Luxúria - III

Três


Depois que se formara em medicina, Benjamim se tornara um psicólogo bem conceituado na elite teresinense. Chegara a capital do Piauí com cem milhões na conta bancária. Estava cheio de conceitos e teorias. Achava que o casamento era uma aliança feita e concluída por diversas razões. Achava o amor uma aberração temporária, infinitivamente mais práticas. Não acreditava no amor sem interesses. Achava esse sentimento uma espécie de loucura. Levava o indivíduo a agonia, loucura, desespero, seria o mesmo que bater a cabeça na parede. Ele só acreditava em fatos, em provas, em contratos assinados, em dinheiro e posição social. Fora implacavelmente centrado nos seus objetivos. Nunca em sorte ou destino, mas, como resultado fizera muito sucesso. As emoções nada tinham a ver com esses fatos.
Três horas agitadas mais tarde, Estela se atirou numa cadeira de fronte de um bistrô elegante, se abanando e discretamente descalçando os pés doloridos. O sol estava muito quente e Estela se arrastara por tantas boutiques sofisticadas que tinha perdido a conta. Pelo menos comprara algumas saias de algodão práticas e umas camisetas cavadas. Um conjunto de camisolas caríssimas e um robe de chambre de grife famosa, sem falar na quantidade de lingeries sensuais que Estela havia declarado irresistíveis, tudo isso tinha deixado ela com indigestão.

- Pronto, isto está ótimo!

Ela sentou-se com um monte de sacolas, algumas sofisticadas outras nem tanto.
De repente a brincadeira perdera a graça. Com a boca rígida, ela pegou a última caixa.

- Vamos acabar logo com isso, disse Estela irritada com a dona da boutique de luxo em que ela fazia suas compras.
        
Agora com desperdício do tempo, ficou rígida como uma boneca de madeira enquanto a mulher mais velha fechava o zíper do vestido e dobrava cuidadosamente a roupa que ela vestia antes de se despir.

- Está muito bonita.

Mãos nos ombros de Estela viraram-na para o espelho de corpo inteiro, onde ela viu, com olhos tempestuosos, arregalado, completamente diferente do usual. Era um vestido da mais fina seda preta emoldurava-lhe os seios voluptuosos, abraçava aquela cintura fina e acariciava a curva sensual dos quadris, caindo solto até um palmo dos joelhos combinado com um par de sandálias de salto, ela se transformara numa sereia sensual.

         Não era ela. Estava deslumbrante naquela roupa. Ela se preparava para ir a uma festa social no Joquei Clube. Todavia aquela roupa ficaria reservada para o dia de seu casamento. Com as faces rosadas e os olhos brilhantes, apressou-se em tirar o vestido. Mas o zíper escondido e muito fino era difícil de abrir. Voltando em busca de ajuda, ela ficou gelada de ver Francesco sócio da loja que tinha fama de ser dotado e viciado em mulheres casadas. Muitas vezes ela tinha fantasiado algo com ele. Ela perdera o fôlego, sem conseguir afastar os olhos das belas feições clássicas bronzeadas, do impacto fulminante dos olhos ligeiramente estreitados que se tinham escurecido até virarem poços negros ilegíveis, e da sofisticação natural com que ele usava uma camiseta preta sem mangas e um jeans bem gasto. A beleza masculina dele daria inveja até à astro de cinema de primeira grandeza. Ele era irresistível num nível inteiramente primitivo, ela pensou desesperada, horrorizada com a própria fraqueza por desejar tanto aquele homem que absolutamente não notava a sua presença. Com os olhos fixos em Estela, Francesco avançou dizendo, com um sotaque italiano:

        - Por favor... O zíper emperrou.

        - Madame Estela, espere-me um minuto no provador.

        Ela estava zonza. Ela tremia, reagindo demais ao magnetismo erótico daquele demônio.
        
        - Este vestido é dinamite, Madame!        

        Ela tremeu por dentro. Por si só, o vestido era revelador, classudo. Porém, com o corpo constrangedoramente excitado dentro dele, era chocante. Ela cruzou os braços para esconder os seios que buscavam se libertar do decore baixo, como se o tecido fino não pudesse conter tamanha fartura. Os bicos eriçados apareciam, reveladores.

        - Pronto, resolvido o problema do zíper.
        - Obrigada.
        - Eu sempre a vejo comprando roupas caras e ousadas.
        - É para embaraçar os homens.
        - Está um tesão de mulher.
        - Então me dê prazer, provocou ela.
        - Onde eu ganho o pão, não como a carne.
        - Mentiroso, conheço sua fama.
        - Não, não é o caso. Teria um enorme prazer em sair.
        - Descobri que ainda desejo seu corpo.
        - Hoje é só a venda do vestido.
        - Não é não... Disse ela com um olhar de lascívia.
        - Sexo... Quer dizer que quer sexo comigo?
        - Seria bom para nós dois, eu prometo.

       O cérebro da loira fervilhava demorando um pouco para processar aquilo. As mãos dele subiram para os ombros dela, passando, provocantes, sobre os seios intumescidos. Ela sentiu-se sem força, um calor abrasando-a enquanto ele dizia:

        - Por que viver essa agonia se a gente poderia fazer isso em lugar mais apropriado.
        - Eu quero apenas sexo, não um romance.
        
        Nesse momento ele se apossou da boca de Estela com uma pericia sensual que a fez gemer, gemer mais um pouco, e depois derreter-se, agarrando-se aos ombros dele para não cair. Sem pensar no que fazia, incapaz de um único pensamento racional, ela colou o corpo ao corpo rígido dele, sentindo um estremecimento profundo, enquanto a boca a explorava com uma urgência masculina e feroz. Ele a apertou contra a parede, percorrendo com as mãos firmes seu corpo ávido, a curva dos quadris, o monte na base da barriga, subindo até os seios latejantes, a fez arquear com prazer devasso e arrancar a boca da dele para jogar a cabeça para trás num convite rude que ele logo aceitou. Abaixando as alças do vestido dela, Francesco desnudou-lhe os seios, com o rosto afogueado ao abaixar a cabeça para tomá-lo na boca, um a um, os mamilos eriçados. Ofegante, ela enterrou os dedos nos músculos sólidos dos ombros dele e perdeu toda noção da realidade. Estava perdida novamente, era dele, e seu corpo clamava por coisas que ele poderia lhe dar. Depois fizeram um sexo rápido, ardente, prazeroso.
        A boca sensual estava inexpressiva, mas os olhos escuros pareciam sombrios quando finalmente se voltaram para ela. Será que a cena desenrolada fazia apenas cinco minutos o tinha conscientizado, com um duro golpe, da realidade da situação em que se encontravam? No salão do andar térreo, cercado de pinturas e antiguidades valiosas e belíssima, Francesco a tinha convidado a escolher entre anéis fabulosas exibidos numa vitrine da sua joalheria. Sobre o olhar impaciente dele, Estela olhava para aqueles anéis resplandecentes, enquanto os minutos se passavam, cada vez mais incômodos. Ela se sentia como uma atriz que estivesse esquecida as falas e que, se recordasse delas, não se sentiria à vontade de dizê-las. No final, foi o próprio Francesco quem tirou um vistoso chuveiro de diamante do ninho velado e o enfiou no dedo anular da mão esquerda dela, com todo o romantismo de quem enfia uns trocados ao bolso.

