Sob o olhar do dono

Martim sempre soubera, sem precisar de provas explícitas, que Beatriz o traía. As pistas estavam em cada detalhe: os sorrisos disfarçados, o toque sutil com o telefone, as noites que se prolongavam até tarde sem explicação. Ele não a confrontou. Em vez disso, decidiu que usaria a situação para transformar o seu próprio desejo em realidade.
Ele sempre soubera do fetiche de Beatriz, uma fantasia não dita, uma vontade oculta de ser vista com outro homem. Martim sabia que ela nunca se atrevera a compartilhar isso com ele, mas se a situação estava prestes a se desenrolar dessa forma, ele tomaria as rédeas.
Numa noite em que Beatriz, após semanas de encontros furtivos com o amante, finalmente cede à provocação de Martim e o convida para a casa deles, ele a observa com um sorriso disfarçado. Sabia exatamente o que queria.
Quando o homem chega, Martim finge que não está em casa, deixando os dois sozinhos. Beatriz, nervosa, tenta se comportar como se nada fosse acontecer. Porém, Martim, com a astúcia que só alguém que conhece bem o outro pode ter, decide que é o momento certo para se revelar.
Ele entra na sala sem ser anunciado, observando os dois, ainda sem reação, em um momento de cumplicidade indecente. Beatriz, surpresa e chocada, tenta disfarçar, mas o olhar dele já diz tudo. Ele não está bravo. Está excitado. E, na verdade, é exatamente o que ele queria.
Com um sorriso sutil, ele se aproxima e, ao invés de brigar ou acusar, fala com uma calma controlada:
— Eu sabia que isso ia acontecer, Beatriz... Só não imaginava que seria assim.
Beatriz, atônita, tenta explicar, mas Martim, com o olhar fixo no amante dela, corta a conversa.
— Não se preocupe, minha querida... Eu já sabia e estou pronto para o que vier. Mas agora, o que eu quero é que os três joguemos de acordo com as regras.
Com isso, ele dá um passo à frente, encarando o homem com um olhar que combina desejo e controle. O cenário que antes era de traição, agora, se transforma em um jogo sedutor que Martim está determinado a dominar. Ele propõe, sem hesitar, que a noite siga por um caminho diferente, onde ele pode, finalmente, realizar a fantasia que sempre desejou: observar sua esposa com outro homem, mas dessa vez, com ele no comando da cena.
Beatriz, confusa, mas ainda excitada pela tensão, sente uma mistura de medo e desejo. Ela se dá conta de que, naquele momento, a linha entre a traição e a submissão está borrada, e que o marido a desafiara a encarar seus próprios limites e desejos.
A noite, então, segue de forma inesperada, um cenário onde as vontades são testadas, as barreiras caem, e Martim, finalmente, controla o jogo em que ele se torna tanto o espectador quanto o participante.


Entre o Limite e o Desejo – parte I
Alexandre sempre foi um homem leal, mas a mente dele, muitas vezes, o traiu. Ele sabia que era errado pensar na irmã de Mariana dessa maneira, mas, desde a primeira vez que a viu, algo nele despertou.
Carolina, a cunhada, era o oposto de Mariana em tantos aspectos: mais ousada, mais independente, com uma sensualidade natural que nunca passou despercebida para Alexandre. Durante meses, ele a observou, tentando se manter distante, reprimindo os impulsos. Mas havia algo no modo como ela o olhava, de maneira sutil, com uma faísca no olhar que parecia desafiar as fronteiras entre o que era certo e o que ele desejava.
O primeiro capítulo se desenrola numa tarde quente de verão, durante um encontro casual na casa de Alexandre e Mariana. Eles haviam convidado Carolina para passar o fim de semana com eles, sem saber que aquilo seria o ponto de virada para tudo o que ele temia.
Após o jantar, a conversa flui, mas a tensão entre Alexandre e Carolina é palpável. Ela fala animada sobre sua última viagem, mas, enquanto fala, seu olhar constantemente se desvia para ele, e ela se aproxima um pouco mais do que deveria. A cada gesto, a cada sorriso, há uma provocação silenciosa, uma comunicação não-verbal que ele sente em cada fibra de seu corpo.
Quando o resto da família se retira para descansar, Mariana sugere que Carolina e Alexandre fiquem mais um pouco para conversar. Eles se sentam no sofá, trocando palavras triviais sobre o trabalho, a vida cotidiana. Mas, à medida que o tempo passa, Carolina não consegue deixar de brincar com a tensão no ar. Seu toque acidental ao passar a mão por cima da dele, a maneira como seu perfume invade seus sentidos... Alexandre não consegue mais se concentrar no que ela diz. Ele sente o calor subindo, uma onda de desejo que ele não pode controlar.
Em determinado momento, Carolina solta uma risada baixa, quase um suspiro, enquanto ajeita o cabelo e lhe dá um olhar tão carregado de intenção que ele não pode mais ignorar. Ela se inclina para mais perto, e a faísca que sempre esteve presente entre os dois finalmente se acende. Alexandre engole em seco, o pensamento de que está casado com sua irmã ainda atravessando sua mente, mas a tentação de ultrapassar esse limite parece mais forte a cada segundo.
O capítulo termina com o som abafado da respiração deles, a tensão crescendo, o desejo se tornando quase palpável, deixando os dois à beira de algo que, de alguma forma, sabem que não têm o direito de explorar, mas não conseguem evitar.



