Apresento-me com o nome fictício de Dani. Na leitura deste conto, verdadeiro, vocês entenderão porque me situo no campo feminino da narrativa. Criança ainda, passei a sentir muito mais atração por meninos que por meninas. Chegou a fase da pré-adolescência e na maioria de meus sonhos eróticos eu era “comida” por garotos. Havia sonhos em que eu tinha buceta e dela os moleques se serviam alegremente, mas em outros eles botavam seus perus no meu cuzinho. Fosse qual fosse o jeito, lembro perfeitamente que aqueles sonhos eram bons, gostosos e estimulantes. Acordava com meu pauzinho endurecido. Sonhava constantemente com um primo quatro anos mais velho que eu. De cada dez sonhos eróticos que eu tinha, três ou quatro se passavam entre eu e o Remi. Ele era o machinho e eu sua femeazinha, algumas vezes; em outras ocasiões, eu era o seu veadinho. Uma loucura, mas era assim mesmo. Tanto os sonhos com ele me estimulavam que um dia estando nós dois a fazermos uma trilha nas barrancas do rio de nossa infância, não consegui me conter e pedi que me deixasse ver o seu peru. Queria conferir se de fato era como aparecia para mim nos sonhos. Também tomei coragem e contei-lhe do quanto eu sonhava que ele trepava em mim. A conversa foi interessante para ele, porque ao baixar o calção sua varinha já estava bem dura. Ele me deixou pegar e mexer à vontade nela. Era quente e latejante. Ficamos os dois muito excitados. Tirei então as minhas vestes e deitei-me de costas no chão pedindo-lhe que deitasse em cima de mim e colocasse o seu peru entre as minhas coxas. Ele sorriu e aceitou minha proposta com alegria, vindo rapidamente para cima de mim. Apertei bem as pernas uma contra a outra, e me extasiei com aquele pau quente no meio delas. Algumas estocadas suas, mais minhas fricções de coxas, e ele travou os dentes, contorceu-se e me molhou com sêmen quente. Foi demais. Dizendo que nunca tinha “acabado” tão gostoso, meu primo perguntou se eu também gostara. Quando afirmei que sim, ele me beijou na boca. E então eu vi um céu de estrelas cintilantes desfilando em frente dos meus olhos. Até então, apenas familiares íntimos haviam me beijado e assim mesmo, só no rosto. Eu sabia pouco de sexo, além do que os sonhos me revelavam. Meu primo era um pouco mais sabido, mas mesmo assim ainda havia deficiências na “arte”. Deitamos um do lado do outro e ele me contou que se masturbava com frequência, mas que nas minhas coxas tinha sido melhor do que era com a mão. Seu peru voltou a endurecer e ele propôs enfiá-lo no meu cuzinho. Contou que outro primo nosso já lhe havia fodido no traseiro, mas que ele não gostara porque não era veadinho. Eu era, disse-me ele na maior sinceridade, e por ser, eu iria gostar que ele metesse o peru no meu cuzinho. Perguntei como ele sabia que eu era veadinho, a o que me respondeu: você tem pau pequeno, e gosta de pau grande, por isso você é veadinho... Dito isto, ele masturbou sua vara até ela ficar bem durinha, juntou-me por trás e forçou a entrada no meu cuzinho. Eu gritei, porque doeu muito aquela investida. Então ele sugeriu que fôssemos até em casa, que seus pais e o irmão estavam fora. Lá ele passaria sabão no meu cuzinho, tal qual nosso primo comum havia feito com ele, e eu não precisaria mais gritar. Fomos, e ele fez tudo o que tinha proposto. Ainda doeu quando enfiou sua vara, mas bem menos do que havia doido na primeira tentativa dele me penetrar. Dentro de mim a vara ficou mais lisa e ele me fodeu até ela tremer e eu sentir a porra quente escorrendo no rego. Menino danado de tesudo, porque pouco tempo se passou, ele endureceu a vara outra vez e me cantou para que eu o deixasse meter de novo no rabinho. Topei, mas pedi que ele passasse mais sabão do que da vez anterior. Ele me atendeu e foi muito, mas muito gostoso ser enrabada desta vez. Meu pauzinho estava durinho e isso fazia com que as suas estocadas no meu rego me levassem ao Paraíso. Voltei para minha casa e naquela noite sonhei mais e melhor com meu primo Remi. Mas persistia em meu íntimo a mágoa por não ter nascido com buceta no lugar do pintinho. Eu dissera para ele em um momento daqueles em que ele me fodia no cuzinho, que tudo o que eu mais queria era ter uma racha para deixar que ele metesse nela todos os dias. Lembro perfeitamente desta minha frase. Mas como não tinha que ele então se servisse de mim no cuzinho mesmo, porque eu o adorava e queria fazer tudo o que ele gostasse, para lhe agradar. Dali em diante, eu e Remi criamos várias oportunidades para transar, pois quando me aproximava dele eu sentia um apelo irresistível de que ele me cobrisse e me enfiasse