Casa dos estudantes - Cap 22 - Final de semana com meu cliente VIP (parte 3)

Chegamos ao apartamento e seu José pediu para Dona Lia preparar uma comida leve para nós dois. Dona Lia preparou e saiu do apartamento, ela era muito discreta, não fez nenhum comentário sobre a forma estranha que o senhor José estava andando, afinal, eu judiei o cu dele. Comemos e eu fui ligar para meus pais. Coloquei no viva voz para o senhor José ouvir como meus pais eram únicos e engraçados. Minha mãe nunca foi muito de falar, mas ela sempre estava lá, ouvindo e opinando somente quando solicitada e sempre de forma direta e rápida. Já meu pai, sempre tinha uma piadinha ácida pra soltar ou uma ironia pra deixar no ar que tornava tudo mais leve.
- Pai, adivinha onde estou?
- Não tenho ideia, mas cuidado com o que você vai falar que sua mãe está ouvindo. Não vai falar suas putarias. - Meu pai falou em tom de brincadeira, mas a preocupação era verdadeira.
- Credo! Eu não vivo de putaria. Benção mãe?
- Deus te abençoe filho e te dê juízo. - Minha mãe falou, seria como sempre..
- Fala logo, Biel. Onde tu foi parar? Espero que não esteja preso. - Meu pai falou, novamente brincando e novamente com medo da verdade.
- Misericórdia. - Ouvi minha mãe falar baixinho.
- Calma gente, estou no Rio de Janeiro.
- Mas menino, o que tu foi fazer aí? Foi com que dinheiro? Que nem pediu nada, não avisou, não pediu autorização. Tu tem 20 anos, mas ainda nos deve explicações... Anda, explica como você chegou aí sem um centavo no bolso. - Meu pai começou a falar muito rápido.
- Se o senhor deixar eu falar...
- Fala logo - Meu pai disse.
- Eu vim como funcionário do senhor José. Ele precisou de uma pessoa com urgência e me trouxe, de avião...
- Como assim urgência? Não se compra uma passagem de avião do dia pra noite. - Meu pai disse.
- Rico compra, pai. Até na hora que o avião tá subindo.
- Tá muito estranho isso. Mas tu foi trabalhar? - Meu pai falou.
- Sim, mas já conheci uma praia linda.
- Praia é o que mais tem aqui na Bahia.
- Mas nenhuma é Copacabana!
- Sério mesmo? Tu foi em Copacabana?
- Sim. Tirei meio mundo de fotos.
- O sonho de sua mãe era tirar uma foto nessa praia, igual as personagens das novelas dela. - Meu pai falou.
- Pode deixar, mãe. Eu vou te trazer para Copacabana muito em breve.
- Vai como? Tu não tem dinheiro para o ônibus daqui pra tua faculdade. - Meu pai disse.
- Pai, psicologia é a profissão do futuro, tem muita gente com problemas emocionais, eu vou ficar rico.
- Deus te abençoe - Minha mãe falou.
- Tu vai é adoecer mais esse povo. - Meu pai falou rindo
- Pois fique o senhor sabendo que meus professores elogiam muito os meus casos de estudos e a forma como respondo eles. Ainda não estou nas aulas práticas, isso é só lá para o meio do curso, mas nos casos de estudos tenho me saído muito bem.
- Eu fico feliz de te ver trilhando esse bom caminho. É um tapa na cara de Dona Adelaide, pra ela aprender que as pragas dela não pegam. - Meu pai falou.
- Para com isso, Bem. Deixa a pobre da Adelaide no canto dela. - Minha mãe disse.
- Ela que não nos deixa em paz, vive falando mal do nosso Biel, mas nosso Biel está tomando jeito. - Meu pai rebateu.
- Mas Bem, eu no lugar dela também estaria morta por dentro e odiando nosso filho. Se essa história dói em mim, que Bielzinho tá aí forte, livre das drogas e trilhando um bom caminho... Imagine o que a pobre não sente. - Minha mãe falou.
- Não vou discutir com você sobre isso mais uma vez. Renatinho não era nenhum inocente. Ele vivia aprontando pelo bairro muito antes de tudo. - Meu pai falou e eu só ouvia aquela conversa entre meus pais.
- Pai, tenho que desligar. O senhor José precisa de mim. - Falei.
- Certo filho, desculpa tocar nessa história. - Meu pai falou.
