Quando entrei na sala, foi bem difícil acreditarem que eu era o professor, mas aí expliquei pra eles que já estava praticamente formado e que daria aula de química pra eles e aos poucos, fomos nos acertando. Alguns eram mais relutantes em ouvir meus conselhos em relação a educação e acatar alguns comandos básicos, e olha que eu nem ficava chamando a atenção de ninguém porque sejamos sinceros, eles já são marmanjos, a maioria até mais velha do que eu. Então tudo acabou transcorrendo de boa, com uma exceção. O Bruno.
O Bruno tinha lá os seus 20 e tantos, quase trinta, e eu não fazia ideia do que ele estava fazendo ali. Não realizava nenhuma das atividades, nunca prestava atenção em nada do que eu estava falando e geralmente ficava no celular. Gostava de se vestir igual esses caras de favela, geralmente andava de bermuda tec tell e camisa regata e chinelo. Uma vez eu pedi a ele que viesse mais arrumado e até brinquei perguntando se ele estava na praia, e ele me respondeu dizendo que a escola não dava uniforme e ele só tinha essa roupa. Fora isso, ele ficava implicando comigo, sempre fazendo piadas sobre minha idade e sobre eu estar brincando de ser professor. Durante boa parte do tempo eu relevei e só ignorava, mas teve um dia que eu não consegui me controlar e respondi no mesmo nível.
–Sim, Bruno. Eu não sei o que estou fazendo aqui como professor, né? Você é que deve saber, com quase 30 anos na cara e não terminou nem o ensino médio, nem um emprego deve ter.
Depois disso, ele deu uma amansada, e percebi com alívio que eu não ia ter problemas com a coordenadora por ter ofendido esse aluno, então só segui a vida, ele no canto dele e eu no meu. Agora em dezembro, já nos últimos dias de aula, numa terça-feira, estávamos na sala só eu e ele, porque ele foi o único que ficou de recuperação intensiva, e eu estava na escola mais cumprir horário. Eu estava pintando meu livro de colorir que o psiquiatra havia me indicado quando ele veio até minha mesa e começou a falar comigo.
–Aí professor, desculpa ficar implicando com você.
Respirei fundo e sem tirar os olhos do livro, respondi.
–Tá certo, Bruno. Já foi.
Ele se aproximou mais.
–Não, de verdade, foi mal, Gabriel.
Levantei os olhos pra encarar ele, pois era a primeira vez que alguém me chamava assim pelo nome, não parecia muito certo.
–Eu só implico com você porque sei lá, eu gosto de você. E você é todo...
Interrompo ele.
–Todo o que? O que eu fiz pra não merecer o mínimo de respeito no meu local de trabalho?
–Nada, eu ia falar que você é assim meio doce e por isso eu ficava te aloprando. Porque você nunca deu bola e depois você me tratou daquele jeito, isso mexeu comigo.
Continuei encarando-o, sem responder.
–Queria te falar, já que é último dia, mas eu ando com tesão em você, prof... Gabriel.
Arregalo os olhos.
–Como assim? –pergunto, horrorizado.
Ele ri, constrangido.
–Tesão, cara. Fico de pau duro quando te vejo de costas no quadro, ou quando vejo você concentrado aí nas suas tarefas, quando você vinha falar comigo e chegava mais perto... Você todo loirinho assim, bundinha redondinha... Me dá um tesão do caralho.
–Bruno, tem noção do que está falando? –pergunto, sem conseguir raciocinar direito.
Ele engole em seco.
–Desculpa. Só queria falar... Aqui está a prova.
Bruno me entrega a avaliação e sai andando, pegando sua bolsa no caminho e saindo pela porta sem olhar para trás.
Fico sentado na cadeira pensando no que tinha ouvido, sentindo um pouco de todas as emoções ao mesmo tempo. Os minutos passam e chega o horário de eu ir embora. Apesar da vontade de relatar o ocorrido para a supervisora, apenas guardo meu material, assino o ponto e vou embora, para não sair muito tarde. Mesmo assim, acabo sendo o último a sair. Estou passando pelo terreno do estacionamento quando ouço uma movimentação ao meu redor.
–Gabriel –diz Bruno, correndo para me alcançar.
Por instinto e por ter crescido num bairro perigoso, se alguém do nada começa a correr, eu corro também. Ele acelera e contorna pra ficar de frente. Coloca suas mãos em meus ombros.
