Se você leu meus outros contos, sabe que eu faço faculdade de química na cidade de Suzano. Eu estou no último ano e portanto, estou desenvolvendo meu tcc, que tem parte com experimentos nos laboratórios da universidade. Aqui o uso dos laboratórios é bem corrido, então de vez em quando alguém acaba ficando de noite e no começo da madrugada pra usar, porque tem pouca concorrência já que ninguém quer esse horário. Meu orientador/chefe (porque eu também faço estágio lá) receberá o nome fictício de Luan. Ele tem 32 anos, é bem bronzeado, 1,70 mais ou menos de altura e é bem enérgico, ligado no 220 volts. Tem uma barbinha top, cabelo castanho curtinho. Todo mundo no campus gosta dele. Na quinta feira dessa semana eu iria ficar das 20h até as 01h da manhã no laboratório porque faltavam alguns testes pro experimento que eu estava fazendo no dia. Quando eram umas 22h eu fiz uma pausa, tirei o jaleco e estava indo pro restaurante do campus quando passei pela árvore de amora do jardim e vi que estava carregada de frutos. Peguei algumas amoras e coloquei em um copinho descartável. Estava voltando pro laboratório, aí ele me para e pergunta:
–O que é isso que vc está comendo?
–Amora -falei.
–Sério? onde achou?
–Na amoreira, ali no gramado –apontei.
–Não sabia que tinha. Coloca umas duas na minha boca. Estou de luva
Achei meio estranho na hora, mas não hesitei. Peguei duas amoras e coloquei na boca dele, afinal, ele estava mesmo de luva. Ele comeu e depois ofereci se ele queria mais, ele não quis. Terminei de comer as amoras e voltamos pro laboratório. Pouca coisa depois, cerca de 20 minutos depois, começou a cair o maior temporal do mundo. A chuva batia no telhado do bloco em que estávamos e parecia que ia desabar, o vento fazia um barulho mt assustador na janela.
–Puts, nem sei como vou embora, estou de bike hoje –ele falou.
–Pois é. E eu estou de ônibus, mas tenho que andar até o ponto.
–Vamos esperar um pouco até a chuva diminuir, e aí saímos juntos –propôs
–Ok
Ficamos dentro do laboratório ouvindo os sons da chuva e começamos a conversar sobre vários assuntos. Falamos sobre nossos gostos musicais, culinários, sobre amizades, escolhas certas e erradas que fazemos na vida, etc. As horas passaram e nós nem percebemos, fazendo uma tarefa aqui, uma pausa ali... Em dado momento, confidenciei sobre o menage que fiz no meu 2 ano de faculdade com dois colegas de sala (um dia contarei essa história) e ele deu risada e me contou também uns rolos dele da época da graduação. Eu estava feliz e sentindo uma sensação estranha, o ar estava forte e ventava muito, mas estava quente, como se já fosse verão. Quem me conhece pelos contos sabe que eu amo o verão porque aqui em Praia Grande (minha cidade oficial, assim digamos, e de onde estou escrevendo agora, inclusive) na época de verão sempre tenho meus casos com os paulistas e minhas aventuras e histórias de verão, dessas que ficam na memória... Enfim. Estava uma noite gostosa. Estávamos falando sobre fazer trilha (no poço das antas, em mongaguá) quando as luzes todas do campus se apagaram. Ficou tudo escuro. Peguei meu celular no bolso pra iluminar, e ele fez o mesmo.
–Nossa, já são 2 da manhã –falei.
–É. Nem vi o tempo passar. Está tão bom aqui –falou.
Assenti um pouco sem graça. Lá fora a chuva continuava a todo vapor. De vez em quando dava pra ouvir algum estrondo forte no campus de alguma lata de lixo batendo numa parede, arrastada pelo vento.
–Você está nervoso? –perguntou, de repente.
Guardei o celular no bolso.
–Um pouco. Mas estou de boa. Acho que vou pra casa daqui a pouco, vou de uber mesmo.
Ele se aproxima, vem atpe a bancada onde eu estava. Ele estende a mão devagar, pede licença e coloca ela em meu peito, com a palma em contato com meu corpo. Ele fica em silêncio por alguns segundos.
–Seu coração tá disparado. Tá tudo bem mesmo?
Sua mão ainda está em meu peito. O toque é estranho, mas muito gostoso.
–Sim. Tudo bem.
Pego sua mão. Sinto uma pequena resistência no início mas depois ele parece ceder aos meus movimentos. Aliso sua mão alguns instantes.
–Sua mão é grande, mas é macia –digo.
Posso ver que ele sorri e consigo visualizar seu rosto sorrindo, mesmo no escuro.
–Você é um rapaz estranho. –ele diz
–Isso é bom ou ruim? –pergunto
–É bom. Sei lá. Na sua idade eu era assim também. Você me lembra muito há uns 10 anos atrás.
Dou uma risadinha e ele se aproxima ainda mais. Consigo sentir sua respiração profunda e quente. Seu hálito é suave e doce.
–Esse é um daqueles momentos em que nada é coerente, sabe? Num apagão... Nada disso vai ter acontecido quando acabar, você sabe, né? –pergunto.