        - É maravilhoso. Nunca tive um anel como este.
        - Agora tem. Que bom que gostou.
        - Agora entendi o por que de você enlouquecer as mulheres.
        - Anel de diamante, foi só para você que é a mais bela de todas. Você é simplesmente fantástica.
        - Você é um louco. Um louco maravilhoso.

        Aquele homem forte e esbelto estava de pé diante dela, olhando-a, com as mãos enfiadas nos bolsos da calça cinzenta bem talhada. Ele era tão deslumbrante que a deixava zonza, sem saber o que pensar ou fazer. Depois daquela cena tórrida no seu atelier ela não poderia jamais resistir a ele. Estela tinha pensado que seria procurada a noite. Porém ele não fez isso, deixando-a sem saber se estava aliviada ou decepcionada.
        Estela era uma mulher comum inspirada em muitas outras que deixavam a sexualidade aflorarem e retomar rumos da própria libido.
Naquele final de tarde ela foi surpreendida com uma visita inesperada.

- Um cavalheiro para vê-la, Madame! Informou uma serviçal.

Estela ficou boquiaberta quando Francesco entrou carregando um imenso buquê de lindas flores coloridas.

- São para você. Ele as empurrou para ela.

O rosto franco e alegre estava muito corado.

- Então, está tudo bem?
- Eu estou ótima. Obrigada pelas flores, são lindas.
- Que bom que gostou.

Ele parecia sincero que Estela ficou comovida, encheu-se de afeto por ele.

- Sei que gosta de mim. Na verdade, gostamos um do outro. Mas não estamos apaixonados.

Ela sabia que ela passava ali trazendo flores por pura motivação sexual. Ele não era de ter gestos românticos. O corpo dela se retesou com o desejo que teve olhando para ele, era recíproco; pois nenhum homem poderia olhar para ela sem ter vontade de levá-la para cama.

- Você vai ser minha amante.

Inexplicavelmente, teve vontade de rir da arrogância dele. Da convicção de comprar tudo, ele a puxou contra si e ela se abrasou por dentro. Sentiu a rigidez excitada dele. Perdeu o fôlego quando ele roçou os dedos nos bicos dos seios que se eriçaram por baixo do tecido do vestido. Ela se entregou à sensação docemente intensa desconhecendo que se excitava facilmente por ele. Fitava-o nos olhos e o beijou, enquanto suas mãos desciam para moldar seus seios generosos. Ele a sentiu estremecer e enroscar-lhe os abraços no pescoço, apertando a pelve contra a rigidez dele. Ele tinha descoberto que estava viciado em fazer sexo com ela. Uma luta consigo mesma e torrente de desejo masculino que lhe diziam que os dois estavam muito perto da cama. Remover a roupa sedosa e fina que cobria o seu corpo deitar-se com ela, carne contra carne, pele contra pele ardente.

- Você me deseja e eu te desejo mais ainda.
- Quer dizer sexo, ela gemeu trêmula de desejo.
- E o que mais desejaria?
- Tudo que a gente desejar fazer.
        
Ele o conduz até seu quarto e pede que ele a penetre, pois não estava agüentando mais. Ele a penetra e começa a dar-lhe estocadas como nunca antes dera. Ela jogou os cabelos para trás uma, duas, três vezes, no ritmo dos próprios gemidos. Atrás, o homem bufava, ia e vinha eufórico. Ela fazia o que ele queria. Era possível ouvir seus gemidos de prazer intenso que a levaria a um orgasmo fulminante.
O homem daquela noite era vigoroso e indecente: ideal. Francesco dormia com as pernas emaranhados nos lençóis amarrotados, enquanto Estela, com o rosto encostado no cetim tépido do peito impressionante dele, ouvindo as batidas regulares de seu coração, aspirava o aroma masculino intoxicante que ele exalava, tentando se agarrar à magia. Ela já sabia que ele era um amante fantástico mais jamais se casaria com ela. Seu projeto de vida existia o casamento. Temia se tornar uma escrava sexual dele. Sexo era o único nível em que ela poderia ter um contato passageiro com ele. Não podia tocá-lo em nenhum nível emocional. Ele era o homem mais egocêntrico que conhecera.
No começo de sua carreira de psicólogo conheceu Estela Arriba Pinto, extremamente bela, socialite de família rica, extrovertida, glamorosa, sensual.    Caminhava rapidamente em direção ao bar do jóquei clube aquela linda mulher esbanjando sensualidade com 30 anos de idade, segura de si, competente e dinâmica.

Usava um vestido de malha que marcava seu corpo escultural, demarcava indelével a calcinha minúscula que vestia, fazendo com que os homens viajassem por fantasias eróticas, Sapatos também pretos e com salto XV, gargantilha em branco e preto que acompanhavam o par de brincos. Cabelos loiros prateados e esvoaçantes completavam a figura esbelta e singular que dominava os olhares masculinos por onde andasse. Mas Estela não era só linda esteticamente, seu interior era moderno e acompanhava a evolução da mulher contemporânea, servia certamente como bom exemplo para o gênero.
Seus olhos correram pretos pelo branco de leite das mãos dele caindo no abismo azul dos olhos dele. Doeu no fundo quando ele piscou. Que não piscasse. Que tivesse o tempo todo olhos para ela só. Sentou-se e cruzou as pernas com estilo. Com um pouco de perversão ela descruzou abriu-s o suficiente para ela ver sua calçinha depois cruzou novamente. Percebeu que ele não desviava o olhar de suas coxas. Os lábios do homem ficaram entreabertos numa proposta entrecerrada, depois esboçou um leve sorriso de quem gostara do que vira. Mãos de pianista, as dele. Encontraram no corpo dela suas teclas. Apanharam-na. Afinaram suas notas. Tiveram a paciência de um imortal. A certeza de um proprietário. O tempo de todo o mundo. Ela se converteu num brinquedo espontâneo. Ela era uma adepta fervorosa do erotismo. Vivia em completa satisfação sexual. Foi então que eu decidi que só poderia haver uma coisa a fazer: descobrir o desconhecido. Melhor dizendo, masturbar-me. Começou por acariciar o meu corpo, de cima à baixo. Qual seria a intensidade que eu gostava de ser tocada? Primeiro toques leves, depois toques mais intensos, enquanto me despia em frente ao espelho pendurado na parede. Com quatro velas aromáticas acesas, além da minha imagem à meia-luz eu também via as minhas sombras, e isto começou a me excitar.
Era erótico o sorriso de Estela, que chorava, que vacilava, que ficava linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente. Uma mulher que dizia o que pensava e o que sentia e o que pretendia, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos. Era tudo que ele precisava para casar as pressas e receber a totalidade dos bens herdado do pai. Conversava com aquele médico como se ele fosse o remédio para todos os seus males.

