Casa dos estudantes - Cap 32 - Namoro e perseguição

Na sexta-feira pela manhã eu não tive aula, a professora desmarcou por motivos de saúde. Aproveitei para arrumar as minhas coisas no quarto de Pedro. Comparado a Pedro eu realmente tinha poucas roupas. Ele tinha um quarto inteiro para guardar roupas, sapatos e outros pertences. Eu digo um quarto inteiro porque realmente o cômodo que ficavam as roupas de Pedro antes era um quarto que ficava ao lado do quarto dele e ele mandou quebrar as paredes para fazer do quarto uma espécie de closet. Eu tinha certeza que Pedro nunca tinha usado metade daquelas roupas, eu conheço lojas pequenas que não têm aquela quantidade de roupas.
Quando terminei de arrumar meus pertences, Pedro tinha saído, achei estranho ele ter saído sem me falar nada, mas não me preocupei, liguei para meu pai para informar sobre minha mudança, vai que meu pai tenta me visitar novamente na casa dos estudantes e não me encontra. A conversa com ele foi simples, informei que iria morar com um amigo e não falei o motivo. Meu pai, como sempre, não questionou minha decisão, acho que até por medo de perguntar e eu falar que cometi um crime ou fui expulso, então ele prefere não saber. A única coisa que meu pai falou foi que se não desse certo eu teria a casa dele pra voltar quantas vezes fosse necessário e eu achei isso fofo. Também falei sobre meu novo trabalho e meu pai amou. Minha família conhecia a boa fama do senhor José Caetano, meu pai era funcionário de uma empresa dele, mas nunca chegou a ver o senhor José porque quem administrava a empresa era o gerente.
Durante o almoço eu tive uma surpresa da parte de Pedro:
- Biel, eu sei que ontem a gente firmou compromisso, mas foi da forma errada, sem o meu pedido oficial.
- Aí meu Deus! - Falei.
Pedro ajoelhou na minha frente, tirou uma caixinha do bolso.
- Espera, esse momento merece uma foto. - O senhor José falou e tirou uma foto de Pedro ajoelhado na minha frente.
- Continuando. Meu amor por você ultrapassa qualquer limite de compreensão. Eu não consigo explicar exatamente o que fez eu me apaixonar por você. A primeira vez que te vi, naquela delegacia, tão preocupado com o amigo, com aquela expressão de desespero, rs. Ali eu já me apaixonei por você e pensei: "eu também quero que ele se preocupe comigo dessa forma". Nas primeiras mensagens que eu te mandei, eu parecia um adolescente com o primeiro amor: minhas mãos suavam e meu coração batia muito forte. Você ter aceito meu convite fez meu coração parar por alguns segundos, tenho certeza. E nossos corpos então, foi a conexão mais perfeita que já tive na vida. Eu fiquei rindo por dias da sua mentira para ser apenas passivo e da sua sinceridade depois em falar que mentiu. Você é muito sincero, é muito espontâneo, nunca me enganou em nada, nem tentou passar a perna em mim. Você foi meu único parceiro que reclamou dos presentes, os outros faziam pedidos e cobravam quando eu não levava nada. Você me ouve, ouve de verdade, e não concorda comigo em tudo só pra me agradar. Eu sei que você não é perfeito, eu também não sou, mas suas qualidades são infinitamente maiores do que os seus defeitos. Eu te amo! Quer namorar comigo?
- Claro que eu quero, sim. Você é perfeito demais. Você foi a melhor coisa que me aconteceu e eu não consegui me dar conta disso no começo porque eu estava envolvido demais em muito problemas. Mas eu tenho refletido muito esses dias e agora vejo que meus sentimentos por você vão além de puros e simples desejos sexuais. Claro que eu tenho muito desejo por você. Mas ao seu lado eu não quero apenas sexo, com você eu quero conversar, eu quero falar sobre minha vida e minha rotina, sobre sua vida. Com você eu quero beber, quero ri dos outros, quero viajar, quero tudo. Eu amo passar cada segundo ao seu lado. Eu conheço bem os meus defeitos e te prometo que não vou deixar eles serem um empecilho na nossa relação. Você vai ser meu primeiro namorado e, no que depender de mim, vai ser o único.
