Cabaré de Madame Cuzcuz - III

Capitulo – III

Uma semana havia se passado e a vida continuava para Brigitte Cuzcuz num quadro de perfeita normalidade, quando o celular dela tocou. Era Roger, insone e ofegante. A intuição feminina lhe dizia que o empresário nutria desejos inconfessáveis por ela, e, ela reconheceu que se sentia estranha também desconfortável. Algo lhe remexia as entranhas também. Quando ele falava, o tom da voz a fazia querer retorcer e rir como uma colegial. Era tudo muito esquisito porque isso acontecia quando subia sem pressa a tortuosa ladeira que dava acesso à residência de seus pais. À medida que ela avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. A casa ficava numa rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianças brincando de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude do momento. Brigitte detestava se sentir esquisita. Aliás, não gostava de sentir qualquer sentimento de afeto pelos seus clientes. Por outro lado Roger era um sujeito insolente com um ego enorme, estimulado por dinheiro e poder que desfrutava socialmente. Difícil de manejá-lo e forte. Era como fazer renda usando fios de aço.

Ela estava se divertindo, Roger pedia ver no seu trejeito insolente de seus lábios, no atrevido arquear das sobrancelhas. Ele não conseguia entender como aquela mulher tinha a ousadia, coragem e talento para fasciná-lo. Por outro lado, Roger estava completamente viciado em fazer sexo com a bela Brigitte misturando com paixão com sacanagem. Ela depois de ter recebido cinco mil reais de Gilda ela tirou um mês de féria no Cabaré. O rico homem de negócios mandou investigar por onde andava a sua “Quenga” preferida. Descobriu seu paradeiro num sobrado da Rua Rui Barbosa. Levantou o número do telefone fixo de Brigitte e depois de tomar vários uísques criando coragem de ir até o endereço dela. Eram perto das 23hs quando chegou ao local. Ela havia entrado em casa, descalçado os sapatos, pousado sua bolsa na mesinha de centro deitada no sofá. Estava cansada, o dia tinha sido péssimo, não se apetecia fazer absolutamente nada. Fechou os olhos, deixei-se envolver no silêncio e aterrada no tempo.

As luzes da parte superior do sobrado estavam acesas. Pegou seu celular e teclou o número de Brigitte. Ela mesma atendeu no segundo toque:

- Alô! Quem fala?
- Brigitte? Estou aqui em frente de seu sobrado. É Roger seu apaixonado.
- Ah não! Aqui não...
- Eu quero só conversar contigo.
- Chamo a policia, não insista. Entendeu?
- Fale comigo Brigitte.
- Vá embora Roger, gritou ela irritada.

Ao vê-lo através da janela, na calçada do outro lado da rua, ela se irritou. Ele tinha passado das medidas. Ela nunca permitiu que ninguém a procurasse em seu domicílio. Ela seria franca com ele. Na casa não... Por dinheiro nenhum.

- Escute mulher! Vou lhe pagar mil reais por uma hora de conversa.
-Está bem! Dê-me esse dinheiro que eu te escuto a noite toda se for necessário.

Ela desce até a porta de entrada ao ouvir a companhia tocar e gira a chave na fechadura destravando a porta. Como ele havia previsto seu mau humor não duraria muito. Ela estava vestida com um robe de chambre acetinado na cor rosa.

- Entre, por favor! Não faça nenhum barulho para não chamar a atenção dos vizinhos. Que nunca souberam quem soube do que faço na verdade.
- Obrigado.
- Você bebeu?
- Alguns uísques naturalmente.
- Estou surpresa com a sua presença aqui. Mas já vou adiantando que não trago serviço para casa.
- Sem dúvida... Eu a entendo. Eu gostaria de informar que estou perdidamente apaixonado por você.
- Paixão... Paixão... Isso passa, não se preocupe. Qual o motivo real dessa visita?
- Procurei-a no Night Clube vários dias sem sucesso.
- Estou dando uma descansada e você como casado que é, deveria estar com sua esposa e não atrás de mulher de cabaré.
- Minha mulher faz um sexo horroroso, quando faz. É muito mau humorada.
- Ela vai mudar para melhor. Você vai ver.
- Como pode afirmar isso?
- Eu estou ajudando-a corrigi-la com algumas lições.
- Impossível! Ela quer te matar...
- Só se for de rir... Há alguns dias atrás a encontrei no calçadão e conversei com ela um bom tempo. O resultado você notará na sua própria cama, vai ficar me devendo essa. Recuperei certamente seu casamento.
Roger contemplou-a, seus olhos penetrando fundo pelos olhos dele. Lentamente, ele moveu os lábios para a sua testa depois para a face, alcançou a boca dela. O falo parecia enlouquecido. Ela tentou afastá-lo em voz rouca:

- Por favor! Aqui não...

Ele não ficou nem um pouco preocupado, porém, curioso. Não quis mais conversar. Ele se sentiu inútil perplexo e demonstrava nada entender do que a profissional do sexo revelara. Era tudo muito louco. Saiu na calçada onde um táxi já o esperava. Embarcou e desapareceu.