- Qual é sua palavra mágica, Estela?
- Tesão. pois que é palavra essencial, tesão, pois que é palavra essencial que começa esta canção e tudo se envolve.
O tesão guia o meu verso, e enquanto o guia, reúne alma e desejo, membro e vulva.
- Tudo é bom quando é excessivo.
- Eu concordo plenamente, disse ela.
- Sou romântico, erótico, pornográfico e gosto de sexo em todas as suas variações.
- Você é tudo de bom, Benjamim. Case-se comigo.
- Mas, mulher, vai com calma, mais sedução nesse grasne: Carnalmente eu amo a alma, e com alma eu amo a carne.
- Gosto de sua intelectualidade, mesmo assim te quero.
- Só se for para viver na luxúria. Eu quero uma mulher adúltera, cortesã, impudica, safada, voluptuosa, sedutora, pecadora, devassa, libidinosa, fêmea no cio, exibicionista, cachorra, e insatisfeita que tenha fantasias orgíacas, apetite sexual e desejos ardentes.

- Acaba de encontrar.
- Não há paixão mais egoísta do que a luxúria.        
- Concordo. O corpo noutro corpo entrelaçado, fundido, dissolvido, volta à origem dos seres que Platão viu contemplados: é um perfeito em dois ou são dois em um.

Saímos do carro e desceram do carro. Benjamim tinha passado o braço em torno da sua cintura e beijavam-se a cada passo. Acreditava que nunca uma entrada na residência foi tão devagar. No rés-do-chão, ele abriu uma porta estreitando-se e beijando-a sempre a conduzindo. Era noite: estava tudo às escuras. Sem acender a luz, ao longo do corredor, muito abraçados e de bocas unidas, chegaram ao quarto da casa. Ele abriu, entraram e se ouvi o fechar da porta atrás deles. Durante muito tempo ficaram de pé, beijando-se no escuro. Eram beijos que nunca mais acabavam: se ela queria interromper ele recomeçava, e quando ele parava era ela quem continuava. Depois ele empurrou-a para a cama e ela se deixou cair de costas. Ele não cessava de lhe murmurar ao ouvido, um pouco ofegante, palavras doces e frases convincentes, com a intenção clara de a aturdir, para não deixá-la perceber de que ao mesmo tempo as suas mãos iam despindo-lhe. Mas não era preciso; primeiro porque ela decidira entregar-se, e depois porque ela odiava criar dificuldades na hora do vamos ver.

A vida sexual era boa, não tão boa, mais ou menos. Estava certa, ela admitia… Achava que assim não conseguiria convencer nenhum pagão. A vida sexual estava ativa, três vezes por semana pode considerar-se como ativa, certo? Era sempre muito bom estar com o marido na cama. Confesso: nem sempre ela gozava. Talvez porque ela tivesse desejos mais pervertidos e ele é tão… tão… tão… normal, era essa a palavra.
Seu corpo esperava este momento; sentia-o fremir de impaciência e de desejo reprimido, como uma fera esfomeada e presa, à qual, depois de um longo jejum, se cortam as prisões e se oferecia com quem matar a fome. Foi por isso que o ato de amor lhe pareceu natural, e a sensação de fazer um gesto desusado de modo nenhum se misturava ao prazer físico. Pelo contrário, como acontece por vezes diante de certa paisagem que se tem a impressão de já ter visto, quando na realidade é a primeira vez que se oferece ao olhar, ela tinha a sensação de fazer coisas que já tinha feito, não sabia onde nem quando, talvez numa outra vida. Isto não me impedia de amar Benjamim com paixão, para não dizer com fúria, de o beijar, de o morder, de o apertar-se em seus braços até o sufocar. Assim, durante um tempo que lhe pareceu muito longo, neste quarto escuro, enterrado debaixo de dois andares de uma casa vazia e silenciosa, eles se beijavam e se possuíam como dois inimigos lutando pela própria vida e procurando ferir-se o mais possível. O desejo dela era de casar com um milionário, com uma grande fortuna e estava prestes a realizar. Será que ela também visualizara um futuro róseo e brilhante com ele? Mimada e adorada por um marido tolo que lhe fizesse aos menores vontades? Ele a desejava com lascívia. Era por possuí-la. Era só olhar para ela e todo o corpo entrava em descarga, ansioso por possuí-la. Essa lascívia não era bonita, mas era a realidade. E ele sempre encarava a realidade.

Nunca fora contra o romantismo, apesar de ser uma mulher muito mais ligada às coisas práticas da vida. Queria deixar de ver seu romantismo por alguns segundos e ver sua carcaça humana, aquela que toda gente tem, cheia de desejos e fantasias ocultas. Apesar do seu romantismo, sempre ficava com a sensação de que ele era reprimido sexual. Preocupa-se tanto com ela na cama, queria tanto a deixar feliz… Que por vezes quase se esquecia dele próprio. Nunca falou com ele dos seus desejos secretos. Um dia pediu para que ele lhe desse um tapa na bunda enquanto e faziam sexo anal, e ele bloqueou. Estela era muito bonita, pele branca, cabelos loiros, lisos, sobre os ombros fortes e corpo perfeito, seios grandes e bem construídos, bicos finos, quase masculinos e pernas roliças, lisas, sempre bem depiladas. Os olhos de Alba eram negros e sonhadores, a boca era carnuda e deliciosamente provocativa, com dentes claríssimos. Pois ela, que o fascinara, não queria outra coisa que não ser fascinada. Ela era chama, e para incendiar se alimentada com palavras hábeis, coração honesto, virilidade sem disfarces. Era preciso atrevimento, mas nunca certeza; ela era amada por muitos, e podia escolher a quem amar. Não teve dúvida. Ele se casou com ela. Durante os primeiros anos de casamento, o casal levava uma vida normal. Até o dia em que ele levou a mulher até o sítio e apresentou Ditão a ela dizendo que era seu caseiro. A casa era confortável, dispondo de energia, piscina, churrasqueira, telefone e dois quartos, para os   casais.
Ele não era bonito. Mas ela o achou sedutor e interessante.

