“Tá gozando de novo, amor”? – perguntei quando seu gemido se transformou num grito contido, durante um longo sorriso que se confundia com choro. Selma fechava os olhos enquanto quicava forte na minha rola, jogando a cabeça para trás, apertando os próprios mamilos e, novamente, com as pernas em situação de câimbra.
“Me ama, amor! Me ama”! – era seu mantra.
Aproveitei toda aquela empolgação e procurei, pela quarta vez, malandramente encostar o anular dentro do seu rego – entumecido pelo caldo lubrificante que escorria de sua bucetinha misturado com urina. Já estava preparado para ser repelido quando, supreendentemente, Selma, com a mão esquerda, abriu uma banda de suas nádegas e sentou forte a raba, engolindo meu dedo por completo. Finalmente, eu sentia o calor do seu cu. Seu anel piscava. A morena rebolava pronunciando dialetos ininteligíveis enquanto esfregava cada vez mais suas ancas em minhas coxas. Êxtase molhado.
“Quer minha bunda, né, seu safado”? Cê não para de rodear, né”? – E falando isso, ergueu o quadril e sentou no meu rosto. “É bunda que você quer, é”?
Deliciosamente asfixiado, empurrei minha língua pra dentro de seu reto, sentido suas nádegas pressionando minha face. O cheiro de sua urina era inebriante.
Espontaneamente, agora dominadora, Selma tirou meu preservativo. “Quero sem”! Posicionou-se de quatro. Parecia decidida:
“Vai... deixa eu sentir como é atrás...na pele”!
Quando encostei a caceta na portinha do toba, ela apenas lembrou-me que eu precisava “ir com calma”.
Sem pressa e revezando a penetração entre pau e língua, suas pregas foram dilatando. Quando perguntei se estava doendo, ela respondeu o que eu já sabia:
“Ah... Tá tão gostoso, amor... tão gostoso... vai... põe mais”!
Quando faltava pouco para minha pica sumir naquele bundão, Selma empurrou a raba para trás e, praticamente, devorou toda a verga. Apertei seus seios com uma mão, enquanto a outra puxava seu queixo em minha direção. Voltamos a nos lamber, sedentos.
“Vai, amor... vem forte... fode... fala que meu cu é gostoso, fala”!
“Delícia seu cu, minha gostosa... tesão de rabo quente”!
“Esse cuzinho foi só seu, amor! Aproveita... Enfia tudo”!
Quando passei a socar freneticamente, Selma parecia possuída:
“Puxa meu cabelo, caralho! Mete no meu cu! Vai, seu tarado... você não queria comer minha bunda”?
“Desde a primeira vez que nos vimos, Selma”!
“Me chama de putaaaaaa... vai... de putaaaaa!”
“Sua puta! Tá me fazendo esporrar dentro desse cu”! – Foi tanta gala despejada que senti quase que doer a veia do pau.
“Eu sou putaaaaa... tô dando o cuuuuuu...ah... gozando pelo cuuuu”!
Era porra que pingava do seu rabo quando ela peidava incontinentemente. Eram suas coxas que vibravam. Era suor misturado com secreções. A temperatura do quarto, vulcânica.
E foi nesse instante que me senti orgulhoso. Quem diria que aquela fêmea toda tímida, casada e militantemente evangélica estaria assim tão entregue à devassidão? Mas como tudo começou?
***
Numa terça qualquer, estava eu numa mesa de leitura de uma unidade do SESC quando notei uma moça séria, saia jeans longa e camisa fechada até o último botão, rodando o ambiente, à procura de um apoio, enquanto segurava algumas revistas e jornais no antebraço.
“Oi! Tudo bem? Sente-se aqui!” – apontei uma cadeira. “Pode vir! Dá até quatro pessoas. Fique à vontade”!
“Ah, não... Não precisa, moço. Obrigado”! – Parecendo encabulada – aparentando entre 30 e 35 anos – magra, de coque no cabelo, a moça, que me lembrou a aparência estereotipada de Iracema – meio indígena de lábios carnudos - acabou se dirigindo para um sofá, próximo às prateleiras.
Voltei aos artigos.
Coisa de meia hora depois, uma voz me rouba a compenetração:
“Moço, desculpa... não vai atrapalhar mesmo se eu ficar vendo minhas coisas aqui”?
Ergui os olhos e deparei-me, agora de perto, com a mesma pessoa, equilibrando vários periódicos.
“É que lá no sofá não tem onde...”
“Claro! Senta aqui”!
Sem pedir licença, mas ciente de que se tratava de uma gentileza, levantei-me e a ajudei descarregar aquela papelada toda. Ela sorriu, mais sem graça ainda e sentou-se de frente à minha posição.