- Tchau, meu filho. Se cuida e qualquer coisa lembra que a gente sempre vai te amar e cuidar de você. - Minha mãe falou.
- E vê se aparece em casa. Essa casa ainda é sua, seu quarto está sempre arrumado pra você chegar de surpresa, como sempre fez. - Meu pai falou.
Eu não respondi, apenas desliguei o celular. Lembrar de Dona Adelaide me deixava muito triste. Seu José percebeu e falou:
- Você não gosta de falar nessa Adelaide, né?
- Faz parte do meu passado, da pior parte dele. Da parte que realmente eu me envergonho.
- Vamos deixar essa parte para amanhã, depois da gente voltar do Cristo...
- Vamos para o Cristo Redentor? - Falei muito empolgado.
- Estraguei a surpresa. Vamos sim. Mas agora vamos escolher um garoto de programa que eu estou louco para te ver transando com um profissional.
Seu José conhecia uma agência que apresentava os GPs pra ele e ele escolhia por fotos, tipo um cardápio de homens. Meu cu estava largo, então a gente precisava achar um cara bem dotado que fosse versátil. Não foi fácil, achamos um, mas eu achei o cara feio. Até que achamos outro.
Ele dava o nome de Pablo, mas devia ser nome fictício. Pablo era preto retinto, 1,85 de altura, barriga tanquinho, cabelo raspado ao estilo militar, um pau de 19 centímetros, porém muito grosso, na grossura do pau de Thiago da república ou até mais. Pablo só tinha um defeito: bunda murcha. Mas nem tudo é perfeito. O bom é que ele era versátil de verdade e aceitava fazer de tudo em uma foda, cobrando adicionais se fosse algo mais arriscado ou que fizesse ele ficar sem poder transar por alguns dias ou marcasse seu corpo. Pablo era perfeito para o serviço, era um gostoso e estava perto. Não levou meia hora e Pablo chegou na portaria do prédio. Logo o senhor José liberou e ele subiu. Ele já entrou falando:
- O combinado não era dois. Eu faço com dois, mas fica mais caro.
- Eu vou apenas assistir. - Seu José falou.
- Vamos fazer o seguinte: se rolar apenas o que foi combinado o valor fica também o que foi combinado, se tiver qualquer dedo a mais, o valor vai ser outro. - Pablo falou.
- Fique tranquilo que eu tenho dinheiro. - Seu José falou.
- Esses são os que mais pedem desconto. Mas eu não quero estragar o tesão de vocês. Vamos primeiro a foda. Como é seu nome, gostoso? - Pablo perguntou.
- Gabriel. Prazer.
- Tenho que admitir que é raro ter um cliente bonito e gostoso assim, se souber foder bem então, é meu dia de sorte, nem vai ser trabalho, vai ser lazer. - Pablo falou e foi chegando perto de mim.
- Pois, Gabriel sabe foder como ninguém. - Seu José falou.
- Posso te beijar, Gabriel? Sua boca tá me atraindo. - Pablo falou.
- Fique a vontade.
Pablo chegou mais perto e me beijou, no começo nosso beijo não estava encaixando direto, mas depois pegamos o ritmo e o beijo ficou muito bom. Aos poucos fomos nos soltando e ganhando confiança para explorar o corpo um do outro. Pablo adorou minha bunda, depois que colocou as mãos na minha bunda ele não queria mais tirar, apertava, batia, alisava, metia as mãos por dentro da minha roupa e até a ponta do dedo no meu cu. Eu também meti minhas mãos na bunda dele e fiquei metendo o dedo no cu dele. Pablo já estava ofegante. Até que o senhor José falou:
- Vamos para o quarto.
Fomos para o quarto que Dona Lia tinha arrumado pra mim, começamos a tirar a roupa. Pablo ficou encantado com meu pau, era maior que o dele, só que mais fino. Cheguei a pensar que igual a outros caras, ele iria querer ser apenas passivo, mas Pablo me surpreendeu, depois de pegar, alisar e masturbar de leve meu pau, Pablo me virou de costas, deu um tapa na minha bunda, abaixou e começou a dar leves mordidas, intercaladas com beijos e chupões em cada parte da minha bunda.
- Gabriel, seu pau é bonito, parece apetitoso, o tamanho ideal para meu cu, mas não se compara a sua bunda. Ou melhor, isso daqui não é uma bunda, isso é um templo. E eu vou adorar profanar esse templo sagrado com meu pau. Só não sei se você aguenta o tamanho do meu pau. - Pablo falou já enfiando a ponta do dedo no meu cu.
