Domingo dia de futebol e titio [PARTE 3]

...Que loucura. Um tio gozando em minha bunda até então virgem, toda extensão que meu corpo não podia suportar, mas suportou!
Tava todo rasgado, mas foda-se. Era a melhor foda que eu havia dado em minha vida. E era também a minha primeira.
- Tio, eu quero casar contigo. Casa comigo. Eu quero você pra sempre dentro de mim. Você é muito gostoso. Eu quero fuder contigo de novo. Vai me fode mais... outros dias, a toda hora. Que cacete gostoso. Minha tia está louca!
Ele tirou aquela piroca deliciosa de dentro de mim e riu. Olhou nos meus olhos e disse:
- Você acha que sua tia ia falar uma merda dessas? Eu contei uma história e você caiu feito um bebezinho bobo. Queria te comer a muito tempo. Desde o dia em que eu tomava banho aqui e você ficou me olhando. Percebi que você me queria. Depois no acampamento em julho, Ilha Grande, só nós homens, a mulherada não quis ir. Dormimos juntos e você encostou a sua bundinha em mim. Lembra disso? Fiquei explodindo de tesão. Acabei saindo da barraca pra tocar uma punheta. Quando voltei me encostei de novo em você e fiquei novamente de pau duro. Desta vez tirei ela pra fora do short e coloquei nas suas pernas. Você se ajeitou e eu quase enlouqueci naquele dia. Tava quase enfiando em você. E hoje quando vi você cheio de tesão não podia perder a oportunidade. Você me surpreendeu. Gozei e gostei muito. Pode deixar que eu vou te enrrabar sempre. Sempre que você quiser e eu tiver um tempinho eu te como, Rodrigo.
Eu o empurrei com meus pés (ainda estava na mesma posição) e pulei do sofá.
- Porraaa!! Mas que merda. Era mentira aquela história toda? Você me sacaneou. Eu nunca ia deixar o senhor me comer se soubesse que isto era uma mentira.
- Mentira ou não você gostou então nem adianta reclamar.
- Não gostei nada – Já tava chorando de medo, dor, vergonha.
Como podia ter sido enganado daquele jeito? Que filho da puta!
- Foi gostoso sim, não dá pra mentir, mas você não podia ter feito isso comigo. Seu bosta filho da puta. Nunca mais vou conseguir olhar pra você. Ai, que raiva. Você não podia ter me sacaneado assim. Seu babaca filho da puta.
- Vem cá. Me desculpa. Senta aqui. Vamos conversar. Não precisa chorar. Como eu te disse eu gosto muito de você e sempre te achei um tesão. Não podia perder a oportunidade. Você sabe, oportunidades e flechas nunca voltam atrás. Você devia estar querendo que isto acontecesse também. Nunca estivemos sozinhos aqui e com todos na casa da sua avó e sabendo que eles iriam demorar, você já estava excitado vendo um filme de sacanagem... Era a melhor chance de eu conseguir enfiar minha vara no seu cuzinho. Vem cá! Vamos conversar um pouco...
Saí em direção ao banheiro e fui tomar outro banho. Ele veio atrás de mim e entrou no box comigo.
- Foi mal. Me perdoa. Eu adorei te fuder. Eu quero te fuder de novo. Você vai deixar, não vai? Você é...
- Um idiota. Eu quero sim sentir isto aqui (segurando o caralho dele que ainda estava a meia bomba), mas sem mentiras. Você é além de um babaca... um gostoso! Porra. Que ódio eu tô sentindo. Porque eu permiti isso? Por quê? Eu devo ser muito idiota pra ter caído neste papo. Acho que é o que as mulheres dizem mesmo. Um homem não tem sangue o suficiente pra irrigar duas cabeças ao mesmo tempo, ou pensam com a de cima ou com a de baixo. E pelo jeito as minhas duas não tem cérebro! Seu filho da pu...
Dei um tapa na cara do meu tio. Abaixei a cabeça e chorei com medo, vergonha e...desejo.
Eu o abracei e ele levantou minha cabeça e me beijou na boca.
- Me desculpa, Dico. Não devia ter mentido. Me perdoa! Você daria a bunda pra mim se eu tivesse contado a verdade? Eu sei que não! Tente entender. Eu gosto de você, Dico. Gosto muito. Não sei exatamente o que é, mas você tem algo que me atrai muito...
Meu choro o fez me abraçar com força. Aquele toque me fez sentir protegido, amado... dalguma forma! Me levou para o quarto, colocou-me na cama e deitou-se abraçado a mim.
- A quanto tempo você sente tesão por mim? – Ele perguntou e eu tava pensando exatamente isso também.
Não dei resposta alguma, mas a minha mente gritava claramente “Desde o dia em que te conheci!”
Não houve nenhuma palavra. Apenas o abraço. O infinito tempo e minhas lágrimas. Tudo parecia tão perverso. O carinho, a mentira, o abraço, meu pensamento, meu tesão, a realidade a ser enfrentada...
- Eu te amo Dico. Quero fazer amor mais uma vez com você.
- Eu te odeio, seu merda! Quero dar... a vida inteira... pra você! Nunca mais vou conseguir confiar em suas palavras, mas estou louco por você.
Um beijo sem fim, com tanta sede que nenhuma respiração foi sentida. Só o choro quente de quem foi enganado e está entregue a seu carrasco.
O que eu ia fazer quando isto acabasse?
Não tinha mais o respeito pelo homem que me comeu, meu tio (que eu adorava), tinha apenas a vergonha e o desejo que aquilo tivesse sido infinito. Que eu não houvesse descoberto a verdade. Que o nojo, que sentia por mim, por ter feito aquilo tudo. Por não ter coragem para encarar aquele belo rosto...
Ainda abraçados eu comecei a chorar e a soluçar agoniado. Uma sensação de amor perdido e impuro. De gozo e nojo. Amor e ódio. Era eu quem iria me afastar dele. Nunca mais conseguiria fazer o que tanto quero. Amá-lo e senti-lo inteiro como foi hoje.
Este é o tempo que me resta, este abraço...
Por sorte... durou 2 anos...