Parte 2: A Verdade Silenciosa
Nos dias que se seguiram àquela noite, Alexandre e Carolina tentaram seguir como se nada tivesse acontecido. Mas havia algo diferente, algo mais pesado no ar. Ambos sentiam, sem dizer uma palavra, a tensão crescente. Quando estavam perto, parecia que o tempo desacelerava. As conversas, os olhares, até o simples fato de estarem na mesma sala se tornavam momentos carregados de significados não ditos.
Mariana, no entanto, sentia. Algo estava fora do lugar, embora ela não conseguisse identificar exatamente o que era. Era um sexto sentido, uma sensação instintiva que lhe dizia que as coisas não estavam como antes. Ela sempre confiara em Alexandre, mas algo nos pequenos gestos dele a fazia desconfiar. Às vezes, era o olhar prolongado de Alexandre para Carolina, outras vezes, era a maneira como os dois se tocavam sem querer, um toque "acidental" que parecia mais intencional do que natural.
Naquela tarde, Mariana decidiu agir. O trabalho a havia deixado atarefada, e, após alguns e-mails e ligações, ela decidiu que seria o momento perfeito para ir até o quarto de hóspedes, onde Alexandre e Carolina estariam conversando sobre algo trivial, como sempre pareciam fazer. Ela se levantou silenciosamente, querendo pegar um momento sozinho com a irmã, sem a presença de Alexandre, sem saber que estava prestes a ser testemunha de algo que mudaria tudo.
À medida que se aproximava do corredor que dava para o quarto, ela ouviu risos abafados. O som era suave, mas o tom de cumplicidade era claro. Mariana, curiosa e cautelosa, deu um passo à frente, parando discretamente perto da porta entreaberta. Ela se posicionou de forma que pudesse ver através da fresta. O que viu a deixou sem fôlego.
Alexandre estava mais perto de Carolina do que ela jamais imaginara. A conversa, aparentemente inofensiva, tomava uma direção diferente agora. Carolina riu, inclinando-se de maneira íntima, seu corpo tão perto do dele que Mariana podia ver claramente os gestos sutilmente provocadores. Alexandre, em resposta, não recuou. Pelo contrário, ele se inclinou também, seus olhares entrelaçados com uma intensidade que Mariana nunca imaginara.
E então, aconteceu. Quando Carolina se abaixou para ajustar o sapato, sua mão roçou suavemente no joelho de Alexandre. Ele não recuou, como normalmente faria. Em vez disso, seus dedos tocaram por um momento mais do que o necessário, e a troca silenciosa entre eles foi quase palpável. Foi como se o tempo tivesse parado naquele segundo.
Mariana ficou ali, imóvel, a respiração presa na garganta. Ela queria entrar, confrontar, dizer algo. Mas, ao mesmo tempo, uma parte dela queria entender, queria ver mais. Sua mente estava em turbilhão, os sentimentos conflitantes dominando.
Alexandre, aparentemente inconsciente de que ela estava observando, deu um passo adiante, mais próximo de Carolina. O toque foi agora mais deliberado, e a expressão no rosto de Carolina mudou. Ela não estava mais apenas flertando; agora, parecia que o desejo estava ali, completamente exposto. Ela passou a mão no pescoço de Alexandre, um gesto tão íntimo que Mariana não pôde mais ignorar.
E naquele momento, algo se rompeu dentro de Mariana. Ela sabia o que estava acontecendo, sabia o que estava prestes a acontecer. Mas não era apenas o desejo de Alexandre por Carolina que a perturbava. Era a percepção de que algo mais profundo estava se desenrolando — algo que ela nunca imaginou ser capaz de acontecer. E, em algum lugar, uma parte dela sabia que a verdade que estava presenciando, embora dolorosa, talvez fosse a chave para compreender finalmente a tensão que sempre existiu entre os três.
Ela se afastou da porta, seu coração batendo forte. Ela precisava de tempo para processar, para entender como chegaria a esse momento. Mas, sem saber, Mariana havia dado o primeiro passo para entender o que sua vida e seu casamento poderiam se tornar.