Só voltamos a nos comunicar quando ela, tipo duas horas depois, agradeceu novamente e se despediu. Discretamente, notei que sua bundinha, mesmo por baixo do brim, aparentava ser toda redondinha e empinada. Uma delícia de mulher, toda cinturada e, aparentemente, tão tímida. “Que casada delicinha”! – pensei.
No dia seguinte, estava eu desesperado por encontrar uma mesa na comedoria do mesmo SESC quando ouço uma voz:
“Moço, moço... ei! Vem cá”!
Demorei alguns segundos para perceber que se tratava da mesma moça. Aproximei-me.
“Aqui, ó. Tem espaço”!
“Obrigado! Puxa, eu já tava quase indo pro balcão comer de pé’!
“Imagina! Ontem, o Sr. foi tão gentil comigo”! – seu sorriso era pleno.
Almoçamos trocando algumas palavras - o suficiente para conhecer Selma, e ainda saber que ela usava as dependências da unidade com bastante frequência já que, segundo ela mesma, tinha tempo de sobra. Comentei que viria também pelo resto da semana, aproveitando um raro período de folga. Apostei novamente no cavalheirismo: recolhi sua bandeja vazia.
“Não precisava! Obrigado”!
Quando estávamos à porta do refeitório, aproveitei a deixa:
“Que tal um café”? Se não a gente dorme em cima dos livros”!
“Ah, moço... não sei...”. – Ela sinceramente parecia hesitar.
“Vamos! A vista da cafeteria é linda...”.
Selma ficou olhando pro chão. Quando eu já estava pronto pra dizer que lamentava o constrangimento, ela respondeu, desviando o olhar:
“Tudo bem”! – e deu um leve sorriso.
Passamos a tarde inteira conversando. Entre tantos assuntos, Selma fez questão de dizer, várias vezes, que era casada e membra atuante de uma denominação evangélica. Comentou também que sofria bullying – devido sua religiosidade - de pessoas acadêmicas, mas que eu era “diferente” - e sentia um certo preconceito de seus ‘irmãos’ quando tinha uma opinião que fugia do senso comum. Ou seja, era vítima de um pontual deslocamento. A incentivei continuar sendo quem era, vez ou outra, discretamente, elogiando sua postura, fluência na fala e simpatia. Nesses momentos, ela sorria inibida e olhava as próprias mãos. Quando deu pela hora, comentou que nem teria mais tempo de ir à sala de leitura. Partiu, apressada, ficando eu, ao longe, novamente admirando seu corpo esguio, sua bunda arrebitada, atrevida, por baixo da saia jeans.
Na quinta-feira ela me achou, um pouco antes do horário em que costumava chegar, sem combinarmos nada, num banco de jardim vazio. Sentou-se ao meu lado e parecia bastante aflita.
“Oi! Tudo bem? O que foi...Aconteceu algo que eu possa ajudar”?
“Ah, não tô bem, não. Passei muito nervoso ontem à noite e hoje cedinho... acabei ficando ansiosa pra te encontrar... Ah, eu nem te conheço direito, moço... e já vou ficar te perturbando com meus problemas”!
“Eu estou aqui... ouvindo... se eu for digno de sua confiança, me conta! É bom desabafar”!
Foi então que Selma narrou - vez ou outra se desculpando pelo inconveniente, mas concluindo que não aguentava mais tanto silêncio - sua frustração com a vida doméstica, em especial, o marido, descrito como ausente, ríspido no trato, fanático no comportamento e tosco na erudição. Comentou também que havia se casado há dez anos por pressão familiar e da comunidade religiosa; e desde então fora convencida a não trabalhar fora, se limitando apenas às rápidas e tácitas visitas a centro culturais, pois gostava de ‘entender das coisas’ para além das bolhas ao qual estava submetida. Sabia que não podia se divorciar, optando, então, por não ter filhos. Mal tinha “conjunções carnais” com o “varão” e mesmo assim tomava anticoncepcional às escondidas. Resumindo: sentia-se muito infeliz, e a forma carinhosa, atenciosa, com que eu a havia tratado – mesmo sendo uma estranha – despertara nela uma vontade incontrolável de externar sua angústia, já que na igreja o que valia mesmo eram as aparências.
“Vai pensar o quê de mim”? – ela me encarou com lágrimas nos olhos. “São tantos pecados que acho que estou cometendo...”.
Segurando em suas mãos, olhei bem fundo de seus olhos e sussurrei que jamais a julgaria e que ela deveria se dar o direito ao conforto. Por impulso, Selma puxou o braço e murmurou:
“Aqui, não. Tenho medo que alguém me veja”!
