcançara o nível dramático que ele desejava. Ele havia acabado de realizar seu último desejo. Um dos filhos que se encontrava no prédio, olhou para o corpo do pai inexpressivamente.
        O mordomo com lágrimas nos olhos descrevia minuciosamente o que presenciara aos policiais que atenderam a ocorrência. Assim que teve uma chance de perguntar, o único filho presente indagou ao Jarbas:
        - Você sabe me informar se ele elaborou um testamento?
        - Sim... Fez isso a semana passada. Está no cofre da sede das empresas. No momento oportuno o advogado deve abrir.
        - Ok! Jarbas. Vamos esperar pela peça que ele nos preparou. Por enquanto tudo é uma incógnita.
                
Marcos Gereba Mendonça o único filho presente no local onde os fatos ocorreram. Fora um garoto que gastava todo seu tempo com videogames e assistir bandas de rock in Roll. Sua mãe era uma striper-tease num envolvimento rápido e conseqüente. Ele que era viciado em fumar maconha e ouvir rap e ficou sob investigação da policia federal que queria saber qual era o grau de participação dele com o suicídio. Se houve discussão antes entre pai e filho e gerado algum stress, mas nada foi confirmado pelo mordomo. Ele recebia uma pesada mesada todo mês e foi atrás disso que ele estava no local.

Ivan Ribeiro Lagos        


                                
                                
                                
                                


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Ficha do conto

Foto Perfil bresilien
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Nome do conto:
Luxúria - II

Codigo do conto:
33569

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
09/08/2013

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