–Que susto, sua peste. –digo. –Desculpa. Nossa, cacete.
Ele ri. Coloca a mão em meu peito, em cima do coração.
–Seu coração está disparado. Olha.
–Eu sei -digo, pois consigo senti-lo martelando no peito e nos ouvidos.
Ele ri novamente.
Para não enrolar muito, vou descrever bem brevemente essa parte: conversamos um pouco, ele me pediu desculpas novamente e começou a falar mais coisas pelas quais ele se sentia atraído em mim. Já estava escuro e eu só conseguia ver seu rosto porque estávamos sentados na grama um de frente pro outro, com os joelhos colados.
–Isso é muito errado –digo.
–Não se preocupa com isso. Podemos esquecer disso depois pra sempre, e só Deus vai saber...
Andamos até a parte da frente da casa do caseiro, que estava desocupada há alguns anos, e então ele começou a me beijar freneticamente e a usar suas mãos para explorar meu corpo. Ele me apertava, me arranhava e me acariciava, puxava meus cabelos para trás para morder meu pescoço e apertava minha cintura por trás, forçando meu corpo contra seu pau, que eu podia sentir por baixo de sua bermuda.
–Eu nem vim de cueca hoje, já na esperança de por uns filhotes dentro do seu rabinho, professor... –disse em meu ouvido, e eu senti meu corpo derreter em chamas.
Bruno tirou a roupa com voracidade e eu me ajoelhei em sua frente. Enquanto eu chupava sua rola com amor e dedicação, ele acariciava minha cabeça e gemia cada vez mais alto.
–Sempre sonhei com esse momento, sabia que um dia você iria por sua boquinha na minha rola... –disse.
Ele então me levantou e me colocou de quatro apoiado no banco. O solo era pedregoso, mas eu estava com os joelhos apoiados em minha calça e não senti nada. Seu pau era médio, cerca de 17-18 cm, grosso e com a cabeça feito um cogumelo, grossa e pulsante. Bruno era negro, não retinto, mas a sua pele era escura e contrastava muito com a minha pele que é bem pálida. Bruno começou a pincelar sua rola em meu cuzinho e apertava minha cintura com força. Quando toda a rola entrou, ficamos alguns segundos imóveis, para que eu pudesse me acostumar com o tamanho dentro de mim. E então ele começou a bombar. Ele bombou com força e com vontade, de vez em quando me dando socos nas costas e na bunda, de vez em quando dando tapas e se curvando sobre mim para morder meu pescoço. Depois de alguns minutos, ele começou a intensificar o ritmo e a falar putaria no meu ouvido.
–Eu queria poder meter no seu rabo todo dia, todo santo dia –sua voz estava cortada e ofegante devido às bombadas rápidas e fortes que ele dava.
–É? Dominar meu corpo pra você? –aticei, gemendo com voz manhosa.
Ele puxou meu cabelo para trás e passou o braço ao redor do meu pescoço, pressionando um pouco. A sensação era um misto de agonia e prazer, uma delícia.
–Nossa, caralho... Queria usar você de depósito todo dia, professor. Para me aliviar, pra soltar o leite... Deixar sempre meu leite quente dentro de você...
–Você vai fazer isso agora, aqui? –pergunto.
E então sinto o ritmo aumentar ainda mais e sua respiração ofegar com mais intensidade. Bruno começa a jogar seu corpo contra o meu.
–Toma, professor. Toma lá no fundo.
Eu conseguia sentir seu pau pulsando dentro de mim, a cada vez que ele soltava um jato de porra.
–Deixa sair tudo –disse, me segurando pressionado contra seu corpo.
Depois de um tempo ele começa a se afastar retirando seu pau suavemente, e quando a cabeça passa, sinto um pouco de dor.
Bruno se despede, fala mais putaria e outras coisas que talvez no futuro eu conte aqui, se rolar mais alguma coisa... Ele sai primeiro e depois eu volto pro banheiro, dou uma arrumada nos cabelos mesmo sabendo que eu devia estar com cheiro de sexo e cheiro de macho e depois vou pro ponto de ônibus para ir para casa.
Lembrando que Bruno era maior de idade, mais velho do que eu, e que agora que eu estou de férias, ele não é mais meu aluno. Se me arrependo ou se acho antiético? Não pros dois. Abraços, feliz natal...
Tesão, ganhar leitada de macho