Minutos depois, rapidamente Selma entrava no meu carro, estacionado num subsolo. Ao parar numa praça próxima, a puxei delicadamente de encontro ao meu corpo e nos abraçamos demoradamente. Seu corpo tremia inteiro.
“Deixa eu cuidar de você”! – falei com toda doçura do mundo. Foi nesse momento que nossas bocas se encontraram. Fiz questão de beijá-la sem lascívia, compartilhando apenas um toque acolhedor. Percebi que Selma estava confusa; sua boca, seca.
Quando constatei que ela estava determinada a não aceitar que fôssemos para algum local íntimo, não insisti. A coloquei deitada em minhas coxas e fiquei o restante do tempo acariciando seus cabelos que, agora soltos, a faziam mais atraente ainda. Parecia um divã, mas sem palavras. Apenas gestos, e o de serenidade, por parte dela, depois de tantos desabafos, foi sentido como um triunfo - para ambos.
“Me encontra aqui, nessa praça, amanhã, às duas”! – foi sua última frase antes de sair à rua, refazendo seu coque e desamassando a camisa.
***
Estacionei o carro exatamente na mesma vaga do dia anterior, quinze minutos antes do combinado. Eu não tinha seu celular; nem ela o meu. Ainda assim me sentia tranquilo.
Pontualmente, ela surgiu na esquina da praça. Usava agora uma saia justa de tecido nobre, preta, e um blazer cinza por cima da camisa. Seu coque estava impecável e, ao invés do tênis, calçava um sapato de salto. “Deve ser a roupa do culto de domingo” – pensei. Estava elegante, tipo uma secretária executiva; e aquela sobriedade toda atiçou-me ainda mais a libido.
Selma abraçou-me firmemente antes de dizer um “oi”, e com o corpo, novamente trêmulo, balbuciou: “Me leva daqui... Hoje vou com você pra onde você quiser”!
Mal entramos no meu quarto e ela atracou-se ao meu pescoço, me beijando vorazmente. Eu, que num primeiro momento imaginava uma pegada mais calma, percebi que a moça tinha pressa, tinha fome – era sua forma de exibir sua coragem. Entrei na ‘vibe’ dela.
Puxei sua saia pra baixo, mas justa, ela literalmente ficou entalada pelo volume da bunda – perfeita, de quadril médio e bochechas volumosas. Ela sorriu e abriu um zíper localizado no lado da vestimenta. Ainda assim o tecido quedou-se devagar.
Aproveitei o clima e enfiei as mãos em suas nádegas – macias, sedosas. Abrimos sua camisa com fúria. Puxei o bojo do sutiã e passei a sugar aquele par de seios pequenos, arrogantes, firmes e de mamilos escuros.
Selma, parecia não saber ao certo o que queria primeiro: me beijava de boca escancarada para, de repente, empurrar minha face ao encontro de seus peitinhos; segundos depois trazia meu rosto de volta à sua língua; o mesmo fazia com minha mão, tirando da sua bunda e a colocando no meio das pernas para, em instante depois, removê-la novamente, ao estimulá-la a agarrar seu quadril, sua bunda, seus seios enrijecidos.
Assim que minha última peça de roupa aterrissou ao chão, Selma enfiou o rosto em meu peito peludo, esfregando seu semblante. Meu pau, já teso, acomodou-se defronte sua barriga, sendo finalmente acariciado pela sua palma, apertando minha pica:
“Nossa... que duro”!
Sorrimos. Selma parecia uma adolescente se descobrindo longe dos pudores, ainda mais pelo forte hálito de Halls de cereja que exalava de seus suspiros.
Agora, seria minha vez de tomar as rédeas. Deitei Selma na beirada da cama, ajoelhei-me no tapete, jogando suas pernas a partir do joelho por sobre meus ombros. Fui lambendo suas coxas até a virilha. Senti-me hipnotizado quando aportei meus lábios numa xoxota quase toda lisinha e já molhada. Ela, gemendo, apertava os próprios seios. Tive que segurá-la firmemente porque ela, de tesão, se contorcia tentando muitas vezes escapar da minha mamada, principalmente quando eu sugava seu clitóris. Talvez seu único retorno à lucidez ocorreu no breve momento em que insinuei um dedo em seu cu, repelido na hora. Recuei e me contentei ‘apenas’ com sua xoxota toda úmida e cheirosinha.
E foi assim que as pernas de Selma começaram a tremer, anunciando seu primeiro orgasmo. Suas mãos agora empurravam minha cabeça pra dentro de sua buceta, quase deliciosamente me sufocando.