–Como assim?
–Sei lá. Tenho a sensação de que em algumas circunstâncias o universo fica a deriva, e nada do que acontece nesses instantes existe de verdade. Coisas surreais acontecem nessas horas. –Tento explicar, lembrando de uma outra ocasião semelhante (talvez um dia eu conte essa história).
–Não sei se entendi muito bem, mas se você está dizendo...
Ficamos em silêncio por alguns instantes.
–É de madrugada. Estamos aqui no laboratório do campus. Nós dois. No meio dessa tempestade toda. O céu roxo por causa dos raios. A chuva uivando na janela. Não tem uma unidade de luz nesse campus todo. Não acha que é a única vez em todo o universo em que isso vai acontecer com a gente?
Ele pensou por alguns segundos.
–É, acho que sim. Acho que sim.
Me aproximei lentamente de seu rosto e toquei seus lábios com os meus. Sua boca era macia, mas firme e urgente. Seus lábios pareciam se moldar aos meus como se nunca fossem antes separados e como se fossem duas partes de um objeto completo que nunca deveria ter se separado. Soltei sua mão que eu ainda segurava e coloquei-a em seu pescoço. Senti seu corpo se enrijecer e me perguntei se não havia feito alguma coisa errada.
–Não... Não faz isso... Está indo por um caminho para o qual não tem volta... –disse.
Continuei o beijo, ignorando seu aviso. Ele então abre meu jaleco com um puxão, arrebentando alguns botões que estavam presos. Ele tira o dele da mesma forma e começa a tirar sua roupa apressadamente.
–Tira sua roupa –pede, gemendo em meu ouvido.
O som de sua voz no escuro fazendo esse pedido despertou em mim sensações que eu achei que nunca fosse ter. A vida é tão engraçada às vezes... Há algumas horas eu estava analisando amostras, e agora...
Tirei toda a roupa e joguei embaixo da pia.
Ele começou então a apalpar meu corpo inteiro, explorando especialmente o pescoço e barriga. Ele deu uma mordida bem discreta em meu pescoço, e me perguntei se não ficaria com uma marca, pois minha pele marcava muito fácil. Ignorei essa questão e continuei focando em sua boca mordiscando partes do meu corpo. Depois de muitos arrepios em meu corpo ele levanta e se apoia na bancada de mármore.
–Ajoelha um pouquinho –pediu.
Ajoelhei em sua frente e comecei a fazer o que eu sabia fazer de melhor. Senti um prazer impossível de descrever quando comecei com o carinho e o ouvia gemendo cada vez mais forte. Consegui sentir seu pau crescendo dentro de minha boca também, latejando e pulsando, inchando cada vez mais. Em um dado momento ele empurrou a rola até a garganta e tirou muito rapidamente.
–Quase acabei gozando kkk
Dei uma risada, mas fiz uma pausa e depois recomecei. Alguns momentos depois ele afasta minha cabeça de novo.
–Não quero gozar na sua boquinha. Fica em pé, isso. Encosta na bancada.
Ele então se posiciona atrás de mim e me abraça por trás, me encoxando e roçando em mim. Sinto seu pau deslizando em minhas costas e na minha bunda até entrar. Quando entrou tudo, senti uma pontada de dor aguda, mas ficamos parados um pouco e ele ficou beijando meu pescoço e logo acabou ficando gostoso. Ele começou com o vai e vem nessa posição e eu só conseguia pensar que ele estava me fodendo igual um cachorro fodendo uma cadela, nessa posição, com as calças arreadas... Que tesão imaginar... Eu conseguia ouvir o barulho ritmico dele batendo as bolas na minha bunda e a sensação era maravilhosa. Ele então aumentou o ritimo, intensificou as bombadas e apertou minha cintura.
–Caralho... Vou gozar... –disse, gemendo no meu ouvido.
Segundos depois ele começou a gemer bem no meu ouvido, mordendo meu pescoço e empurrando tudo dentro de mim, como se quisesse jogar o leite lá no fundo. Foi ficando mais devagar e então ficamos alguns segundos parados. Eu conseguia sentir ainda seu pau pulsando dentro do meu rabo e conseguia sentir ele ofegante.
–Deixei meus filhotes todos dentro de você –disse, e não conseguimos conter o riso.
Depois disso nos vestimos e ficamos sentados ao lado da janela, onde era um pouco mais fresco (deu calor na gente kkk) e esperamos mais alguns minutos. Assim que a luz voltou, deixamos nossas coisas no armário e fomos para a saída. Ele esperou meu uber chegar e depois ele foi embora de bike. Ainda estava chovendo, mas era uma chuva fina que quase não molhava mais.
Agora, na Praia Grande, passados dois dias, estou me perguntando como vou olhar pra cara dele na segunda... Acho que vou fingir demência hahaha. Ah, e sim. Fiquei com um roxinho bem pequeno na lateral direita do pescoço.
Q tesao esse conto, assim como os outros. Gostoso de ler , pau até lateja.
Delicia de conto. Parabens