sua vara gostosa no traseiro. Fomos adquirindo melhor jeito para as trepadas, e passado algum tempo ele já vinha ao meu encontro com um tubo de vaselina no bolso. Àquelas alturas, eu e o Remi tínhamos combinado de nos encontrar aos domingos na casa da nossa avó. Íamos de manhã, almoçávamos com ela e lá pela meia-tarde nos despedíamos e nos embrenhávamos em um capão de mato que havia antes da estrada geral. Lá era nossa “toca”, como dizíamos. Em alguns daqueles encontros a gente fodia desmedidamente. Duas, três ou mais vezes, a ponto de na última enfiada o Remi praticamente não ter mais sêmen no saquinho, para ejacular. Meu cuzinho se habituara a levar aquela vara gostosa. Com fartura de vaselina eu não sentia mais dor, apenas prazer. Mas continuava sonhando em ter vagina no lugar de pênis, algo que até hoje acontece comigo. Mesmo nas vezes em que transei com mulheres, meu gozo só vinha se me imaginasse a fêmea. Penetrava, mas no meu íntimo era eu que estava sendo penetrada... Voltando ao tempo de adolescente e jovem adulta, já estava se tornado sofrido ficar longe da vara do Remi, porque eu sonhava com ela até acordada. Nunca contamos para ninguém das nossas fodas. E também nunca ninguém nos flagrou fodendo. A gente observava todos os cuidados de discrição necessários. O tempo passou e, aos 15 anos terminei o curso ginasial e precisei mudar de cidade para continuar estudando. Remi então estava com 19 anos e eu sabia que ele começara a namorar mulheres. Era visível a queda do interesse dele pelo antes amado veadinho. O colégio em que fui cursar o Científico funcionava em regime de internato, o que para mim foi excelente, pois logo nas primeiras semanas me arrumei com um rapaz de incomum beleza e simpatia. E que ainda por cima tinha a vara mais bonita e mais comprida do que a do primo Remi. Era também mais fina, que eu achava, e continuo achando, ideal para penetrar em mim. Vara muito grossa sempre machuca, mesmo com todos os recursos gelatinosos para penetração anal que temos hoje. Nelson, meu novo parceiro era um gato muito querido. Na sala de aulas, tomamos assento um ao lado do outro. A sequência alfabética de nossos nomes civis, maravilha das maravilhas, nos colocou no mesmo quarto de dormir, com duas camas. Assim que as luzes do amplo corredor eram apagadas e o ambiente silenciava, geralmente era o Nelsinho que passava para a minha cama, com a vara em ponto de bala. Uma boa sessão de carícias preliminares, a lubrificação e a penetração. Esse era o ritual observado sempre que estávamos com vontade de foder. Estocando meu cuzinho com tesão e competência, Nelsinho me levava para o castelo de sonhos. E o calor de sua respiração em minha nuca me deixava ainda mais tesuda. Ele me tratava realmente como sua garota. Era ciumento, bastante ciumento, vigiava quanto podia o meu comportamento nas brincadeiras com os garotos do internato. Mas ele me bastava. Eu gostava muito dele. Mais até do que havia gostado do primo Remi. Nunca dei minha bundinha para outro macho enquanto estava com o Nelsinho. Creio que nem em sonhos. Durante os três anos de nosso internato, tivemos uma atividade sexual plena e gratificante. Havia colegas que de vez em quando até pareciam querer insinuar que eu e o Nelson tínhamos um caso. Mas certeza mesmo, só nós dois tínhamos. Ao término de nosso período colegial tomamos rumos diferentes para cursar a universidade. Nelsinho foi para o Norte e eu fiquei no Sul. Soube que depois de formado ele teve mulher e filhos. Nada mais que isso, mesmo porque nunca busquei saber mais, temeroso de poder constrangê-lo junto à família que constituiu. Não nego, porém, que sinto saudades dele. Seu desejo sexual por mim era genuíno e sincero. Agiu sempre como o meu homem, portando-se na cama rigorosamente como a parte ativa da relação. Ele foi o que sempre espero do meu macho: que seja ativo às vinte e quatro horas do dia, de domingo a domingo, nos trezentos e sessenta e cinco dias do ano, como Nelsinho foi. Atualmente estou sozinha e enquanto não me acerto com alguém do ramo, vou continuar sonhando que sou a mulherzinha que nunca deixei de ser, mesmo não tendo nascido com uma racha no meio das pernas. Se bem que atualmente já penso que este é apenas um dos vários detalhes da minha fisiologia, pois exames recentes que fiz revelaram que minha carga hormonal e meus valores da série vermelha do sangue me aproximam mais do sexo feminino que do masculino. Esta é a minha natureza. E quando posso exercitá-la com um homem cheio de testosterona, aí então me sinto realizada e feliz.
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