- Por que me trouxe aqui?
- Porque sei que vai gostar do que vai encontrar.
- Não gosto de mato, de interior, você sabe disso;
- Mas gosta de pau. De ser comida. De ser assediada.
- Por quem, amor?
- Por meu caseiro. Você vai gostar dele.
- É mesmo? Como pode ter certeza disso?
- Conheço seus gostos e suas taras.
- Quer me pregar uma peça?
- Claro que não. Aqui pode ter as coisas que vão nos completar, todos os dois.
- É mesmo? Tomara que esteja com a razão. Mas eu gosto é de seduzir, e não de ser seduzida.
- Fala como achar melhor.
Ao conhecer o caseiro, ela caiu sob seu charme. Altura 1m80 e um físico bem moldado, musculoso. Cabelos enrolados e curtos e olhos grandes, castanhos. Um sorriso contagiante. O negrão quando viu todo aquele mulherão, ele se excitou. Estela vestia um mini vestido amarelo de alcinhas colado ao corpo e ligeiramente rodado no quadril e não usava calçinha na ocasião por motivo de o tecido ser muito leve e marcar o uso dela. Ela estava magnífica caçando sandálias salto 15 na mesma cor da roupa. Ela se encontrava realmente muito sedutora sentindo a sensação de nudez por baixo da roupa. Alguns segundos foram suficientes para ele enrijecer o pau. Uma ereção irrepreensível. Ele desejou na hora conhecer intimamente a patroa. A situação ficou um pouco estranha porque o caseiro circulava nos seus afazeres domésticos exibindo um enorme volume no short o que chamou muito a atenção de Estela que começava a se excitar com a novidade. Sentou-se no sofá da sala cruzando as pernas exibindo um par de coxas bem torneadas. Estava um silencio total, e docemente seus pensamentos vagabundeava por um universo de completa luxúria. Ditão deu-lhe um uísque sugerido pelo marido que ela tomou o primeiro gole fazendo careta. Todo aquele ambiente parecia contrastar com a sua postura reservada, quase acanhada. Mas. Se soltar era só uma questão de tempo.
Ela estava a caminho de se transformar descobrindo aspecto desconhecido da vida de seu marido.
- Onde você achou esse Ditão, amor?
- É filho de um antigo empregado de papai. Jogamos futebol juntos no Flamengo FC. Então achei que ele poderia me servir.
- Esse negrão é muito saliente. Olhou para meu corpo e ficou de pau duro na hora. Estranho, não?
- Não acho não. É um tesão de mulher, qualquer mortal se excita contigo.
- Posso entender como um elogio?
- Deve... Deve...
- Ditão é solteiro? Quis saber a esposa.
- Sim... Nunca quis casar.
- Meu Deus! Todo esse volume é carência pura. Como ele foi parar aqui tão longe do lugar onde vivia?
- Papai o flagrou comendo a mulher dele e queria matá-lo. Foi aí que meu tive a idéia de trazê-lo comigo. Foi isso.
- É um negro interessante, sem dúvida.
- Você está interessada nele, é?
- Claro que não... Apenas uma observação feminina.
Era algo muito forte, muito sexual. Ela tentava apimentar a relação, mas ele nunca tinha tempo disponível para isso. Algo que crescia dentro dela e gerava insatisfação constante. Queria fazer sexo em lugares insólitos, experimentar algo novo. Ela comprava vestidos curtos que comprava nas lojas de produtos eróticos. Quanto aos seus jogos libertinos, eles progrediram num clima de confiança recíproca que lhes oferecia sensações variadas.
Ditão, que assistia a tudo com uma expressão divertida e com umas duas ou três doses de álcool acima do aceitável, pediu a palavra e me largou essa: “Eu meteria meu pau tão fundo naquele rabo que quem conseguisse tirá-lo de lá seria nomeado no novo Rei Arthur”. E depois disso não havia mais o que ser dito, e nem teria como. A risada do marido foi alta, escandalosa e contagiante.
Eles sentaram a mesa para a refeição que foi servida por Ditão. Ao servir o prato de Estela, ela não conseguia tirar os olhos daquela verga pela na frente de seus olhos. Depois de beber várias taças de vinhos ela comentou sem se preocupar com as conseqüências

- Esse Ditão deve ter um pau enorme.
- Por que você acha isso, Fez cara de desentendido.
- Pelo volume do short. Esse negrão saliente está de pau duro desde que a gente chegou aqui, percebeu?
- Com uma mulher sensual como você, é normal.

Estela tinha as faces vermelhas e respiração alterada. Todos os três bebiam e comiam conversando alegremente. Ela começava a sentir que seria propicio ela se soltar um pouco mais a fim de facilitar as coisas. Depois eles foram para a sala assistir ouvir música e continuar bebendo. Ela sentou propositadamente de forma que seu vestido subisse revelando quase a totalidade de suas coxas. Depois cruzou e descruzou lentamente para que Ditão visse que ela estava sem calcinha. O negrão mesmo discretamente não tirava os olhos de suas pernas bronzeadas e registrava tudo com suas retinas.
Até então, o casal levava uma vida normal. Aquele momento ali era a gota que faltava para transbordar o desejo de realizar algumas fantasias. Depois de terem esvaziado uma garrafa de uísque envelhecido doze anos estavam todos os três no ponto. Foi então que Estela tomou a iniciativa do que pretendia:

- Ditão. Sente-se aqui junto de nós para a gente conversar.
- O que quer saber?
- Há quanto tempo conhece meu marido.
- Desde a adolescência em São Paulo. Meu pai era doméstico na mansão do pai do Benjamim e eu freqüentava a mansão e jogávamos futebol juntos.
        - O que mais você faziam juntos?
        - Posso contar Benjamim? Só se ele concordar. É muito pessoal.
- Vai amor! Concorda. Nada vai alterar nossa relação. É apenas curiosidade.
- Conta, vai...
- No clube tomávamos banhos juntos.
- É mesmo? E o que rolava mais?
- Agente um ensaboava o outro, era muito gostoso. Ensinei-o a ensaboar meu pau e eu adorava lava o bumbum bem feito que ele tem. O tesão era muito forte.
- Ah não! Você comeu ele?
- Deu muito trabalho. Depois de muita insistência e jeito para a coisa eu comecei a conseguir.
- Como assim? Fale dos detalhes. Está interessante, perguntou ela enquanto o marido bebia calado, sem interferir.
- Para você ter uma idéia, eu comi ele mais de dois meses só penetrando a cabeça. Era muito apertado. Eu adorava ouvir seus lamentos, ouvir seu choro na minha vara. Dava mais tesão ainda. Quando enfim relaxou queria mais... O dia que eu enfiei nele até as bolas isso foi no quarto da mansão. Ele deu um grito que quase provocou um enorme escândalo. Depois disso dava com naturalidade.
- Ele vem sempre aqui?
- Desde o dia em que se casaram. Antes de ele ir a igreja, levou a rola do negrão no rabo para lhe dar sorte.
- É, e deve ter dado sorte mesmo. Pois agora trouxe a esposa para ser comida também.

Nesse momento ele pegou a mão de Estela e a colocou em cima do short na altura do pênis que se avolumava cada vez mais. Ela não retirou mais a mão massageando-o e apertando-o para melhor senti-lo sentindo sua vulva babar de tesão.

- Amor! Olha só o volume que faz esse pau!
- Ele é todo seu, falou Ditão.
- Amor! Devo confessar que você vai ter que dividir esse negrão comigo. Ele tem o pau dos meus sonhos.
- Um momento. Já volto, disse ele tirando a mão dela. Levantou-se e foi para o quarto da casa.

O negrão voltou para a sala, lançando-lhe um olhar sedutor, ameaçador, traiçoeiro e misterioso. Desejou toda a beleza de seus dedos longilíneos, coxas entreabertas, pescoço de cisne, beleza sem penumbras, sem cortinas, sem janelas fechadas.
Ele estava completamente nu com aquele enorme pau batendo no umbigo de duro. Foi um choque fantástico para a bela Estela. Ela ficou boquiaberta de ter diante de si o objeto que todo homem sonhava mostrar todo seu esplendor a uma fêmea. Compara ao do seu marido era mais do dobro. Mostrava vigor impressionante vibrando de acordo com a respiração dele. Estela se ajoelhou diante dele e começou acariciar aquela verga cavernosa duro como uma rocha e apalpar suas bolas enormes plena de esperma. Uma gota de esperma surgiu no meat dilatado do pau que ela fez questão de lamber. Ela olhou para o marido e disse estar hipnotizada por aquele pau maravilhoso. Cobriu o de beijos sem tirar os olhos do marido que se ajeitava no sofá para se masturbar e assistir a relação da esposa. Aproximou o rosto todo do pau do negrão, colocou-o todinho na boca e começou a fazer novamente o seu show, só que ela fazia questão de mostrar o Pau dele para o marido que não perdia nada olhando, ela colocava e tirava o pau do marido da boca, então veio a oferta, não imaginei que aconteceria, ela com uma carinha bem safada, perguntou se ele queria acompanhá-la, pois já sabia que o marido havia sentido o gosto do pau do Ditão muitas vezes, ele ficou estático, Ditão sorriu, ela olhava para o marido e batia o pau na boca, e dizia:

- Venha me ajudar.