Pedro finalmente levantou e a gente se beijou. Depois ele colocou um anel no meu dedo e eu coloquei um anel no dedo dele. É claro que não era qualquer anel, já que ele era dono de lojas de jóias, mas era um anel simples e delicado, lindo, perfeito.
- Felicidades ao casal. Finalmente oficializaram o que eu já sabia que iria acontecer. - O senhor José falou sorrindo.
- Que seja eterno enquanto dure! - Dona Cláudia falou.
- Vai ser lindo, mãe. - Pedro falou.
- Eu sei. - Dona Cláudia respondeu.
- Falta eu pedir aos seus pais, meus pais já nos aprovaram, falta os seus. - Pedro falou empolgado, olhando pra mim.
- Vou ligar para meu pai, ele deve tá perto de mainha. - Falei.
Liguei e meu pai atendeu rápido.
- Me ligando duas vezes no mesmo dia? O mundo vai acabar. O povo só errou a previsão por um ano, não era 2012, era 2013 que o mundo iria acabar. - Meu pai falou rindo.
- Para de graça, painho. O senhor está no viva voz, o povo aqui vai pensar que eu nunca te ligo. - Falei.
- É bom que pensem mesmo, quem sabe assim alguém se compadece de nós. - Meu pai falou sério e riu no final.
- Pai, o assunto é sério. Tem alguém aqui que quer falar com o senhor. - Falei e passei pra Pedro.
- Oi, Biel nem me disse o nome do senhor. Que vergonha! - Pedro falou.
- Ele é assim mesmo, parece que esse menino nem sabe meu nome. Meu nome é Carlos e o de minha mulher é Ana. Pode falar, a gente tá te ouvindo. - Meu pai falou.
- Então, seu Carlos, dona Ana, meu nome é Pedro Caetano. Eu amo o filho de vocês e quero pedir a permissão de vocês para namorar o Biel. - Pedro falou.
- Desde quando Biel precisa de permissão? Mas a gente pode abençoar vocês. Você estuda, meu filho? - Meu pai perguntou, na certa pensando que era algum colega meu de faculdade.
- Estou terminando o curso de Direito. - Pedro falou.
- Olha, isso pode ser bom pra meu filho. Ele só atraí criminosos. Mas você vai trabalhar com isso? - Meu pai perguntou.
- Eu já tenho uma firma de advocacia aqui em Salvador, vou trabalhar lá enquanto Biel se forma, depois a gente vai decidir. - Pedro falou.
- Espera, Pedro Caetano filho de José Caetano? - Meu pai perguntou.
- Isso. Eu mesmo. - Pedro respondeu sorrindo.
- Isso não tem graça, Biel. A gente te ama, não precisa fingir que está tomando um rumo na vida e namorando alguém descente. Estou decepcionado. - Meu pai falou em tom de decepção mesmo.
- Mas sou eu mesmo. Entra no meu Facebook eu tenho fotos com Biel lá e vou postar agora uma foto nossa informando sobre o namoro. Foi muito bom falar com o senhor. Obrigado por nos abençoar. Vamos marcar de nos conhecermos pessoalmente. - Pedro falou.
- Vamos sim. Deus abençoe vocês e se for verdade essas história de namoro, cuida bem do meu filho, não deixa ele se envolver com bandido. - Meu pai falou e eu fiquei imaginando que se Pedro não conhecesse meu passado eu estaria ferrado com essa frase dele.
- Pode deixar. Seu filho cresceu e amadureceu. Hoje em dia ele sabe tomar decisões. - Pedro falou, me defendendo.
- Deus abençoe vocês e essa união. - Minha mãe falou.
Pedro correu para postar no Facebook a foto que o senhor José tirou dele pedindo minha mão em namoro, com a seguinte legenda: "Finalmente encontrei o amor da minha vida e ele disse sim. Agora sou um homem comprometido.". Eu também postei a mesma foto, mas com a legenda: "Fui surpreendido com um pedido de namoro. É claro que eu disse sim. Pedro, seremos felizes e nos amaremos para sempre.".
