CURTAS, Tia GILDA



Desci do caminhão de mudança com as pernas trêmulas. A última vez que eu havia visto Luan, ele era um garoto de nove anos, grudado nas saias da Helena. Agora, ali estava ele: um quase homem, magricela e alto, com o queixo pintado de uma barba rala que teimava em não crescer. A casa amarela — sim, amarela, como ele sugeriria depois — parecia me observar, curiosa.

— Tia, tá parecendo uma *influencer* perdida no mato — ele disse, rindo, enquanto eu tentava equilibrar uma caixa de sapatos em cima do carrinho de mão.

— Influencer de mudança frustrada, querido. Me ajuda com essa geladeira antes que eu desista e vire nômade — respondi, jogando-lhe uma chave que ele pegou no ar, com jeito de quem jogava basquete nas horas vagas.

O sol de uma hora da tarde queimava como brasa. Em 45 minutos, estávamos encharcados de suor, mas o caminhão estava vazio. Paguei o motorista, que tossiu um "boa sorte" antes de ir embora. Luan ficou parado na calçada, olhando a casa como se ela fosse um quebra-cabeça.

— *Vamos começar pelos quartos, tia?* — sugeriu, empurrando os óculos para a testa.

— Calma, menino. Tô precisando pegar um sol primeiro. Dez anos em apartamento me deixaram pálida que nem vampira — disse, pescando duas cadeiras de praia do meio das caixas. Encontrei a bolsa rosa com o bronzeador e balancei o frasco. — Vem cá. Nos fundos tem um cantinho que pega sol até de ladinho.

Luan hesitou, mas seguiu. O muro alto nos isolava do mundo, e o sol caía vertical, implacável. Estendi as cadeiras, tirei a camisa oversized (deixando só o top de alcinha) e sentei. Ele ficou de pé, roendo a unha.

— Relaxa, Lu. Não vou te transformar em escravo do bronzeador — brinquei, jogando o frasco para ele. — Só nas costas. E não economiza, viu?

Ele engoliu seco. Quando suas mãos tocaram minhas costas, geladas de nervoso, dei um pulo.

— *Caramba, tia! Tá fria ou eu que tô com febre?* — ele riu, esfregando o creme com mais força.

— Tá fria mesmo. Sangue de divorciada deve vir com refrigerador embutido — respondi, tentando aliviar a tensão.

Ele parou um instante.

— A mãe falou que… que o tio Carlos era um babaca.

— Sua mãe sempre foi a esperta da família — suspirei. — Mas olha, hoje a gente não desempacota mágoa, só caixas. Combinado
Anoite montamos um dos quartos apenas uma cama liguei pra Helena pedi pra Luan passar noite lá pra continuarmos a mudança logo cedo até hj não sei se isso foi um erro ou acerto

A noite grudava-se em mim como uma segunda pele. Até a lua lá fora parecia ofegante. Luan deitado ao meu lado, a respiração dele um ritmo rouco que ecoava nas sombras — um tambor tribal chamando algo que eu já não sabia esconder. A camisola de seda colava-se ao meu ventre úmido, e eu pensava: são os campos, o verão, o suor… Mentiras. Era ele. Sempre ele.

Quando suas mãos me envolveram por trás, não surpresas, mas um alívio feroz. Seus lábios no meu pescoço não eram carícias — eram declarações. Cada mordiscada um verso de um poema que só nossos corpos entendiam.

— Você tá me devorando, Luan… — soltei, mas minha voz era um gemido.

— Tô é pouco — ele respondeu, a boca quente no meu ombro.

E então, o movimento. Brusco, inevitável. Como um rio rompendo a barragem. Quando ele me penetrou, não foi dor ou surpresa — foi um sim ancestral. Meu corpo arqueou como um arco antes da flecha, e eu ri, um riso selvagem, porque finalmente… Finalmente não havia mais palavras.

— Gilda… — ele rosnou, mãos firmes nos meus quadris, e eu entendi: meu nome nunca fora uma palavra. Era um feitiço.

Me posicionei de quatro, não por submissão, mas por soberba. O quarto girava, as paredes testemunhas mudas de nosso ritual. Cada embate era uma pergunta, cada resposta um gemido abafado no travesseiro. Luan não me possuía — dançava comigo, cru, primal, enquanto o calor do mundo desabava sobre nós como um manto sagrado.

— Assim… assim… — sussurrei, não para ele, mas para a noite, para os campos lá fora que agora entendiam meu fogo.

Ele me virou de frente, os olhos dois carvões acesos. Sem pudor, levei seus dedos à minha boca, lambendo o sal de nossa fusão.

— Você é… — ele tentou falar, mas eu calei sua boca com meus lábios.

Palavras? Para quê? Nossos corpos já escreviam um evangelho de carne.

Quando o clímax veio, foi como um raio cortando o céu seco — violento, purificador. Caímos lado a lado, o ar carregado de íons e segredos.

— Campos Novos… — ele murmurou, traçando meu contorno suado com a ponta do dedo.

— Já não somos novos — respondi, sorrindo, enquanto a lua nos banhava em prata.

Foto 1 do Conto erotico: CURTAS, Tia GILDA

Foto 2 do Conto erotico: CURTAS, Tia GILDA

Foto 3 do Conto erotico: CURTAS, Tia GILDA

Foto 4 do Conto erotico: CURTAS, Tia GILDA


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


231810 - CURTAS, 2 DONA DORA - Categoria: Coroas - Votos: 5
230297 - Uma trágica história de incesto (AVÓ E NETO) PARTE 5 - Categoria: Incesto - Votos: 12
229942 - Dona neiá a coroa BBW - Categoria: Coroas - Votos: 19
229873 - Uma trágica história de incesto (AVÓ E NETO) PARTE 4 - Categoria: Incesto - Votos: 21
229832 - Uma trágica história de incesto (AVÓ E NETO) PARTE 3 - Categoria: Incesto - Votos: 24
229825 - Uma trágica história de incesto 2 (AVÓ E NETO) Parte 2 - Categoria: Incesto - Votos: 26
227544 - Uma trágica história de incesto (AVÓ E NETO) - Categoria: Incesto - Votos: 50

Ficha do conto

Foto Perfil mamaegordelicia
mamaegordelicia

Nome do conto:
CURTAS, Tia GILDA

Codigo do conto:
231767

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
23/03/2025

Quant.de Votos:
10

Quant.de Fotos:
4