Aquelas palavras o deixaram excitado, e ele lembrou-se de todas as vezes que o negrão o enrabava e o quanto ele gostava que ele o chupasse, se levantou e se dirigiu na direção deles, Benjamim se ajoelhou ao lado dela, que segurando o pau lhe deu um beijo carinhoso e apontou-o na direção da sua boca, Ditão disse :

-Vai, chupa, garanto que você não esqueceu como se faz.

Deu um sorriso e abocanhou-o e começando a chupá-lo avidamente que a esposa, olhando disse para o marido que eu sabia mesmo chupar, então ela o ajudou, ele chupava o pau e ela lambia as bolas, ficaram ali dividindo o pau do caseiro, que gemia loucamente, durante um bom tempo, então ele a deixou sozinha com aquele mastro. O espetáculo lhe agradava e ele não perdia nada se excitando com tudo aquilo. O negrão levou dois dedos até a vulva dela percebendo que ela tinha o sexo ensopado, levou os dedos a boca lambendo-os deliciosamente:

- Adorei seu odor, seu gosto. Tem sabor de tesão. Levante-se para eu penetrá-la.
- Faça isso, por favor, implorou ela.        

Esse dia fazia muito calor, e o ar condicionado estava ligado no máximo. Ela se levantou tirando pela cabeça o vestido e a lingerie ficando totalmente nua. A pele bronzeada reluzindo à luz ambiente, os cabelos loiros fazendo espirais sobre seus seios, derramando-se em cascata nos quadris, lambendo-lhe mesmo os calcanhares. Uma visão. Uma Vênus. Braços estendidos.

- Venha. Faça de mim o que quiser.         

Com seus dois exuberantes seios nus, bem à frente dos seus olhos. Parecia que ele estaria vendo seios, ao vivo, pela primeira vez na vida. Pegou em suas mãos e colocou em cima deles, devagar.

- Vês? Pode tocar…
- Eles são lindos. Muito bonitos.
- Também podes colocá-los na sua boca… Ela sugeriu, já chegando os peitos bem perto dos seus lábios.

          Ele tocava, apertava, como se experimentasse pela primeira vez, como se fosse comprovar que eles eram mesmo reais. Seus biquinhos rosados ficavam excitados, como se estivessem com frio. Ele chupou, como um bezerro desmamado. Ela tirava uma mama e colocava a outra, bem devagarzinho. Ele foi ganhando o jeito, e chupando uma enquanto acariciava a outra com a mão. Ela sentia Sentiu o seu cacete crescer ainda mais na sua mão. Seu sexo parecia ferver, de tanto desejo.
Acariciava seu pau com mãos ágeis e delicadas.
Era incrivelmente belo seu corpo, um rabo capaz de virar a cabeça de um religioso. Duas nádegas firmes e solidas, bronzeadas. Ditão se deliciava com aquele corpo a sua disposição ao som de uma música lasciva. Mãos de pianista, as dele. Encontraram no corpo dela suas teclas. Apanharam-na. Afinaram suas notas. Tiveram a paciência de um imortal. A certeza de um proprietário. O tempo de todo o mundo. Tencionaram cordas e ela se converteu num brinquedo espontâneo.


- Meu amor! Gostas do que eu faço?
- É um bom espetáculo.
- Quer que eu continue?
- Quero...
- Eu vou me acabar nesse pau. Que coisa boa!
- Quer minha rola preta dentro de você.
- Exijo. Espero que não constranja meu marido
- Pergunte a ele.        
- Quer que eu pare?
- Claro que não. Estou curtindo, continue... Isto me agrada.
- É verdade?
- É muito excitante, confessou o marido.

Fez com que ele sentasse no sofá, depois, sentou em cima do seu instrumento, sem meter, apenas para que ele sentisse o calor da sua vulva inchada e úmida Bem devagar. Foi como começou. Melou o pau suficientemente na vagina, mas era queria mais, muito mais...
Depois virou de posição, sentando com o rabo no seu pênis, deixando-o bem no meio do rego, e deitando as costas no seu tronco nu. Pegou as suas mãos e colocou novamente nos seios. Ficou a rebolar por cima dele, seguindo os movimentos circulares das mãos. Colocou uma das mãos na vulva, para que ele sentisse com os dedos o que sentiria com o pênis, metido dentro dela, alguns minutos depois. Enfiou um dedinho dele na boceta e ele conseguiu notar o quanto já estava molhado. Tirou seu dedo e levantou-se novamente. Nesse instante ele já se sentia um bonequinho, que não sabia o que ela faria a seguir. Pôs-se de joelhos, e colocou o seu enorme boca. Colocou-o todo lá dentro, e ia subindo e descendo com a boca. Ele começou a gemer. Parou de repente, começando a dar beijinhos no cacete, e a lambê-lo com a ponta da língua. Passei a língua nas laterais e depois o enfiou todo na boca, novamente, num golpe de misericórdia. Levantou-se. O negro era vigoroso e indecente: ideal.
- Primeiro eu quero que você tire todas as pregas do meu cu. Na frente do meu marido.
Peguei um preservativo na bolsa, e ensinou-o a colocar.
Sentou-se no seu colo, mirando o seu pau no seu buraquinho. Fui descendo bem devagar, de modo a sentir cada centímetro a entrar. . Sem pressa, ele a embalou. Indo e vindo. Afundando sempre. Ouviam-se apenas gemidos e sussurros de profundos prazeres! Tudo era válido e consentido em nome do sexo.

- Mete nela sem dó, que ela precisa de pau, disse o marido.
-Estamos brincando de elevador… Ela disse marota.
- Sinta-o, bem gostoso.
- Meu Deus! Como é bom. Está me machucando de uma forma especial. Uma mistura de dor e prazer na medida certa. Come bem gostoso seu puto.

Quando ela chegou ao fundo, ele gemeu. Estela tinha o caralho de 23cm entalado no seu cu, e gritava histericamente. Nada demorou, começaria a possuí-la ferozmente. As unhas muito longas da mulher rasgavam suas costas dos ombros aos quadris, deixando as marcas rubras do pecado. Ela gostava de extravasar os seus desejos, e gritava muito durante o sexo. Era do tipo que fica louca com um bom palavrão, o quanto mais cabeludo possível. Continuou rebolando, subindo e descendo. Suspiraram, gemeram, e depois que ela gritou, ele se sentiu à vontade para gritar também.
- Mas vai devagar!
- Devagarinho é o caralho… Eu quero meter essa porra toda dentro desse seu cu.
- Ai… ai… devagar, tá doendo!
- Tá doendo nada, sua piranha! Eu sei que você gosta dele dentro do seu cu!
- Aaaiii… Aaaiii...        
- Pode gritar, sua vagabunda… Grita que eu fico com muito mais tesão!
- Aiii, puta que pariu! Filho da puta, que caralhão você tem!
Aumentou o ritmo. Ele começou a abrir as pernas e a pular com o rabo no sofá. Jogou as costas para trás, apoiando as mãos na mesinha de centro. Ele meteu mais. Um sorriso diabólico convidando-o seduzindo e conduzindo a delírios. Suados viajaram em intensos gemidos. Os gemidos são intensos, gritos misturados a clamores, loucura, loucura, loucura. Uivando em ecos que eram levados ao infinito.