Parte 3: A Tentação de Iniciar o Jogo
Nos dias seguintes ao que viu, Mariana não conseguiu mais se livrar da imagem que ficou gravada em sua mente: os gestos de Alexandre e Carolina, os olhares intensos, as trocas de toques que claramente não eram acidentais. Ela tentou ignorar, mas a verdade era que aquilo a consumia, de uma forma que ela não conseguia entender.
A tensão entre eles parecia ter se intensificado. Ela notava os olhares furtivos de Alexandre, as palavras doces e a proximidade de Carolina. O que antes parecia um simples flerte agora tinha uma profundidade que Mariana não conseguia mais ignorar. A traição estava ali, clara como o dia, mas ao mesmo tempo, algo dentro de Mariana se incendiava com uma curiosidade imensa.
Ao contrário do que ela imaginara, não havia raiva. Não havia desprezo. Ao invés disso, algo mais perigoso e sedutor se espalhou dentro dela. Ela não sentia ciúmes de Carolina, mas sim uma curiosidade, uma vontade inexplicável de explorar aquele desejo que ela até então nunca havia considerado. E, de alguma forma, ela começou a entender o que a atraía. Não era apenas a traição, mas a ideia de ver algo tão proibido, algo que nunca imaginou ser capaz de desejar.
Mariana começou a imaginar situações, a pensar em como ela poderia controlar o jogo que se desenhava. Em um momento, ela se viu pensando em algo ousado: incitar Alexandre a levar a relação com Carolina a outro nível, a ir além do simples desejo. Talvez ela mesma participasse dessa fantasia, talvez fosse ela a peça final desse jogo erótico que agora dominava seus pensamentos.
Uma noite, enquanto Alexandre e Carolina estavam na sala de estar, Mariana ficou sozinha em seu quarto. Ela pensou em tudo o que havia presenciado, no modo como o corpo de Alexandre parecia reagir a Carolina, como a tensão entre eles era palpável. Ela começou a se tocar lentamente, explorando os próprios sentimentos. O pensamento de estar no controle de uma situação como aquela a excitava profundamente.
O que ela queria não era apenas ver. Queria sentir. Queria estar lá, presente, fazendo parte dessa troca de olhares e de desejo. Ela sabia que o desejo entre Alexandre e Carolina era real, mas agora, ela queria mais. Queria se permitir ir além, entrar naquele mundo erótico e desconhecido.
Nos dias que se seguiram, Mariana começou a traçar seu plano. Ela se aproximou de Alexandre de maneira mais provocante, vestindo roupas mais reveladoras e deixando entrever suas intenções sem dizer uma palavra. O clima entre eles mudou. Ele começou a perceber a mudança na esposa, mas ainda não entendia o que estava acontecendo. Ele, também, sentia a tensão, mas ainda não estava preparado para o que estava por vir.
Foi numa tarde tranquila, quando o sol se punha, que Mariana finalmente tomou coragem. Ela se aproximou de Alexandre, enquanto ele estava relaxado no sofá, e sussurrou em seu ouvido:
— Eu sei o que você quer, Alexandre. E sei o que Carolina quer também.
Ele a olhou, surpreso, o coração disparando. Ela continuou, com um olhar profundo, cheio de significado:
— Você não precisa esconder mais nada. Eu vi o que aconteceu entre vocês dois. E, ao invés de me afastar, eu quero fazer parte disso. Quero que leve isso até onde o desejo de vocês dois for. Eu também quero participar.
Alexandre ficou sem palavras, seu corpo reagindo àquelas palavras como nunca antes. A ideia de ver sua esposa se entregando a essa fantasia, a ideia de ela querer fazer parte do jogo, mexia com ele de uma forma que ele não imaginava. Ele sabia que havia ultrapassado um limite, mas agora, estava incerto sobre como responder. Mariana, por outro lado, não estava mais hesitante. Ela sabia o que queria. Sabia que o desejo que havia se acendido nela não poderia mais ser apagado.
Agora, o jogo estava prestes a começar.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico flyguy1144

Nome do conto:
Sob o olhar do dono

Codigo do conto:
230221

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
01/03/2025

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