Meu pai viu a foto e comentou, desejando felicidades. Naquela noite eu e Pedro passamos horas fazendo amor, digo fazendo amor porque fizemos um sexo mais calmo, regado a muitos beijos e juras de amor e de cumplicidade.
No sábado eles realmente me levaram para comprar roupas em uma loja muito chique que ficava em um shopping famoso de Salvador, somente roupas de marca, caríssimas. Eu aceitei porque sabia que para andar perto deles eu teria que me vestir melhor, ou poderia acontecer o que aconteceu no Rio de Janeiro. Mas combinei que o senhor José iria descontar 400,00 reais por mês do meu salário até cobrir todo aquele gasto. No final a conta ficou em um valor absurdo e eu levaria 75 meses pagando aquela dívida com o senhor José, mas valeria apenas, afinal eu estava entrando para um família rica, não poderia andar de qualquer forma e não queria que eles pagassem tudo. É claro que Pedro me deu presentes, ele pagou cinco pares de sapatos pra mim, eu me segurei para não reclamar e até agradeci pelos presentes.
Após as compras, Dona Cláudia pediu para Pedro ir pra casa e levar tudo, pois eu, ela e o senhor José iriamos conversar. Pedro não gostou, mas teve que obedecer. O senhor José não entendeu, mas no caminho para o motel a gente foi explicando e ele aceitou fazer o show sexual que Dona Cláudia tanto queria. Assim que chegamos ao motel, Dona Cláudia deu um beijo no marido e foi se sentar na poltrona.
Eu tomei a iniciativa e puxei o senhor José para alguns beijos, no começo ele estava meio tímido, mas logo foi se soltando e se entregando aos meus beijos. Fui tirando minha roupa e a dele e beijando o corpo dele por inteiro. O senhor José estava com a excitação ao máximo, o pau extremamente duro, pulsando e babando.
Empurrei o senhor José para sentar na cama, ajoelhei no chão e comecei a chupar o pau dele, era difícil engolir aquilo duro de carne pulsante, mas eu me esforçava ao máximo para dar prazer ao meu sogrinho. O senhor José começou a controlar meus movimentos puxando meu cabelo quando queria que eu chupasse só a cabeça do pau dele e empurrando minha cabeça quando queria que eu engolisse e eu sempre me engasgava tentando satisfazer aquele macho. Chupei o pau do senhor José por um bom tempo, fiquei me deliciando com aquela vara e foi Dona Cláudia que falou:
- Ei, vai ficar só chupando?
- Não. Eu quero sentar nessa rola, mas antes preciso que meu sogrinho alargue meu rabo. - Falei e fiquei de quatro na cama.
O senhor José veio chupar meu cu e enfiar os dedos. Eu estava transando muito nos últimos dias, na noite anterior eu tinha dado para Pedro, então meu cu não estava tão fechado, mas nada se comparava a grossura do pau do senhor José. Então eu precisava que ele alargasse bem o meu cu antes de meter o pau em mim. Ele fez um bom trabalho, chegando a enfiar quatro dedos em mim.
Logo depois ele colocou uma camisinha, subiu na cama e montou em mim, metendo sem pena e de uma vez só. Meu cu já estava bem largo, mas eu ainda senti o pau dele entrando e me abrindo mais. O senhor José atolou tudo em mim e não esperou nem um segundo com a virilha colada em mim. Assim que o pau dele sumiu dentro do meu cu, o senhor José já tirou tudo e meteu novamente, me arrancando gemidos de prazer.
- Vai, sogrinho, puxa meu cabelo. Arromba meu cu. Me mostra como um macho de verdade mete.
- Você é louco pedindo mais. Se meu marido se empolga você fica sem andar. - Dona Cláudia falou.
Olhei para Dona Cláudia e ela estava batendo uma siririca, enquanto nos observava. A mulher gostava mesmo de ver um sexo gay.
- Fica tranquila sogrinha, meu cu aguenta. Ohhhh porra, delícia! E eu gosto dessa pegada mais ahhhh pesada do seu marido. - Enquanto eu falava, o senhor José continuava metendo em mim.
