Com o furação Marcão em terra, eu sabia que a paisagem dele não seria só sexo, irmandade e festa, com certeza ia ter uma bagaceira pra remendar.
Belíssimo sábado dos últimos dias de verão parisiense. Levantei e o encontro na sala de banho se barbeando.
-Tô me sentido uma piranha. Cada dia tem um homem diferente se barbeando no meu banheiro. O Figa, vc. Alex, Jodi
-Tem café?
-Vc não pediu ao mordomo? Mané! Acabei de levantar.
-Vai lá aperta o botão da maquina, me traz o café e.... me ajuda?
Marcão tem o dom de me fazer, obedecer a ele sem nem sentir. Só no caminho até a cozinha me dei conta que o sacana estava me fazendo de mucama. Sorri sozinho, até disso eu estava com saudade nele. Voltei ao banheiro com duas xícaras de expresso.
-É brasileiro?
-Claro Marcão, toma essa porra ou vou te fazer beber pelo cu.
-Acordou com a Chita? Como diz o Figa.
Não respondi e o abracei por trás buscando o calor de seu corpo. O sujeito chegou há 24 horas, e até o timer do termostato do ar condicionado já estava segundo suas vontades.
-Faz minha barba Luizinho?
-Vc ainda usa isto Marcão?
-Sou tradicionalista, macho faz barba a navalha.
-Ah! Sei Mr Macho.
Ainda por trás dele, tomei a navalha numa mão e espalhei mais espuma com a outra. Descansei o queixo no seu ombro e limpei o resto de espuma no seu peito enquanto chamava seu corpo para mais junto ao meu.
-Vai ficar de putaria ou fazer minha barba.
-Posso fazer os dois, afasta as perninhas e aperta meu pau, to com tesão de mijo. Rsrsrsr
Passei suave a navalha do pescoço à costeleta. Meu olhar fixo no caminho que fazia em seu rosto e o dele me olhava cuidar dele. A navalha levava consigo a espuma deixando no seu rastro uma pele lisa e macia. Ele ia passar a mão, no toque verificar se estava bem feito.
-Tira a mão suja, pode inflamar.
No caminho para apoiar meu queixo no outro ombro, funguei sua nuca cheirando a sabonete de camomila. Repeti o feito na outra face. Sai detrás dele e me apoiei no balcão das pias. Ele Poe o braço também apoiado ao balcão.
-Se ficar me amassando assim, não vou conseguir te afeitar.
-Tá com o halito de café, tá gostoso, cadê meu beijo de bonjour?
Beijei-o e o empurrei.
-Sai. Deixa-me terminar, só falta o queixo e o lábio superior.
De novo passei espuma, de novo corri leve a lamina em seu rosto. Estava focado no que fazia, mas era impossível manter-me incólume com seu corpo tão perto do meu, seu rosto a menos de um palmo me fazia o calor e o halito de nossas bocas aquecidas com o “espresso” e com o beijo recém trocado. Dei os últimos retoques e dei por finalizado o trabalho. Passei a mão lavada em seu rosto, agora de pele macia. A mão alcançou o topo de sua cabeça.
-Vou te levar num cabeleireiro. Tá bem desuet (fora de moda)
Ele me abraça e se demora antes de falar.
-Maninho, tô feliz pra caralho de estar contigo.
-Também to feliz de vc esta aqui, apesar de saber que uma hora vc vai me dá problema por causa dessa rola descontrolada. Agora pega o quimono e um short de correr, vamos treinar.
-Não trouxe quimono.
-Pega um dos meus.
-Porra Lu, vc é CDF até pra treinar.
-Acho desrespeitoso com a filosofia do karatê, praticar sem o quimono. Vem ou não treinar comigo? Tá com medo de botar língua de fora no meio do treino.
-KKKKKKKKKKKKKk, vai ter que comer muita farinha seu sacana, pra me dobrar num treino. Por falar nisso como vc esta treinando?
-30 minutos Tai-Chi, depois primeiro e segundo Katar, não especificamente, mas principalmente estes e repetidos até ficarem perfeitos, depois 10 km de corrida, e sigo para a musculação, e só estou fazendo 3 vezes semana invés de 6, compenso dobrando esforço. Em dias de não-musculação vou nadar.
-Academia?