- Goza comigo… Ela disse
- Estou quase...
- Continua… continua… continua…
         - Mas vai devagar!
         - Devagar é o caralho… Eu quero enterrar essa pica toda dentro desse seu cu.
         - Ai… ai… devagar, tá doendo!
         - Tá doendo nada, sua piranha! Eu sei que você gosta dele dentro do seu cu!
         - Aaaaaaaai… Aaaaaaaai.
         - Pode gritar, sua vagabunda… Grita que eu fico com muito mais tesão!
         - Aiii... Puta que pariu! Filho da puta, que caralhão você tem!
         - Tá doendo?
- Vai dizer que quer que eu pare?
- Você, cachorro, vagabundo. Você me obedece. Tortura-me. Disseca-me amorosamente.
- Nome feio na sua boca é música, quando está gozando. Chame-a de puta, vadia, cadela que ela será sua também e vai querer mais. Mandar enterrar fundo, Disse o marido.
Parou o movimento, deixando ainda seu pau dentro do cu dela.
          - Não, não, continua! – ela ordenou!
          - Então rebola gostoso, minha puta. Rebola esse rabo empinado no meu caralho… Engole o meu caralho com a boca do seu cu… Quero foder-te até encontrar uma luz no fim do seu túnel.
          - Nossa, que puxando-a pela cintura.
          - Fode cuzão, fode! Ele aumentou a velocidade.
          - Puta que pariu, puta que piroca gostosa… Estoca tudo dentro de mim, vai! Mete esse pirocão no meu cu! Arregaça todas as pregas dele! Puta-que- pariu, pu-ta-que-pa-riuuu!.. Ela gritou, gozando como uma louca.

       Ele gozou. Sentiu o preservativo encher-se dentro dela, e seu pau a latejar. Suas pernas tremiam. Ela parecia até soluçar.
Depois de entrar ao quarto quando fui buscar a bolsa, estava lá seu marido que até então tinha só assistido a festa. O rosto já vermelho da barba por fazer do outro. Mais do que fingir que não lhe viram, exibiram-se para ela. Beijando-se, apalpando-se os paus mutuamente, eis que surge a bunda branca do marido, prontamente agarrada por mão peluda e negra do caseiro. Ele dizia ao negrão:
- Meu corpo ardeu só de ver comer minha mulher. Queria que fosse eu num poderoso impulso estar no lugar dela. Cobicei seu sexo rijo e belo.
- Então, vire-se ao avesso e deixe-se invadir até as bolas que o alivio é certo.
Estela que ouvira calada, estava saciada e saiu do recinto sem nada dizer...
Ela gostava sobre tudo dos que pediam. Tinham mentes e línguas sujas. Tornavam seu labor mais fácil, ágil, prazeroso. Já estava quase amanhecendo quando Estela voltou para seu quarto, fez grande esforço para resistir ao impulso de se jogar na cama e mergulhar no sono. Precisava banhar-se e se perfumar-se como fazia todas as vezes que se deitava pata dormir. Benjamim quase não dormiu, pois se sentia tomado ainda pela adrenalina. Ele precisava organizar seus pensamentos, pois, sabia que dera um grande avanço na consolidação de seu casamento com a adição de Ditão na relação dos dois. Ele achava que iria conseguir manter o que acabara de viver. Os primeiros elementos de seu esquema já haviam sido adicionados e com sucesso sem raiva, sem insultos, sem lágrimas nem ao menos vozes alteradas. Tomou um banho de chuveiro, vestiu terno e gravata precisava ir ao consultório. Ele tinha várias consultas agendadas para aquele dia. Olhou mais uma vez para a esposa que dormia pesadamente completamente nua, sorriu, depois saiu. Ao descer a rua no seu Mercedes-Benz sentiu uma pontada de arrependimento por ter que deixar a bela esposa dormindo sozinha.
        Após ter vivido múltiplos prazeres do, triolismo, swings e sexo em grupo. Experimentaram todas as novidades do submundo do sexo. Despertou no marido um sentimento voyeur em aprender a apreciar as experiências exibicionistas da esposa.
No seu quarto forrado de espelhos nas paredes e no teto que multiplicavam suas imagens, na sua intimidade, ela imaginava todo tipo de sacanagem. Por que não trair? Aquela pergunta não saía da sua cabeça. Olhando para o espelho no teto, ficava tentando se recompor do peso daquela palavra e pensando nas possíveis conseqüências da sua escolha. Sim, isso mesmo… Tudo iria depender dela! Entre os lençóis bagunçados daquela cama, ela tentava achar a resposta, se observando com aqueles lindos olhos… Parecia uma menina levada! Algo estranho aconteceu… O clima entre eles mudou em instantes desde que entraram no campo da sexualidade. Gostavam de fazer de tudo, um pouco. Não havia receavam ou preconceitos entre eles, mas confessava que ficava surpresa com a pergunta. Por que não traí-lo?
A profissão dele tomava a maior parte do tempo e a deixava muitas vezes a ver navios nos seus desejos mais íntimos.   Ela estava em grande forma física, uma verdadeira fada, ousada e sexy, como todos os homens gostariam de poder se relacionar pelo menos uma vez na vida.
Era a primeira vez que ela tiraria férias conjugais por sua própria iniciativa. Ela estava pronta! Ela iria mais longe do que sonhara. Pretendia se oferecer sem reservas. Era louca por carnaval de escolas e iria assisti-las na passarela do samba. O marido voyeur se excitara com a idéia de imaginar sua bela mulher se exibindo para os cariocas. Havia se flagrado desejando ter a oportunidade pela primeira vez desde quando perdera o controle, ela fora tentada a seguir seus desejos e mandar as conseqüências às favas. Sabia ser uma grande sedutora e era evidente que, os olhares masculinos eram todo para ela.
O aeroporto era uma construção antiga e saturada. O calor abafado, mesmo no período noturno. Climatização defeituosa amenizada por grandes ventiladores de teto que faziam circular aquele ar abafado. Um monte de aparelhos de televisão informando chegadas e saídas de aeronaves. Balcões de registros todos com fila de espera. Uma grande vidraça na sala VIP a deixava contemplar a noite. A pista de decolagem delimitada por luzes azuis e uma lua cheia no firmamento. Fazia muito calor e ela transpirava.
Estela trajava um mini vestido amarelo, bastante colado ao corpo delineando sua cintura fina e um pouco rodado nos quadris. Pela sua altura de 1m75, era um verdadeiro atentado ao pudor. O tecido colava a sua pele revelando todas as suas curvas por causa do calor que sentia. Ela sentia pelos olhares masculinos que a encarava que estava magnífica.