- Nosso genro é forte, amor. Aqui eu posso meter com força que daqui a dois dias ele volta ao normal e Pedrinho nem percebe o que fiz. Meu genro só precisa ficar sem dar por hoje e amanhã. É incrível! - O senhor José falou.
- Então manda ver, vai com tudo que eu quero ver se ele realmente aguenta. - Dona Cláudia falou.
O senhor José continuou metendo em mim naquela mesma posição por um tempo. Até que ele quis mudar de posição, sentou na cama e mandou eu cavalgar. Sentei de frente para meu sogro e fiquei beijando a boca dele enquanto quicava até que ele gozou e se jogou na cama. Eu levantei do pau dele, tirei a camisinha e fiquei chupando até deixar o pau do meu sogro limpinho novamente.
- Gabriel, deixa eu ver isso direito. Menino ficou enorme. - Dona Cláudia falou, olhando para o tamanho que meu cu ficou.
- Amanhã estará bem melhor e segunda não vai nem parecer que eu encarei esse pauzão. - Falei.
- Foi incrível ver vocês transando. Cheguei ao orgasmo. - Dona Cláudia falou e começou a se vestir.
- Mas não acabou, amor. - Seu José falou.
- Ainda falta a minha parte ativa do show. - Falei.
- Mais? Você aguentou meu marido com maestria. Não só aguentou, como gostou. - Dona Cláudia falou.
- Agora vai ser minha vez de meter nele. - Falei.
- Quero muito ver isso de perto. - Dona Cláudia falou.
- Então senta aí. E o senhor, meu sogro, deita e levanta as pernas, fica na posição frango assado que eu vou meter. - Falei.
O senhor José me obedeceu, fez exatamente o que eu falei e ficou esperando eu meter nele. Coloquei uma camisinha e falei:
- Sogrinha, eu preciso ter meu cu alargado, mas seu maridinho suporta meu pau de 21 centímetros e bem grosso sem nenhum problema. Veja isso.
Falei e meti com tudo em meu sogro, que gemeu de tesão e falou:
- Isso, meu genro. Pode vir com força que eu aguento. Sou muito macho e adoro sentir essa dorzinha no cu de quando outro macho mete com força.
- Então toma isso
Falei, tirei meu pau todo de dentro dele e meti novamente. Arrancando outro gemido dele e um gemido meu também. Comecei a meter em um ritmo frenético e o senhor José começou a ofegar de prazer. Mandei rola no cu do meu sogro e dei vários tapas na lateral da bunda dele. Mantive esse ritmo frenético das metidas por alguns minutos até que o senhor José falou:
- Amor, Cacau, vou gozar novamente. Vem beber o leitinho do seu macho.
Dona Cláudia levantou e foi lamber o pau do marido, que logo começou a gozar na boca esposa e eu tive a visão de Dona Cláudia engolindo o esperma do marido enquanto eu metia nele. Aquela visão aumentou meu tesão e eu gozei, finalmente.
Eu fui tomar banho e deixei o casal na cama, se beijando. Quando voltei do banho o senhor José foi se lavar e Dona Cláudia me falou:
- Vocês já podem marcar a foda com Pedro e eu quero ver. Vocês dois são dois reis do sexo, Pedro vai ralar muito pra chegar ao nível dos dois. Adorei poder ver e te acho um verdadeiro guerreiro, eu não consigo receber nem a cabeça da rola dele. E já tentei abrir espaço com brinquedinhos, mas nunca ficou de um tamanho bom o suficiente pra receber o pênis do Zé.
Quando o senhor José saiu do banheiro Dona Cláudia já foi falando pra ele:
- Zé, quando você vai envolver o Pedrinho nisso?
- Isso é coisa da cabeça de Gabriel. Eu prefiro que não aconteça. - Seu José respondeu.
- Pedro também quer. - Falei.
- Eu já disse que tenho medo de perder a relação de pai e filho que tenho com ele. - Seu José falou.
- Nosso filho não é assim, ele nunca te faltaria com respeito. Dê uma chance pra ele. - Dona Cláudia falou.
- Se ele mudar comigo, eu vou culpar você. - Seu José falou para esposa, após pensar por alguns segundos, foram os segundos mais demorados do mundo.