- Olha para o senhor José e vê o que eu aguentei. - Falei.
- Puta que pariu! Você é um guerreiro. Eu cobro cinco vezes mais para aguentar uma trolha daquela. Porque depois de passar por um pau desse eu fico uns bons dias sem conseguir trepar novamente. - Pablo falou olhando para o pau do senhor José.
- Fique tranquilo que eu só vou olhar, o sexo é entre vocês. - O senhor José falou.
- Então vamos fazer um belo show para esse voyeur safado. - Pablo falou
Pablo levantou e voltou a me beijar, dessa vez apertando meu corpo com vontade. Peguei nossos paus, uni e comecei a masturbar nós dois. O meu pau babava, mas o dele babava muito mais. Pablo ofegava de prazer e eu gemia de tesão. Ele parou de me beijar e foi chupar meu pescoço, me arrepiei inteiro. Abaixei para chupar o pau de Pablo e senti na minha boca como realmente era grosso, me lembrou a grossura do pau de Thiago. Ainda bem que minha boca era grande o suficiente para abraçar a cabeça da rola dele. Me concentrei chupando a cabeça por um tempo, depois lambi o corpo daquele pau maravilhoso e chupei as bolas dele, uma de cada vez, sempre ouvindo os gemidos e palavras de incentivo de Pablo:
- Ahhhhh Que boquete delicioso! Ohhhh Chupa minha rola delícia! Puta que pariu. Engole tudo. Mama, vai, assim, isso... ahh ahhh delícia! Tu chupa igual profissional
Depois de alguns minutos chupando, eu peguei uma camisinha pra colocar no pau dele, mas ele falou:
- Calma aí, eu ainda nem me deliciei com esse cu gostoso, quero chupar seu cu e enfiar minha língua nessa delícia! Porque eu não sei quando eu vou ter outra oportunidade de chupar o cu de um carinha tão gostoso e ainda receber por isso.
- Pois pode vir, pode aproveitar bastante do meu cu.
Assim que falei, já virei de costas para Pablo, apoiei minhas mãos na cama, empinei e rebolei minha bunda. Pablo ajoelhou, mandou eu abrir minha bunda e segurar com minhas mãos, e caiu de boca no meu cu. Ele chupava tão forte, tentando invadir meu cu com a língua, que era difícil me manter naquela posição. Então ajoelhei no chão e deitei meu tronco sobre a cama. Pablo sentou no chão e continuou chupando meu rabo. Dava pra perceber que ele gostava muito de cu e tava com tesão. Pablo começou a meter o dedo no meu cu, depois dois dedos, depois três dedos e por fim ele passou a meter quatro dedos no meu cu, metendo e girando. Os dedos dele eram finos e compridos, mas estavam me dando muito prazer. Meu cu não parava de piscar e eu não parava de gemer e mandar Pablo continuar porque estava muito gostoso. Até que ouvimos seu José falar:
- Já tá na hora de Gabriel levar vara. Não esqueçam que Pablo ainda vai ser passivo hoje.
Pablo resolveu obedecer as orientações de se José, passou lubrificante no meu cu, vestiu a camisinha e veio meter em mim. O pau dele entrou com certa dificuldade, mesmo o senhor José tendo me comido no dia anterior e Pablo ter aberto caminho com os dedos. Eu também estava tentando apertar meu cu de propósito, para dificultar a primeira metida. Fui liberando o pau de Pablo bem aos poucos, sentindo cada centímetro daquele cacete entrar em mim. Quando Pablo finalmente estava completamente montado em mim, ele puxou meu cabelo, me deu um tapa na bunda e começou a meter sem dó, falando coisas como:
- Toma safado! Se tu aguenta aquela rola ali, tu aguenta a minha sorrindo. Fala pra mim que tu gosta de rola, vai...
- Eu adoro rola
- Eu não ouvi
- Eu adoro rola, eu amo ter um pau no cu
- Safado! Deixa eu te mostrar como se come um passivo de verdade?
- Vai Pablo, me como direito, me ensina como se mete em um cu
Pablo começou a acelerar os movimentos de entra e saí do meu cu, a puxar meu cabelo, beijar minha boca e bater na minha bunda com uma pegada muito mais violenta. O quarto cheirava a sexo e era preenchido pelos nossos gemidos.
