Virei babá

Olá, me chamo Ali, sou uma baixinha, fofinha, cabelos compridos castanhos, 1.58 de altura, branquinha, seios médios, bunda média e uma bela buceta.

Sexta a tarde.

Eu estava andando pelo Centro da cidade, olhando vitrines de roupas, lojas de bijus, entre outras, quando vi uma moça muito nervosa falando ao telefone e chorando, parecia que o mundo dela havia caído e não tinha ninguém para segura-la. Ela desligou o telefone, se encostou em uma parede e começou a soluçar.

As pessoas passavam por ela como se não a vissem, como se o choro dela não fosse alto o bastante e aquilo me incomodou muito e eu acabei indo até ela, me abaixei perto dela e perguntei.

- Moça, o que aconteceu? Vc precisa de ajuda?

Ela não conseguia falar só chorava. Eu então fui até uma loja e pedi um pouco de água e levei até ela, que pegou da minha mão tremendo e bebeu tudo não gole só.

- Muito obrigada. - Foi a única coisa que me disse.

Se levantou e enxugou suas lágrimas e me olhou.

- Vc deve achar que sou uma louca não é? Mas eu juro que tenho uma explicação.

- Eu não a julgo moça, todos temos problemas e uma hora eles transbordam.

Ela me olhava seria e então soltou.

- Eu vou perder meu emprego pela 6 vez, tudo graças às babás que não ficam com meu filho, mas de 1 mês. Não sei mais o que fazer, estou desesperada.

Aquilo me assustou, pois a cara de desespero dela era grande.

- Mas pq elas deixam o emprego?

Suspiro...

- Meu filho é um menino de 5 anos, muito carente, gosta de ficar grudado e exige muita atenção, sem falar que toma remedio. As babás dele não aguentam ele muito tempo e olha que pago bem. Somos só nos dois, pois o pai dele morreu em um acidente de carro, quand eu estava de 4 meses, sou pai e mãe, trabalho de segunda a segunda, das 8 as 20.

Eu escutava tudo com atenção, ela parecia que precisava desabafar, era uma panela de pressão pronta pra explodir. Assim que terminou de falar, colocou as mãos no rosto e chorou novamente.

- A creche me ligou agora pouco, dizendo que a babá não foi busca-lo e quando eu liguei pra ela, ela disse que não ficaria mais com ele, que já tinha um novo emprego. Eu preciso viajar amanhã, pois tenho um negócio pra fechar e não tenho com quem deixar meu filho..

Meu coração se quebrou naquele momento e como eu estava desempregada, fiz uma proposta pra ela.

- Acho que tenho uma solução, eu não trabalho e como vc está precisando, posso ficar com ele pra vc viajar, até vc conseguir uma babá.

Ela me olhou incrédula.

- Vc faria isso por mim?

- Se você não achar ruim deixar seu filho com uma estranha, faria.

Essa mulher me abraçou tão forte e começou a me agradecer tanto e saiu me puxando pela mão, até seu carro, logo estávamos indo em direção à creche do filho dela, enquanto eu avisava minha mãe que tinha pego um bico. Levou uns 25 minutos e logo ela estacionou na frente da creche e me fez descer com ela, me apresentou a tia do portão, a diretora, onde assinou um termo de autorização pra eu responder pelo seu filho, na sua ausencia e fomos até a sala dele, onde ela me apresentou a professora dele.

Logo um menininho lindo veio, chamando ela de mamãe, ele é loirinho, olhos verdes, branquinho, parece um bonequinho, seu nome é Carlos Eduardo, mas a mãe dele o chama de Cadu. Cadu ficou me olhando desconfiado, até a mãe me apresentar e logo ele já me deu um sorrisinho e caminhos os 3 até o carro. Colocamos ele na cadeirinha e fomos direto pra casa deles, uma casal linda, enorme. Ela me explicou a dinâmica da casa, os horários do Cadu e me mostrou o remédio que eu tinha que dar a ele, duas vezes ao dia, antes de ir pra creche e na hora de dormir, me deu a cópia da chave e pediu que eu chegasse as 8 no outro dia, pois o avião dela sairia as 9:30, então fui pra casa.

No dia seguinte - Sábado de manhã.

Acordei as 6:30 , tomei meu banho, fiz minha higiene, arrumei meus cabelos num rabo de cavalo, fiz uma maquiagem, coloquei uma blusinha azul tomara que caia, uma mini saia preta, uma botinha cano curto preta, passei perfume, pegue minha bolsa, celular, as chaves de casa e da casa dela e sai, levei 50 minutos pra chegar na casa dela e ela já ainda arrumava as coisas, era 7:20 da manhã e eu adianta, o que ela valorizou muito.

As 7:45 ela desceu as escadas com suas bolsas e me dizendo que a empregada já havia arrumado o Cadu e que a van estava quase chegando, que eu teria que levá-lo até a van e teria a mãe livre, que ele chegaria só as 13 e saiu. A empregada desceu com o Cadu já pronto, de mochilinha nas costas e ele sorrindo pra mim, o levei até o portão e logo vi a van e ele todo feliz, entrou na van e eu voltei pra casa. Fui arrumar o quartinho dele e vi o tão remédio e fui ler o nome no rótulo, nunca havia visto tão remédio, então procurei sobre no Google e logo descobri pra que servia, ele é receitado para crianças com impulsos sexuais, que não conseguem controlar os desejos e sua ereção.

Aquilo me deixou em choque, uma criança com desejos sexuais? Será isso que assusta as babás? Como eu vou lidar com isso? O que eu devo fazer? Eram tantas perguntas na minha cabeça..

E o pior de tudo, eu vou cuidar dele por 15 dias, enquanto a mãe viaja e depois ela verá se contrata outra babá ou se eu permanece no emprego.

Que situação!!!