- Até parece que você não vai gostar de fazer sexo com nosso filho. - Dona Cláudia falou rindo.
- Então que dia vai ser? - Perguntei.
- Vamos esperar uma semana. Próximo sábado, pode ser? - Seu José falou.
- Perfeito. Vou ficar ansioso por esse momento. Só mais um assunto: eu quero que o senhor mande redigir um documento no qual eu assino dizendo que abro mão de todos os direitos legais que eu poderia conseguir através do meu relacionamento com Pedro. - Falei.
- Não precisa disso. Pelo contrário. Você pode ter direito a tudo, desde que faça meu filho feliz. - O senhor José falou.
- Eu não estou negociando. Eu só vou continuar morando na sua casa se o senhor fizer esse documento. - Falei.
- Não precisa disso. Nós confiamos em você. Sabemos que você nunca vai arrancar dinheiro nosso alegando que morou na nossa casa ou que é casado com Pedro, a lei nem deve permitir isso. - Dona Cláudia falou.
- Não se trata disso. Eu não quero que me chamem de aproveitador, nem que digam que estou querendo o dinheiro de vocês. Por isso eu quero abrir mão de tudo legalmente. - Falei.
- Assim você me ofende. - O senhor José falou.
- Estou evitando de ser eu o ofendido. Não te custa nada mandar redigir esse documento e pra mim vai custar muito não ter esse documento. - Falei.
- Tudo bem. Vou falar com meu jurídico. Mas não gostei nada disso. - Seu José falou.
- Depois eu recompenso o senhor com uma chave de cu bem dada. - Falei rindo.
O restante do final de semana foi tranquilo, passei em família. Sábado fui à boate com Pedro e passamos a noite e o começo da madrugada dançando e bebendo. O domingo foi dia de preguiça, mal saímos da cama, mas não transamos, o máximo que fizemos foi um boquete um no outro. Pedro não gostou de saber sobre o documento que eu pedi ao pai dele e tivemos nossa primeira discussão, que eu encerrei rapidamente falando que não adiantava conversar porque eu já tinha feito o acordo com o senhor José e não iria voltar atrás. No final ele me entendeu ou fingiu entender.
Já a minha segunda-feira foi horrível. Mal eu coloquei os pés na porta da faculdade e fui recebido por Carla e Vanessa. Elas foram lá só para me afrontar, pois não era o horário delas.
- Chegou o assassino de namorados. Vai matar esse também? - Carla falou.
- Cuidado. A família de Renato não tem dinheiro pra te colocar na cadeia, já a família desse novo namorado é podre de rica, qualquer um deles acaba com sua alegria rapidinho. - Vanessa falou.
- Vão cuidar da vida de vocês. E, Vanessa. Oficialmente eu ainda sou morador da casa e ainda posso pedir uma reunião sobre esse seu comportamento contra mim. - Falei.
- Um dia tua casa ainda cai. - Vanessa falou.
- Puta que pariu! Eu não fiz nada contra vocês. Eu estava vivendo a porra da minha vida em paz, quando RUAN me abordou e me fez a proposta sexual. - Falei irritado e quase revelando todo o esquema, infelizmente eu tinha essa boca grande mesmo e acabei revelando muitos gays que estavam no armário, sem querer.
- Santa Gabriel! Tadinha dela! Tão inocente. Dá até peninha dela! - Carla falou, debochada.
- Cruzes. Não fala isso nem brincando. Falar que esse daí é inocente deve dar um azar do caralho. - Vanessa falou e riu.
- Sério meninas, o que eu fiz contra vocês? Vanessa, quando eu cheguei na casa eu não sabia das regras e você me perseguiu mesmo assim. Eu deveria ficar quieto? E Carla, quando eu soube que Ruan tinha noiva eu quis me afastar, foi você que não deixou e depois veio me cobrar pelos sentimentos dele por mim. Eu também deveria ter ficado calado diante de tudo isso? - Questionei.
- Exatamente, você deveria ter respeitado nós duas e ter sumido das nossas vidas, voltando para o buraco de onde você nunca deveria ter saído. - Carla falou e Vanessa concordou.