Até que Pablo diminuiu o ritmo, achei que ele estava quase gozando, mas não, Pablo ficou de pé, mandou eu montar em seu colo e abraçar minhas pernas ao redor dele e encaixar meu cu em seu pau. Nossa, era muito tesão quicar no cacete de Pablo, enquanto a gente se beijava enlouquecidamente. Depois de alguns minutos, ele sentou na cama e eu fiquei mais livre para cavalgar no pau dele. Eu tentava quicar rápido, mas Pablo sempre prendia minha sentada e metia até o mais profundo do meu cu que ele conseguia, umas metidas fortes e intensas. Mais alguns minutos depois, sinto e ouço Pablo gozar. Ele goza gemendo muito alta, solta um "CARALHO", e se joga na cama. Eu saí de cima dele ainda morrendo de tesão, tirei a camisinha do pau dele, amarrei e joguei no chão. Pensei que teria que finalizar na punheta, mas logo ouvi ele falar:
- Gabriel, levanta minhas pernas e mete no meu cu. Pode vir sem pena, eu te aguento. Não tenho força pra me mexer agora, mas meu cu tá piscando de vontade de fazer você gozar me comendo, igual eu fiz.
Obedeci o que Pablo falou, coloquei uma camisinha, passei lubrificante no cu dele, levantei as pernas daquele gostoso até meus ombros, ajeitei a posição e meti no cu dele de uma vez, sem esperar ele se acostumar, e sem esperar também, comecei o entre e saí já em um ritmo frenético, aos poucos vi o pau dele ficar duro novamente e ele começar a se masturbar. Mandei ele ficar de quatro sobre a cama e voltei a meter em um ritmo louco, dando tapas na bunda dele e abaixando para morder seu ombro. Meti freneticamente por alguns minutos até que Pablo começou a gozar pela segunda vez naquela noite e eu não resisti, gozei também e caí por cima dele. Senti o senhor José se masturbar e gozar na minha cara, engoli o que consegui, mas acabei com o rosto todo gozado.
Eu fui tomar um banho no banheiro daquele quarto e Pablo tomou um banho no banheiro social que ficava próximo a sala. Quando sai do banho, Pablo já estava vestido, bebendo uma taça de vinho, e o senhor José já tinha pago a ele.
- Eu só esperei para me despedi. Você é muito gostoso, Gabriel, e sabe foder muito bem. Quando tiver de bobeira me liga pra gente beber uma cerveja e foder novamente. - Pablo me falou, me entregando o cartão dele.
- Eu não pago por sexo.
- Eu não te cobraria. Gostei de verdade de te conhecer.
- Quem sabe em uma próxima vez que eu venha para o Rio.
- Você não mora aqui?
- Não. Eu sou da Bahia. Estou só de passagem.
- Uma pena. Não é todo dia que a gente encontra alguém tão bonito, com cabelos de anjo e que sabe tanto ser passivo quanto ativo. Você é raridade.
- Obrigado.
- Não cobiça muito não, que ele já é do meu filho. - O senhor José falou.
Nos despedimos de Pablo e pedimos um lanche pra comer, nem comemos a comida que Dona Lia preparou. Seu José comeu o lanche e foi dormir. Já era por volta das 23:00 horas, eu estava sem sono, mas seu José pediu para que eu deitasse com ele, no quarto dele, mesmo se eu não fosse dormir. Aceitei e fiquei na cama respondendo mensagens e lendo um texto da faculdade.
Ainda era noite de sábado quando eu recebi uma ligação, não queria atender, mas tive a sensação de ser algo importante.
- Alô, quem é? - Falei.
- Biel, sou eu. Eu não sabia para quem ligar, Serjão falou que você poderia resolver isso facilmente. - Era a voz de Ruan, mas ele estava muito nervoso, agitado e parece que estava chorando.
- Ruan, calma. Não tô entendendo. De onde você conhece Serjão? - Falei sem entender nada.
- Peguei o contato dele no seu celular. Eu queria te salvar de uma vida de chantagens e prostituição. - Ruan falou com a voz muito embargada.
- NÃO ACREDITO QUE VOCÊ SE METEU NESSA HISTÓRIA! EU RESOLVI TUDO COM SERJÃO. E SE EU VIRASSE GP ERA PROBLEMA MEU. Onde você está? - Falei gritando e acabei acordando o senhor José, que pediu para colocar no viva voz.