A maneira como Brigitte correspondia aos beijos dele comprovava quanto ela o desejava. Não conseguia tirá-lo da cabeça nem um minuto e ela já começava a pensar em passar pelo menos uma semana em sua companhia. Eram quase 22hs quando resolveu Ligar para ele, sem titubear:

- Roger! Gostaria de me encontrar com você.
- Quem é?
- Não reconhece a voz? Sua Brigitte.
- Oh! Meu amor. Que agradável surpresa. Onde eu posso pegá-la?
- No estacionamento do Supermercado Carvalho próximo da minha casa. Em trinta minutos estarei lá.
- Ok... Até mais...

Brigitte apareceu com um vestido leve na cor vermelha em alcinhas o que a tornava mais sexy ainda. Batom e as unhas no mesmo tom do vestido era relativamente curto. Ela estava uma gata.

- Olá Brigitte. Que surpresa agradável você querer se encontrar comigo.
- Não sei explicar o fenômeno, mas aconteceu essa vontade repentina de estar com você. Eu não sou mais a mesma pessoa... Reconheço.
- Eu também...
- Para onde vamos?
- Para o seu novo endereço. Estou lhe dando um apartamento de classe média alta, todo mobiliado para você ser só minha.
- É mesmo?...
- Agora é recusar a realidade ou pactuar com ela.
- Isso não vai ter confusão com sua esposa?
- Não... Ela não tem conhecimento desse imóvel, porque foi adquirido recentemente como parte de pagamento de uma transação comercial. A transferência se fará diretamente do nome do vendedor para o seu nome.
- Ah, meu Deus! Como poderei agradecê-lo...
- Simples... Sendo somente minha. É uma prova incontestável do meu amor por você.

No interior do carro lhe pediu para abrir o zíper, colocar seu pau para fora, e foi todo o caminho lhe acariciando. Parou no semáforo vermelho ao lado de um ônibus que o motorista tinha toda a visão de dentro do carro, percebendo que ela ficou excitada com a situação e começou a lhe punhetar com mais intensidade. Chegando ao local do imóvel.
Era uma sala linda, clara. Uma decoração de encher os olhos. A mesa dele tinha um tampo de vidro e uma base bem diferente... Era como se fosse uma grande pedra, na qual puseram um tampo de vidro. Aliás, em praticamente tudo ali tinha vidro. Um quadro, posicionado atrás da mesa lhe chamou a atenção: eram dois corpos entrelaçados, mas não distinguíamos seus sexos. Na parede que ficava de frente para a porta havia uma peça de arte – uma escultura. Aproximei-se dela e olhou os detalhes. Depois... Dirigiram-se para bar. Enquanto esta aquecia e servindo os uísques para aquecer a palavra. Ao mesmo tempo em que colado atrás dela ia contando os acontecimentos com Gilda sua esposa. Enquanto ela manuseava a garrafa e os copos também até encostou mais a ele e começou a sentir aquele pau rijo roçando suas nádegas. Fez pressão para verificar se era verdade e era! Com uma das mãos foi a traz direto à braguilha e correndo o fecho o pimpão saltou cá para fora. Ele estava de cuecas Zorba e não foi difícil ele começar a baixá-la e aquele cacete começar a roçar em sua bunda. Virou-se e lá estava aquela coisa linda latejando com vontade de ser abocanhada. Abriu-lhe a camisa e começou por beijar-lhe os mamilos ao mesmo tempo em que fui descendo até meter em sua boca aquele caralho gostoso fazendo movimentos de vai e vem com mordiscadas suaves. Aquele pau estava tão excitado que até sentia as veias latejantes. Roger gemia de tesão e ela ia passando a língua sobre a cabeça inchada e rosada ao mesmo tempo que ia tentando meter a ponta da língua naquele buraquinho que não tardava nada iria expulsar todo o seu prazer. Ele que estava quase a vir atingir o clímax, pegou sua cabeça retirando-a pediu-lhe para roçar um pouco em sua xana. Não era local nem posição para fazer uma penetração porém deixei-o roçar em seu sexo. O prazer era tão grande que o deixou-se penetrar um pouco na entrada ao mesmo tempo em que ele com uma mão na sua cintura a outra lhe punhetava, seus lábios mordiscavam seu pescoço e ouvido. O prazer estava no auge, ambos gemiam de gozo desejando que aquilo nunca acabasse. Frente a frente olhos nos olhos, sexo com sexo eles foram se beijando sofregamente como adolescentes no se primeiro beijo. Instintivamente Brigitte punhetava seu amante e os jatos de espermas saíram apressados besuntando seus corpos. Os toaletes estavam ali mesmo à mão e limparam-se mutuamente com muito carinho.

       - Afinal ainda não vi o resto do apartamento.
           - É verdade...


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Ficha do conto

Foto Perfil bresilien
bresilien

Nome do conto:
Cabaré de Madame Cuzcuz - III

Codigo do conto:
21174

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
17/10/2012

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