Delicadamente, Selma se esparramou na cama e chamou-me para seu lado. Deitei-me e logo em seguida ela, virando-se de frente pra mim, sorrindo ainda mais, passou a alisar meu pau com as duas mãos.
“Sabe, eu só conseguia ter prazer assim tipo fazendo em mim mesmo”!
Eu, mesmo curioso, preferi calar-me e voltar a fazer cara de psicólogo. Segundo depois não resisti:
“Você nunca ficou com nenhum outro homem além do...”.
“Não”! – ela me interrompeu seriamente, respondendo com a fala e com o gesto. “Achei que se um dia acontecesse eu não iria me soltar, aguentar a vergonha... mas o que eu sinto mesmo é prazer e paz...”. – Sorriu novamente.
Sua “semvergonhisse” ganhou atitude. Arrastou-se para baixo e muito sem jeito passou a lamber minha verga. Meu gemido quase virou um susto quando senti seus dentes arranharem minha glande. Ela se desculpou e sugeriu, com o olhar, que eu a fosse guiando na arte da felação. Ainda que se mostrasse uma aluna aplicada, sua afobação em abocanhar tudo de uma vez a fazia se engasgar e, por isso, gargalhamos juntos.
“Meu marido não me deixa chupar, e eu sempre morri de vontade de sentir o gosto, sabe”?
“Divirta-se”! – foi minha senha para ela novamente cair de boca. Não demorou e Selma, cada vez mais safada, lambia e chupava bem gostoso. Vez em quando, ficava segurando a caralha perto do rosto como a idolatrando.
Pensei que meu pau fosse afinar de tanto tempo que ela ficou boquetando. Sentindo uma iminente esporrada, a interrompi para encapar o cacete. Quando a montei, fui colocando a rola sem pressa, bem pouco-a-pouco, pondo e tirando a cabecinha. Selma passou a jogar o quadril pra cima e para baixo como que implorando por uma metida direta.
“Enfia! Vai... me come”! – ela ordenou ao envolver-me com suas pernas, trazendo-me mais pra dentro de si.
A estocada que dei foi certeira e inteira. Profunda, fazendo com que meu saco chegasse a esmagar seu cu. A morena relaxou as ancas, mas senti minhas costas serem cravadas por várias unhadas. Gememos juntos. Passei a invadi-la com força. Ela arregalava e cerrava os olhos. Nos beijávamos, nos babávamos. Fodemos em várias posições, mas ainda ela resistia a qualquer investida em direção ao seu cu.
Sua pele, morena, brilhava de suor, dando-lhe um verniz iluminado. Seus cabelos pareciam mais escuros e pesados. Depois de um segundo orgasmo – até então para ela inédito – pediu para deitar em meu peito, mas ninguém ali pensava em dormir:
“Nossa, seu pau ainda tá tão duro! Meu marido goza bem rápido e diz que não é possível manter o pinto ereto por muito tempo”!
Antes que eu esboçasse uma resposta, Selma se encaixou por cima da caceta e começamos a foder novamente. Primeiro, ela cavalgando; em seguida, me pedindo pra bombar de baixo pra cima.
“Amor, tô com tanto tesão que tá me dando vontade de fazer xixi”!
“Faz em cima de mim, Selma, vai! Deixa rolar”!
A morena se apoiou em meu peito e relaxou o corpo. Segundo depois passei a sentir nossa pele se molhando com um caldo quente. Quando suas pernas voltaram a tremer eu já sabia o que estava acontecendo.
***
Aquela tarde foi a primeira de outras que passamos em casa. Fui seu amante, fui seu confidente, fui seu amigo. Meses depois, Selma confessou-me que começava – de tanto a ouvir minhas experiências – a nutrir uma vontade louca de incluirmos mais um homem e/ou uma mulher em nossas transas, mas infelizmente não houve tempo: do nada, depois de um feriado prolongado, Selma me ligou apenas para dizer que seu marido havia recebido uma proposta para ser ‘promovido’ e que, por conta disso, precisariam se mudar de cidade. Da forma como tudo ocorreu parecia até que nossa relação deixara de ser segredo. Repetia que precisava renovar a fé; que não passava de uma adúltera pecadora; que o marido não merecia tudo aquilo, e que, por fim, concluiu que pensava agora até em ter um filho. Não a questionei; não a censurei. Somente desejei que ela fosse feliz para era ser e fazer o que quisesse.
“Vou sempre orar por você”! – foram suas últimas palavras.
Talvez um outro tipo de lembrança fosse melhor, mas diante da circunstância agradeci satisfeito. Afinal de contas, o amor é sagrado.
Delicioso conto. Li mais de uma vez. Muito tesao
Delicia ainda vou conhecer uma evangélica top assimmmm