- Fui preso. Não sei quem pode me ajudar. Serjão falou que tu pode tirar a gente daqui fácil, mas não sei como. - Ruan falou e já imaginei em qual delegacia ele estava.
- Em qual cidade você foi preso? - Perguntei.
- Na sua, em uma festa grande que aconteceu aqui. Você conhece o delegado daqui? Ele está puto da vida. - Ruan falou.
- Conheço. Você foi preso por que? - Perguntei.
- Tráfico de drogas. Fui pego com uma quantidade enorme. - Ruan falou.
Ouvir Ruan falar aquilo me subiu uma raiva enorme dele ter se metido com Serjão para me ajudar. Quem ele achava que era, meu herói? Ao mesmo tempo fiquei preocupado com esse desejo de Ruan querer me salvar de tudo, pois eu me metia em muitas confusões. Também me senti culpado, se fosse em outra cidade eu não conseguiria ajudar Ruan. E por fim, me senti traído por Serjão, afinal ele não me falou das conversas com Ruan e o fato dele ter ido vender as drogas na minha cidade era a certeza de que se desse merda eu poderia resolver. Pensei e senti tudo isso em uma fração de segundos, então falei:
- Ruan, você vai fazer o seguinte: Fala para o policial que está perto de você que o delegado precisa atender essa ligação, porque quem está falando é um P do interesse dele. - Falei olhando para o senhor José.
- Um Puto? - Ruan perguntou.
- Não. Só P mesmo, somente a letra P. - Falei.
Ruan foi conversar com o policial e eu não consegui acompanhar a conversa direito. Mas ouvi quando o policial gritou com Ruan falando pra ele parar de encher o saco que o delegado iria atender. Alguns segundos depois eu ouvi:
- Alô, quem está falando? - Delegado Martins falou no alto da sua arrogância.
- Oi Tins, lembra de mim? - Falei com uma voz manhosa.
- O que você quer? - O delegado falou, mudando para um tom de preocupação.
- Ruan é um de meus casos, o mais importante no momento... - Falei e logo Martins me interrompeu.
- Vou ver o que posso fazer... - Ele falou e eu senti que ele não queria me ajudar.
- Nada disso, você vai liberar Ruan junto com Serjão e toda droga que estava com ele e não vai fichar meu boy, ele é meio burrinho, mas me faz feliz... - Falei só para enriquecer a história de que Ruan tinha um caso comigo.
- Eu vou ver o que posso fazer. - Martins falou mais alto e irritado.
- Você vai fazer exatamente o que estou falando, do contrário você ferra minha vida e, por mais que eu goste de paz e não queira te pressionar, se você ferrar minha vida eu vou ter que ferrar a sua. Não se esqueça que ainda tenho as filmagens, não só eu tenho, outras pessoas de minha confiança também têm. E como você é um delegado muito bonzinho, você vai colocar drogas a mais na mão de Serjão, sei que tem drogas apreendidas aí. Assim a gente compensa o dono das drogas pela demora e ele fica até feliz. - Falei calmo, sabendo que ele faria o que falei.
- Você é um demônio, Gabriel. Alguém ainda vai te fazer cair e eu terei o prazer de te ver se fuder. - Ele falou irritado, porém baixo, na certa tinham outras pessoas por perto.
- Também te amo, Tins. Vou ficar aguardando Ruan me ligar, se ele não me ligar em até meia hora eu publico meus vídeos na internet, mando para imprensa, para corregedoria e para sua esposa. Vamos ver o que ela vai achar de ver o maridão dela comendo pessoas de XIII, XIV e XV, e dando o rabo para homens com a vara enorme. - Falei em tom de ironia, debochando dele.
- Não precisa fazer nada disso. Eu vou fazer exatamente o que você falou, mas é a última vez que eu solto Serjão. Da próxima eu não vou mais fazer isso, já estou sendo visto como fraco na minha delegacia. - Martins falou baixo outra vez.
- Eu também estou morrendo de raiva de Serjão, ele não deveria colocar Ruan nessa situação, ele sabia sobre meus sentimentos por Ruan. Mas preciso que ele saia junto com Ruan para isso não acabar voltando para meu boy em outra ocasião. - Falei.
- Ok. Se Serjão se fuder, ele pode levar seu macho, faz sentido. Você é um demônio muito inteligente. Mas é a última vez que livro aquele filho da puta. - Martins falou
- Eu só quero paz, Martins. Odeio de verdade ter que ter essa conversa com você. Eu saí dessa cidade pra ter uma vida melhor e deixar esse passado de lado. Hoje eu só quero paz. - Falei, sendo sincero.