- Aff! Vocês não estão bem. A faculdade oferece terapia para casos mais sérios. Tenho certeza que qualquer terapeuta vai dizer que vocês precisam se tratar com a máxima urgência. - Falei e fui saindo.
- Ei, antes de achar que venceu, dá uma olhada no site da faculdade e no grupo do Facebook dos alunos da faculdade. Alguma alma nobre expôs seu caso. - Carla falou.
- Temos que descobrir quem foi essa santa e mandar fazer um altar pra ela. Porque eu não teria coragem de expor tantas coisas assim em uma rede social. Ainda mais com seu histórico de assassinato. - Vanessa falou e as duas saíram rindo.
Na mesma hora eu peguei meu celular e entrei no grupo do Facebook dos alunos da faculdade. Era um grupo fechado, os administradores precisam aceitar os membros e autorizar as postagens. Dois perfis falsos foram autorizados como membros do grupo e estavam postando coisas ao meu respeito. Dentre as coisas que postaram estavam que eu tinha matado um antigo namorado e não tinha sido preso porque o delegado Martins era apaixonado por mim; que eu era usuário de drogas e estava levando traficantes para dentro da faculdade; que eu pegava homem casado; que a polícia da minha cidade comia na minha mão; que eu estava dando o golpe do baú na família Caetano; que eu tinha HIV ... Entre outras coisas mais leves, todas para destruir minha imagem.
A pior parte, pra mim, foi um vídeo curto da Dona Adelaide chorando, mostrando a foto do filho e falando que eu era o responsável pela morte de Renatinho. Não tinha como não acreditar naquela mãe que perdeu seu filho.
Na mesma hora eu fui até a sala do diretor Adrian e exigi dele um posicionamento.
- Adrian, você não pode permitir esse tipo de postagem nos grupos relacionados à faculdade. - Falei.
- Calma, Gabriel. Eu vou tomar as devidas providências e mandar os administradores da página retirarem tudo isso sob pena de que se não apagarem as postagens eu vou suspender a matrícula dos administradores da página. - Adrian falou, muito calmo.
- Te agradeço por fazer alguma coisa. Mas e quanto as pessoas que postaram? Porque os administradores não postaram, eles aceitaram as postagens e podem apagar, mas foram postados por perfis anônimos. - Falei.
- Sobre isso eu não posso fazer nada. Eu posso ameaçar punir os administradores porque eles permitiram as postagens e não apagaram, mas não tenho como saber quem postou. - Adrian falou.
- Mas eu sei quem foi. É claro que foi Carla, inclusive, foi ela que me avisou sobre as postagens. - Falei.
- Você tem como provar? Eu só posso fazer alguma coisa sobre isso com provas. - Adrian falou.
- Não tenho provas, droga. Então eu vou te pedir um tempo. Não fala nada por enquanto. Eu preciso tentar provas de que foi ela. Aí a gente volta a conversar. Pode ser? - Falei.
- Claro. Estou aqui para fazer o que for melhor para vocês. Mas essas coisas de internet são bem complicadas. Eu não posso deixar isso correr por muito tempo, já estão comentando sobre te expulsar a tapas da faculdade. - Adrian falou.
- Me dá um tempo para averiguar. Até sexta-feira eu falo contigo sobre as providências. - Falei.
- Ok. Agora vá para aula, você não pode ficar perdendo tanto conteúdo. - Adrian falou.
Mas eu não fui para aula. Liguei para Pedro e mandei ele entrar no grupo da faculdade. Pedro foi aceito sem problemas, mesmo ele não sendo da faculdade. Ele me ligou novamente em poucos minutos.
- Caralho, Biel. Estão falando até que você está querendo meu dinheiro. Que absurdo! - Pedro falou, indignado.
- Por isso eu quero assinar aquele documento abrindo mão do seu dinheiro. Mas esse não é o caso. Eu te pedi pra entrar porque o diretor disse que não tem como descobrir quem postou, mas eu já ouvi falar que tem sim e tem como processar. - Falei.
- Sim, a coisa mais fácil que existe é descobrir quem está por trás de um perfil, toda atividade na internet deixa rastros. A pessoa precisa entender muito de tecnologia para burlar o sistema e despistar dos rastros. Eu vou ligar para um amigo meu e te retorno daqui a pouco. Te amo. Fica tranquilo, o importante é que você não está sozinho. Eu estou ao seu lado. - Pedro falou.