-YMCA, trouxe sua carteira?
-Hummmmmmmmmmmmmm, entendi. Sim eu trouxe. Passe cata-cu, rsrsrs
No caminho ao Jardin Du Luxembourg onde eu pratico o Tai-Chi, e os Katares de karatê. Marcão me dando noticias das minhas filhas.
-Maninho, eu e o Figa estamos em cima das Pestes, sem trégua para que elas estudem para a admissão.
-Todo dia cobro isso também. Elas estão motivadas?
-Muito! Ano vem meu maninho vamos estar na escadaria do Palacete Babilônia, chorando que nem véias, na aula inaugural. Por falar nisso, lembra o hino do CMRJ?
-Claro que lembro. Acerta o passo com o meu, soldado!
Somos, jovens, destemidos
E vibramos: a marchar
Os alunos sempre unidos
Do COLÉGIO MILITAR
Nossa luta nos ensina
A vencer, a ter pujança,
E lutamos, só domina
Nosso peito a esperança
Companheiros leais, trabalhemos
E faremos
Num esforço, vibrante, febril
Desta casa que amamos, um templo
Um exemplo
Grandioso de amor ao Brasil! .............
Rimos de nós mesmo ao chegar ao parque já tínhamos cantado metade de todos hinos militares.
Marcão.
-Eu as levei outra vez ao CMRJ, achei tão estranho um monte de garotas. Como será que é estudar em escola mista? A gente só estudou em escola mista até os 9 anos. Imagino maior, cheio de hormônio, dividir atenção entre a aula e as garotas. Sei não se esse negócio dá certo. A gente já tem que ficar comportadinho em casa, quando vai para o colégio que vc passa mais da metade de sua vida jovem, não pode falar putaria,. Brincadeira barra pesado, conversa besta de homem, por que tem um monte de garota em volta se achando mulheres adultas.
-Na maioria das vezes elas são mais adultas mesmo. Homem demora a deixar de ser garoto.
-Eu sei, mas não precisa concordar na frente delas. Quero vê se elas aguentariam aquele monitor do Colégio Militar de Salvador. Fazia-nos marchar cinco quilômetros debaixo do sol baiano do meio-dia, para o 7 Setembro.
-Sgt Farrah. Gente boa e filho da puta. Kkkkkkk lembro numa Ordem Unida de sexta feira. O sol estava de matar já bem cedinho. Ele olha minha cara enquanto o Sub-Comandante, lia nossas punições.
-É o nome da moda em lista de punição _”Velásquez” falou em merda, tem um deles no meio. 379, (eu) tá verde por quê? Vai cair aluno?
Já ouvi o resto da frase com a cara no asfalto,. Nunca mais deixei de tomar o café da manha ou estar alimentado antes de uma Ordem Unida. E depois na enfermaria vcs dois botando moral em quem tentava me zoar, e quando a sós comigo.
Jorjão
-Vergonha da porra hein moleque? Cair em formação, porque tava com fominha! Ainda é esse vara-pau! Fica na primeira coluna da primeira fila.
Marcão
E cai igual mosca. Se cair de noivo seu filho da puta a gente vai te bater tanto que vc vai preferir ter se juntado ao asfalto quente.
Jorjão ameniza quando ia saindo.
-Tá melhor mesmo Luzinho? Acha que precisa ir pra casa?
-Que nada, to bem.
-Então levanta dai, ta bom de frescura por hoje. Vem com a gente que se alguém fizer piada a gente joga no poço do elevador.
No meio do papo, alguém passa no corredor e grita. –O Poste caiu!
Marcão sai, e ouço o som de um tabefe nas costas, seguido de alguém grunhindo como porco no matadouro. Antes de voltar ele fala da porta entre aberta.
-Quem tiver afim de fazer turismo no poço, basta continuar a fazer gracinha e ganha passagem grátis. Volta como se nada tivesse acontecido e me ouve falar. Na pratica mesmo só quem podia me zoar ou bater era ele e o Jorjão. Ai de quem se atrevesse.