Martins desligou e vi o senhor José me olhando curioso. Expliquei pra ele que Serjão colocou Ruan em uma roubada, mas uma roubada que eu conseguiria resolver. Menos de vinte minutos depois eu recebi a ligação de Ruan, seu José pediu para eu colocar no viva voz outra vez e eu coloquei:
- Biel, o que você fez para o delegado me liberar tão rápido?
- Isso importa? O que importa é que você foi muito burro de cair nas garras de Serjão. Ruan, você já pensou se eu não conseguisse te ajudar? Você tá estudando pra ser médico, quem contrataria um médico que já foi preso por tráfico de drogas? Tu é burro? O que te fez cometer um crime? - Falei muito irritado.
- Eu te amo. Por você eu perderia minha carreira e até minha liberdade. - Ruan falou.
- A única coisa que você não consegue fazer por mim é terminar com Carla. - Falei.
- Carla é um ser humano, ela me ajudou muito durante os piores dias da minha vida, ela impediu que eu me matasse muitas vezes... - Ruan falou, mas eu interrompi.
- Ruan, isso não me importa. Eu só vou te dar um recado: se afasta de Serjão e nunca mais tenta ser meu herói, eu não vou mais conseguir te ajudar. - Falei sendo o mais estúpido possível.
- Eu fiz por amor. - Ruan falou.
- Por amor a mim, você precisa se cuidar e se amar. - Falei
- Deixa eu falar com ele - Ouvi a voz de Serjão ao fundo
- Ruan, deixa eu falar com esse traíra. - Falei.
- Fala Bielzinho! - Serjão falou cínico.
- Filho da puta! Você foi um sacana envolvendo Ruan nas suas sujeiras. - Falei irritado.
- Foi ele que me procurou oferecendo ajuda, você queria que eu recusasse ajuda de graça? - Serjão falou com muito cinismo novamente.
- A gente tinha feito um acordo, não precisava você envolver Ruan no meu acordo com você.
- Oh Gabriel, te devo pra caralho, tu sempre foi firmeza comigo, tá ligado? Essa já é a quarta vez que tu me salva e eu nem sou fichado. Mas não vou recusar quem quer trabalhar pra mim. Isso tu se resolve com teu macho, não tenho nada haver com a relação de vocês. Ele pediu segredo e eu atendi ao pedido do cara. - Serjão falou já mais sério.
- Pois se eu desconfiar que Ruan ou qualquer outro da minha família tá trabalhando pra tu nessas paradas erradas, eu nunca mais te salvo.
- Tá firmeza. Relaxa, reconheço que falhei. Não quero tretar contigo. Se tu já era importante antes, agora é mais ainda, andando e trepando com os Caetanos. Não quero perder o contato contigo. E agora quem fica te devendo sou eu. Melhor: fico te devendo duas, uma por ter envolvido teu macho no meu esquema e outra por tu ter me feito lucrar bem mais. Caralho, cachorro. Eu pensei que ia sair daqui sem minha mercadoria, pelo contrário, vou levar quase o dobro e o viado do Martins mandou te agradecer. - Serjão falou.
- Eu fiz isso pra encerrar nossa parceria. Não me procura mais. - Falei.
- Firmeza. Mas se tu precisar de mim, lembra que tô de devendo duas e não tem limite de serviço, por tu posso até apagar teus inimigo.
- Deixando meus amigos em paz já tá ótimo.
Desliguei e esperei o senhor José comentar alguma coisa, mas ele só falou:
- Biel, eu fico cada vez mais curioso sobre esse teu passado. Hoje não, porque amanhã temos uma programação para cumprir, mas amanhã, depois do almoço, eu quero saber tudo sobre o seu passado.
- Combinado.
Fomos dormir porque o outro dia prometia muitas emoções para meu lado.

...

Continua


...

Esse capítulo foi curto, mas foi muito importante. Comenta aí, por favor. O próximo capítulo vou começar a postar os flash back da história de vida de Gabriel, isso pode demorar um pouco, pois preciso ser fiel aos spoilers que já dei e não deixar pontas soltas.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico renancachorro

Nome do conto:
Casa dos estudantes - Cap 22 - Final de semana com meu cliente VIP (parte 3)

Codigo do conto:
225802

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/12/2024

Quant.de Votos:
8

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