- Obrigado. Seu apoio vale muito pra mim. - Falei.
Pedro desligou e eu fiquei ansioso, esperando a resposta. Uns trinta minutos depois ele ligou pra mim.
- Tenho notícias excelentes. Meu amigo já entrou no grupo e disse que é bem fácil descobrir quem está por trás desses dois perfis. Ele disse que consegue os nomes completos e os endereços antes do almoço. - Pedro falou.
- Que bom! - Falei aliviado.
- Tem mais: falei com um professor meu, por isso demorei. Expliquei o caso pra ele e ele disse que é fácil processar essas pessoas por calúnia e difamação. Ele mesmo consegue montar o caso em poucas horas, tendo as provas nas mãos. Eu poderia colocar pelo meu escritório de advocacia, mas o desse meu professor é mais reconhecido na cidade e mais experiente. Esse meu professor também falou que, como eu tenho recursos para agilizar o processo, antes de junho essas pessoas já estão condenadas. - Pedro falou.
- Isso seria perfeito. - Falei.
- Biel, você não está sozinho. Vá assistir sua aula tranquilo, eu cuido de tudo. Eles se fuderam, foram mexer justamente na minha área. Eu já estava pensando em uma forma de me vingar de Carla e de dona Adelaide, elas me deram de bandeja. - Pedro falou.
- Eu não te mereço. - Falei.
- Não é merecimento, é amor. - Pedro falou.
Ele desligou e eu fui para aula. O povo olhava pra mim e fazia comentários, mas eu estava tranquilo. Luciana chegou perto de mim e perguntou se era verdade aquilo tudo e eu disse que não. Ela ficou ao meu lado durante toda aula. Ainda participei da aula e ri muito com as piadas do professor. Naquela manhã eu também fiz uma apresentação oral e em grupo sobre a história da psicóloga, coisa básica, fui muito bem e o professor elogiou meu grupo.
Antes de sair da faculdade eu liguei para Pedro, pra saber se já poderia falar alguma coisa para o diretor. Pedro falou que sim, que já poderia mandar o diretor excluir as postagens e os perfis, pois ele já tinha todos os prints e provas que precisava. O amigo dele já tinha conseguido chegar na pessoa e realmente era Carla, os dois perfis foram acessados do notebook pessoal dela.
Pedro era precavido e fez várias cópias das provas, além de ter tornado legal todo o processo de instigação dos dois perfis, fazendo uma petição à um juiz amigo dele e conseguido a assinatura do juiz em menos de uma hora. Assim, nenhum advogado poderia alegar atividade ilegal nas buscas pelas identidades das pessoas por trás dos perfis. Ser rico realmente é outro nível.
Luciana queria me esperar para não me deixar sair sozinho da faculdade, mas como eu iria passar na sala do diretor, mandei ela ir embora.
Avisei ao diretor, que fez o que ele tinha me dito que iria fazer. Além de postar um comunicado avisando que as informações postadas anteriormente pelos dois perfis eram falsas e que a faculdade não compactua com a divulgação de informações falsas. Eles também comunicaram que calúnia e difamação são crimes que merecem ser punidos na forma da lei. As postagens foram removidas antes que eu pudesse chegar ao portão da faculdade, mesmo assim os olhares sobre mim só aumentaram. Encontrei Carla mais uma vez na saída da faculdade:
- Se você acha que venceu, está muito enganado. Ainda não é o fim. Os adms são meus amigos, daqui a uns dias eu volto a postar tudo novamente. E sabe o que é melhor? Todo mundo sabe que sou eu postando, mas ninguém pode provar. - Ela falou com ar de vitória.
Eu não respondi nada pra não deixar ela desconfiar do que estava por vir. Mas aquela luta realmente não estava no fim.


...

Continua


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico renancachorro

Nome do conto:
Casa dos estudantes - Cap 32 - Namoro e perseguição

Codigo do conto:
227748

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
22/01/2025

Quant.de Votos:
5

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