O avião estava lotado, mais nenhum lugar disponível. Ela avança com dificuldade naquele corredor estreito a procura do seu assento. Luzes apagadas, cintos de seguranças afivelados, o avião decola enquanto ela segurava um romance. Estela era uma mulher alta, maravilhosa, de pernas longas e seios opulentos. Ela não ousou estender-se, apesar deu orientação do homem ao seu lado de lhe mostrar as alavancas que deveria usar para inclinar o encosto. Experimentava uma doçura quase física, pensando na gentileza do cavalheiro. Apertou um botão e um feixe de luz minúsculo traçou um eclipse luminoso sobre seus joelhos. O decote de seu vestido era bastante entreaberto para que o homem ao seu lado, um espectador atento possa descobrir o perfil de um seio ao acaso de um gesto, ou pela cumplicidade de uma brisa. O avião taxiava na pista se preparando para a decolagem. Ao começar a subir ela demonstrou certo nervosismo repentino. Ao seu lado aquele homem bonito exalando um bom perfume. Ele olha apara ela e revela um sorriso maravilhoso que a fez se mexer na poltrona. Cruzou as pernas exibindo quase a totalidade de suas coxas bem torneadas sob a luz dourada que se espalhava dos difusores. Os olhos do homem não se desviavam de suas longas pernas. Foi o suficiente para aquele homem não parar mais de olhá-las. Ela estava entregue a tentação daquela contemplação narcisista, diante da qual ela sabia que uma vez mais ficaria sem defesa. Este se fez anunciar por um langor difuso, uma espécie de consciência morna de todo o seu corpo, um desejo de relaxamento, de abertura, de plenitude, ainda sem um devaneio preciso, nem uma emoção identificável, nada que fosse muito diferente da satisfação física que sentiria ao relaxar-se. Daí para frente acorria os fantasmas obsessivos. Aquele homem era tudo de bom na sua concepção.

- Parece nervosa, acertei? Disse o homem puxando conversa com ela.

Aquela voz masculina tinha um tom imperativo, soou bem aos seus ouvidos.

- Não gosto de decolagem e muito menos de aterrissagem, disse ela pegando na mão dele.

Ao contato de sua mão ela sentiu esquentar seu entre suas pernas. O efeito foi imediato. Agora ela se sentia melhor. O interior do avião mergulhado numa obscuridade e silencio total. Docemente seus pensamentos passavam vagabundear com muita malicia. Pela primeira vez, naquele inicio de jogo, ela tomou consciência que sentiu crescer sua disposição para a libidinagem. Ela estava a caminho de se transformar e de se descobrir aspectos dela mesma cujos não suspeitava que existissem. Até o aonde isso seria possível? Ela pegou uma manta que providencialmente estava ao seu alcance e cobriu-se depois reclinou a poltrona. Todos os passageiros dormiam na aeronave.
Depois Estela percebeu uma mão levantando a manta na altura dos joelhos, mas não parou por aí e logo subiu com um movimento lento ao longo da coxa. Sentiu dedos penetrando por dentro da sua calçinha demonstrando certa habilidade e jeito para a coisa. Depois acariciou seu sexo quente e inchado como se quisesse acalmá-lo, sem pressa, penetrava nas mucosas úmidas à medida que a tensão dela crescia. A bela loira agitava a cabeça de um lado para outro, deixando escapar uma série de gemidos abafados, de sons que pareciam súplicas.

Tateou. Dedos cegos mais espertos logo acharam seu posto na orquestra. Aninharam-se na alcova alagada de um órgão em flor. Dedilharam sua vulva carente… Um, dois, três. Um, dois, três. Encontraram o ritmo. Sem pressa, ele a embalou. Indo e vindo. Afundando sempre. Desprendeu dele. Foi nessa hora que ela tomou a iniciativa de mudar as regras do jogo. Virou-se e agarrou seu mastro, lançando-lhe um olhar sedutor, ameaçador, traiçoeiro e misterioso. O homem puxou a manta para ocultar a cabeça dela que subia e descia na sua vara. Agora a glande inchara ainda mais anunciando que estava perto do orgasmo. De repente, ela foi borrifada pelo orgasmo. Ela sentiu o gosto um pouco salgado na sua garganta. Continuou mamando até consumir a última gota de esperma. Para sua surpresa o pau murchou repentinamente para a frustração dela.
- Merda! Tinha que gozar na minha boca, reclamou ela.
- Desculpe-me. Sofro de ejaculação precoce.
- Não acredito... Fiquei no meio do caminho.
- Quem sabe mais tarde.
- Não tem mais tarde comigo. Seu tempo se esgotou.
Seu corpo carente de sexo ficou cansado. O tempo passou, e La começou a ter sonolência, ouvindo os reatores do avião, sugestionada pelas luzes enfraquecidas.
Os minutos passaram e depois as horas. Ela adormecera embalada pelo ruído das turbinas e pela penumbra do ambiente. Adormeceu e sonhou. As pupilas sob as pálpebras brincando agitadas. Acordou com um zumbido indicando que o alto-falante ia ser utilizado. Em seguida o anuncio que o aparelho pousaria no Galeão em dez minutos.
- Dormiu bem? Perguntou o homem.        
- O meu vestido está todo amarrotado, disfarçou.
- Não terei uma segunda chance? Insistiu o homem.
- Não sou de repetir aventuras mal sucedidas.
O aeroporto asséptico e cromado, iluminado com uma luz crua e excessiva, refrigerado e à prova de som, parecia, singularmente o interior de um satélite artificial que nesse momento estava sendo mostrado no noticiário televisionado, na tela do salão em que os viajantes aguardavam. Pegou sua bagagem e saiu à procura de um táxi. Entrou em um deles e partiu para o centro da cidade. Confortavelmente instalada no banco de trás percebia o interesse do condutor no seu corpo. Ele tentou iniciar um diálogo, mas foi infeliz:

- Fez boa viagem?
- Sim... Ótima viagem.
- Não é daqui?
- Não... Eu sou do Piauí.
- Está de férias.
- Mais ou menos.

Durante o trajeto, o motorista observava insistentemente pelo espelho retrovisor suas coxas parcialmente expostas. Eram firmes bronzeadas e bem torneadas. Pela janela ela observava o céu azul e o oceano a se perder no horizonte.

- Posso saber por que olha-me tanto?
- A senhora tem belíssimas pernas.
- Não é para o seu bico.
- Desculpe-me senhora.;
- Apenas dirija.
- Sim senhora.

Usava um vestido de malha que marcava seu corpo escultural, demarcava indelével a calcinha minúscula que vestia, fazendo com que os homens viajassem por fantasias eróticas, embora fosse essa a intenção. Sapatos também pretos e com salto XV, gargantilha em branco e preto que acompanhavam o par de brincos. Cabelos loiros e esvoaçantes completavam a figura esbelta e singular que dominava os olhares masculinos por onde andasse, até mesmo nos estacionamentos dos Shoppings em que freqüentava.. Mas Estela não era só linda esteticamente, seu interior era moderno e acompanhava a evolução da mulher contemporânea, servia certamente como bom exemplo para o gênero. Estela estava dentro do Clube Sírio Libanês, com o estreitar dos olhos. Estela analisou o salão carnavalesco. Uma banda acabara de tocar alguns compassos de marchinhas conhecidas. O meio do salão estava cheio de gente vibrando com as cores vermelho e preto. No camarote nem que ela estava mulheres vestiam fantasias preparadas por costureiros famosos. Muitos seios enormes como os dela expostos ao delírio da prateia da parte de baixo. Estela estava vestida de uma roupa super curta que ofuscava o brilho das beldades presentes no recinto. Ela se encontrava de boca aberta com o espetáculo sensual que se apresentava diante dela. Soberbas mulheres em maiôs ou fio dental nas cores do clube circulavam por todos os espaços disponíveis. Homens musculosos corpos esculpidos por academias na sua maior parte se exibiam diante do público seus dotes físicos. O álcool ajudando, sentada numa cadeira de bar ela assistia atenta na pista de dança casais se roçando, beijando acintosamente e simulando relações sexuais. O espetáculo endureceu os bicos de seus seios fazendo com que sua vulva se manifestar se umedecendo.