“O Poço” Era um poço de um elevador que não funcionava, numa torre anexa que ligava um prédio administrativo aos ranchos (restaurantes)no C. Militar de Salvador, área de pouco movimento, pois, invés de escadas a torre era em rampa, como em edifícios garagem. Um suplicio de pagador de promessa para subir e um escorregador mortal para descer. Marcão jogava todo mundo que ele brigava lá dentro e o Jorjão aderiu ao ponto de desova. Os caras piravam. Um poço escuro, água preta até os joelhos, e todos os insetos do mundo. Quando eu resolvi aderir, jogando meus desafetos lá também. Morri de pena do cara, o cabra chorava igual menino de cinco anos, tinha fobia de verdade a insetos. Eu mesmo tirei ele de lá usando minha calça como corda, ficou uns 2 dias em choque, sem dizer uma palavra e olhando pra todos os cantos procurando seres rastejantes. Nem por isso ele deixou de ouvir.
-Se lembrar quem te jogou lá dentro vc volta pra lá.
Marcão num intervalo entre uma aula e outra, vem me procurar e me puxa pelo braço. Tô sabendo que vc fez um moleque endoidar e ele vai pro Hospício! Que conversa é essa? Se vc for expulso nem volta pra casa. Tome seu rumo sentido Sergipe, Alagoas, Paraíba.
-Rapaz a conversa já levou o cara pro Hospício? Que nada! Tá de boa na enfermaria, só tá meio quietinho. Jorjão já sabe?
-Se chegou a mim, vc não acha que vai chegar nele.
-Agora tô fudido mesmo!
E para me livrar do esporro e possível tapas do Jorjão, precisava do apoio do Marcão, então mandei essa.
-E tudo isso Marcão porque fui te defender, o moleque estava dizendo que vc é só farrista, que se quisesse seguir a carreira militar só ia conseguir por causa do nosso nome no meio militar, que ele nem imaginava como vc conseguiu ser Tenente-Aluno
-Foi mesmo maninho? Calourinho Filho da puta! Vc me defendeu não foi Lu?
-Claro! Ia deixar falar de meu irmão véi? Só não vai tirar satisfação de novo com o moleque que o bicho tá parecendo que as biela do juízo folgou tudo!
-Tudo bem Luizinho, irmão é pra isso, relaxa que eu cuido do Jorjão.
Antes que ele saia, arrisco outro golpe
-E olha! Só pra avisar a vcs. Se eu tomar mais duas detenções vou ser jubilado
Isso era outro truque, pois eu pela beirada, deixava os dois cabreiros de me porrarem, éramos internos na Bahia, se algum monitor pegasse uma briga era detenção certa. Então me colocando no limite, iam pensar duas vezes antes de possivelmente provocar minha expulsão.
Não pensem que eu era o mal encarnado. Era isso sim, um sobrevivente. Acham que fiquei viciado em musculação, treino e lutas por quê? Pra poder me defender! Caçula de três irmãos machos, é saco de pancada, tudo sobrava pra mim, só minha lábia e meus ardis me mantiveram vivo enquanto não era do top deles. Já acordava debaixo de tapa. Marcão tinha o delicado costume de me acordar com tapa no pé de orelha.
-Acorda moleque! Não ouviu o toque? Aluno!
Já começava o dia, abria o olho com o mundo todo tremelicando!
Quando me justifico assim, o Figa diz.
-Satanás diz, que não foi ele que caiu, foi Deus que empurrou!
_____
Marcão não tem pratica em Tai-Chi, encheu meu saco. Já praticando karatê. È mestre.
-Maninho te desafio!
-Claro que vc vai me desafiar. Manda
-Vamos fazer 5 Katares?
-Tô dentro.
Os dois ao mesmo tempo nos pusemos de frente ao outro
-OSS
E lado a lado repetimos sincronizados movimentos coreografados que antes de serem simplesmente métodos de ataque e defesa, tem como objetivo trazer paz e tranquilidade a sua mente, buscando o equilíbrio entre, corpo, mente e espaço. Sinto no meu coração que do mesmo jeito que o sexo faz que eu e meu irmão voltemos a ser único, esses movimentos precisos me conectam a ele igualmente. O espaço e o tempo tornam-se uma coisa só e volto a ser moleque copiando os admiráveis movimentos feitos de modo tão precisos pelo irmão que admiro. Copiava um dos meus super-heróis querendo ser igual a ele. Vendo nos olhos desse herói que antes de me ver como pupilo se vê em mim, como me vejo nele.
