— Você não tem ideia de como foi aquela noite, amor…
Mordi o lábio, ajeitando-me ao seu lado na cama. O lençol deslizou pelo meu corpo nu, e sorri ao ver que sua excitação ainda não tinha passado completamente.
— Quando voltei do banheiro sem calcinha, meu único objetivo era provocar você. Sentar ao seu lado e deixar escapar o mínimo movimento que revelasse minha falta de roupa. Mas então… você me deixou lá. Sozinha com Marlon.
Deslizei minha mão por seu abdômen, subindo até seu peito, sentindo o leve estremecer de sua pele.
— Eu fiquei surpresa no início, sem saber como agir, mas Marlon não demorou a tomar as rédeas. Ele me olhava diferente, faminto. Pediu outra dose de whisky e encostou-se mais perto, a mão tocando de leve minha coxa exposta. O jogo estava começando de verdade.
Senti a tensão nos músculos de Maurício. Ele adorava ouvir os detalhes, mas eu sabia que aquilo também o fazia arder de ciúmes e desejo ao mesmo tempo. Adorava vê-lo assim.
— Dançamos um pouco, e a cada movimento os toques ficavam mais ousados. Ele segurava minha cintura com firmeza, seus lábios quase roçando meu pescoço. Meu corpo já respondia ao dele, e quando nossos olhos se encontraram, eu soube que estava entregue.
Inclinei-me sobre Maurício, deixando meus lábios tocarem seu ouvido antes de continuar.
— No carro, amor… — sussurrei. — Assim que a porta fechou, ele me puxou para o colo dele. Nem bem havíamos saído do estacionamento e eu já estava desabotoando sua calça. O tesão que eu senti naquele momento… Nossa, eu precisava sentir o gosto dele. Ele dirigia com uma mão e com a outra segurava minha cabeça, guiando meus movimentos enquanto eu o chupava ali mesmo, no banco do motorista.
Senti a ereção de Maurício contra minha perna e sorri, sabendo que ele estava imaginando cada cena. Continuei.
— No motel, eu já estava completamente entregue. Ele me jogou na cama e tirou minha roupa com urgência. Me virou de bruços e desceu a boca pelo meu corpo, mordendo e beijando cada pedacinho da minha pele. E quando ele me penetrou de quatro, minha cabeça explodiu. Ele segurava minha cintura com força, sua mão estalava contra minha bunda a cada estocada. Eu implorava, amor… — sussurrei, mordendo o lóbulo da orelha de Maurício. — Pedia pra ele bater mais forte. Para não parar.
A respiração de Maurício estava mais pesada agora. Ele segurava meu quadril com firmeza, como se me marcasse como sua.
— E então — continuei, provocando-o —, ele começou a beijar minha nuca, deslizando a língua pelo meu pescoço… Sabe o que aconteceu depois, né?
Maurício já sabia. Seus olhos estavam escuros de desejo e ciúme.
— Arrebitei a bundinha e pedi pra ele me comer no cuzinho. Você sabe como eu amo isso…
Ele respirou fundo, apertando meu quadril. Eu sorri.
— Quando ele me fez gozar pela terceira vez, eu não aguentei… me joguei sobre ele e desci, lambendo, chupando cada gota dele. Não parei enquanto não senti seu gozo quente escorrendo na minha boca.
Mordi o lábio, olhando para Maurício.
— Mas sabe o que foi ainda mais louco? Depois que terminamos, depois que já estávamos exaustos… eu ainda queria mais. Olhei para ele, sorri e pedi outro pau. Porque eu ainda não estava satisfeita.
Desci a mão pelo corpo de Maurício, encontrando sua ereção firme entre as pernas. Encaixei-me sobre ele, sentindo seu desejo pulsando contra mim.
— E agora, amor? Vai me dar mais um pau? Ou preciso sair e encontrar outro Marlon? — provoquei, rebolando levemente sobre ele.
Ele me puxou para um beijo faminto.
A noite estava apenas começando.
Que relato gostoso e envolvente, cheio de cumplicidade, quase uma confissão de um delicioso pecado. Conto muito bem feito, bem construído, bem relatado, delicioso. Votado e aprovado