Ela correra os olhos pelo camarote e vira um homem de 28anos aproximadamente esfregando insistentemente um volume enorme ao ritmo do samba no traseiro de uma branquinha tão magra que dava pena de olhar. Ela ficou tão impressionada com a cena que ficou escarlate na hora. Os olhos fixados no volume da calça do homem. Uma onda de sorrisos nos lábios e um sopro curto. Aproximou-se mais do casal para assistir de camarote aquela sacanagem toda. Ela admirava acariciando-o com seus olhos demonstrando ter prazer em viver aquela roça, roça. Ela estava realmente perturbada com o espetáculo oferecido. Enquanto encoxava a magrela que rebolava ao ritmo do samba, aquele bumbum magro, no pau do rapaz. Aquilo acontecia como se não houvesse mais ninguém no camarote com mais de vinte pessoas, na verdade ela se estava imaginando no lugar daquela magrela, mas ela nem fodia, nem desocupava a moita. A habilidade de sentir sua libido aflorada fazia parte de sua personalidade. Ela estava passando uma fase de sua vida que escolhia seus amantes como escolhia seus vestidos.
        Estela percebeu logo a admiração dele ao observar seu vestido vermelho super curto e levemente transparente. De um tecido muito leve, rodado e com um grande decote de propósito para exibir seus grandes seios. Ela então percebeu o interesse repentino do cara que revelava olhares insistentes.
Ele estava subjugado pela lascividade que emanava de seu corpo magnífico. Alguns segundos bastaram para ele dispensar a magrela e se aproximar de vez de Estela. A mão voou lenta, era como uma garça tocando de leve os cabelos da nuca e pousou suavemente no centro de sua cabeça. Com ternura mergulhou nos cabelos, acariciou as orelhas, o rosto, e depois, espalmada, pressionou a cabeça para baixo. Aos poucos a mão perdeu a suavidade, ganhou peso, moveu a cabeça para a esquerda, para a direita, fez parar entre os seios e seu rosto ardeu como num acesso de febre. No ângulo formado pelo seu corpo, a mão só tinha disponíveis as nádegas, mas ela avançou e acariciou sua vergonha lá na frente de todos, ocultando-lhe o sexo. A mão ainda insistiu e então se afastou na direção de uma mesa, andou com os olhos de insatisfação, a boca de saliva e de revolta por estar sendo o centro das atenções no ambiente.

- Está disposto esperar seu companheiro a noite toda?
- Não, mas já tenho algo em vista para substituí-lo.
- É isso ai...
- Gosta de carnaval? Perguntou o rapaz.
- Sim, samba com acasalamento seria o ideal.
- Também acho.
- É eu vi, está na cara. E no corpo.
- Gostei de ti, e é você que eu quero.
- Mas por quê? – ele corou.
- Porque só gosto de homens ousados.
- É muito bela.
- Por que você dispensou a menina? – ele perguntou.
- Porque gostei de ti.
- Está muito excitado, não?
- É normal num local como este.
- Vamos sair daqui. – eu disse-lhe.
- Para onde?
- Importa?
- Claro que não. Só estou um pouco preocupado.
- Tens medo de mim?
- Não, não é isso.
- Então é o quê?
- Na verdade… nunca imaginei que estaria com uma mulher como você.
- Então não imagina nada… Deixa acontecer…
- Não sei o que fazer.
- Não precisa… Deixa que faço tudo.
        Rangendo os dentes resistiu a sensação aguda e carregada de adrenalina como se estivesse enfrentando um perigo repentino. Olhou à sua volta e percebeu que um casal já fazia sexo, um pouco mais atrás deles. O ambiente estava propício para muita libidinagem. Ela, então não teve dúvida. Levou a mão e fechou os dedos naquela glande dura e quente. Todavia, ela não estava ligando a mínima para aquela gente toda, queria se soltar e viver uma aventura muito louca.
- Mas eu gosto é de seduzir, e não de ser seduzida. Não vou à caça dos meus homens nos lugares mais badalados, como as discotecas, festas ou na praia.
- Onde mais você os encontra?
- Minhas presas geralmente freqüentam suspeito na Internet, bibliotecas, livrarias, sarais de poesia, ou se escondem com um nick.
- Vários conhecidos querem vê-la em ação. Chupe-o.
        - Só se for agora, respondeu ela se ajoelhando.
        - É bom... Respondeu ele sentindo sua boca quente.
        - É mesmo? Mais ainda pode ficar melhor.

        Uma excitação voluptuosa ardia dentro dela. Seu sexo parecia estar em brasa. Então se levantou e se encaixou por trás na sua vulva. Empinou o traseiro e o recebeu todinho dentro de si rebolando ao ritmo do samba. “A mangueira vai entrar” já tinha entrado. I vaivém enlouquecia-a soltando pequenos gritos de prazer. Foi uma pena que ele gozou muito rápido. A mão ainda insistiu e então se afastou, andou com os olhos de insatisfação, a boca de saliva e de revolta. A insatisfação ferira o corpo, o espírito. No ângulo formado pelo seu corpo, a mão só tinha disponíveis as nádegas, mas ela avançou e acariciou sua vergonha lá na frente, até que uniu as pernas, ocultando o sexo.
Abatida por um surto de sinistro, ela desabafou:        
        - Que merda! Fiquei insatisfeita.
        - Desculpe-me, mas não deu para resistir.
        - É sempre a mesma coisa. Tem, mas não sabe usar.
        - Vá procurar tua turma. Disse o rapaz irritado.
        - Fui...

Estela era uma verdadeira estilista social mal compreendida que tinha palavra certa na hora certa, sua contenção era exata e conteúdo sexual criativo com forte espírito exibicionista. Uma inteligência afiada e recheada de humor e lirismo, às vezes corrosiva, outras apenas ácidas e irônicas.
No quarto do hotel. Nua, a pele de cera reluzindo ao luar, os cabelos loiros prateados fazendo espirais sobre seus seios, derramando-se em cascata nos quadris, lambendo-lhe a cintura. Uma visão. Uma Vênus. Braços estendidos.

-Venha. Faça de mim o que quiser
Ela gostava sobre tudo dos que pediam. Tinham mentes e línguas sujas. Tornavam seu labor mais fácil, ágil, prazeroso. A curva de seus quadris, o ângulo agudo do osso junto à carne farta. Para as nádegas existem as mãos.
O homem dessa noite era vigoroso e indecente: ideal. Nada demorou, jogou-a na cama e a possuiu ferozmente. As unhas muito longas dela rasgavam suas costas dos ombros aos quadris, deixando as marcas rubras do pecado.

Ivan Ribeiro Lagos

                                


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Ficha do conto

Foto Perfil bresilien
bresilien

Nome do conto:
Luxúria - III

Codigo do conto:
33570

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
09/08/2013

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2

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