Terminamos
-Tá afiado hein maninho? Que cara de bobo é essa?
-Estava lembrando de vc me ensinando o primeiro katar.
-Lembrei também meu caçulinha. Poxa! Queria tanto o Jorjão aqui com a gente mano.
-Tá faltando né? Vamos ligar pra ele.
Depois do parque fomos a YMCA. Recebo uma chamada para que fosse ao escritório, coisa rápida de duas horas no máximo.
Deixei o mano e fui. Durante o tempo que fiquei liguei varias vezes e nada do Marcão. Já a tarde, eu estava num café com uns colegas. Voltei a chamar o Marcão e nada. Minutos depois recebo sms com um numero onde eu o encontraria. Chamei já sentindo cheiro de merda. Não bastou o Figa traçar a vizinha e quebrar minha imagem de super serio. Agora o Marcão estava na cobertura do prédio onde moro, almoçando com a dona do prédio. (Foi dona do prédio inteiro e hoje tem maioria de apartamentos) Uma senhora tipo aristocrata parisiense, ultra sofisticada e ainda bela aos 60 e lá vai. Ou seja, Édipo já tinha catado uma Jocasta
Já comecei avisando
-Se vc aprontar com ela qualquer virgula eu te capo.
Ouço ele pedir licença e se afastar.
-Aprontar? Que porra vou aprontar?
-Falo de apronte tipo vc sair da cama dela e ela te flagrar a comer a copeira, o mordomo ou qualquer coisa que caiba sua pica. Só pra que saiba. Ela é muito influente na cidade, e o mesmo poder que tem em abrir portas, usa pra acabar reputação de desafetos. Tô falando poder de verdade, na sociedade e no governo. Acha que surgiu da onde o convite para o cargo que me acenaram?
-Oui, Monsier Politique! Je compri (Ok, senhor político, eu entendi)
No começo da noite chego em casa com o Alex que ele tanto queria conhecer, (leia-se fuder). Apresentei os dois, entrei no quarto para tirar a farda, na volta já encontro o Alex de joelho entre as pernas dele. Juro!! Por tudo que é mais sagrado! Menos de dez minutos demorei. Se bem que puto por puto, a disputa ali era feia.
Marcão me vendo chegando diz.
-Senta aqui maninho. A fome desse ai é de comer um time inteiro.
Alex nem por um segundo parou o que fazia. Eu já de cueca mesmo, e pra não ser mal educado, sentei colado no mano e logo fui recepcionado pelo bocão.
Bichão australiano estava tão dedicado que parecia ter duas bocas. Só parou pra dizer
-Quero porra dos dois.
Ai fudeu! Eu e o Marcão fomos pra galera e começamos a nos pegar. Alex pirou vendo irmãos no amasso.
Marcão controlava a cabeça dele na minha pica e eu o controlava quando no Marcão.
Mano
-Mostra o rabão loirão!
Alex desafivela o cinto da farda, baixa as calças e se põe de quatro. Fez tudo isso de boca cheia. Ganha o tradicional tapinha na bunda. Marcão põe um dedo dele para que entre na boca do Alex junto com sua pica, Se curva e começa a massagear o cu do loiro.
-EEiiita que lapa de rabão tesudo do caralho!
Olha pra mim sorrindo ao falar.
-Ta enrabando esse cuzão todo dia né sacana?
-Nem tanto.
-Hummmm, e é fortinho na mordida! Ahhh! Maninho, leita a boca vc, eu vou é socar pica nesse gostosão.
Bastou o Alex mudar a tratar minha pica e o Marcão se posiciona. Abre o rabudo em bandas, brinca com mais um dedo. Dá uma fungada e faz o Alex quase sair do corpo com o trato que de língua que cuidou do cu dele. Foi só o Alex sentir a cabeça da vara na entrada que se jogou com o rabo arreganhado pra trás comendo ele o Marcão, antes que o Marcão o fizesse.
-Caralho maninho! Isso aqui é cu pra guardar em casa e dá uns três trato/dia.
Se deita nas costas do Alex dizendo sacanagem, abraçando, pegando no pau dele, elogiando o cu, perguntando se queria mais pica.
-Pode relaxar loirão, hoje tem pica e muita! Pode ficar?
