Começou pegando de mansinho, fazendo brincadeira, falando bobagem e, quando percebeu que o brinquedo reagiu, aí malvada se apresentou de novo.
Sem perder tempo ela subiu em mim, encaixando meu pau na porta da sua xaninha e, num só movimento, o fez deslizar lá para dentro.
A gata ronronava abraçada ao meu pescoço, jogando sua cintura contra meu corpo, fazendo meu pau ir cada vez mais fundo.
Mordendo minha orelha, sussurrou baixinho: “Que pau gostoso! Ai Putão! Que pau gostoso!”
Eu chupava seus peitos, apertava suas coxas e, também sua bunda maravilhosa.
Em meio a toda aquela intensidade, arrisquei desbravar outras possibilidades.
Ao sentir meu dedo em seu botãozinho, a moça deu aquela trancadinha de quem tomou um sustinho. Parou de chofre a cavalgada, segurando a mão abusada.
Pensei comigo: “Puta merda! Estraguei tudo.”
Então, para minha mais aterradora surpresa, ela encostou sua testa na minha e, com a mão que ficou livre, cravou as unhas na minha nuca e, puxou meu corpo de encontro ao dela.
Com os olhos faiscando, olhou fundo nos meus olhos. Naqueles intermináveis segundos, aquele olho de Sauron deve ter visto até o neurônio mais escondido dentro da minha cabeça, tamanha era a força que emanava emanada daquele olhar.
Lentamente encostou seu nariz no meu e, em seguida seus lábios tocaram minha boca. Não me beijou. Os olhos permaneceram abertos. Bem de leve seus lábios roçaram os meus e, aquela boca de onça pintada faminta foi deslizando de mansinho até chegar na minha orelha.
Meu coração batia na boca há tempos. Ignorando o pouco de vida que restava em meu corpo, ela continuou a tortura mordendo bem de leve minha orelha, depois passou a língua e, então, mordeu de novo, agora com um pouco mais de força, mas, sem machucar.
Eu estava prestes a me desculpar, implorar perdão, quando ela segurou meu dedo indicador e o médio e, bem de mansinho colocou os dois em seu cuzinho, sussurrando em seguida:
- “Desse jeito fica mais gostoso, Putão! Cachorro safado! Seu puto gostoso!”
Simulando uma dupla penetração, ela se saciava pelas duas rotas que levavam aos Elíseos.
O vai-e-vem ritmado daquela filha de Afrodite me entorpecia. Ela puxava meus cabelos com força, mantendo a testa em meu pescoço, cravando suas unhas em minha pele.
Eu nunca tinha transado daquele jeito logo de primeira. Juro! Nenhuma mulher havia me alçado àquele patamar de êxtase e prazer. Nossa química e nossa sintonia eram tão intensas, que era difícil acreditar que até poucas horas antes, éramos completos desconhecidos.
Ela não cansava de meter, nem de me chamar de putão. Eu já cogitava assumir esse nome para mim. É sério! Ela tinha o poder! Ela conseguia alcançar o meu tesão mais profundo.
Fomos pra cama e, não demorou para ela gozar novamente. Desta vez o gozo foi tão intenso que seu corpo ficou todo rijo, tendo espasmo fortes e descontrolados.
Insaciável, aproveitou que estava por cima para retomar o vai-e-vem várias vezes, ditando o ritmo da penetração, prolongando seu prazer até desabar desfalecida sobre meu peito.
Eu ainda não tinha gozado e, vendo o estado daquela Vênus corporificada, invadi sua xaninha num frango assado, puxando-a pelo quadril contra o meu corpo.
Ela arranhava o colchão com fúria. De olhos cerrados, mordia o travesseiro e urrava quase que em desespero.
Um novo e intenso gozo irradiou-se pelo seu corpo, tal qual uma explosão atômica.
Tirei meu pau de sua xaninha e, num ato reflexo, ela esticou seus braços em minha direção, com as mãos bem abertas tentando me agarrar; boca escancarada, olhos arregalados como se estivesse num desespero profundo, implorou com a voz falhando:
- “Vol_ta a_qui fi_ilho da_a puu_ta! Não sai, nã_ão! Vó_óltaqui!”
Virei-a de bruços. Invadi aquela buceta ensopada, jogando todo o peso do meu corpo suado sobre o dela. Foi minha vez de segurá-la pelos cabelos e, arfar feito uma besta-fera em sua orelha. Soquei meu pau com muita força, sem um pingo de piedade daquela xaninha inchada.
Um gozo muito intenso me arrebatou. Meus músculos se contraíram. Senti como se um choque elétrico atravessava meu corpo de ponta a ponta.
Cai para o lado, inundado de suor. Apaguei como se minh’alma tivesse sido expulsa do corpo.
Dormi por alguns minutos; não sei dizer por quantos. Quando acordei, ela estava me olhando.
Vendo que eu tinha acordado, se debruçou sobre meu peito e, com a voz manhosa disse:
- “Oi Putão! Acordou? Será que vc está cansado?!” e, sorriu com uma dose robusta de sarcasmo, como se tivesse vencido uma batalha.
Transamos uma última vez no chuveiro onde pude encher seu cuzinho guloso com meu leite.
Trocamos algumas carícias antes de nos vestirmos. A hora de voltarmos para nossas vidas havia chegado.
Para minha tristeza, ao terminar de se vestir, ela colocou uma grossa aliança na mão esquerda. Sim. Ela era casada.
Percebendo minha reação, ela me abraçou, me deu um beijo demorado, segurou meu rosto franzindo os lábios com se se lamentasse por sua condição e, lembrou que precisávamos ir.
Levei-a até seu apartamento. Ela foi no banco de trás. Esbocei descer para abrir a porta para ela desembarcar, mas, ela não deixou dizendo que já estava difícil demais me deixar voltar para São Paulo.
Ela não quis pegar meu telefone. Me deu 5 estrelas e, deixou um comentário na plataforma elogiando o meu cavalheirismo e cordialidade.
Guardo-a na memória como alguém muito especial que torço para reencontrar um dia, seja nessa vida ou em alguma outra.