-Eu fico dude. Porra! Demais ser comido por dois irmãos, e dois irmãos bons de pica que sabem fuder.
Fiz sinal para que me desse um tempo. Sabia que ia ser virote de foda. Mais que gozar e ser mamado, eu precisava de duas horas de descanso. Ele responde.
-Brinque serio rapaz! Começou, agora antes de sair, vai servir o leite que prometeu.
-Se liga que sou só ativo na fita.
Marcão para o Alex
-Macho que delicia de cu man! Vira para eu meter de frango, e o maninho vai fuder esse bocão pra te dar gagau.
Alex no tapete de frango, Marcão abrindo as pernas dele como se o cara fosse bailarina. Eu primeiro assento no peito do Alex e ponho minha rola na sua boca. Vou me inclinando até estar na posição de flexão e começo a fuder sua boca com o Marcão metendo língua no meu cu quando estava ao seu alcance.
Tempinho depois. Apoio a cabeça do Alex numa almofada para que meu rabo fosse servido na língua do Marcão. Gozo pra caralho. Alex também. Marcão continua a socar e o Alex adora.
Com minha rola limpa pelo Alex, levanto-me e descanso cinco minutos sentado no sofá assistindo o meu irmão depois de trocar um beijo com o Alex o fazer levantar para ser enrabado de pé apoiando as mãos numa parede.
O telefone chama. Era uma chamada interna. A perua atrás do Marcão. Este para a meteção e se fazendo resfriado pede desculpas por não poder jantar com ela, e confirma acompanha-la num brunch no Hotel Ritz na manha seguinte. Brinca que se melhorasse era bem capaz de bater na porta dela na madruga. Filha da puta tinha virado amante num almoço.
Acordo quatro horas mais tarde. Vou a sala e encontro o Marcão no sofá acordado. Pergunto do Alex. Responde que ofereceu uma ducha e um quarto para ele descansar um pouco.
Prestando mais atenção ao tom de voz e aos olhos do Marcão, pergunto.
-Que foi que aconteceu? Conta de uma vez.
-Foi sem querer!
Conta caralho!
-Vc não ouviou mesmo o barulho?
-Virei pedra. Conta de uma vez Marcão.
-Sabe as bailarinas da Maman?
Meu sangue gelou, a pele arrepiou o cabelo ouriçou.
-Não me diga que vc quebrou alguma!
-Uma não! Quebrei todas!
-Puta que pariu! Ela vai te capar, depois te deserdar e tirar o nome dele do meio do seu.
Trata-se de uma coleção de bailarinas medindo entre 10 e 15 cm cada, em finíssima porcelana Dresden Napoleônica. Maman tinha tirado ela de casa quando éramos meninos, justamente para protegê-las de nossas arruaças em casa. Quando meus avôs lhe passaram o apartamento, ela levou para Paris nas mãos dela durante o voo. Obra de arte catalogada, exige papeis e tudo para sair da França.
-E agora Lu! Acho que vou me alistar na Légion Étrangère! (Legião Estrageira)
-O certo era vc mudar de Planeta.
-já sei! Vou ligar pro Grand Pa. Só ele pode salvar minha pele.
-Tá pensando em mandar restaurar? Se prepara, deve custar umas de suas motos.
-Aqueles bibelôzinhos? Já sei véi. Maman queria me dar um carro de presente, ela fudeu o meu antes dela viajar com o papai. Deixou na Rampa da casa de Petrópolis sem travar o freio. Sobrou metade. Ai eu dou uma guaribada no meu mesmo, peço que me dê só a metade e em dinheiro.
-Tire da cabeça. Acha que vou deixar vc fazer a própria vitima pagar? Não acha demais não Marcão?
-É vilão demais né? Fico com o carro mesmo!
-Me mostra o estrago, amanha levamos para um restaurador, fazemos o orçamento e veremos.
Ele vem todo sorrisinho se esfregando em mim.
-Vai me ajudar né meu delicinha? Vc é dez mano!
Continua, tem foda ainda............
melhores contos
Saudades dos seus contos.
acho que aconteceu algo, ele sumiu daqui! Milico, espero q esteja tudo bem, galera aqui com saudades das suas filosofias.
Saudades dos seus contos!!
Adoro suas filosofias.